Por Marcio Maranhão
Não me queiram mal, os que interpretam o termo forasteiro, diferente do significado imposto pelos dicionários: “que ou o que é estranho à terra onde se encontra; que ou o que é de fora”. Mas, assim como não é proibido pessoas de outras cidades e até mesmo estado fazerem política em nosso município, também não é crime perguntar e refletir sobre tais questões.
Porque devemos entregar nossos destinos, a saúde de nossos pais e a educação de nossos filhos, a pessoas que não são daqui, que não conhecem nossa realidade, não “vivem” em nossa cidade e não convivem com nossa gente. Que nos visitam em momentos oportunos apenas a si próprios, ou, de dois em dois anos, para pedir voto para seu deputado e tal como agora, nas eleições para prefeito?
Vale ressaltar, que não há restrições legais, uma vez, preenchido os requisitos exigidos pela legislação eleitoral; qualquer um pode se candidatar e em qualquer lugar.
Mas, até que ponto nossas escolhas são racionalizadas, reduzidas à complexidade do cargo? O que a história tem nos ensinado e o que diz a vida pregressa desses candidatos que afirmam de dois em dois, ou, de quatro em quatro anos amar tanto Araioses?
Perguntar não é crime e aconselhar não dói. Uma paixão de eleição, por mais intensa que seja, não resiste quatro anos de desprezo!
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