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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Reforma cria país de bóias-frias, diz diretor do Dieese

Na entrevista ao 247, Clemente Ganz Lucio, diretor do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sociais) explica a reforma trabalhista em detalhes. Mostra que a jornada intermitente é um atalho para transformar a rotina dos boias-frias, trabalhadores rurais que nunca tiveram jornada de trabalho nem emprego fixo, numa banalidade de vários outros setores da economia. Ele também denuncia que, num esforço óbvio para esconder o caráter real da reforma, que jamais teria aprovação da sociedade, num primeiro momento o governo e os empresários apresentaram um projeto despretensioso, com poucas medidas, e agora tentam aprovar em tempo recorde, sem que a sociedade tenha tempo de discutir, uma proposta que cria "instrumentos e processos que permitem um ajuste estrutural do tempo do trabalho. A entrevista: 

247 – Muitas pessoas tendem a minimizar a importância da reforma trabalhista, dizendo que ela perde importância diante da reforma da Previdência. O senhor discorda. Por quê?

CLEMENTE GANZ LUCIO – Essa visão é o resultado esperado pela estratégia empregada pelo governo e pelos empresários. Num esforço claro para esconder o sentido real da reforma, eles apresentaram um primeiro projeto despretensioso, com poucas medidas, para não chamar a atenção sobre o que estava em debate. Parecia mais uma entre tantas discussões sobre a CLT e ninguém ligou. De surpresa, quando ninguém mais prestava atenção, apareceu um segundo projeto, com mais de 100 artigos e 200 dispositivos, que representam a mais profunda e extensa reforma trabalhista e sindical desde a promulgação da CLT, em 1943. Depois, o relator Rogério Marinho, recebeu do Governo um projeto que alterava meia dúzia de aspectos, colocou-o em debate. Em duas semanas esse novo projeto foi apresentado e aprovado na Câmara, sem nenhum debate no Congresso e, muito menos, com a sociedade. Afirmo que a maioria dos Deputados desconhecia o conteúdo daquilo que votou. A pressão para votar o projeto em tempo recorde, sem debate, tem como objetivo impossibilitar capacidade de reação da sociedade, já seu conteúdo não passaria incólume por um cuidadoso debate público. Para quem pretende aprovar um projeto contra os interesses dos trabalhadores e do futuro do país, os empresários e o governo aplicaram um golpe de mestre.

247 – Qual o sentido geral das mudanças?

GANZ – O projeto promove uma reforma profunda. Altera o sentido do direito do trabalho, promovendo uma conversão da CLT em uma legislação de ampla proteção à empresa e ao empregador. A maioria das pessoas não percebeu mas a nova legislação, se for aprovada e entrar em vigor, irá permitir um imenso processo de reconcentração de renda e empobrecimento dos trabalhadores. Isso porque ela cria instrumentos e processos que permitem um ajuste estrutural do custo do trabalho. Isso se pretende fazer pelas diversas formas de flexibilização dos contratos de trabalho e dos salários. Esse projeto promove um amplo ajuste do custo do trabalho à globalização, de tal modo que no Brasil se poderá reduzir direitos e salários, do todo ou de partes da força de trabalho, ao custo de qualquer outro país. No projeto geral de integração subordinada da economia a globalização, assumido pelo governo, a parte que cabe ao trabalhador é se transformar em mão de obra mais barata. O projeto reverte o sentido da construção civilizatória que a CLT produziu nessas mais de sete décadas e afeta todos os trabalhadores, hoje e no futuro. Num ponto importante, essas medidas irão limitar ainda mais o acesso dos trabalhadores à previdência social.

247 – Como se pretende chegar a isso?

GANZ – O objetivo fundamental é mudar a atual relação de forças estabelecida historicamente entre os trabalhadores e as empresas na partilha dos rendimentos e benefícios do trabalho. Isso começa pelo enfraquecimento do principal escudo coletivo dos assalariados, que são os sindicatos. Mas não só. Limita-se o acesso a Justiça do trabalho, apagando passivos passados e limitando o acúmulo de passivo trabalhista a um ano. A partir de agora, o trabalhador fica “livre” para se submeter ao mando da empresa e o “empodera” para quitar débitos, reduzir salários, aceitar “modernas” novas condições de trabalho

247 – Em termos práticos, como é isso?

GANZ – Nos dias de hoje, a globalização econômica, que é um processo histórico, representa o domínio do sistema financeiro -- bancos e fundos de investimento e pensão que reúnem a riqueza e renda dos ricos – sobre todo o sistema produtivo, prometendo distribuir grande parte dos lucros para os acionistas: o máximo retorno no menor prazo possível. Essa nova dinâmica altera a dinâmica da produção econômica, exigindo o máximo resultado – lucro – no menor prazo – trimestral, o que coloca o imperativo de mudanças na lógica da produção, na estratégias dos investimentos e, ao mesmo tempo, requer uma redução estrutural do custo do trabalho, tudo para maximizar os lucros a serem distribuídos entre os acionistas. Para que ocorra a redução do custo do trabalho é necessário a maior e melhor flexibilidade das legislações e dos sistemas de relações de trabalho – negociações e sindicatos – para empresas e empregadores.

247 – O que se conhece sobre esse processo em outros países?

GANZ – Um estudo da OIT, acompanhando o que aconteceu a partir de em 110 países através de 672 mudanças legislativas revela que a inciativa de flexibilização é muito ampla, voltada para desregular a legislação trabalhista e o sistema de negociação. O estudo indica que o impacto sobre a geração de novos empregos é nulo, até porque enfraquece o potencial do mercado interno. Há uma nova ordem no mundo que cresce desde a década de 80 e traz retrocessos severos no padrão civilizatório que se avançou no pós-guerra, especialmente na Europa. Aqui no Brasil há um aspecto mais grave: desregularemos um mercado de trabalho que ainda está longe do padrão alcançado pelos países desenvolvidos, apesar de sermos uma das maiores economias do planeta.

247 – A reforma trabalhista no Brasil vai por este caminho que deu errado?

CLEMENTE GANZ – Sim. Faz a mesma entrega de flexibilização, criando as condições ao capital internacional comandar a plena subordinação da economia nacional aos seus interesses. Não se deve esquecer que o Brasil é uma das maiores economias do mundo e possui volume de reservas inigualáveis, “disponíveis” para a valorização do capital, para a produção de riqueza e renda. A reforma trabalhista é peça essencial para se alcançar esses objetivos, de incremento do já se denominou de produtividade espúria, ou seja, o incremento de valor agregado por trabalhador através do arrocho salarial e depreciação das condições de trabalho. Não custa lembrar sempre: considerado seu caráter destruidor dos direitos sociais contra a maioria da sociedade, ela deve ser feita rapidamente, de maneira silenciosa, sem debate e retirada à fórceps do Congresso.

247 – Estamos falando de um processo semelhante a um golpe de uma classe sobre outra...

GANZ – A violência legislativa dessa Lei é coerente ao que se propõe: submeter e subordinar o trabalhador e reduzir os direitos sociais, o que um debate democrático, legitimado pelas urnas, não seria autorizado. A democracia atrapalha os interesses e os ganhos mobilizado pela ganância infinita do capital.

247 – Alguma vez no passado próximo ou distante os empresários chegaram a apresentar um conjunto de mudanças tão radical para os sindicatos? Por que não foi adiante?

GANZ – Não conheço nenhuma iniciativa de algo tão extenso e profundo contrário aos interesses dos trabalhadores. Em 2004, em sentido contrário a tudo o que contem esse projeto do Congresso, no Fórum Nacional do Trabalho, depois de mais de 500 horas de negociações tripartite (empresário, trabalhadores e governo), elaborou-se um Projeto de reforma sindical que busca o fortalecimento de sindicatos representativos, incentiva as negociações, cria instrumentos para solução voluntária e ágil de conflitos. Tudo aquilo que pode ser considerado razoável e de interesse do país. Esse novo arranjo do sistema de relações de trabalho abria um campo para a modernização trabalhista suportada por um novo e mais robusto sistema de negociação e representação de interesse. Esse projeto está no congelador do Congresso desde então. Todos – empresários, trabalhadores, governos, Judiciário – têm propostas para mudar o sistema de relações de trabalho, a organização sindical, o direito trabalhista. Mas essa mudança deve ser feita no espaço de diálogo social, de forma aberta e transparente, resultando em novos pactos de convívio entre capital e trabalho, definindo as regras para se negociar e estabelecer acordos para as condições de trabalho e remuneração, bem como os diversos mecanismos para a distribuição da renda e riqueza gerados pelo trabalho. O que a experiência revela é que os empresários, na sua maioria, não apostam no diálogo social. Querem, na verdade, uma força de trabalho submetida.

247 – É correto definir a jornada intermitente como servidão voluntária, como fez o ministro do Trabalho Marcelo Delgado?

GANZ – Sim. Significa uma regra hipócrita que impõe ao trabalhador a “livre condição” de esperar, permanentemente, a demanda de trabalho pela empresa, recebendo somente o tempo efetivo de trabalho. Quando ela precisar, chama, e o trabalhador atende, na condição imposta pela empresa. Os bóias frias há décadas sabem bem o que significa ir na madrugada ao ponto de encontro na esperança de ser escolhido para cortar uma tonelada de cana-de-açucar por R$ 3,00.

247 – Muitos sindicalistas dizem que se a justiça do trabalho fosse ruim para os assalariados como os patrões gostam de dizer, as empresas não teriam tanto interesse em acabar com ela. Você poderia comentar isso?

GANZ – A legislação cria proteção social, com regras que devem ser obedecidas pelos empregadores, assim como legaliza a legitimidade dos sindicatos como escudo coletivo protetor dos trabalhadores e indica a negociação como instrumento de solução parcial e provisório do conflito nas relações de trabalho. Muitos acreditam, inclusive eu, que é possível modernizar o sistema de relações de trabalho para que seja um instrumento para protagonizar o desenvolvimento através do incremento da produtividade e partilha dos ganhos auferidos. As mudanças também visam acompanhar as mudanças que ocorrem na economia e no mundo da produção em que cresce, por exemplo, os postos de trabalho no setor de serviços, do trabalho imaterial, do uso dos meios e instrumentos de comunicação e outras mudanças. Entretanto, o que os empresário buscam é o oposto, a máxima flexibilidade com a menor proteção social, portanto o oposto do que promove a CLT. Eles querem o incremento da produtividade, mas por meio do arrocho salarial e da precarização das condições de trabalho. O que querem é o incremento da produtividade espúria, que ocorre com o aumento da exploração do trabalhador e a concentração da renda e da riqueza.

247 – A socióloga Celina do Amaral Peixoto, que é neta de Getúlio Vargas, disse em entrevista que a CLT promoveu a maior inclusão social que o Brasil já viu. Olhando do ponto de vista histórico como pode-se dimensionar a CLT? 

GANZ – Sem dúvida é um avanço muito importante em termos de inclusão para patamares superiores em termos de padrão civilizatório nas relações laborais. Apesar disso, ainda temos no Brasil milhões de trabalhadores que estão excluídos dessa proteção, como trabalhadores assalariados sem carteira, autônomos e contra-própria, trabalhadores familiares, trabalhadores domésticas, e assim por diante. Quase metade da força de trabalho ocupada está na informalidade ou na condições de desempregado sem proteção. Há como melhorar continuamente a CLT, acompanhando as mudanças no mundo da produção, assim como distribuindo melhor os resultados da produção, seja em termos de salários e condições de trabalho, seja em termos de políticas públicas de emprego, trabalho e renda, seguridade social, saúde, educação, transporte público.

247 – Em sua opinião, quais mudanças legítimas poderiam ser feitas nas atuais leis trabalhistas?

GANZ – Podemos melhorar muito o sistema de relações de trabalho, criando o direito de organização sindical desde o chão da empresa e articulando o sistema de representação em torno dos sindicatos. Esse sistema pode ter maior capacidade de regular as relações de trabalho e de dar solução ágil aos conflitos. Isso não é contraditório a uma legislação trabalhista moderna – aliais, como é a CLT, que vem sendo ao longo das décadas, modernizada. As mudanças devem se orientar para o protagonismo de mudanças na base econômica, em especial de micro e pequena empresas, que precisam obter ganhos de produtividade, integrando-se virtuosamente à economia local, nacional e internacional. A flexibilidade deve ser no sentido de promoção dos direitos sociais nas condições objetivas de produção, do incremento compartilhado dos resultados, e, portanto, do sentido dinâmico de produção e distribuição de resultados. As micro e pequenas empresas geram a maior parte dos empregos e nelas reside parte considerável da desproteção. Uma legislação moderna deve estar associada a um projeto de desenvolvimento dessas empresas, de promoção de qualidade dos empregos gerados, de partilha dos ganhos, etc.

247 – Supondo que a reforma venha a ser aprovada como ficarão as famílias de trabalhadores dentro de 10 anos?

GANZ – É difícil “ver” 10 anos para frente em nosso país, pouco voltado para um olhar de longo prazo e, muito menos, orientado por um projeto de desenvolvimento nacional. O que experiência internacional diz: a flexibilização dos contratos permite multiplicar o número de ocupações que usam esse tipo de instrumento. É provável que: (a) parte dos empregos de jornada integral se transformem em parcial; (b) parte dos empregos permanente se transformem em emprego parcial ou temporário; (c) parte das ocupações informais se transformem em ocupações legais em tempo parcial, temporário ou intermitente, precários. A legislação, ao rebaixar o patamar de proteção, incluirá mais pessoas com menos direitos em relação o patamar atual, mas também reduzira o direito de muitos. Nas sociedade que fizeram essas mudanças, mais pessoas estão empregadas em tempo parcial, ganhando menos. Isso reduz a massa salarial ou impede o crescimento dos salários. Sem o aumento da capacidade de consumo por meio dos salários, as economias domésticas encontram-se estagnadas, com baixo dinamismo e crescimento. Isso está ocorrendo em sociedades desenvolvidas. O que acontecerá aqui? Em uma sociedade desigual como a brasileira, com déficits democráticos, podemos esperar: (a) aumento da desigualdade social, (b) aumento da desigualdade entre os trabalhadores – alguns poucos super-protegidos e a maioria com baixíssima proteção, (c) aumento dos conflitos laborais, (d) baixo dinamismo do mercado interno pela incapacidade de crescimento dos salários, (e) baixo crescimento da produtividade, (f) aumento da pobreza, (g) redução da capacidade do Estado prover políticas públicas.

247 – É possível considera que a globalização tornou nossos empresários particularmente insensíveis diante das necessidades dos trabalhadores?

GANZ – A globalização, como disse, impõem nova regra de produção e distribuição, para quem detém a riqueza financeira. O lucro passa a ser destinado aos acionistas, não mais aos investimentos - o que amplia a capacidade produtiva e cria novos empregos -, e muito menos aos trabalhadores – que devem ganhar o mínimo. A regra da acumulação se altera e a lógica do investimento se subordina à apropriação individualista do acionista. Há inúmeras contradições, por exemplo, o empresário produtor é também um acionista. Essa lógica “exige” uma nova ordem na relação de trabalho, submetendo este a mínima condição de remuneração e de direito. Trata-se da uma lógica que promove na sua competição insaciável a concentração de renda e riqueza, que intencionalmente amplia as desigualdades, submete a maioria os interesses da minoria. Não se trata de insensibilidade. Trata-se de uma lógica de acumulação que pressupõem a exclusão. Como os direitos incluem e distribuem devem, por isso, ser eliminados.

PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA O TRANSPORTE UNIVERSITÁRIO DE AUTORIA DO VEREADOR ARNALDO É COMEMORADO POR ESTUDANTES

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A crescente demanda por ensino superior no município fez o vereador Arnaldo Machado trazer para a pauta da câmara de vereadores, um antigo sonho de muitos jovens araiosenses que agora poderá virar lei municipal.

Embora o transporte já venha acontecendo desde o governo de Valeria Leal, que disponibilizou dois ônibus aos estudantes universitários no período noturno, com a aprovação do projeto do vereador Arnaldo na sessão de sexta feita 7, aguardando apenas a sanção do prefeito Cristino, o sonho se consolidará em direito e dará mais segurança aos estudantes.

Resultado de imagem para transporte universitarioO projeto da linhas universitárias que atendesse aos estudantes araiosenses foi planejado há muito tempo pelo professor Tonhinho de João Peres, apresentado a primeira vez e seguidamente nos governos de Zé Tude, Vicente de Paula Moura e Chagas Paixão, mas nunca acolhido por nenhum vereador ou liderança dos governos citados, mais recentemente, o projeto estava sendo apresentado pelo servidor público Airton Oliveira de João Peres, que tentou incluir “a linha universitária” no plano de governo dos candidatos a prefeito nas campanhas de 2012 e 2016, mas também sem sucesso.

Se o prefeito Cristino sancionar o projeto sem vetos, a lei fechará um ciclo de lutas e conquistas iniciadas em 2014, na época por um pequeno grupo de estudantes que não passavam de 20, incluindo o blogueiro que vos fala, culminando agora com o projeto de autoria do vereador Arnaldo Machado.

Entre os estudantes que já fazem uso do serviço, já passam de 100 e crescendo, o clima é de gratidão ao parlamentar. Mas avisam que muitas irregularidades estão acontecendo no transporte, como licitação com divergência no número de ônibus disponibilizados e a caracterização dos transportes presentes no edital, como ônibus novos e confortáveis, quando na verdade está sendo oferecido ônibus deteriorados, cheios de goteira, barulhentos, sem condições de trafegabilidade intermunicipal e interestadual como é o caso, sem cinto de segurança e muito desconfortáveis, principalmente por se tratar de uma viagem longa e os estudantes ainda terem que enfrentar uma maratona de 4 horas de aula antes do cansativo retorno para casa. Para tanto, pedem também o acompanhamento do vereador Arnaldo Machado nesta situação.

IFMA abre 40 vagas para curso de Atendimento ao Cliente

O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Araioses oferece 40 vagas para o Curso de Formação Inicial Continuada (FIC) “Atendimento ao cliente no Delta do Parnaíba”. As inscrições estarão abertas de 10 a 21 de julho. O curso é gratuito e busca contribuir para a melhoria do padrão de qualidade dos serviços da região do Delta do Parnaíba, rica em biodiversidade e em belezas naturais. Edital com mais informações.

As inscrições devem ser realizadas presencialmente no IFMA Campus Araioses (sede provisória), localizada na U. I. Humberto de Campus, Avenida Principal, Centro. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de inscrição. Para participar, é necessário ter o ensino fundamental completo.

Segundo o edital, as aulas terão início em 7 de agosto e vão até 17 de novembro. O curso terá carga-horária de 180 horas. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, no turno noturno, na sede provisória do Campus Araioses. Serão ofertadas as disciplinas Ética e Trabalho, Desenvolvimento Sustentável e Negócios no Século XXI, Comunicação e Expressão, Arte e Mercado, Noções Básicas de Geografia Regional, Contabilidade Básica, Português Instrumental, Economia Ecológica e Economia Produtiva, Direito do Consumidor e Marketing.




IFMA - Araioses

CAMPEONATO DE BEACH SOCCER SUB 20: RODADA DE SÁBADO E DOMINGO

Com duas partidas na rodada de sábado dia 8, BFC pegou Schalke e Internacional o Coritiba, se saindo melhor na primeira partida o BFC que atropelou o Schalke por um placar de 9 a 1, e o Internacional que também demonstrou superioridade vencendo por 5 a 2 o seu adversário. O destaque da rodada ficou por conta do goleiro do BFC, que demonstrou profissionalismo e eficiência em suas defesas, dando segurança ao time, possibilitando o ataque avançar e garantindo o placar elástico da equipe.

FINAL DA RODADA DE SÁBADO

BFC 9 x 1 Schalke
Internacional 5 x 2 Coritiba



Goleiro do BFC José, destaque da rodada

No domingo houve apenas um jogo, entre Tupã de Carnaubeira e Conjuntos. Levou a melhor o Tupã, que venceu e convenceu os torcedores, fazendo 9 gols contra 2 do seu adversário.

FINAL DA RODADA DE DOMINGO

Tupã de Carnaubeira 9 x 2 Conjuntos



Rapidinhas

Era demagogia ou hipocrisia
Não costumo ir muito à câmara de vereadores, não é todo dia que se acorda com disposição suficiente para ouvir discursos demagogos, provindos dos mais premiados hipócritas de Araioses. Mas coincidentemente na última sexta fui, e não deu outra: São Filipe e São Denys deram novamente um show... De horrores...


Flávia do Gentil, uma diva
Flávia do Gentil demonstrou aos colegas que sua elegância não é só em cima de um salto, em suas palavras também sabe ser fina. Fez um discurso moderado, e embora ainda continue na base de apoio do governo de Cristino, e também não tenha declarado abertamente sua trajetória rumo a oposição, manifestou indignação com muitas ações e omissões do governo, aponto de declarar saudosismo à administração de Luciana, quando nas palavras da vereadora, a cidade tinha lazer, esporte, cultura e até a guarda municipal tinha postura.


Elson do Dadá, o mito
Depois das palavras corajosas do vereador Elson do Dadá, muitas araiosenses se manifestaram em prol do parlamentar afirmando que ele disse o que estava entalado na garganta de muitos cidadãos. Jovens e adultos manifestaram interesse em ir assistir as próximas sessão e a admiração pelo jovem cresceu.

Elson classificou como subestimação da inteligência dos araiosenses, os cortes nas áreas do esporte, cultura e lazer do município, justificando falta de verba, sendo que, nas palavras do vereador - “só o que entra na prefeitura é dinheiro”. E ainda chamou o prefeito e sogro de “babaca e palhaço”. 


Filipe Pires: O grande mentiroso versus Zé Carlos, o homem do regimento interno
Após tentar desqualificar a informação passada pelo BLOG MÁRCIO MARANHÃO que o mesmo havia chegado para sessão atrasado, Filipe afirmou na tribuna que estava presente 6 minutos de antecedência, e que havia sido o colega Zé Carlos que tinha tramado sozinho para o fim antecipado da mesma. A acusação despertou o gigante a muito adormecido e que conhece muito bem os trinta anos de política dos pires em Araioses. Zé Carlos com o regimento interno na mão, desmentiu Filipe que com sua mentira teve que recolher suas asas e mudar de assunto rapidamente. 


Filipe e Denys X Daby e Ezir
Filipe com sua sombra estão se achando o ultimo biscoito do pacote. Em sua última tentativa de colocar Cristino e Sonia contra a parede, sinalizando um possível rompimento com o governo, Filipe pediu a cabeça de Ezir e Daby como uma das condições para voltar a ser governo.

Daby Santos que já foi muito útil no período da campanha a Cristino, agora passa por certa desconfiança no governo, tipo usou jogou fora. Já Filipe e Denys ficaram muito furiosos com o secretário de comunicação, quando este publicou críticas ao comportamento dos dois vereadores e quase anúncio da vinda dos amigos Alex e Oziel para o governo.

Já o ódio a Ezir, é fruto do espirito desleal e pretencioso de Filipe e seu bando, pois Ezir durante muitos anos foi um escudeiro dedicado e fiel aos pires e agora é pago com o pedido de sua cabeça a prêmio.

O resultado é que Sonia não aceita falar sobre a saída de Ezir, que tem sido um eficiente colaborador do governo, abrindo mão apenas de Daby se fosse o caso, mas Cristino considerou melhor deixar tudo como está. Filipe e Denys sem moral, voltaram com o rabinho entre a pernas, porque não conseguem ficar muito tempo longe das regalias e comodidades do governo, sem falar no medo de perderem seus empregos. Desolados alfinetam Cristino de vez enquando nas sessões de terça, para serem lembrados na sexta, enquanto preparam um novo plano como os ratinhos da Disney Pink e Cérebro.



Ingram rompeu, mas ainda não nos convenceu. 
Depois de muitas atrapalhadas e uma postura estranha com blogueiro que vos fala, quando anunciou para nós em primeira mão sua saída do governo na última semana de junho e depois ter voltado atrás, após voltar a dialogar com certos nomes do governo me pareceu muito estranho e carecedor de muitas explicações, que está sendo apurada por nós em seus mínimos detalhes e em breve traremos tudo o que aconteceu nos bastidores.

AINDA SOBRE A ÚLTIMA SESSÃO: ARNALDO MACHADO FEZ CARA FEIA, INCHOU, FEZ POSE E ATÉ FALOU BONITO, MAS NÃO DISSE O QUE OS ARAIOSENSES QUERIAM OUVIR

Arnaldo continua apoiando Cristino e sua administração desastrosa, que para a maioria dos araiosenses já é o pior governo da história do município. Mesmo em seu discurso na tribuna o vereador tenha discursado bonito, não disse o que todos esperavam que tivesse coragem de dizer. Que abandonaria as regalia e os empregos do governo para de fato ficar do lado do povo. Isso porque o vereador ainda considera que pode convencer alguém apenas com um discurso eloquente, mas na sessão de sexta, Arnaldo levou o seu primeiro choque de realidade: Quem está com Cristino está contra o povo e quem está com o povo não compactua e tão pouco participa do governo de Cristino.

Fazendo menção ao Blog Marcio Maranhão na tribuna da casa, mais uma vez o sindicalista vereador demonstrou está sentindo o fato de ter traído um dos mais leais amigos, o editor deste blog, que esteve do seu lado antes, durante e lhe foi fiel até depois da eleição quando precisou e foi prontamente atendido. Sem falar do sábado anterior às eleições, quando tive minha intimidade da minha casa violada por sua causa, e ainda assim não lhe comprometi.

Vereador Arnaldo que ao lado de Denys de Miranda, em mais uma sessão preferiram tentar nos intimidar fazendo cara feia para, reafirmo que nem eu nem o povo de Araioses tem medo de bicho papão, com ou sem óculos. O que tememos é essa escalada de imoralidade em que tem se sujeitado a câmara de vereadores, que tem se colocado de joelhos a um prefeito irresponsável em troca de migalhas sovinadas pela sua esposa.

Vereador Arnaldo, os seus assessores e conselheiros não pensam em seu futuro político, estão pensando apenas nos seus lugares à sombra de uma prefeitura. Não tendo que trabalharem e gozarem de regalias, hoje estão com você e amanhã procuraram outro que lhe ofereça as mesmas benesses. O senhor não tem perfil para estar embaixo de solado de prefeito, venha para rua onde junto com o povo resgataremos a esperança de todo o município.

Quem está com Cristino está contra o povo e quem está com o povo não compactua e nem participa do governo de Cristino, o pior e mais desastroso da história de Araioses.

sábado, 8 de julho de 2017

CRISTINO EM DIA DE FÚRIA


“Bêbado e barraqueiro”, foi assim que muitos descreveram as condições do prefeito Cristino em sua visita inusitada ao hospital municipal na noite de ontem dia 7, onde segundo servidores de plantão daquela unidade, o prefeito esteve visivelmente alterado, rasgando papeis e usando de palavras de baixo calão contra quem intendesse que fosse contra o seu governo.

No mesmo dia em que foi avacalhado na câmara por vereadores de oposição, incluindo o seu genro Elson do Dadá, além de bibelôs da base aliada bem pagos para lhe defender. Cristino demonstrou ter sentido muito o abandono gradativo, por ter escolhido e escolhido mal para aliados, verdadeiros mercenários impiedosos e insaciáveis.

Colisão frontal em João Peres entre carro e moto resulta em vítima fatal


O acidente aconteceu no início da noite de hoje dia 8, por volta das 19 horas na decida da ponte de João Peres na MA 345, direção ao povoado Água Fria, envolvendo uma motocicleta modelo Broz e um carro modelo Gol. O acidente vitimou o motociclista identificado até o momento apenas como Fredson, morador da Rua Brasil, Bairro Rodiador em Araioses, que não resistiu o impacto e faleceu no local. O motorista do veículo está foragido e o que se sabe até agora é que reside no povoado Capoeiras, informação não confirmada pela polícia, que chegou poucos minutos depois do ocorrido.

Segundo o oficial que falou com o Blog Marcio Maranhão, a polícia chegou o mais rápido possível ao local da ocorrência, mas ainda assim, muitos populares já havia alterados a cena e mexido nos veículos, o que dificulta ainda mais encontrar pistas do que ou quem provocou o acidente.

Marcio Maranhão







sexta-feira, 7 de julho de 2017

Elson do Dadá mitou

Elson o mito de Araioses: “O povo chamava Manin de ladrão, até conhecer Cristino, que está dando uma verdadeira aula como é que se rouba uma prefeitura”

O vereador Elson do Dadá fez na sessão de hoje o que os internautas costumam chamar de “mitar”. Em discursos curtos da mesa da presidência, mais bem contundentes, o vereador que apesar de ser o mais jovem do colegiado, demonstrou segurança e independência em suas palavras. Disse que apesar de ser genro do prefeito e tido acesso a todos os privilégios e regalias de ser da família e vereador da base aliada, reconheceu desde o primeiro momento que o governo de Cristino seria o pior da história de Araioses, e que rompeu no segundo mês por não concordar com as coisas que presenciava e ouvia no governo do sogro.

Em tom mais enfático Elson do Dadá mitou, ao declarar que Cristino está ensinando a ladrões experientes como é que se rouba de verdade. Será que realmente estamos diante do governo que colocará todos os outros no chinelo em matéria de corrupção e apropriação da coisa pública? Se considerarmos que em apenas seis meses Cristino já protagonizou os maiores escândalos do município, em quatro anos ele liderará isoladamente qualquer ranque do Tribunal de Contas do Estado.

Assessores imediatamente correram para contar os acontecimentos a Cristino e já afirmaram que o prefeito processará o genro vereador pelas palavras duras no plenário.

FLÁVIO DINO CONDENA AGENDA DE “REFORMAS” EQUIVOCADAS



Maranhão 247 – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comentou nesta sexta-feira 7 a agenda das reformas propostas pelo governo de Michel Temer, depois que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu ao mercado entregar as mudanças na legislação que Temer não conseguiu.

Em seu Twitter, ele defendeu que o "melhor caminho para o Brasil são eleições diretas para reconectar o sistema institucional com a soberania popular, como quer a Constituição".

Mas "caso tenhamos um novo governo indireto, como tudo indica, espero que a agenda seja outra: estabilidade e não 'reformas' equivocadas".

"País está exaurido pela crise sem fim, pela agenda errada de retirar direitos, pelo desemprego, pelas incertezas políticas", acrescentou.

"Qualquer novo governo deve se inspirar, neste momento, na ideia de diálogo e de transição entre o caos e as urnas", defendeu ainda.

Nas redes sociais, Maia postou: "Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, Tributária e mudanças na legislação de segurança pública".

Com esta mensagem, ele espera consolidar o apoio do mercado financeiro para rapidamente substituir Temer, que deve ser afastado pela Câmara na votação da denúncia por corrupção passiva.

Blog Marcio Maranhão vira pauta principal em sessão acalorada na Câmara de vereadores de Araioses

Em primeiro lugar não poderia deixar de agradecer aos vereadores que hoje demonstraram em suas insistidas menções ao nosso nome, o porquê em matéria de política local, o Blog Marcio Maranhão é o mais influente do município. Graças ao elogioso e eficiente marketing dos parlamentares, mesmo sem ainda ter postado nada até o momento, a pagina recebeu 4.632 mil acessos, somente hoje, durante e depois da sessão até esta publicação, apenas para verificar a minha resposta aos embigodados vereadores.


As colocações dos vereadores Filipe, Denys e Arnaldo a meu respeito, revelaram o quanto doeu as verdades ditas e pouco compreendidas por nosso blog na matéria “Boicote: Vereadores esvaziam sessão para não ouvirem secretário de finanças de Cristino”, amplamente divulgada e compartilhada por vários outros blogs. Como inteligência e tão pouco capacidade de interpretação, não são requisitos para se eleger deputado, ainda mais vereador, não esperava que os nobres edis de Araioses se debruçassem minimamente em entender o que foi dito antes de partirem para o ataque.

Todas as afirmações apresentadas na matéria divulgada na última terça 4, foram trazidas por colegas dos vereadores, assessores e vários populares que se faziam presentes indignados com a postura dos legisladores e que foram ouvidos prontamente por mim. Das cinco pessoas ouvidas, apenas o comentário de uma foi postado, por ter sido o mais ameno, das declarações.

A expectativa das pessoas ás minhas respostas, que serão gradativamente apresentadas, pois como dita uma verdade popular, “quem tem com que me pague não me deve nada”, demonstra que o povo de Araioses está disposto a ouvir todas as partes, mas a desconfiança pesa somente aos vereadores que quanto servidores, empregados do povo, viraram as costas para a sociedade, para servirem aos caprichos do prefeito.

Ao vereador Filipe, que tem o meu respeito quanto pessoa, embora como político não represente nada nem a mim e nem a muitos araiosenses, e seu irmão gêmeo de óculos escuros, o pseudo vereador que não conheço e nem interessa conhecer, considero que perderam a oportunidade de apenas se explicarem à sociedade, o que poderiam fazer inclusive em nosso blog que sempre está aberto aos esclarecimentos de quem quer que seja. Sem criar arestas ou inimizades, porque não sou político, e não me verão em suas portas pedindo voto. 

Mas ao invés disso, optaram pela embate, ao invés do debate, pois muito bem, ano que vem tem eleição e 2020 para quem é despreocupado como eu chega rapidinho. Nossa missão está apenas começando, ainda temos três anos e meio para muita conversa.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Roberto Rocha vota para livrar Aécio de cassação no Conselho de Ética

Presidente do colegiado, o senador João Alberto nem precisava se posicionar, mas disse que fez questão de votar; processo foi definitivamente arquivado
O Conselho de Ética do Senado decidiu hoje (6) pelo arquivamento de um recurso do Redes e Psol pedindo a reabertura do processo de cassação do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No dia 23 de junho, o pedido já havia sido arquivado pelo presidente do colegiado, senador João Alberto (PMDB-MA), que considerou as denúncias contra o tucano uma armação (reveja).

Ao recorrer da decisão, os dois partidos conseguiram levar o caso a ser decidido pelo plenário do Conselho. Mas perderam por 11 a 4.

Aécio contou com o apoio do senador maranhense Roberto Rocha (PSB), atual corregedor da Casa.

Presidente, o senador João Alberto não precisava se manifestar no caso, mas contou ao Blog do Gilberto Léda que fez questão de votar – embora esse voto não conte oficialmente.

Veja abaixo como votaram os senadores no caso.

Contra o recurso que pedia a cassação:
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Helio José (PMDB- DF)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Gladson Cameli (PP-AC)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Telmário Mota (PTB-RR)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Roberto Rocha (PSB-MA)
João Alberto (PMDB-MA) – para registro

A favor do recurso:
Lasier Martins (PSD-RS)
José Pimentel (PT-CE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)

Gilberto Leda

ARAIOSES: POPULAÇÃO REVOLTADA COM OS VEREADORES E O PREFEITO CRISTINO CONVOCA PELAS REDES SOCIAIS MANIFESTAÇÃO PARA ESTA SEXTA DIA 7, EM ENFRENTE A CÂMARA

Após os vereadores boicotarem sessão que ouviria o secretário de finanças que prestaria esclarecimento sobre o dinheiro dos araiosenses, população começa dar os primeiros sinais que está acompanhando de perto a conduta dos nossos políticos. E preparam para amanhã, dia 7, a primeira manifestação de muitas que acontecerão no município.

Na pauta principal do movimento convocado pelas redes sociais está a regularização do PASEP da saúde, o fim das perseguições a servidores públicos, o cumprimento do calendário de pagamento e a moralização da Câmara de vereadores.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Neto Carvalho de novo: MPMA aciona e denuncia doze envolvidos em irregularidades em convênio

Convênio n° 31/2010-SES, de R$ 104,5 mil, trata de construção de módulos sanitários.

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) pediu, em 14 de junho, em Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa (ACP), a indisponibilidade liminar dos bens, até o limite de R$ 418 mil, dos 12 envolvidos em uma licitação irregular relativa a um convênio firmado, em 2010, entre a Prefeitura de Magalhães de Almeida e o Governo do Maranhão, para construção de 25 módulos sanitários no povoado Porto de Melancias no município.

O ex-prefeito João Cândido Carvalho Neto 
é um dos envolvidos.
As ilegalidades verificadas na execução do convênio n° 31/2010-SES, de R$ 104,5 mil, também motivaram uma Denúncia, oferecida em 12 de junho, em desfavor de nove pessoas físicas envolvidas nos fatos.

As manifestações foram formuladas pelo titular da Promotoria de Justiça da comarca, Elano Aragão Pereira, com base no Procedimento Administrativo nº 32/2016.

Além do ex-prefeito João Cândido Carvalho Neto e dos servidores João Ari de Vasconcelos, Maria José de Sousa e Jucelino Candeira Lima, da Comissão Permanente de Licitações (CPL), figuram entre os requeridos os empresários Sheylon Christian Ramos e Ramos, Rejania Maria Pinheiro Santos e Francisco das Chagas Batista Vieira, respectivos proprietários das construtoras S. C. Ramos e Ramos, Pereira Construções Ltda e Construtora Santa Margarida Ltda, também citadas na Ação.

Entre os envolvidos estão, ainda, Iran de Oliveira Vieira e o irmão do ex-prefeito, Raimundo Nonato Carvalho. “Os requeridos fraudaram o processo licitatório para direcioná-lo à empresa S.C. Ramos e Ramos, cujo proprietário, Sheylon Christian Ramos e Ramos, é amigo do ex-prefeito, mais conhecido como ‘Neto Carvalho’”, esclarece o promotor de justiça.

LICITAÇÃO
Foram emitidas cartas-convite para as empresas acusadas. A construtora S.C. Ramos e Ramos foi declarada como vencedora do certame.

Não foram comprovadas a publicação e a afixação do aviso de licitação em local apropriado e nem o recebimento da carta-convite pelas empresas. Faltou, ainda, a assinatura do representante da S.C. Ramos na ata de sessão. Para o Ministério Público, isso demonstra que o representante da empresa não esteve presente à sessão.

As ilegalidades incluem a ausência de funcionários com vínculo empregatício junto à S.C. Ramos e a inexistência de funcionários cadastrados juntos às demais empresas participantes da licitação.

Foi observado, ainda, que, apesar de o ex-prefeito ter apresentado a prestação de contas final, as obras não foram concluídas e a qualidade dos materiais utilizados é de péssima qualidade.

SAQUE
A obra foi subcontratada por Sheylon Ramos a Iran Oliveira Vieira. A pretexto de pagar funcionários, Vieira recebeu R$ 30 mil advindos do convênio. Após isso, o ex-prefeito sacou um cheque no mesmo valor na conta vinculada ao acordo.

“O que explica o cheque chegar ao ex-prefeito, por meio do qual o mesmo procedeu o saque de R$ 30 mil da conta do convênio?”, questiona o representante do MPMA.

Segundo o Ministério Público, o ex-prefeito e seu irmão, Raimundo Nonato Carvalho, que era tesoureiro à época, aproveitaram-se de seus cargos para fazer o saque parcial dos valores.

AÇÃO
Na ACP, além da indisponibilidade dos bens, o Ministério Público pede a declaração de nulidade da licitação e os atos respectivos.

O MPMA requer, ainda, a condenação dos réus à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ao ressarcimento integral do dano, à perda de eventuais funções públicas e suspensão dos direitos políticos.

Outras punições são o pagamento de multa civil e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

DENÚNCIA
Na Denúncia, o Ministério Público solicita a condenação de João Ari de Vasconcelos, Maria José de Sousa, Jucelino Candeira Lima, Rejania Maria Pinheiro Santos, Francisco das Chagas Batista Vieira à detenção de dois a quatro anos e ao pagamento de multa, como estabelece o art. 90 da Lei de Licitações (Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação).

O MPMA pede a condenação de Raimundo Nonato Carvalho e Iran de Oliveira Vieira às penas definidas no art. 1º, I, do decreto-lei n° 201/67 (apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio).

As penas pedidas para o ex-prefeito e o proprietário da S.C. Ramos e Ramos, Sheylon Christian Ramos e Ramos, são as estabelecidas no artigo 90 da Lei de Licitações e no art. 1º no decreto-lei n° 201/67.

(MPMA)
Jornal Pequeno

terça-feira, 4 de julho de 2017

TEMER LIBERA R$ 4 BI EM EMENDAS. BOLSONARO E AÉCIO LIDERAM REPASSES

247 – Denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, Michel Temer decidiu abrir os cofres federais e gastar bilhões em emendas parlamentares para agradar parlamentares e se manter no cargo, que conquistou por meio de um golpe.

Curiosamente, os políticos mais beneficiados com as liberações de recursos foram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Aécio, que tem um pedido de prisão não julgado pelo STF, trabalha para manter o PSDB na base de Temer. O agrado a Bolsonaro se deve ao fato de o político exercer forte influência nas redes sociais – até agora, ele não deu um pio sobre os escândalos de Temer.

Leia, abaixo, a reportagem da Reuters sobre a compra de apoio parlamentar para barrar a denúncia contra Temer:

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Em meio ao recrudescimento com a crise política a partir da delação de executivos da JBS que o implicaram diretamente, o presidente Michel Temer ampliou fortemente a liberação de recursos de emendas parlamentares em junho.

Enquanto nos primeiros cinco meses do ano o governo havia liberado 959 milhões de reais em emendas e restos a pagar para deputados e senadores, somente no mês de junho esse valor foi de 4,2 bilhões de reais, elevando o acumulado no ano a cerca de 5,2 bilhões de reais, conforme levantamento feito pela Reuters no sistema de gastos orçamentários do governo federal, o Siafi.

Esses recursos desembolsados contemplam o pagamento de emendas ao Orçamento de 2017 e de restos a pagar, que são recursos empenhados em anos anteriores, mas só liberados agora.

A título de comparação, no dia 9 de maio --poucos dias antes da divulgação da delação que implicou Temer feita por executivos da JBS-- a liberação acumulada no ano era de apenas 531,5 milhões de reais.

A liberação de emendas é um dos mecanismos mais tradicionais que os governos lançam mão para garantir a fidelidade da base aliada. Denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer precisa garantir que o apoio à autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar se recebe a acusação criminal contra ele não chegue aos 342 votos necessários.

O Palácio do Planalto quer ver rejeitada a autorização do STF para apreciar a denúncia oferecida por Janot em no máximo duas semanas, para não correr o risco de que novos fatos possam vir a desfavorecê-lo. Nesta terça-feira, por exemplo, Temer tem previsão de audiências pessoais no Planalto com duas dúzias de deputados entre 8h e 21h30.

O presidente disse em entrevista a uma rádio na segunda-feira estar "animadíssimo" e ter certeza "quase absoluta" de que a Câmara vai recusar o aval para o STF julgá-lo.

A base de dados usada pela Reuters é do Siga Brasil, ferramenta desenvolvida pelo Senado que dá acesso aos dados do Siafi.

Praticamente três quartos da verba é destinada para obras e ações indicadas por parlamentares para a área de saúde, que já recebeu 3,9 bilhões de reais nos seis primeiros meses do ano. Esse direcionamento se explica porque, desde 2005, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que torna obrigatórios os repasses para esse setor, não podendo, dessa forma, o Executivo contingenciar os recursos para esse tipo de ação. 

CAMPEÕES

A lista dos parlamentares mais bem agraciados com recursos chama atenção pelo fato de que, entre os deputados, o campeão de emendas é Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 18,5 milhões de reais no primeiro semestre do ano e, entre os senadores, Aécio Neves (PSDB-MG), com 18,4 milhões de reais no período.

Bolsonaro é o pré-candidato a presidente que mais cresceu em pesquisas de intenção de voto em meio à crise que abate as principais lideranças brasileiras. Aécio, ex-presidenciável em 2014 e hoje um dos principais defensores da permanência do PSDB na base de Temer, estava afastado do mandato desde o dia 18 de maio até a sexta-feira passada por ordem do STF.

O terceiro lugar em pagamento de emendas com 17,7 milhões de reais é o senador Cristovam Buarque (DF), do PPS, partido que chegou a pedir a renúncia do presidente e ensaiar um abandono da base após as delações da JBS, mas posteriormente recuou e permanece aliado ao governo com o objetivo de aprovar as reformas.

Do total de recursos distribuídos até o momento, 4,4 bilhões de reais foram destinados a deputados e apenas 789 milhões de reais para senadores.

A título de ilustração, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que poderá substituir Temer em caso de afastamento dele no comando do país se a denúncia for recebida, foi o 26º da lista, com 14,1 milhões de reais pagos em emendas.

Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que comanda o colegiado que vai dar parecer sobre se concorda ou não em autorizar o STF a julgar a acusação contra o presidente, é apenas o 343º lugar da lista, com 7,1 milhões de reais.

A assessoria de imprensa de Bolsonaro informou que não se surpreende com o resultado de o deputado ser o campeão em liberação de emendas. Disse que é fruto do trabalho e que, após apresentação das emendas, não pressiona o governo pelo pagamento dos recursos, deixando essa tarefa a cargo das instituições beneficiárias.

A Reuters não conseguiu contato com a assessoria de Aécio.

Procuradas, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e a Secretaria de Governo ainda não se não pronunciaram sobre o assunto.

Boicote: Vereadores esvaziam sessão para não ouvirem secretário de finanças de Cristino

Por Marcio Maranhão

Para proteger o prefeito Cristino de mais uma vez ser pego com as calças curtas, vereadores aliados boicotam sessão que ouviria o secretário de finanças Antônio João Loyola de Ferry, após adiamento na primeira tentativa na sessão do dia 23 de junho.

Com milhões e mais milhões entrando nas contas da prefeitura todo mês e nada sendo feito pelo prefeito Cristino, a visita do secretário para explicar para onde está indo o dinheiro dos araiosenses gerou muita expectativa. E com seu adiamento sob a justificativa que ainda estava reunindo as informações para nesta terça 04, enfim prestar os esclarecimentos, aumentou ainda mais a curiosidade dos cidadãos, que nunca viram tanto dinheiro entrando nas contas da prefeitura, nada sendo feito pelo prefeito e tantos rumores de escândalos em tão pouco tempo de um governo.

Segundo fontes seguras de dentro do próprio governo, as negociações começaram na quarta-feira da semana passada em Parnaíba, em uma reunião na casa do próprio vereador Felipe Pires com o prefeito Cristino, tendo a conversa com os demais vereadores se estendido até a madrugada desta segunda feira. E até minutos antes da sessão começar ainda havia reuniões a portas trancadas nos gabinetes dos vereadores, como nos contou vários populares que foram à câmara hoje. Seu Raimundo Pereira que veio do Bairro Rodiador somente para ouvir as explicações do secretário na câmara desabafou: “Uma verdadeira negociata que está acontecendo ai, vereadores de forma covarde se trancando em gabinete para não ter sessão e acobertar as coisas de Cristino e o pessoal dele. Por isso que faltou dinheiro para comprar comida para o hospital, alguém duvida pra onde foi e pra quem foi?” desabafou.

O clima era tenso, presente estava a tropa de assessores de Cristino dentro e fora da câmara se certificando que tudo correria como o combinado, coincidentemente foi possível observar também a presença de cinco guardas municipais em horário bem inoportuno para supostamente falar com vereadores.

Segundo assessores do grupo Manoel da Polo, a vereadora Abigail foi impedida de entrar em seu gabinete, que estava trancado com vereadores em reunião. A própria parlamentar manifestou indignação com o comportamento dos colegas, que novamente viraram as costas para a sociedade ao se dirigirem à sessão apenas depois de encerrada por falta de quórum, embora os vereadores estivessem trancados em seus gabinetes a menos de 5 metros.

A sessão devia começar às 9 horas, mas ainda é concedido 15 minutos de tolerância, e durante esse período estava presente apenas os vereadores Alex, Oziel, Flávia e Abigail, presidida por Zé Carlos da Sucam, que embora populares tenham visto o presidente Elson do Dadá pela câmara, esse não apareceu para comandar os trabalhos. Com ausência justificada com antecedência estavam os vereadores Júlio Cesar e Telson, todos os demais, resolveram aparecer 9 horas e 17 minutos, dois além da tolerância, quando a sessão já estava encerrada.

Para os presentes, a chegada dos vereadores, até então trancados em seus gabinetes, pareceu uma grande encenação tipo circo dos horrores. Alguns ainda chegaram a reclamar cenicamente que Zé Carlos não devia ter encerrado a sessão, passados apenas 17 minutos do horário. O que para alguns, parecia tudo combinado.

Magicamente após encerrado a sessão apareceram os vereadores Arnaldo Machado presidente do sindicato, Filipe Pires, Ingram, Edevane e Denys de Miranda.

Impunidade? É no Brasil?

Por Thizé Machado
A impunidade é a arma dos corruptos. Até o instituto da delação premiada faz bandido se livrar da gaiola de ferro, só por ter colaborado com as investigações. É brincadeira o que fizeram para proteger o dono da JBS, Joesley Batista. É um artista de circo. Se fosse eu seria chamado palhaço. Bom, mas não sou palhaço por esta razão: não me beneficiei de bilhões de reais de empréstimos do BNDES. 

Por outro lado, vem o Carcará do Maranhão, chamado João Alberto, e arquiva a denúncia do Aécio Neves, no Conselho de Ética, por dizer que não achou elementos convincentes para processar esse senador. Aí, é rir da cara do povo brasileiro. 

Quer mais: agora, vem o próprio Temer sendo acusado de corrupção passiva. A verdade é que sou fã do Rodrigo Janot. Ele é incansável, mas alguns deputados e senadores, pilantras que são, irão jogar todas as acusações contra o Temer no esgoto e, assim, o trabalho do Janot irá descer no ralo. O certo é que muitos deputados federais e senadores, que apoiam Temer, estão sendo investigados. Ou seja, colocaram raposas para tomarem conta do galinheiro. 

Resultado de imagem para impunidade
Como se não bastasse, muitos ministros desse governo também estão sendo investigados. Resumindo​: O Temer não montou uma equipe; ele montou foi uma gangue de dilaceradores dos cofres públicos e do patrimônio público. 

Até nas Filipinas a Legislação Eleitoral é rígida. Lá, a ex-presidenta da República, Glória Arroyo, foi presa e condenada por fraude eleitoral. Aqui, o Temer teve a proteção do TSE e não sofreu. Meu Deus! 

Gostaria que o Brasil tivesse o instituto do recall político. Esse recall dá o direito aos eleitores, que não estejam satisfeitos com qualquer representante político, de cassarem ou revogarem seu mandato. É uma nova eleição dentro do mandato para a reavaliação do político improbo, incompetente ou inoperante. Eita, se existisse isso no Brasil, era o fim dos políticos perversos, corruptos, despreparados e incompetentes. 

Thizé, além de advogado, é professor de Física e de Direito.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

GEDDEL, PEÇA-CHAVE NO GOLPE, É PRESO PELA PF

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Bahia 247 - O ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço-direito de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia.

A decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, tomada no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal, onde ele ocupava o cargo de vice-presidente.

Geddel é acusado de tentar atrapalhar as investigações, tendo atuado para que o operador Lucio Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não firmassem acordo de delação premiada.

Em depoimentos à PF, Funaro revelou que Geddel, que é muito próximo de Temer, fez diversos telefonemas para o celular de sua mulher, a fim de sondar o andamento de seu acordo de delação premiada junto aos procuradores da Lava Jato.

O mandado contra Geddel é de prisão preventiva, portanto, não há prazo para a soltura. O ex-ministro será transferido para Brasília.

Sobre o esquema que ocorria na Caixa entre 2011 e 2013, o Ministério Público Federal afirmou que Geddel "valeu-se de seu cargo na Caixa para, de forma orquestrada, beneficiar empresas com liberações de créditos dentro de sua área de alçada e fornecer informações privilegiadas para outros membros da quadrilha composta, ainda, por Eduardo Cunha" e outros.

Desumano: Governo Cristino deixa funcionários e pacientes do hospital municipal sem comida

A crueldade de Cristino virou ódio aos araiosenses em atos cada vez mais criminosos e desumanos. Em mais um capítulo da aberrante situação da saúde do município, pacientes e funcionários do Hospital Nossa Senhora da Conceição estavam sem o que comer até as onze horas de hoje, quando a sensibilidade de um médico de plantão e o vereador Ingram socorreram a unidade.

Inicialmente se acreditava que fosse somente os funcionários de plantão que não tinham o que comer, mas ao entrar em contato com o vereador Ingram, fui surpreendido com a informação que acreditaria fácil apenas se estivéssemos falando dos campos de concentração nazista.

Pacientes e servidores não tinham nada para comer, quando o médico de plantão do próprio bolso mandou comprar salsichas e o vereador Ingram comprou seis quilos de arroz e macarrão para socorrer a unidade de saúde.

Ministério Público, guardião da sociedade e fiscal da lei, é preciso se tomar providências imediatas. Senhores vereadores até quando virarão as costas para o povo para proteger Cristino e suas regalias?

Abaixo o print da conformação do vereador a respeito da situação do hospital:

Uma foto de peso para 2020 que fez Cristino melhorar a oferta

Por Marcio Maranhão
Da esquerda para a direita: Almir, Elson, Felipe, Dadá e Denys

A foto circulou nas redes sociais na última semana e gerou muitas especulações em torno da formação de um novo grupo político encabeçado pelos protagonistas da imagem reverberante: O vereador Elson do Dadá acompanhado do seu pai Dadá, o ex-vice prefeito e atual vereador Felipe Pires e Denys de Miranda, além do amigo Almir.

Depois de muito desdenho e arrogância com os vereadores, chegando até a afirmar segundo informações de gente de dentro do QG dos Gonçalves; Cristino supostamente teria dito que estava cansado da mendicância dos vereadores acima citados, que batiam na sessão de terça para se valorizar e pedir mais na sexta, que se saíssem, teria outros para ocupar os seus lugares, porque emprego, gasolina e ajuda de custo todo mundo quer.

Verdade ou não, todos sabemos o quanto se acham superiores a tudo e a todos os novos gestores de Araioses, mas a imagem acabou por mexer nos brios do prefeito, que foi flagrado procurando Felipe para acalmar os ânimos e manter a desgastada, degradada e desconfiada base governista na Câmara de vereadores.

Sobre a união dos vereadores Elson, Felipe e Denys, a preocupação do prefeito vai muito além do esfacelamento de sua base, os três nomes tem tradição na política local, são políticos experientes e conhecidos na região e podem facilmente se fortalecerem com apoio de seus deputados. Qualquer um dos três vereadores, são nomes em potenciais para concorrer à prefeitura de Araioses em 2020, caso se afastem do prefeito Cristino agora. E o grupo em carreira solo pode ser tão ameaçador a Cristino que pode chegar nas próximas eleições indicando internamente o nome do candidato a prefeito e vice do próprio grupo.

Cristino que tem promovido a política da discórdia entre os vereadores para enfraquece-los elegendo todo mês o seu preferido, não sabe lidar com uniões, ainda mais se estas lhe forem ofensivas. Já mandou interlocutores se aproximar de Elson e plantar sementinhas entre Felipe e Denys.
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