Por Thizé Machado
A impunidade é a arma dos corruptos. Até o instituto da delação premiada faz bandido se livrar da gaiola de ferro, só por ter colaborado com as investigações. É brincadeira o que fizeram para proteger o dono da JBS, Joesley Batista. É um artista de circo. Se fosse eu seria chamado palhaço. Bom, mas não sou palhaço por esta razão: não me beneficiei de bilhões de reais de empréstimos do BNDES.
Por outro lado, vem o Carcará do Maranhão, chamado João Alberto, e arquiva a denúncia do Aécio Neves, no Conselho de Ética, por dizer que não achou elementos convincentes para processar esse senador. Aí, é rir da cara do povo brasileiro.
Quer mais: agora, vem o próprio Temer sendo acusado de corrupção passiva. A verdade é que sou fã do Rodrigo Janot. Ele é incansável, mas alguns deputados e senadores, pilantras que são, irão jogar todas as acusações contra o Temer no esgoto e, assim, o trabalho do Janot irá descer no ralo. O certo é que muitos deputados federais e senadores, que apoiam Temer, estão sendo investigados. Ou seja, colocaram raposas para tomarem conta do galinheiro.
Como se não bastasse, muitos ministros desse governo também estão sendo investigados. Resumindo: O Temer não montou uma equipe; ele montou foi uma gangue de dilaceradores dos cofres públicos e do patrimônio público.
Até nas Filipinas a Legislação Eleitoral é rígida. Lá, a ex-presidenta da República, Glória Arroyo, foi presa e condenada por fraude eleitoral. Aqui, o Temer teve a proteção do TSE e não sofreu. Meu Deus!
Gostaria que o Brasil tivesse o instituto do recall político. Esse recall dá o direito aos eleitores, que não estejam satisfeitos com qualquer representante político, de cassarem ou revogarem seu mandato. É uma nova eleição dentro do mandato para a reavaliação do político improbo, incompetente ou inoperante. Eita, se existisse isso no Brasil, era o fim dos políticos perversos, corruptos, despreparados e incompetentes.
Thizé, além de advogado, é professor de Física e de Direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário