Por Thizé Machado
O pau que bate em Chico, não bate em Francisco se esse for do PSDB |
Foi muito engraçada a votação, hoje, em plenário da mais Alta Corte do Judiciário: o STF. Em análise, havia uma votação se o STF poderia aplicar medidas cautelares aos membros do Legislativo, incluindo aí o afastamento e recolhimento noturno, em sua residência, do Aécio Neves, conhecido como aspirador de pó.
Ora, a Carmem Lúcia - em seu voto de minerva - votou que para isso depende do aval da Casa Legislativa a que pertence o deputado federal ou o senador. Assim, o placar foi de seis a cinco. Que gracinha! Que fofura isto!
Engraçado, quando foi para prender e afastar o Delcídio do Amaral - que era senador do PT do Acre - a lei funcionou, mas para um senador do PSDB não pode.
Será que o princípio da imunidade se confunde com o da impunidade? Não acredito em tal proeza!
A verdade é que não concordo com o caput do artigo 5° de nossa Carta Magna: " Todos são iguais perante a lei..." Dá vontade de sorrir dessa graciosidade.
Então, pergunto: por que os deputados federais e senadores têm tantos privilégios, a começar de serem julgados inicialmente pelo STF? Ué, todos são iguais perante a lei ou não?
É brincadeira, Brasil.
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