A menos de um mês no comando dos trabalhos do Poder Legislativo Municipal de Araioses, o vereador Denys de Miranda, em silêncio e com o exemplo pessoal, tem demonstrado a forma como se deve e é preciso se comportar o presidente de um poder.
“Quem senta naquela cadeira de presidente, não está lá para ser oposição ou advogado desse ou qualquer outro governo. Os interesses da câmara e dos seus membros devem está acima de qualquer afinidade partidária ou ideológica. Isto tem sido o objetivo desta composição da nova mesa diretora: Fortalecer o legislativo municipal, garantir sua independência e possibilitar que os interesses dos vereadores, legítimos representantes do povo, sejam observados”, defendeu Denys.
No geral, a atribuição da Mesa Diretora é dirigir os trabalhos legislativos e auxiliar no que lhe for delegado nos serviços administrativos da Câmara Municipal. A mesa é composta pelo presidente, o vice-presidente, 1º e 2º secretário. O mandato dos membros da Mesa é de dois anos.
Já o presidente, além de ter preferência na substituição ao prefeito, no caso de vacância, ausência ou impedimento do vice-prefeito, o vereador que preside a Casa também é o responsável por representá-la, “em juízo ou fora dele”. Cabe ao presidente da Câmara dirigir os trabalhos, fiscalizar sua ordem e dirigir a Comissão Executiva.
Quem ocupa a Presidência da CMA comanda as sessões plenárias, sendo o responsável por abri-las, presidi-las, suspendê-las e encerrá-las; manter a ordem, interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; conceder a palavra aos vereadores e a outros convidados e interromper o orador que se desviar do assunto em debate, podendo cassar-lhe a palavra; organizar a ordem do dia da sessão seguinte (projetos de lei que entrarão na pauta de votações); e convocar sessões ordinárias, extraordinárias e solenes. Em resumo; zelar pelo bom andamento dos trabalhos da casa e interesses dos seus membros.
Exatamente o contrario do que era observado a pouquíssimo tempo. Quando o ex-presidente Luizão permitia que o Poder Legislativo fosse constantemente humilhado pela atual gestora. Na sua frente, vereadores foram chamados de gigolores, insulto endossado pelo próprio, que definiu alguns vereadores como tchutchucas da Luciana.
A prefeita por sua vez, nunca demonstrou apreço pela casa, repassava o que queria, respondia os ofícios quando lhe convinha e atendia pedidos apenas quando eram do seu agrado.
Como se não bastasse, Luizão usava sua presidência para minar determinados vereadores e defender os interesses da sua irmã, à frente do executivo, outro poder, que deveria atuar de forma harmônica e independente.