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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Araioses: Eleição da mesa diretora da CMA é uma resposta pela independência e respeito aos vereadores

Vereadores da oposição

Nem gigolôs da prefeitura, nem tchutchucas da prefeita, eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Araioses, será uma resposta dos parlamentares ao desrespeito de Luciana aos vereadores e a subordinação do Poder Legislativo Municipal ao Executivo, desiquilibrando as forças em prejuízo da sociedade.

Em razão disso, mas não somente por isso, um movimento pró-câmara surgiu em defesa do Poder Legislativo Municipal. Esse movimento, ao contrário do dito por porta-vozes de Luciana e Luizão, não teve interferência de Neto Carvalho ou qualquer outra liderança política regional. Segundo os vereadores ouvidos por nossa redação, o posicionamento da maioria, representa uma reação as tentativas da prefeita em tornar os vereadores subordinados à sua vontade.

De acordo com o vereador prof. Arnaldo, tem pessoas que se prestam ao papel de garoto de recado de prefeito e postam o que não viram e não sabem: “o movimento pela independência da câmara é uma iniciativa interna dos próprios vereadores. A eleição será amanhã quinta-feira, primeiro de dezembro, com voto aberto a toda a sociedade, que saberá quem votará no candidato da prefeita e pela manutenção das coisas como estão no legislativo municipal, quem se omitiu, não comparecendo na votação e quem deseja o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”, completou o edil.

Para um outro vereador, que pediu para não ter seu nome revelado, colegas estão sendo assediados a votar no candidato da prefeita ou pelo menos não comparecer na data da votação: “Nossa sorte é que ninguém acredita mais nas promessas da prefeita e que ela já provou inúmeras vezes que não cumpre o que diz”.

Os irmãos Luizão e Luciana
O cenário poderia ser bem diferente se a prefeita tivesse mantido um diálogo horizontal com o legislativo e respeitado pautas importantes ao outro poder, como as emendas impositivas e a transparências nos atos administrativos.

Para especialistas em direito administrativo, o descumprimento de regras básicas, como o caso da falta de transparência nas obras públicas por parte da prefeitura, pressiona diretamente os vereadores, que tem a prerrogativa de fiscalizar os atos do governo e responder no dia a dia aos cidadãos o tratamento diferenciado à atual gestão e o atropelo às regras.

Além da opção da prefeita, em sempre preferir o confronto e a imposição por força judicial ao invés do diálogo e a negociação. Foi assim em todas as lutas por direito dos servidores públicos e será assim no caso das emendas impositivas e todas as relações com a câmara. E sem um presidente independente, não é possível propor e tão pouco impor os interesses do legislativo municipal.

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