Nem gigolôs da prefeitura, nem tchutchucas da prefeita, eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Araioses, será uma resposta dos parlamentares ao desrespeito de Luciana aos vereadores e a subordinação do Poder Legislativo Municipal ao Executivo, desiquilibrando as forças em prejuízo da sociedade.
Em razão disso, mas não somente por isso, um movimento pró-câmara surgiu em defesa do Poder Legislativo Municipal. Esse movimento, ao contrário do dito por porta-vozes de Luciana e Luizão, não teve interferência de Neto Carvalho ou qualquer outra liderança política regional. Segundo os vereadores ouvidos por nossa redação, o posicionamento da maioria, representa uma reação as tentativas da prefeita em tornar os vereadores subordinados à sua vontade.
De acordo com o vereador prof. Arnaldo, tem pessoas que se prestam ao papel de garoto de recado de prefeito e postam o que não viram e não sabem: “o movimento pela independência da câmara é uma iniciativa interna dos próprios vereadores. A eleição será amanhã quinta-feira, primeiro de dezembro, com voto aberto a toda a sociedade, que saberá quem votará no candidato da prefeita e pela manutenção das coisas como estão no legislativo municipal, quem se omitiu, não comparecendo na votação e quem deseja o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”, completou o edil.
Para um outro vereador, que pediu para não ter seu nome revelado, colegas estão sendo assediados a votar no candidato da prefeita ou pelo menos não comparecer na data da votação: “Nossa sorte é que ninguém acredita mais nas promessas da prefeita e que ela já provou inúmeras vezes que não cumpre o que diz”.
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Os irmãos Luizão e Luciana |
Para especialistas em direito administrativo, o descumprimento de regras básicas, como o caso da falta de transparência nas obras públicas por parte da prefeitura, pressiona diretamente os vereadores, que tem a prerrogativa de fiscalizar os atos do governo e responder no dia a dia aos cidadãos o tratamento diferenciado à atual gestão e o atropelo às regras.
Além da opção da prefeita, em sempre preferir o confronto e a imposição por força judicial ao invés do diálogo e a negociação. Foi assim em todas as lutas por direito dos servidores públicos e será assim no caso das emendas impositivas e todas as relações com a câmara. E sem um presidente independente, não é possível propor e tão pouco impor os interesses do legislativo municipal.
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