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sábado, 14 de novembro de 2020

Levantamento do IBGE aponta que 2 em cada 10 maranhenses vivem na miséria

No Maranhão, dois a cada dez maranhenses vivem na miséria. É o que diz um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nessa quinta-feira (12), o estado é o que tem a menor renda domiciliar do país. Essa é a situação de Alteliene Amorim, desempregada, que vive em condições de extrema pobreza.

Ela conta que não tem banheiro, quintal e as paredes do único cômodo onde mora são de madeira reaproveitada. Se recuperando de uma cirurgia, vive de doações.

“Eu ganho cesta básica às vezes, o pessoal da minha igreja pergunta se estou passando dificuldades e o pessoal onde eu prestava serviço, sempre me dão uma força também’’, conta Alteliene.

Alteliene e a maior parte de seus vizinhos, vivem em condição de extrema pobreza, como uma parte significativa da população maranhense, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais referentes a 2019, divulgada pelo IBGE. O que parece uma realidade de poucos, representa a realidade de 1 a cada 5 maranhenses.

O levantamento do IBGE também revelou que quase 60% da população vive com meio salário mínimo ou menos. Um cenário que praticamente não mudou em 7 anos. Segundo o estudo, em 2012, eram 61%. Além disso, o Maranhão aparece com a menor média de renda entre todos os estados brasileiros.

Entre as pessoas que estão no mercado de trabalho, a média salarial é de R$ 1.325, a renda do maranhense caiu nove reais em comparação com 2018, quando era de R$ 1.334 reais. E mais da metade dos trabalhadores não tem carteira assinada, são informais.

Em sete anos, o desemprego também aumentou no Maranhão, de 7,8% para quase 14% no ano passado. Já na educação, entre 2016 e 2019, aumentou a quantidade de pessoas com ensino médio e superior completo.

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