Por Marcio Maranhão
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Tanto que se falou no governo de Luciana Trinta, que empregava um irmão, sua sucessora, Valéria Leal, nos palanques repetia continuamente orientada por Daby Santos: “Ela é igual areia de cemitério, quer comer tudo sozinha”. Quando governo, Valéria empregou primos, tia e até o pai como assessor especial. O escândalo foi exaustivamente explorado por Cristino, que além de criticar o emprego aos parentes da ex-prefeita, ainda afirmava que no seu governo não teria um parente sequer.
Mas imagine, justamente o que mais criticou, foi o que mais pesou a mão, bebendo da fonte até a última gota. Oficialmente a esposa, os filhos, agregados temporários, primos, sobrinhos, afilhados e até genro que nunca havia dado as caras por aqui, agora é manda chuva na terra dos índios Arayos.
Desrespeito ao Ministério Público
O escancarado e imoral avanço da família do prefeito na administração já chamou a atenção do Ministério Público Estadual, que em 31 de janeiro do corrente ano, recomendou ao senhor prefeito Cristino Gonçalves, que exonerasse em no máximo 30 dias todos os parentes e se abstivesse de contratar cônjuge ou companheira e qualquer pessoa com relação consanguíneo em linha direta ou colateral, ou por afinidade, até o terceiro grau com o prefeito. O que foi ignorado desrespeitosamente pelo prefeito, como se a recomendação do MP não valesse nada.
Passou-se até a presente data 62 dias e os cidadãos araiosenses, cansados do contínuo e crescente desrespeito a legal e moral condução dos gestores na administração pública, não suportarão o estabelecimento de mais uma oligarquia, de uma administração que serve apenas aos caprichos e o enriquecimento de uma família e seu pequeno grupo de apoiadores.
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