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terça-feira, 1 de março de 2016

ACOSA obscura

 A Associação dos Agentes Comunitários de Saúde de Araioses, que tem à sua frente os governistas vereador Alex e o sub-sub secretário Marcio Roberto, mais parece um Quartel General dos tempos da ditadura.

Além dos seus diretores serem subordinados ao governo de Valeria do Manin, que empurram goela abaixo tudo o que eles querem para os ASC, por estes não terem ninguém que os represente. Na entidade não existe transparência e ninguém sabe ainda o que é Lei da Informação.

A sede da entidade fica fechada e a obtenção de simples informações aos seus associados é burocratizada ao máximo como aconteceu a minha pessoa, que orientado pelo próprio vice-presidente Marcio Roberto, para conseguir acesso a cópia do Estatuto da Entidade, precisaria solicitar por requerimento; o que foi feito no dia 29 de janeiro de 2016, ao presidente e vereador da base de Valeria do Manin Alex, que de imediato informou que eu deveria aguardar porque ainda iria falar com o contador. Mesmo sem entender a relação ou necessidade para se emitir uma cópia de um documento público, precisar falar com o contador, aguardei por 31 dias, além do previsto pela legislação no caso de requisição de informação.

Em contato por telefone com Alex na data de hoje, o mesmo explicou que ainda não pode atender o requerimento porque o contador mora em Chapadinha. Também por telefone, Marcio negou a emissão das copias do Estatuto e da Ata da última eleição, alegando que mesmo o documento sendo público, na época da última eleição, eu ainda não era sócio e por tanto não posso ter acesso a mesma. E de forma grosseira mandou que acionasse a justiça se quisesse as informações.


A EXPLICAÇÃO DE TUDO

A única razão que explica a obstaculização do acesso a estas informações é o desejo cego e doentio de se manterem no poder vendendo uma imagem de líderes sindicais que não são. Não querem que nenhum outro sócio, que não seja da panelinha seja candidato para a diretoria da ACOSA, que precisa urgente de uma reformulação em sua diretoria, democratizando a entidade, dando transparência na gestão dos recursos, formar e informar os seus sócios e inclui-los nas decisões da associação.

Não tenho a ambição de ser presidente da ACOSA, tenho sim o desejo de devolver o prestigio e a independência da entidade de outrora, quando os seus diretores não baixavam a cabeça por cargos em secretarias ou qualquer outra mixaria.

A ACOSA de antes tinha o respeito do poder público e da sociedade, e infelizmente tudo isso foi trocado por benesses pessoais. 

Precisamos dar um basta nisso e acabar com essa micro oligarquia que tem se mantido no poder a tanto tempo vendendo gato por lebres aos ACS’s de Araioses. Quanto ao que se acha super chefe um recado: Não tenho medo de gente grossa, estupida e sem educação, tão pouco me assusta cara feia. Sou uma pessoa da paz, não gosto do embate, mas não abro mão de um debate saudável frutífero.

Se vão criar empecilhos para que não aja uma outra chapa na eleição da ACOSA, e ficarem a qualquer preço com a diretoria da entidade, para fazerem barganha política, não me interessa entrar nesse jogo sujo, mas esclareço que a Lei, mesmo para os ignorantes continua sendo a Lei.

Sobre transparência, informação e seu acesso preceitua a legislação fundamentando-se no inciso XXXIII, do artigo 5º, da Constituição Federal e nos artigos 10, 11 e 12 da Lei nº 12.527/2011 – a Lei Geral de Acesso a Informações Públicas combinado com o art. 20-C da Lei Orgânica do Município de Araioses.

Marcio Maranhão

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