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domingo, 31 de março de 2013

Nova pesquisa aponta liderança folgada de Flávio Dino com 58% para o governo.


Pesquisa Conceito divulgada nesta sexta-feira (29), contratada pelo portal Folha Maranhão, mostra que o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) continua na dianteira se a eleição para o governo do Estado fosse hoje. Dino lidera com ampla vantagem sobre seus adversários e mantém inalterado seus números, considerando a margem de variação da consulta.

No primeiro cenário estimulado, Flávio Dino tem 58,6% contra 18,5% do secretário de Infraestrutura do Estado, Luís Fernando Silva (PMDB), candidato do grupo Sarney. A deputada Eliziane Gama (PPS) é lembrada por 4,8% dos entrevistados, empatada com Marcos Silva (4,5%), do PSTU. No segundo cenário, Dino tem 55,3% e o senador licenciado e ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB) aparece com 21%. A surpresa é o ex-prefeito de Santa Rita, Dr. Hilton Gonçalo. O pré-candidato da Via Alternativa já é o terceiro colocado, com 7,4% no geral.

Na terceira hipótese apresentada, de confronto direto, Flávio Dino tem 64,2% e o secretário Luís Fernando fica com 21,1%. E no quarto cenário, Flávio Dino tem 60,3% e o ministro Edison Lobão 25,9%.
A pesquisa aponta também que Flávio Dino é líder em todas as regiões do Estado.
O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 22 de fevereiro deste ano e ouviu 2.000 pessoas em 40 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em comparação aos números da pesquisa do Instituto Amostragem, realizada no período de 15 a 17 de novembro de 2012, Flávio Dino apresenta praticamente os mesmos índices, considerando a margem de erro. Naquela época, o comunista apresentava 61,99% das intenções de votos na manifestação estimulada.




Edição: Marcio Maranhão

terça-feira, 26 de março de 2013

Lobão desfaz acordo de unidade e manda recado que será candidato ao governo


Há algo de muito estranho no suposto acordo amarrado pelo grupo Sarney de que o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão teria lançado mão da sua candidatura ao governo do Estado em favor do secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva.
Aliados próximos de Lobão tem dito o oposto. Falam abertamente – ao contrário da unidade apregoada pela mídia que segue os ditames da oligarquia – que ele disputará a sucessão da governadora Roseana Sarney, independente do consentimento ou não da família Sarney.
“O Lobão não abre de jeito nenhum, é candidato de qualquer maneira, com o apoio de Roseana ou não”, disse um assessor do ministro a uma fonte do blog.
E de fato a informação procede.
Durante reunião nesta segunda-feira com o delegado da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos Humanos, José Sampaio Junior, Lobão confirmou a ele pessoalmente sua candidatura ao Palácio dos Leões. A declaração com o conteúdo da reunião foi postada na página do controvertido Sampaio no facebook.
Deduz-se, assim, que até as convenções de 2014, Lobão manterá seu nome no páreo, tentará viabilizar-se e irá até o último momento para o enfrentamento com Luís Fernando, na tentativa de ser o ungido do grupo Sarney ao governo. Como este blog já alertou, ainda vem muita confusão por aí…
Fonte: Blog do  johncutrim

sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Mundial da Água: aumento da demanda e contaminação preocupam


       A disputa pela água exige atenção cada vez maior. Em 40 anos, a demanda deve crescer mais de 50%. Enquanto isso, os recursos hídricos do planeta estão sendo contaminados. É o que, neste Dia Mundial da Água, 22 de março, lembram o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a gestão da água e Carlos Eduardo Morelli Tucci, referência mundial no assunto.

         A data foi estipulada por recomendação da ONU, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio-92. Desde então, define-se um tema anual com o intuito de abordar os problemas relacionados aos recursos hídricos. Neste ano, a temática é a “Cooperação pela Água”.

      O tema não representa apenas este dia. A ONU definiu 2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água. A intenção é conscientizar a população mundial a respeito dos desafios do gerenciamento da água do planeta e da necessidade de um esforço global para enfrentar o problema. A má utilização da água no mundo é, justamente, um dos pontos básicos da 4ª edição do relatório da ONU sobre o desenvolvimento dos recursos hídricos. O texto, que ainda aponta questões como pressões do clima, crescimento demográfico e aumento da demanda por energia e alimentos, foi apresentado na abertura do 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França, no ano passado.

           De acordo com o relatório, a demanda mundial por água vai crescer cerca de 55% até 2050. Enquanto isso, o crescimento demográfico nos próximos 40 anos está estimado em dois a três bilhões de pessoas. Tucci, doutor em Recursos Hídricos pela Colorado State University e professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica o problema. “Existem dois riscos: o risco de escassez por aumento da demanda (maior quantidade de usuários e demanda) e da escassez de qualidade devido à contaminação da água disponível”.

       Conforme o professor, a demanda cresce não apenas devido ao aumento da população, mas também por causa de mudança de hábitos, incremento da renda e outros fatores. “Não é a água que pode faltar, mas o aumento de demanda que faz com que a mesma quantidade seja disputada por um maior número de usuários, além da redução da disponibilidade pela contaminação”, explica o professor.

A água não acaba
         A impressão que se tem quando se lê algumas manchetes alarmistas é de que a água de fato está acabando e de que seu consumo pode extingui-la. Na verdade, através de um fenômeno chamado Ciclo Hidrológico, a quantidade de água na Terra é praticamente a mesma há milhões de anos. Águas do mar e dos continentes evaporam, formam nuvens, voltam à terra (chuva, neve), escorrem para rios, lagos e subsolo e, finalmente, retornam ao mar. Como se perde a água, então? Com a poluição e a contaminação dos recursos hídricos.


Consumo
       Esses recursos são consumidos por diversos setores. Segundo Tucci, o maior é a agricultura irrigada, que utiliza 70% da água, seguida pela indústria (20%) e pela população (10%). O cenário é o seguinte: uma pessoa deve beber 2 litros de água por dia, mas são necessários de 2 mil a 5 mil litros de água para produzir sua alimentação diária, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.


Regiões
        Nem sempre a região de maior demanda é a de maior oferta de água. “O semiárido, com 10% da área do país, é uma região carente de disponibilidade. As áreas metropolitanas, com grande concentração de população, têm alta demanda de água em pouco espaço, o que, associado à contaminação das fontes de água por esgoto, produzem grande pressão quanto à escassez quantitativa e qualitativa da água”, alerta. Em um futuro cenário de escassez de água, o Aquífero Guarani é apontado por muitos como uma alternativa interessante. Nas regiões onde está aflorante, ele já é utilizado, como no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul e fronteira do Rio Grande do Sul. Mas Tucci ressalta que o uso depende de condicionantes físicos, como proximidade da demanda e profundidade do aquífero para ser economicamente explorável. “Na parte central, pode estar a mais de 1500 metros de profundidade, aumentando o seu custo de uso”, afirma.

Dois terços da população mundial podem sofrer com falta de água potável até 2025, segundo a Unesco.

Previsões
       A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que, até 2025, 2/3 da população mundial seja afetada, de alguma forma, por falta de água potável. Mas esse tipo de previsão não é unanimidade. “Cada região pode ter suas fortalezas e fraquezas em função da disponibilidade e usuários”, pontua Tucci. O doutor em Recursos Hídricos também justifica as correntes divergentes de pensamento sobre o tema. “Os que dizem que o cenário não é catastrófico provavelmente estão mirando regiões onde existe muita água e com poucos conflitos. Já os outros estão mirando as regiões problemáticas. Portanto a resposta geral é pouco informativa, e o assunto deve ser associado sempre a uma região específica ou a uma bacia hidrográfica”, afirma.

A água somente será valorizada quando ocorrer falta de água ou ela estiver contaminada.

Valor
       O Dia Mundial da Água busca prevenir esse cenário estimado para 2025. Apesar de iniciativas e campanhas como essa, a água ainda é pouco valorizada pela sociedade. Para Tucci, a população está acostumada a pagar pouco e a desperdiçá-la, sem se importar em ver um rio ou riacho contaminado. No Brasil, menos de 40% do esgoto é tratado. “Como qualquer produto, a água somente será valorizada quando, nesta região específica do usuário, ocorrer falta de água ou ela estiver contaminado. Por isso, o preço deve ser ajustado a uma gestão racional, já que não existe órgão mais sensível do que o bolso”, sentencia.


Fonte: Noticias Terra
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