Por Marcio Maranhão
O que o Brasil assistiu hoje em cadeia nacional, foi o escracho da moral e o fim da esperança em uma justiça que não faz distinção entre o poderoso e o pobre, entre o caboclo e o presidente. Enfim, o pau que bate em chico, só bate em Francisco se ele não tiver dinheiro ou cargos para negociar.
Desde o início das denúncias contra a presidente Dilma, sob o crime de supostas pedaladas fiscais, o país vem assistindo todo tipo de fisiologismo descarado e sem pudor, escancarado a toda hora em capas de jornais e comentado instantaneamente na tv e nas redes sociais, da parte daqueles que negociaram o golpe e agora fazem qualquer negócio para se manter no poder. Semelhante situação experimentamos em Araioses, onde o prefeito Cristino, eleito graças a popularidade de Manoel da Polo, seu vice conclamado em uma pesquisa armada e a ajuda essencial do empresário Bernardinho Almeida, ambos traídos e expelidos do governo como cães sarnentos, para darem lugar aos caprichos de vereadores sedentos de poder e regalias que só uma viúva rica como a prefeitura de Araioses pode proporcionar.
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Prefeito Cristino e Michel Temer, duas faces da mesma moeda
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Cristino, tal qual Michel Temer, tem feito da prefeitura de Araioses um balcão de negócios comprando e vendendo. Enquanto para os milhares de araiosenses sem saúde, educação, assistência social, infraestrutura, cultura e esporte nunca tem dinheiro, para alimentar a fome abismal de vereadores e lideranças da iguala do prefeito Cristino, sempre há recursos de sobra. Homens e mulheres, que por migalhas que caem da mesa dos Gonçalves, se sujeitam a todo tipo de papel, inclusive o pior deles: Traidores do povo que os elegeu por um Araioses melhor e "mudança pra valer".
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