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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Convenções que provocaram aglomerações, já demonstram que não ligam para as leis e tão pouco se importam com os araiosenses

Por Marcio Maranhão 
Além da lei eleitoral, as convenções deveriam ter seguido normas sanitárias, expressamente estabelecidas em decretos e leis extraordinárias. Mas o que se observou em Araioses foi um verdadeiro desrespeito não somente a legislação, como também aos munícipes, que foram convocados, trazidos em carros lotados do interior e reunidos em espaços que não atendiam nenhuma especificação das autoridades em saúde. 

Se começaram fazendo pouco para as leis e se importando menos ainda com a saúde dos araiosenses, o que podemos esperar de um governo com tais candidatos? 

Eventos de pré-campanha têm chamado atenção pela quantidade de pessoas reunidas, apesar disso ir contra o decreto estadual em vigor que trata do isolamento social. Na última semana, por exemplo, publicações nas redes sociais com os registros dos eventos de homologação de candidaturas à Prefeitura de Araioses chamaram atenção pelo excessivo número de irregularidades, que iam desde a distribuição de camisetas, mascaras, aglomeração e inobservância total das recomendações sanitárias tais eventos. 

Na convenção do Partido Liberal (PL), a ex-prefeita Valéria do Manim, foi até carregada nos braços por militantes. Já no evento da também ex-prefeita Luciana Trinta do Partido Comunista do Brasil (PC do B), houve até apresentação artística, o que é vedado pela legislação. No evento de Cristino (PSC) e Monhata (Solidariedade), além da aglomeração motivada, houve pedido explicito de voto e nenhum respeito à saúde dos araiosenses. 

Transmissão 

O monitoramento dos perfis de partidos e pré-candidatos deve ser uma das ferramentas utilizadas por promotores eleitorais na fiscalização de possíveis irregularidades nas convenções partidárias. A Procuradoria Regional Eleitoral expediu uma orientação, alertando para o cumprimento das regras sanitárias, além das irregularidades eleitorais nos eventos. 

Segundo o promotor de Justiça Emmanuel Girão, coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (Caopel) Ceará, as autoridades não foram as convenções dos partidos realizar nenhum tipo de fiscalização, porque é um ato interno assegurado por lei, mas os promotores vão verificar as redes sociais para observar se houve alguma extrapolação. 

Promotores eleitorais vão estar atentos a condutas vedadas durante este período, que ainda é de pré-campanha. Entre os citados, participação de atrações musicais, fornecimento de brindes gratuitos ou de bebidas e comidas liberadas durante eventos políticos. Além do pedido direto de voto, o que também é vedado neste período. 

Há esperança 

Entre os candidatos mais alinhados a princípios éticos e a moralidade na política, que não fizeram alianças com corruptos para controlar Araioses, temos alguns bons exemplos: É o caso da convenção do Dr. Leonel, seu Sebastião, Airton de João Peres, Baduel e Manoel da Polo, que restringiram seus eventos apenas aos convencionais e alguns poucos convidados, atendendo as medidas sanitárias em respeito à saúde dos araiosenses. 
Manoel da Polo fez controle de entrada ao evento e aferiu a temperatura de convidados antes de entrarem no local da convenção.

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