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terça-feira, 23 de junho de 2020

Situação do lixão de Araioses, volta a causar indignação aos munícipes

Lixão de Araioses


Por Marcio Maranhão 
Alvo de várias denúncias do vereador Prof. Arnaldo, que já requereu providências ao poder executivo por meios oficiais, levou a problemática para ser discutido pelos seus pares na tribuna da câmara de vereadores e pelas redes sociais incansavelmente tem reclamado a urgência de soluções. O lixão continua do mesmo jeito e piorando a cada dia, como tudo que que é de responsabilidade do prefeito Cristino na cidade de Araioses. 

Estudos apontam os lixões à céu aberto, como principais causadores de contaminação ambiental e geradores de riscos à saúde pública. A solução para a problemática sãos os aterros sanitários e muita vontade política dos gestores, quando o município não puder arcar sozinho com os custos do empreendimento. Nesse caso, prefeitos precisam se articular junto ao governo do estado, governo federal, instituições externas de financiamento ou criar consórcios com outros municípios de fronteira. 

Araioses iniciou um processo de consórcio em 2010 com os municípios de Água Doce e São Bernardo para a construção conjunta de um aterro sanitário, iniciativa abandonada pelos gestores seguintes. 

O na época vereador Manoel da Polo, atual vice-prefeito, tentou por diversas vezes retomar o diálogo, mas sem apoio dos prefeitos nas últimas duas gestões não obteve sucesso. Ano passado em pleno inverno e vendo o lixão de Araioses contaminando um córrego que passa atrás do depósito clandestino, Manoel novamente se sensibilizou e foi até a capital procurar o Secretário Estadual de Meio Ambiente, com um dossiê relatando o crime ambiental, mas novamente nada foi feito. “Infelizmente quem tem a força e a caneta para resolver, que é o prefeito que nós elegemos, nos traiu e traiu todas as causas que nos fizeram acreditar em seu nome, temos feito o que é possível com nossos esforços limitados, mas de resto, cabe apenas lamentar pelo que já perdemos e esperar que o atual gestor se movimente para que os danos não sejam maiores”, desabafou Manoel da Polo, vendo as imagens da atual situação do lixão denunciado pelo vereador Arnaldo dia 20 de junho do corrente ano. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina ações como a extinção dos lixões e a substituição por aterros sanitários. Porém, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil ainda possui cerca de três mil lixões.


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