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sábado, 31 de maio de 2025

Como se não bastasse a dívida previdenciária e os inúmeros déficits sociais, Neto Carvalho endivida ainda mais Araioses

11 milhões para a construção de uma nova prefeitura que não é urgente e necessária, diante de tantas outras coisas que os araiosenses precisam, em áreas que deviam ser prioritárias para qualquer gestor comprometido com o bem-estar do povo: saúde, educação, assistência social e infraestrutura.
Prefeito de Araioses Neto Carvalho
Por Marcio Maranhão
Enquanto a população de Araioses enfrenta desafios estruturais e sociais graves, o prefeito Neto Carvalho sancionou a Lei Municipal nº 748, autorizando um empréstimo de R$ 10.990.000,00 junto ao Banco do Brasil para a construção de um novo Centro Administrativo. A decisão levanta questionamentos sobre a prioridade dos investimentos municipais, considerando que o município ainda sofre com déficits em saúde, educação e infraestrutura básica.

Déficits sociais e econômicos

Araioses, localizado no Baixo Parnaíba, apresenta indicadores preocupantes em diversas áreas. Segundo dados do IBGE, o município enfrenta altos índices de pobreza, infraestrutura precária e dificuldades no acesso a serviços essenciais. A população clama por melhorias em postos de saúde, escolas e vias públicas, enquanto a administração municipal opta por um investimento milionário em um prédio administrativo. O que significará apenas mais uma fachada, possivelmente bonita, mas sem nenhum impacto prático na vida dos cidadãos.

O empréstimo e suas implicações


A Lei Municipal nº 748 estabelece que os recursos do empréstimo só podem ser utilizados para a construção do Centro Administrativo, sem possibilidade de destinação para outras áreas críticas. Além disso, o Banco do Brasil está autorizado a debitar diretamente das contas municipais os valores referentes ao pagamento da dívida, o que pode comprometer ainda mais as finanças públicas.

Prioridades questionáveis

A decisão da Câmara Municipal de Araioses em aprovar o empréstimo reforça a percepção de que o legislativo local atua mais como um avalista dos interesses do prefeito do que como um defensor do bem-estar da população. Enquanto isso, os araiosenses continuam enfrentando falta de saneamento básico, precariedade na educação e dificuldades no acesso à saúde.

Diante desse cenário, fica a pergunta: será que a construção de um novo prédio administrativo é realmente a prioridade que Araioses precisa? Ou estamos diante de mais um caso de desvio de finalidade, onde os interesses políticos se sobrepõem às necessidades reais da população? O futuro dirá, mas os impactos dessa decisão já começam a preocupar os cidadãos do município.

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