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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Além de ter defendido o aborto, Bolsonaro já disse que comeria carne humana e repercute internacionalmente


O “eu comeria um índio, sem problema nenhum” de Jair Bolsonaro foi para na capa do jornal inglês The Guardian. E foi como o que realmente é:um fato, porque a entrevista, o vídeo e as declarações do ainda deputado federal são, independente do juízo que se faça disso, são verdadeiras e dignas de interesse, mesmo que a falta de companhia o tenha impedido de fazer a “degustação”.

Nos nossos jornais, porém, o fato foi tratado como se fosse parte da mixórdia de fake news, quase que no mesmo nível de “mamadeiras de piroca” ou “satanismo”. O fato, antigamente chamado por jornalistas como “Sua Excelência” (a expressão é de Ulysses Guimarães), passou a ser tratado como se fosse apenas uma versão. Uma “narrativa”, para usar a novilíngua bolsonarista.

Desde o dia em que o vídeo surgiu, nossa grande imprensa o tratou assim e não como uma declaração real, objetivamente. Este blog registrou, ao dar a notícia que, antes de fazê-lo, chegou a integridade do vídeo e até o teor da reportagem do NY Times para a qual foi feita, na qual – e isto foi um erro – o correspondente Simon Romero disse não ter usado a declaração porque, diz ele à Folha, Bolsonaro desejava apenas “causar”.

Poderia ser desculpável (e não acho que seja) então, mas não é assim quando é quem diz isso que ocupa o governo de um dos maiores países do mundo.

É direito do leitor – e cidadão – conhecer o que diz e o que disse seu presidente e o candidato à reeleição. Porque a declaração – e isso é o que importa – é verdadeira e, portanto, completa o quesito necessário a ser notícia: é um fato.

Diante da realidade, claro, cada um faça seu julgamento e forme seu veredito sobre quem fala tal coisa. Aí está na esfera do leitor e da leitora, algo que um jornalista, mesmo de opinião, não pode invadir senão com argumentos, jamais com acobertamento.

Cada um que analise as consequências de terem se tornadas conhecidas as obsessões mórbidas de nosso atual governante, porque é inevitável que vai repercutir no mundo, o fato de que um chefe de Estado admite não só o desejo de ver um ser humano ser cozinhado, mas também de comer sua carne.

Agora, a notícia e o vídeo estão circulando diante de governos e corpos diplomáticos do mundo inteiro e isso não depende de “narrativas”, porque é um fato comprovado pelas próprias palavras do presidente da república que as profere.

Se a história tivesse sido tornada conhecida antes, é duvidoso até que os ingleses o aceitassem nos funerais de Elisabeth II.

Flávio Dino, Brandão e Camarão promovem encontro com prefeitos para reforçar campanha de Lula no MA


Em mais uma iniciativa de articulação do segundo turno das eleições deste ano, Flávio Dino, Carlos Brandão e Camarão se reunirão com prefeitos e vice-prefeitos para reforçar a campanha do ex-presidente Lula em todo Maranhão.

O encontro que está agendado para esta segunda-feira (10), no Villa Reale Buffet, em São Luís, e deve contar com a participação de grande maioria dos prefeitos e vice-prefeitos do estado.

O Maranhão foi um dos estados em que o ex-presidente Lula mais recebeu votos, foram 2.603.454 votos, o que corresponde a 68,84% dos votos válidos. O objetivo é ampliar o o número de votos no petista no estado e na região Nordeste.

Movimentações pró-Lula no estado

Na última sexta-feira (7), foi realizada a reunião dos partidos que apoiam Lula no Maranhão, com o objetivo de traçar as estratégias para o 2º turno. Além dos partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) estavam presentes, ainda, PSOL, REDE, PSB, SD, PSTU, AVANTE, PCB, MDB e PODEMOS.

O presidente do PT Estadual, Francimar Melo, destacou que a agenda de mobilização inclui adesivaços, carreatas e passeatas, que serão intensificadas na capital e nos demais municípios, com a ajuda de cada partido na mobilização. “É importante que ocupemos os espaços nas ruas e nas redes e o dia 13 de outubro será nosso dia D e faremos várias atividades da campanha. Vamos fazer uma bonita movimentação nas ruas e transformar em um momento histórico dessas eleições”, conclamou Francimar Melo. (Do Diário 98)

Corrupção no governo Bolsonaro: TCU aponta cartel do asfalto e fraude de R$ 1 bilhão em licitações

Bolsolão do asfalto: cartel fraudou mais de um bilhão em licitações na Codevasf, aponta TCU

Empreiteira Engefort seria a maior beneficiada do esquema de fraudes em licitações,
segundo auditoria do TCU - Divulgação Engefort

Mesmo assim, ministro indicado por Bolsonaro não autorizou a suspensão das obras suspeitas

O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de fraudes em contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que somam mais de R$ 1 bilhão no governo de Jair Bolsonaro (PL). Auditoria do tribunal encontrou indícios da ação de um cartel de empreiteiras para manipular o resultado de licitações.

O relatório da área técnica do TCU recomendou a suspensão do início de novas obras ligadas às licitações sob suspeita. No entanto, a recomendação não foi seguida pelo ministro relator do caso, Jorge Oliveira. Ele foi indicado ao tribunal por Jair Bolsonaro, de quem é amigo.

De acordo com o levantamento, iniciado após reportagens do jornal Folha de S.Paulo, a principal beneficiada do esquema seria a construtora maranhense Engefort, que venceu editais com indícios de fraude no valor de R$ 892,8 milhões. A empreiteira dominou as licitações no órgão em 2021, usando e empresa de fachada Del para manipular parte dos processos.


A auditoria do TCU encontrou uma redução drástica do desconto médio nas licitações entre 2019 e 2021, de 24,5% para 5,32%. Novamente, os indícios apontam para a Engefort: nas 50 licitações que venceu em 2021, a empresa deu em média um desconto de apenas 1%, muito abaixo do padrão.

Sob controle do Centrão

Não foi o primeiro caso de denúncias de corrupção associado à Codevasf. Na última terça-feira (4), a operação Odoacro da Polícia Federal apontou indícios de fraudes em licitações e desvio de verbas em obras da empresa. A ação levou ao afastamento de um gerente da Codevasf, acusado de receber cercar de R$ 250 mil como resultado desses esquemas.

Com um orçamento bilionário, a estatal teve seu controle entregue por Bolsonaro a deputados do Centrão em troca de apoio político.

Dados da ONG Contas Abertas enviados ao site G1 indicam que o governo Jair Bolsonaro autorizou um orçamento total de quase R$ 9 bilhões para a Codevasf desde 2019. Desse valor, mais de R$ 7 bilhões foram empenhados e quase R$ 5 bilhões foram pagos.

Os dados também apontam que a estatal se tornou um canal importante para o escoamento de recursos das emendas de relator, o chamado Orçamento Secreto. De acordo com o Contas Abertas, os recursos das emendas de relator para a Codevasf chegam a quase R$ 2,8 bilhões.

Edição: Glauco Faria - Brasil de Fato

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Consignado: uma luta do sindicato e vereador Prof. Arnaldo, uma vitória dos servidores públicos

imagem das redes sociais

Por Marcio Maranhão
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento. Por essa razão, os juros costumam ser os mais baixos do mercado.

O público alvo desse tipo de empréstimo são os servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, desde que haja convênio estipulado entre o órgão pagador e a instituição financeira.

Em Araioses, esse tipo de empréstimo estava suspenso para servidores públicos municipais desde a gestão de Valéria do Manim, passando por Cristino e o início da atual gestão.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araioses – SINDSEPMA, junto com o vereador Prof. Arnaldo, desde 2016, travam uma verdadeira guerra com os gestores, pelo restabelecimento do serviço.

Segundo Arnaldo, faltou sensibilidade dos gestores com a questão: “O consignado, na grande maioria das vezes, serve para que o servidor possa a juros menores, fazer uma cirurgia ou cuidar de outras coisas igualmente necessárias e urgente. Por isso lutamos por esse direito na gestão de Valeria, lutamos na gestão de Cristino e agora com Luciana não seria diferente”.

“Desde o início do governo, estamos cobrando da atual gestora e tivemos requerimento na câmara aprovado, infelizmente a prefeita Luciana só faz as coisas na pressão ou no tempo dela, pouco se importando com a necessidade dos servidores. Mas, enfim, aconteceu, não queremos o agradecimento e nem o reconhecimento de ninguém. Lutamos, mas quem dá é a prefeita, o que exigimos é que ela continue trabalhando, cumprindo a lei, sem perseguir os servidores públicos municipais”, completou Arnaldo.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Vereador Prof. Arnaldo agradece araiosenses por votação histórica em seus candidatos


Arnaldo em suas redes sociais, agradeceu aos araiosenses que compareceram às urnas nesse dia 02 de outubro, em especial aos que renovaram a confiança em seu trabalho, votando em seus candidatos a deputado estadual e federal.

Segundo Arnaldo, as urnas deram um sinal que os araiosenses estão atentos e sabem separar, quem está ao seu lado e quem vive de mentir e fantasiar uma realidade que não corresponde aos fatos, vistos e vividos por quem mora aqui.

Arnaldo aproveitou ainda para reafirmar que a luta continua, agora ao lado do Deputado Federal Pedro Lucas, Deputado Estadual Dr. Yglésio Moises, o Senador Flávio Dino, o Governador Carlos Brandão e com as graças de Deus, no dia 30 de outubro, Lula presidente, para o Brasil voltar a ser feliz de novo.

Dino mostra a Weverton o que é ter 2 milhões de votos de verdade


Durante os últimos quatro anos, o senador Weverton Rcha (PDT) e seus aliados cantaram e decantaram que o pedetista obteve quase 2 milhões de votos na eleição de 2018.

Ocorre que o senador pedetista obteve esse número numa eleição em que se davam dois votos para o Senado.

Ou seja: Weverton foi a segunda opção de muitos eleitores. Sendo assim, se a eleição fosse para apenas uma vaga, ele teria muito menos que isso.

Já Flávio Dino (PSB) obteve neste domingo (2) mais de 2,1 milhões de votos, num pleito em que o eleitor votou em apenas um nome.

Ou seja: o socialista foi efetivamente a primeira opção de todos aqueles que o escolheram.

Os 2 milhões de votos de Weverton, portanto, sempre foram uma enganação – o que ficou mais do que provado pelo desempenho do pedetista na eleição de 2022.

E foi preciso Flávio Dino mostrar na prática a ele o que é ter, de fato, 2 milhões de votos.

Gilberto Leda

Confira a lista de deputados federais e estaduais eleitos no Maranhão


Num domingo em que Carlos Brandão se reelegeu governador do Maranhão com 1.769.187 votos (51,29%) e que o ex-governador Flávio Dino obteve uma vitória consagradora para o Senado, com mais de 2 milhões de votos (2.125.811), o Maranhão conheceu também seus 42 deputados estaduais e 18 federais eleitos.

Para a Assembleia Legislativa, a campeã de votos foi a candidata Iracema Vale, com 104.729 votos. O atual presidente da casa, Othelino Neto, ficou em segundo lugar, com 84.815 votos.

Na Câmara Federal, Detinha obteve a maior votação: 161.206 votos. Em segundo lugar ficou Pedro Lucas Fernandes, com 159.786 votos.

DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS

1. Iracema Vale – 104.729 votos
2. Othelino Neto – 84.815 votos
3. Carlos Lula – 80.828 votos
4. Davi Brandão – 67.392 votos
5. Florêncio Neto – 56.100 votos
6. Fabiana Vilar – 55.314 votos
7. Solange Almeida – 55.193 votos
8. Francisco Nagib – 53.125 votos
9. Mical Damasceno – 52.123 votos
10. Neto Evangelista – 50.923 votos
11. Aluizio Santos – 50.770 votos
12. Osmar Filho – 50.117 votos
13. Rafael Leitoa – 49.798 votos
14. Dra Vivianne – 49.202 votos
15. Andreia Martins Rezende – 48.186 votos
16. Rildo Amaral – 48.090 votos
17. Abigail – 48.025 votos
18. Daniella – 47.277 votos
19. Edna Silva – 46.248 votos
20. Glalbert Cutrim – 45.134 votos
21. Guilherme Paz – 44.844 votos
22. Rodrigo Lago – 43.292 votos
23. Fernando Braide – 42.506 votos
24. Ricardo Arruda – 42.056 votos
25. Dr. Yglésio – 42.009 votos
26. Eric Costa – 40.629 votos
27. Ariston Gonçalo – 40.236 votos
28. Arnaldo Melo – 39.546 votos
29. Claudio Cunha – 39.104 votos
30. Janaina Ramos – 38.927 votos
31. Antônio Pereira – 38.329 votos
32. Hemeterio Weba – 37.709 votos
33. Claudia Coutinho – 37.435 votos
34. Junior França – 35.820 votos
35. Juscelino Marreca – 35.567 votos
36. Roberto Costa – 34.156 votos
37. Ricardo Rios – 29.304 votos
38. Júlio Mendonça – 29.028 votos
39. Ana do Gás – 27.425 votos
40. Leandro Belllo – 25.064 votos
41. Júnior Cascaria – 24.910 votos
42. Wellington do Curso – 24.800 votos

DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS

1. Detinha – 161.206 votos
2. Pedro Lucas Fernandes – 159.786 votos
3. Josimar Maranhãozinho 158.360 votos
4. Juscelino Filho – 142.419 votos
5. André Fufuca – 135.078 votos
6. Aluísio Mendes – 126.577 votos
7. Marreca Filho – 116.246 votos
8. Duarte Júnior – 111.019 votos2,99%
9. Amanda Gentil – 108.699 votos
10. Márcio Jerry – 106.143 votos
11. Roseana Sarney – 97.008 votos
12. Fábio Macedo – 95.270 votos
13. Júnior Lourenço – 93.123 votos
14. Rubens Júnior – 91.872 votos
15. Josivaldo JP – 79.699 votos
16. Cléber Verde – 70.275 votos
17. Pastor Gil – 69.530 votos
18. Márcio Honaiser – 54.547 votos.

Rivalidade entre prefeita Luciana e vereador Arnaldo, se refletiu nas urnas com Gastão Vieira e Pedro Lucas

De um lado a máquina administrativa com seu poderoso exército de contratos e contratados, do outro, o vereador mais atuante da história do legislativo araiosense.

Por duas eleições seguidas, 2018 e 2022, o vereador professor Arnaldo conseguiu dá uma votação expressiva ao deputado Pedro Lucas, sempre trabalhando em desvantagem com outras grandes estruturas de grupos tradicionais da política regional.

Em 2022, na tentativa de enfraquecer a luta junto aos servidores públicos municipais e o reconhecimento popular da liderança do grupo de Arnaldo, várias ações coordenadas foram tentadas com o objetivo de minar energias e isolar o vereador de parcerias locais importantes, todas sem sucesso.

Arnaldo pela segunda eleição consecutiva, junto com várias outras lideranças, deram a Pedro Lucas a votação mais expressiva em números absolutos em Araioses, 2.276 no total.

Pedro Lucas foi o segundo mais bem votado do estado, eleito com 159.786 votos totais.

Segundo o vereador prof. Arnaldo, que atuando somente com seu grupo em todo o município, também deu ao deputado estadual, Dr. Yglésio Moises, quase 900 votos, declarou que os sinais das urnas, deixaram claro que os araiosenses estão atentos a quem vive aqui, no sol e na chuva está do lado dos araiosenses e conhece a realidade da nossa cidade, em contraposição, a quem vive de mentiras, perseguição ao povo e fantasias que só acreditam quem não mora ou não conhece Araioses.

Arnaldo aproveitou ainda para agradecer a todos os araiosenses que compareceram às urnas, em especial aos que novamente deram a ele o voto de confiança, votando em seus candidatos. Reafirmou que a luta continua, agora ao lado do Deputado Federal Pedro Lucas, Deputado Estadual Dr. Yglésio Moises, o Senador Flávio Dino, o Governador Carlos Brandão e com as graças de Deus, no dia 30 de outubro, Lula presidente, para o Brasil voltar a ser feliz de novo.

domingo, 2 de outubro de 2022

Lula e Bolsonaro vão ao 2º turno em disputa pela Presidência

Ex-presidente e atual chefe do Executivo foram os dois mais bem votados neste domingo (2); segundo turno entre dois nomes que já comandaram o país está previsto para 30 de outubro


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foram os dois candidatos mais bem votados neste domingo (2) e disputarão o segundo turno da eleição para presidente da República no próximo dia 30.

Pela primeira vez, o pleito será decidido entre dois nomes que já comandaram o país. Será, ainda, o sétimo segundo turno em nove eleições presidenciais diretas desde a redemocratização.

Para que a disputa tivesse se encerrado neste domingo, o primeiro colocado precisaria ter obtido 50% dos votos válidos mais um, o que não ocorreu.

Desde março de 2021, pesquisas mostram Lula e Bolsonaro à frente da disputa. À época, segundo o levantamento XP/Ipespe, o atual mandatário tinha 27% das intenções de voto, e o petista, 25%. Foi a primeira sondagem após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) restabelecer os direitos políticos de Lula.

No mês seguinte, o petista ultrapassou o atual presidente e, desde então, ambos permanecem nas respectivas posições na série histórica do Ipespe.

O agregador de votos CNN/Locomotiva apontava, neste domingo, que o petista tinha 48% das intenções de voto. A ferramenta considera as pesquisas divulgadas até sábado (1º).

Segundo pesquisa Quaest de sábado (1º), Lula registrava 49%, e Bolsonaro, 38%. Na última pesquisa da série do Ipespe antes da votação, divulgada no mesmo dia, o petista também tinha 49%, contra 35% do atual mandatário. O Datafolha mostrava que Lula tinha 50%, e Bolsonaro, 36%. Já o Ipec apontava Lula com 51%, e Bolsonaro, com 37%.

Ex-presidente constrói “frente ampla”

Lula chega ao segundo turno com o apoio de nove partidos. Além do PT, integram a coligação PSB, Solidariedade, PCdoB, PSOL, Avante, PV, Rede e Agir. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), seu antigo adversário político, é o candidato a vice-presidente em sua chapa.

O petista voltou a se tornar elegível em 8 de março de 2021, quando o ministro do STF Edson Fachin anulou todos os atos processuais da Lava Jato que envolviam o petista.

Fachin entendeu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não deveria ter sido designada para conduzir os casos ligados ao petista, porque, segundo o ministro, eles não tinham relação direta com a Petrobras. O entendimento foi confirmado pelo plenário da Corte em 15 de abril, por 8 votos a 3.

Além disso, o Supremo considerou suspeito o ex-juiz Sergio Moro, responsável por julgar e condenar Lula.

O ex-presidente permaneceu por 580 dias na prisão, em Curitiba, até novembro de 2019, após ter sido condenado sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação envolvendo o triplex do Guarujá. Segundo o Ministério Público, ele teria recebido propina da OAS em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. O pagamento teria sido feito, segundo a acusação, com a reserva e reforma de um apartamento na cidade do litoral paulista.

Durante esse período, foi impedido de disputar a eleição presidencial de 2018. À época, o PT chegou a anunciar a candidatura de Lula, mas ela foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

Após a sequência de vitórias na Justiça, o ex-presidente buscou atrair apoio de aliados e até ex-adversários políticos para criar uma “frente ampla” em torno da sua candidatura.

O maior símbolo desse movimento é a presença de Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula. Em 2006, quando o ex-governador de São Paulo estava no PSDB, eles disputaram o segundo turno à Presidência em um pleito que ficou marcado por embates e trocas de acusações entre os candidatos.

Em setembro, oito ex-candidatos à Presidência declararam apoio a Lula em evento com o petista.

Bolsonaro tenta reeleição após governo marcado por pandemia

O presidente conseguiu atrair os partidos que formam a base governista em busca da reeleição. Além do PL, Republicanos e PP apoiam a sua candidatura.

Em seu primeiro ano à frente do Executivo, o presidente e seus ministros conseguiram aprovar a reforma da Previdência no Congresso.

A partir de fevereiro de 2020, Bolsonaro teve que lidar diariamente com o aumento no número de casos e mortes provocados pelo coronavírus e com os impactos econômicos da pandemia.

Em articulação com o parlamento e com os votos da oposição, o governo aprovou um auxílio de R$ 600 a trabalhadores de baixa renda, o auxílio emergencial. O benefício foi postergado mais de uma vez e, mais tarde, transformado em um auxílio permanente, o Auxílio Brasil.

Na área econômica, o governo Bolsonaro também conseguiu aprovar a privatização da Eletrobras.

Além do desgaste em decorrência das mortes provocadas pelo coronavírus, Bolsonaro enfrentou investigações de corrupção contra integrantes de seu governo, como o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de direcionar repasses da pasta a prefeituras indicadas por pastores sem cargo oficial. Ele nega irregularidades.

Bolsonaro ainda precisou lidar com os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia e com o aumento nos preços dos combustíveis e alimentos provocado pelo conflito.

O presidente teve uma série de atritos com ministros do STF e TSE, levantando suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral.

Campanhas retornam na segunda (3)

De acordo com o calendário do TSE, os candidatos podem voltar a fazer campanha às 17h da segunda-feira (3), 24h após o encerramento da votação do primeiro turno. As campanhas podem pedir voto até o dia 28.

No próximo dia 7, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV também retornará à programação e ficará no ar até o dia 28.

Quem são os candidatos no 2º turno

O 35º presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nasceu em Caetés – à época do seu nascimento, o município chamava-se Garanhuns. Iniciou sua carreira política como presidente do Sindicato do Metalúrgicos do ABC, entre os anos 70 e 80. Depois, fundou o partido dos trabalhadores (PT) e foi eleito deputado federal, em 1986, pela sigla. Disputou as eleições presidenciais de 1989, 1994 e 1998 – terminando todas na segunda colocação – até ser eleito, enfim, em 2002 e reeleito em 2006.

O 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), nasceu em Glicério (SP). Ele se formou pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e se tornou capitão do Exército Brasileiro. Bolsonaro iniciou a sua iniciou a sua carreira política em 1988, como vereador do Rio de Janeiro. Dois anos depois, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, permanecendo na Câmara Federal por sete mandatos consecutivos. O Bolsonaro foi eleito presidente em 2018.

CNN

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Quem são os candidatos da prefeita Luciana Trinta em Araioses?

Luciana Trinta - Prefeita de Araioses

Candidatos da prefeita Luciana nunca deram um prego em uma barra de sabão em Araioses

Quem é Bolsonaro, Weverton e Roberto Rocha para Araioses?


A frase é famosa, dita e repetida incansavelmente pela atual gestora, sempre que queria atacar o apoio da oposição a candidatos que não fossem os dela próprio: “Nunca deram um prego em uma barra de sabão em Araioses”. Mas, como o mundo gira, o feitiço virou contra a feiticeira.

Em Araioses, a esquecida e enjeitada cidade do Baixo Parnaíba, só foi lembrada pelo Governo Federal nas gestões do PT. Considerando que quase tudo que existe de grandes obras no município foi o governo Lula/Dilma ou governo Flávio Dino/Brandão.

Então, por que Luciana Trinta está apoiando exatamente os adversários de quem mais fez por Araioses? Seria traição ou apenas ingratidão?

O que Bolsonaro, Weverton e Roberto Rocha fizeram por Araioses?


Lula e Dilma trouxeram para Araioses, entre várias outras coisas e programas importantes nas áreas de Assistência Social, educação e Saúde, ações e obras que fizeram a diferença na vida dos araiosenses. Veja apenas alguns exemplos:
  • Frota de ônibus escolar amarelinhos – governo Lula e Dilma;
  • Caçambas, tratores, retroescavadeira do PAC – Governo Lula e Dilma;
  • Lanchas escolares – governo Lula e Dilma;
  • 3 quadras poliesportiva – governo Lula e Dilma;
  • 3 creches – governo Lula e Dilma;
  • Praça da juventude – governo Lula e Dilma;
  • Conjunto Novo, pelo programa Minha Casa Minha Vida – governo Lula e Dilma;
  • Energia elétrica nas ilhas e em todos os povoados de Araioses, que ainda não tinham energia – governo Lula e Dilma;
  • Instituto Federal IFMA – governo Lula e Dilma;
  • INSS – governo Lula e Dilma;
  • E até a rodoviária que nunca saiu do papel, porque Luciana disse que deixou o dinheiro em caixa, mas ninguém nunca viu pelo menos um extrato bancário. – Governo Lula e Dilma.


Já Bolsonaro, o que fez por Araioses?


Flávio Dino, que agora é menosprezado pela atual prefeita, também já trouxe muitos benefícios para o município de Araioses, inclusive convidando a então ex-gestora na época, a trabalhar no palácio dos Leões, no início de sua gestão. Além de prestigiar Luciana com um cargo na estrutura do governo estadual, Flávio Dino contemplou os negócios privados da Família Trinta, com convênios e serviços, como o que foi realizado com o hospital da família em Araioses, que tem como símbolo um “R”, não de regional, mas de Remi Trinta”.

Ainda assim, Luciana optou em apoiar Weverton para governador, que como senador, nunca enxergou Araioses, e Roberto Rocha, que depois de oito anos no senado, só lembrou que esse município existe às vésperas da eleição.

Enquanto isso, Flávio Dino e Brandão trabalharam. Veja algumas ações realizadas pelo governo Flávio Dino/Brandão:

  • Estrada de carnaubeiras – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Indústrias de beneficiamento da ostra e do caranguejo – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Barcos e motores de pesca – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Ambulâncias – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Ambulancha – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Viaturas da Polícia Militar e Civil – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Praça João Machado – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Bloquete da avenida – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Reformas de colégios – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Revitalização da Beira Rio de Conceição – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Ruas de bloquete – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Mutirões de saúde – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Cirurgias de catarata – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Força Estadual de Saúde – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Procon Araioses – Governo Flávio Dino e Brandão;
  • Restaurante Popular – Governo Flávio Dino e Brandão.

E Weverton e Roberto Rocha, o que fizeram?

Maranhão terá Lei Seca no dia das eleições


Onze estados anunciaram que vão restringir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no próximo domingo (2), dia do primeiro turno das eleições, para evitar perturbações.

Até o momento, Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Roraima, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Tocantins comunicaram que vão adotar a Lei Seca. Caso haja segundo turno, a mesma medida vai valer para o dia 30 de outubro.

Já houve Lei Seca nacional no Brasil no dia das eleições, mas hoje a decisão fica a cargo da Justiça Eleitoral de cada estado. Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) podem publicar portarias determinando a restrição até o dia da véspera da eleição.

No Distrito Federal, a proibição deixou de valer nas últimas eleições, em 2018, após não registrar problemas por bebida. No Rio de Janeiro, não há Lei Seca desde 1996, e em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, a última vez que a medida foi implantada foi na eleição de 2006.

Quem descumprir a ordem pode ser preso em flagrante por desobediência, cuja pena é de três meses a um ano de prisão e multa, de acordo com o Código Eleitoral.
Maranhão

Venda e consumo de bebidas alcóolicas em locais públicos serão proibidos das 0h às 22h de domingo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Reta final das eleições: Vereador Prof. Arnaldo reforça compromisso de Yglésio e Pedro Lucas com Araioses



Deputado Yglésio nas ruas com apoiadores


Pedro Lucas e militantes


Com campanha em reta final, os candidatos intensificam o corpo a corpo e reforçam os compromissos assumidos nos municípios por onde passaram.

Representando em Araioses os candidatos, a deputado federal Pedro Lucas 4444 – União Brasil e o deputado estadual Dr. Yglésio 40.321 – PSB, o vereador Prof. Arnaldo, fala da importância de se votar nos candidatos que assumiram compromisso com as bandeiras dos araiosenses:

“Nós temos lutado o bom combate em Araioses, contra aqueles que se acham acima das leis e das instituições. Massacram nosso povo e mentem descaradamente, pintando para quem não conhece a realidade do município, um mundo belo e de muita fantasia. Nosso compromisso é com a realidade do nosso povo, por isso apoiamos quem tem se alinhado com nossas bandeiras e se comprometeu a lutar ao nosso lado para vencer a oligarquia da mentira e do ódio, que se instalou em Araioses”, afirmou Arnaldo em suas redes sociais.

Para o vereador, esta eleição serve para o araiosense demonstrar que reconhecem quem tem lutado ao seu lado e fortalecerem ainda mais a luta contra a maquina de produzir mentiras da prefeitura de Araioses contra os próprios araiosenses.

Segundo Arnaldo, temos lutado internamente sozinhos, mas com Pedro Lucas na Câmara Federal e Yglésio na Assembleia Estadual, teremos duas vozes para ecoar nossas súplicas além Araioses e garantir que nosso município seja contemplado com mais políticas públicas.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Bolsonaro e Guedes são culpados pela fome que eles negam existir


Para especialista em segurança alimentar, eles patrocinam a fome com desmonte de políticas públicas como a da alimentação escolar e demonstram negacionismo e indiferença com os pobres

Falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, negando o aumento da fome no Brasil, culpa da dupla que desmontou políticas públicas como a da alimentação escolar, demonstram negacionismo e indiferença com os pobres, na opinião do consultor da Action Aid, Francisco Menezes.

Com quase 30 anos de trabalho junto a entidades que atuam para a segurança alimentar e no combate à desigualdade social, Menezes diz nunca ter visto em todo esse tempo um governo que negue as pesquisas dos próprios órgãos e de entidades respeitadas nacional e internacionalmente, como o do atual presidente da República e do ministro.

A afirmação de Guedes de que não existem 33 milhões de pessoas passando fome no país ocorreu na quarta-feira (21), durante um evento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em São Paulo.

Já Bolsonaro disse em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, em agosto deste ano, que não se vê gente "pedindo pão" na porta de padaria, no Brasil. E, nesta quarta-feira (21), em entrevista à emissora católica Rede Vida, o presidente voltou ao tema. Ele disse o número de pessoas que passa fome no Brasil é superestimado e que "tirar as pessoas da linha da pobreza é um trabalho gigantesco".

Na avaliação do especialista, além de negar, o presidente da República patrocina a fome ao vetar o reajuste nos valores repassados para a merenda escolar, que atende 40 milhões de crianças; reduzir em 90% as verbas do programa Farmácia Popular e Mais Médicos, das cisternas, e de tantas outras políticas públicas essenciais que deveriam complementar o Auxílio Brasil de R$ 600, que sozinho não é suficiente para a alimentação dos milhões que precisam. Na maioria das capitais não dá para comprar sequer a cesta básica do Dieese.

A alimentação escolar, diz o consultor, se conduzida adequadamente junto a programas bem formulados como o Bolsa Família, é o principal programa de combate à fome, pois alcança 40 milhões de crianças e adolescentes, muitas das quais têm na merenda a única alimentação disponível e consistente no dia. E quando os alunos não têm essa alimentação, são as mães e pais que deixam de comer para dar a seus filhos.

Para Francisco, o veto do presidente da República no reajuste de 34% para repasses a estados e municípios de verbas destinadas à merenda escolar, que já está há cinco anos sem reajustes, já demonstra seu resultado com crianças dividindo ovos e comendo apenas bolachas em escolas públicas.

“É chocante ver criança dividindo ovo e com carimbo na mão para não repetir merenda. Bolsonaro é incapaz de enxergar a realidade, nega a realidade que está à vista de todo mundo. Basta olhar à sua volta e ver famílias nas ruas, com cartazes pedindo comida. O Congresso Nacional precisa derrubar esse veto”, afirma Francisco Menezes.

O negacionismo de Bolsonaro patrocina a fome. O presidente é incapaz de olhar a sociedade e de escutar algo que esteja fora do âmbito restrito dos seus apoiadores- Francisco Menezes

Segundo o consultor, esta não é a primeira vez que Bolsonaro nega a fome. No seu primeiro ano de mandato, em 2019, o presidente já tinha dito que quem dizia haver fome “mentia” sobre os dados da segurança alimentar.

“Essa atitude mostra que o presidente também menospreza o conhecimento científico do Brasil, ao fazer essa avaliação. Os dados que ele questionou em 2019 foram do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] que adaptou às necessidades do Brasil uma metodologia desenvolvida nos Estados Unidos e que foi incorporada por outros países”, conta Francisco, que também exerceu o cargo de presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

As pesquisas sobre segurança alimentar no Brasil tiveram início em 2004, no governo de Lula (PT), realizadas pelo IBGE, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD Contínua). Depois vieram as pesquisas nos anos de 2009, 2013 e 2017. A última foi realizada e divulgada recentemente pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan)


Outro aspecto que demonstra que o atual governo despreza a ciência e as pesquisas foi o fato do presidente do Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea) lançar uma pesquisa totalmente desacreditada pelos próprios pesquisadores do Instituto e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), para desmentir que há fome no Brasil.

“Os pesquisadores do Ipea não quiseram assumir um documento equivocado, com erros primários e que misturavam metodologias diferentes”, conta.

Reflexos da pandemia

Para Francisco Menezes, a atual situação de fome no Brasil pode também ser creditada à atuação do governo no combate à pandemia da covid-19, que matou quase 700 mil pessoas no país.

“Há uma discussão do quanto a falta de medidas adequadas no combate a pandemia, no negacionismo da vacina, piorando a crise econômica que já era sentida desde 2018, contribuiu para se chegar a esse ponto”, afirma Francisco.

São escolhas feitas pelo governo que prefere destinar recursos ao orçamento secreto e esvazia políticas públicas vitais para o povo brasileiro. A fome e a extrema pobreza se tornaram bastante visíveis e não enxerga quem não quiser- Francisco Menezes

DR. Yglésio 40.321: Ficha limpa, independência e a coragem que o maranhão precisa


Médico e professor universitário, Dr. Yglésio Moyses tem 40 anos, é casado e pai de três filhos. Está no primeiro mandato e concorre à reeleição pelo PSB.

Sua carreira política teve início no ano de 2012, em São Luís, quando foi eleito vereador e foi considerado um dos grandes destaques da política maranhenses, por sua atuação junto aos mais carentes e sua coragem em enfrentar poderosos esquemas de corrupção na capital.

No ano de 2013, assumiu a direção do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), maior hospital de urgência do Maranhão. Lá, ficou nacionalmente conhecido pela campanha de doação de alimentos e insumos que organizou, após ter recebido o comando daquela unidade de saúde em uma situação difícil.

Hoje, fazendo parte da base do governo, ele é o deputado mais atuante da Casa do Povo em termos de produção legislativa, com mais de 1.040 proposições.

Em Araioses, firmou parceria com o vereador Prof. Arnaldo, para trazer politicas públicas para o município na área de infraestrutura e assistência social, além de levar as demandas de Araioses à Assembleia Legislativa do Maranhão e ao Poder Executivo Estadual.



Roberto Rocha dispensa audiência pública para acelerar expulsão de comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses

Enquanto os atores da Globo circulam entre as dunas e lagoas que servirão de pano de fundo para a próxima novela das 9, Travessia, de Glória Perez, um outro drama volta ameaçar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

Requerimento do senador Roberto Rocha protocolado no início do mês de junho dispensa a realização de audiência pública para acelerar a votação do Projeto de Lei 465/2018, de sua autoria, que altera os limites e expulsa as comunidades tradicionais da área preservada.

Conhecido como Asa de Avião, a pressa de Rocha se justifica pela ciência que tem das dificuldades de se reeleger e da impossibilidade de aprovar proposta de tal natureza, caso se confirme os prognósticos de vitória do ex-presidente Lula.

O senador conta com o desmonte dos órgãos ambientais e com a limpeza da pauta do Congresso, prevista para os últimos dois ou três meses do governo Bolsonaro.

Neste sentido, ele dificilmente conseguiria realizar uma audiência pública a tempo de aproveitar a passagem do gado.

No entanto, o maior temor é a repercussão provocada por uma audiência dentro do próprio Parque e com a presença das comunidades tradicionais ameaçadas de despejo.

As novas linhas traçadas por Rocha reduz de 2.603 para 588 o número de habitantes no PNLM.

Centenas de pescadores e agricultores não mais poderão tirar o sustento de suas famílias das lagoas e rios, que fazem do deserto um oásis desejado pelas grandes redes de hotéis de luxo e pelo setor imobiliário voltado para o deleite dos poderosos.

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A consulta aos povos tradicionais é obrigatória na implantação de projetos que podem afetar seus modos de vida. É o que diz a Convenção 169 da Organização Mundial do Trabalho (OIT) em vigor no mundo há 30 anos e ratificada pelo Brasil em 2002.

RR justifica que em maio de 2019 o senado já reuniu especialistas com o objetivo de obter informações para permitir uma análise criteriosa de sua proposição.

Ele, no entanto, ignora ou finge ignorar que os maiores especialistas são os moradores nascidos e criados em harmonia com a natureza peculiar da região.

Notas técnicas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio (Leia Aqui) e do Grupo de Estudos Rurais e Urbanos – GERUR (Leia Aqui) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) colocaram em dúvidas os reais objetivos do projeto de lei

De acordo com os estudos, o senador maranhense utilizou falsos argumentos socioambientais para camuflar a construção de restaurantes, hotéis e casas de veraneios nos campos de dunas, em uma clara ameaça à rica biodiversidade dos Lençóis.

O ICMBio destaca que o exemplo de Jaricoacoara (CE), ao contrário do que apregoa RR em seu projeto, não trouxe benefícios para os moradores originários do famoso parque cearense.

“As comunidades pesqueiras tradicionais foram as mais prejudicadas, pois acabaram vendendo suas residências para empreendedores do setor turístico, principalmente para instalação de pousadas de luxo, e hoje residem distantes das áreas de pesca, muitos deles marginalizados”, diz o Instituto.

Na audiência pública no Senado promovida pelas senadoras Eliziane Gama (Cidadania) e Zenaide Maia (PROS) em atendimento à mobilização de trabalhadores rurais, militantes em defesa dos direitos humanos e pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão, Roberto Rocha discorreu sobre grandes projetos delirantes, fez cara feia e demonstrou, ao questionar a senadora Zenaide Maia , a barreira criada pelo ICMBio para impedir a exploração do turismo na região.

“ Eles (ICMBio) não deixam levar nenhuma água, nada. Por que que lá no Rio Grande do Norte, a Senhora tem dromedário, não tem dromedário nas dunas… E por que não pode ter no Maranhão ?”.

Blog do Garrone

Ciro Gomes é, de longe, o candidato mais preparado


Ciro Gomes estuda o Brasil e suas mazelas há anos. Já esteve em vários cargos políticos e adquiriu experiência em relação à dinâmica federativa brasileira e a alternativas de projetos, que não são óbvios para qualquer pessoa. Seu plano de governo é bem completo, e, na verdade, é o único candidato que possui, de fato, um plano integrado de governo com análises e propostas para todas as áreas críticas do país.

Tenho percebido até mesmo os jornalistas mais experientes, acostumados a colocar políticos em saia justa, se rendendo ao arsenal argumentativo do candidato do PDT e constatando que, em tempos de polarização, o único discurso lúcido que escapa das paixões e bolhas políticas vem do Ciro. No entanto, as suas chances reais de crescimento nas pesquisas são mínimas, em grande medida em função da filosofia do voto útil. Os que querem se ver livres do atual presidente entendem que a chance é escolher o candidato do PT, à frente nas pesquisas; por outro lado, os que não querem o retorno desse partido, às vezes até um tanto contrariados, continuarão a votar no Bolsonaro.

Quem ganha e quem perde com isso? Todos perdem. Uma boa democracia prevê alternância de poder e debates de projetos e planos de governo. Não há isso na atual conjuntura, que tende a inviabilizar qualquer ensaio de uma terceira via. O Brasil precisa de reformas e de muito debate para decidir quais e de que forma isso poderá ocorrer. O modelo federativo brasileiro, especialmente o federalismo fiscal, não dá conta de mitigar as desigualdades e gerar desenvolvimento em todos os cantos do país. Infelizmente, não se vê espaço para essas relevantes discussões.

A nossa democracia foi testada ao extremo nos últimos anos, e a próxima eleição será mais uma prova de fogo diante de muitos questionamentos infundados relativos à transparência e à confiabilidade do pleito. No entanto, ela resiste. As instituições demonstram força, e me parece que esses testes e essas tentativas de abalo só as fortalecem. Talvez seja mesmo a educação a saída ótima para revertermos esse cenário, mas há que se admitir que programa sério para esta área somente o Ciro tem.

Rodrigo Lira

Araioses: Prefeita Luciana tenta parar obra do estado que beneficiará povoado de Placas e regiões circunvizinhas

A prefeita de Araioses que sempre vociferou que a oposição torcia pelo quanto pior melhor, caiu em contradição mais uma vez, ao tentar impedir que o governo do estado construa uma praça pública no povoado Placa, reivindicada pelos próprios moradores da comunidade.

A obra orçada em R$ 399 mil está bem avançada, mesmo com todas as tentativas pelo seu embargo, sob a alegação estapafúrdia que a área não é edificável e que o estado não tem competência sob o território.

Graças a atuação do Secretário Estadual Adjunto de Educação, Marcio Machado, que mobilizou os agentes do estado envolvidos, para que a obra não parasse, a construção da praça, que ainda contemplará quiosques para feirantes da comunidade, segue a todo vapor, com previsão de entrega até o dia 30 de outubro.






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