Por Marcio Maranhão
Antes da chegada dos médicos cubanos no município, araiosenses que não podiam pagar por atendimento médico na rede privada, nunca tinham tido conhecimento na prática, o que era um atendimento humanizado. Felizmente, após a experiencia com os médicos cubanos, hoje a população tem uma referência para comparar. Esperamos que os novos médicos atendam bem nossa população, levantem a cabeça para olhar para o paciente, o examinem de verdade sem medo ou asco de gente humilde. Que os médicos dos postos se disponham a visitar as famílias e que a secretaria de saúde fiscalize e exija comprometimento dos novos profissionais. De certo, que com tal crítica, não queremos generalizar nenhuma situação: Nem todo médico brasileiro atende mal, tão pouco todo médico cubano é perfeito. Nosso desejo é que as boas práticas se tornem regra e que a exemplo da grande massa dos médicos cubanos, nossos profissionais compreendam que mais do que um bom salário, o serviço que prestam é essencial à vida das pessoas e da sociedade. A forma como atendem é tão importante, quanto o atendimento em si e refletirá no retorno do paciente às unidades de saúde.
Aos médicos que nos deixam, desejamos boa sorte e a certeza de uma profunda gratidão pelos serviços prestados e os ensinamentos compartilhados, principalmente pelo exemplo de disposição e doação à nossa população mais carente.
Saúde em Cuba
Em agosto de 2014, a OMS reconheceu que o nível de excelência e eficiência do sistema de saúde cubano é exemplo para todos os países do mundo.
Mesmo com recursos limitados e o impacto causado pelas sanções ao país, Cuba conseguiu tornar universal o acesso à saúde. Parte do sucesso do país na área se deve ao fato de que cerca de 10% do seu PIB é destinado à saúde, muito acima da verba destinada em países como Estados Unidos, Alemanha, França e Espanha.
Cuba baseia seu sistema de saúde na medicina preventiva, muito diferente do modelo curativo, que é adotado em diversos países, mesmo que seja considerado pouco eficiente e mais custoso.
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