Caríssimos amigos leitores, desde
o lançamento deste site, que se presta a ser uma voz urrante em defesa daqueles
que diante do massacre dos poderosos, não tem tido vez nem voz; tenho recebido
diversos sinais intimidatórios: mensagens no celular, nas redes sociais e até
fui seguido como relatei no artigo, EM ARAIOSES... A IMPRENSA QUE ELES QUEREM. Publicada
no dia 05 do corrente mês. Mas o que me surpreendeu euforicamente foi o pedido
do Secretario de Comunicação do Município de Araioses, o senhor Daby Santos, pedir
ao senhora Valeria que tome providencias sendo verdade ou não a meu
respeito e que não deixe barato a despeito das denuncias publicadas no
meu site, provenientes de uma funcionaria do PSF de João Peres e familiares de
crianças que receberam as doses das vacinas apontadas como vencidas.
Antes de entrar no mérito, quero
dizer para os jovens, futuro da nossa Araioses, que não repitam jamais tamanha barbaridade.
O que este indivíduo fala, é o total exemplo do que não se deve fazer em uma democracia,
quando se tem apreço pelo bem comum e das instituições. A postura correta de
qualquer cidadão, ainda mais quando este ocupa cargo publico, diante de uma
denuncia como esta, feita pelos agentes envolvidos, técnica em enfermagem e paciente,
é apurar o ocorrido, verificar causas e consequências, punir os culpados pela irresponsabilidade,
dar assistência às vitimas do erro,vir a publico e esclarecer a população o que
está acontecendo,trazendo a luz da verdade os fatos. O que realmente ocorreu ou
não. E não perseguir aqueles que falam em nome de uma sociedade que noite e dia
clama pelo mínimo do mínimo, o necessário para a sobrevivência.
Tomar as providências. Não deixar
barato, quero pensar que seja; não por medo,mas por amor ao meu povo.O fazer
justiça a essa gente:A criança que passou mal
e aos responsáveis por gravíssimo erro.E não tentar calar a minha voz. Mas
se isto por acaso tiver passado pela cabeça do senhor Daby e de seus superiores,gostaria
de lembra-los o que diz nossa Constituição Federal a respeito da liberdade de
expressão e informação em seus arts. 5° e 220. As principais disposições
normativas são:
Art. 5°, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
Art. 5°, IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Art. 5°, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardo do
sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
Art. 220 - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a.
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer
restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§1° - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à
plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação
social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV;
§2° - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica
e artística.
Desejo lembrá-los ainda,que é por
vontade do povo que estas informações estão vindo a tona.E como diz Dom Pedro
Casaldáliga: “.Não existe nada mais subversivo,do que a morte de um marte”.
Isso por que é o povo que nos procura,
pra falar das suas dores, para relatar o mau tratamento que tem recebido na educação,
saúde e tudo mais neste governo. Por tanto senhor Daby, se calarem a minha voz,
mil vozes outras surgiram.
Outro fato curioso da infâmia do
cidadão. É ele, o próprio, falar agora de credibilidade. ”Logo tu, ó Brutus”!De
quem o caráter não precisamos falar mais nada. E ainda me chamar de mentiroso; confesso
que tinha até certa admiração por vossa excelência, mas sua colocação foi tão baixa,
tão baixa, que quase se iguala a vossa própria pessoa.
Quanto a outras injurias feitas
por vossa senhoria a minha pessoa digo; se fosse proferida por qualquer
cachorro vira lata da rua daria um pouco mais de atenção, mas como se trata de
insignificante pessoa me reservarei apenas as provas e aos autos protocolados
no ministério publico.
Querendo mais, trarei também em
outra oportunidade o depoimento da mãe e da criança que passou mal ao receber a
dose da vacina vencida.
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