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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Araioses: O que era ruim ficou pior

Ainda nem começou a chover e a vida para quem mora no povoado Manga e precisa vir para João Peres,seja para estudar,fazer compras, trabalhar ou pegar transporte para outros locais já se tornou uma via crúcis.


No inicio de outubro deste ano, denunciamos a exposição de crianças do povoado Manga, aos perigos de uma travessia arriscada e as dificuldades das mesmas ao se deslocarem até a escola mais próxima em João Peres. Passado mais de um mês, nada foi feito em prol da dignidade daqueles moradores e pelo futuro das crianças que se arriscam, atravessando a remo o Rio Santa Rosa e ainda precisam se equilibrar em um trapiche, desmoronado pela ação do tempo e negligencia do poder público.

Acompanhado do vereador Manoel da Polo,fomos visitar o povoado e conversar com os moradores da localidade,aproveitamos para conhecer também a ponte,alegada pela prefeita em sua nota ao nosso blog por ocasião da primeira publicação.

Parabenizamos a prefeita Valéria pela construção e trazemos ao conhecimento dos leitores as imagens da mesma logo abaixo. Mas verificamos que a referida ponte, embora esteja servindo muito àqueles moradores ligando Manga a ilha do Goiabal, não serve à necessidade que motivou nossa primeira matéria e as referências acima expostas, pois ainda assim se terá que atravessar o Rio Santa Rosa no ponto de acesso mais próximo da sede. E as crianças estudam em João Peres. E só a distancia Manga/Goiabal e ponto de acesso do Goiabal à sede, passa de seis quilômetros. Sem falar sede e João Peres, que se poderia resolver, se fosse o caso, transferindo os alunos para os colégios mais próximos. O que foi refutado por alguns pais, que consideram a distancia e os perigos da longa caminhada até o acesso do Goiabal muito mais difícil.


A solução mais fácil e que agradaria os moradores, sugerida pelos mesmos, seria a colocação de uma canoa grande para a travessia, ”se possível com um motor” (sugestão do blog, não custaria muito diminuir o sofrimento daqueles moradores), e o conserto do trapiche.

Enquanto isso, as imagens provam que a situação só vem se agravando, pequenos acidentes vem ocorrendo e o inverno tornará tudo isso muito mais difícil.

Como todas as minhas postagens são acompanhadas atentamente pelos advogados de Valéria, na buscam de meios para me processar e calar minha voz. Aproveito para informar que o conserto do trapiche, que é sustentado por madeira abundante na região, custaria menos que os honorários de um advogado em déficit de ocupação.








Marcio Maranhão

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