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sábado, 30 de maio de 2020

A rainha de Bolsonaro em xeque mate. Procurador Geral tem independência questionada pelo próprio MPF

Procurador-geral da República Augusto Aras durante seminário sobre liberdade de imprensa promovido pela Abraji - Secom/PGR
Procurador-geral da República Augusto Aras durante seminário sobre liberdade de imprensa promovido pela Abraji
Imagem: Secom/PGR

Manifesto acirra debate no MPF em torno da independência de Aras 

O debate pegou fogo, com dezenas de mensagens trocadas na rede de e-mail dos membros do MPF (Ministério Público Federal). De quarta-feira (27) para cá, a controvérsia ganhou corpo após a divulgação de um manifesto assinado por 590 procuradores, mais da metade da categoria, em defesa da lista tríplice e de uma nota da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) que chamou a atenção para a necessidade de garantir a independência de ações do cargo de procurador-geral da República. 

Se a medida proposta no manifesto for aprovada pelo Congresso na forma de uma emenda constitucional, o atual procurador-geral, Augusto Aras, só poderá ser reconduzido ao cargo em 2021 caso seja um dos três mais votados pela categoria. Aras tem sido questionado dentro e fora do MPF por medidas favoráveis às posições do presidente Jair Bolsonaro e de seus ministros, ao mesmo tempo em que foi citado pelo presidente como candidato dele a uma futura vaga no STF. 

Procuradores da República críticos e defensores da lista tríplice, do manifesto e da nota da ANPR trocam mensagens e farpas há mais de dois dias. É durante o governo de Bolsonaro, cuja Presidência escolheu um procurador-geral fora da lista tríplice pela primeira vez desde 2003, que a divisão se aprofunda e conflagra o MPF. 

UOL Notícia 
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