A menos de 15 dias das eleições, que serão realizadas no dia 15 de novembro, quando 33 mil araiosenses terão a missão de escolher os seus representantes na Câmara de Vereadores e na gestão do Poder Executivo Municipal, na pessoa do prefeito ou prefeita, que uma vez com a caneta nas mãos terá o poder de decidir pelo bem ou pelo mal de toda a sociedade, muitos araiosenses ainda não fizeram a grande reflexão de suas vidas e continuam escolhendo seus candidatos, movidos por promessas vazias e paixões políticas retrógadas.
Aparentemente, votar é apenas apertar o botão da urna eletrônica. Mas, para uma parcela do eleitorado araiosense, a tarefa é bem mais complexa quando se leva à sério esse ato de cidadania. Assim, antes de votar, analisam inúmeros critérios que envolvem os candidatos. Na hora de decidir pelo voto, as principais observações são a vida pregressa e a honestidade dos postulantes ao cargo.
Araiosenses com um pouco mais de instrução e que pensam o processo eleitoral como uma oportunidade de mudança de nível do coletivo e não somente dessa ou aquela família, começam a entender sua cota de responsabilidade nos destinos de toda a cidade.
“Se for analisar o passado, tem uns que deveriam estar é presos, mas eu procuro ver sim o que já fizeram pela cidade”, relata uma servidora pública que preferiu não se identificar. Ela afirma que também costuma analisar a vida particular do candidato, “porque uma pessoa que não valoriza o seu próprio nome, não cuida da sua casa, não tem como valorizar a sociedade”. Além do mais, diz que pede orientação a Deus para não errar. E finaliza afirmando que no momento do voto pesam também a honestidade e o caráter do candidato.
O eleitor Robson aponta que antes votar analisa o passado do candidato (se é ficha limpa ou não), suas propostas, trabalho realizado e honestidade, além da sua vida particular. “A princípio, acredito que esses são os requisitos básicos”, pontuou.
“Eu, por exemplo, observo muito o passado do candidato e o que ele faz ou fez em prol da população do município em geral; e também a proposta que ele tem em mente, mas principalmente quem são seus aliados”, responde Claudionor Bernardo, que ainda destaca: “sabendo também que quase todas as propostas não são cumpridas por que não temos muita chance de cobrar”.
Curto e grosso em sua resposta, Edson diz que leva em conta o grupo, “Porque gente de bem anda com gente de bem, é ladrão que procura ladrão pra se apoiar. Já diz o ditado, ‘diga com quem tu andas que eu te digo quem tu és’”.
“Eu sempre escolho meus candidatos depois de conhecer suas propostas, sua vida particular, se é correto com seus amigos e nunca andou envolvido com coisa errada, nunca apoiou gente que não presta, por isso eu procuro sempre estar perto e participar ativamente das eleições, acompanhando o que dizem”, afirmou Batista Sobrinho que gosta também de ir a comícios, e reuniões. “Conhecendo o candidato eu posso cobrar o cumprimento das propostas”, pondera e conclui: “até hoje não me arrependi dos meus votos, ganhando ou perdendo, sempre me orgulhei de quem eu voto. E dessa vez vou votar em Manoel da Polo 19”.
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