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terça-feira, 2 de abril de 2024

Maranhão diminui analfabetismo, mas ainda é 4º no ranking nacional

Por Marcio Maranhão
Reportagem do fantástico da TV Globo, no último domingo 31, novamente expôs um problema estigmatizante dos brasileiros, sob uma ótica pessoal e dramática de milhões de cidadãos, que enxergando, não veem o mundo em toda a sua plenitude, por força de uma cegueira imposta por incontáveis situações, mas, principalmente pela ausência do estado em propor políticas públicas isonômicas, que assegurem a todos os indivíduos, oportunidades iguais, mas sem deixar de considerar as condições diferentes de cada um.

DE PRIMEIRO A QUARTO LUGAR
O Maranhão saiu do pódio da vergonha, mas o projeto da erradicação do analfabetismo, iniciado pelas gestões Dino e continuada com muito afinco pelo governador Brandão, na pessoa do vice-governador professor Felipe Camarão, está longe da sua realização plena. Muito, pelo faz de conta das prefeituras e falta de fiscalização dos órgãos competentes. Casos assombrosos, como os flagrados nas prefeituras do Baixo Parnaíba, administradas pelo grupo político de Neto Carvalho, rapidamente caem no esquecimento e a lentidão da justiça, ou sua total ausência, desencoraja o cidadão em fazer qualquer esforço pessoal ou compor ações coletivas por melhorias.

Dados do (IBGE) divulgados no dia 22 de março, revelaram que o Maranhão avançou, mas tem como principal desafio, nesta que talvez seja a maior frente de batalha do estado, a missão de ser mais rápido e eficiente.

O Maranhão registrou a 4ª maior taxa de analfabetismo do país, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade, em 2023. O percentual maranhense (11,5%), que é o mesmo do Ceará, ficou acima das médias do Brasil (5,4%) e do Nordeste (11,2%) e só foi menor que os observados na Paraíba (13,2%), Piauí (13,3%) e Alagoas (14,2%).

Esses números estão longe das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que projetava uma redução do analfabetismo para 6,5% até 2015 e sua erradicação total até o fim de 2024. A meta intermediária foi alcançada em 2017.

As informações estão no módulo de Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.



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