Páginas

Magalu

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Estado e municípios do Maranhão recebem repasse do Fundeb sem corte

O Governo do Estado e os municípios do Maranhão receberam, nesta sexta-feira (28), a parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) prevista para o mês abril. O repasse foi regular, sem nenhuma restrição. Os deputados da bancada federal maranhense e a Famem, através do presidente Cleomar Tema, conseguiram reverter o corte de R$ 224 milhões para o estado, por parte do Governo Federal.

A medida publicada no Diário Oficial da União, por meio de portaria, em 20 de abril, determinava a devolução de repasses adiantados em dezembro de 2016 aos Estados e municípios do Maranhão, Ceará, Bahia e Paraíba. “Ao ver o tamanho da mobilização, o Governo Federal recuou e concordou em editar a Medida Provisória (MP). Com a negociação, a eventual diferença do Maranhão será parcelada, diluída durante todo o ano, e não subtraída de forma abrupta e inesperada, causando grande prejuízo aos nossos educadores. Seria algo extremamente danoso”, informou o deputado Rubens Jr.

O Governo Federal suspendeu a portaria do dia 20 de abril, mas ainda falta editar a Medida Provisória. “Conforme ficou acordado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estamos aguardando a alteração da MP. O Governo já reiterou que fará, porém, caso isso não ocorra, a bancada maranhense poderá apresentar um Projeto de Lei, que será votado no plenário da casa. Continuaremos com a cobrança para garantir uma resolução definitiva”, finalizou.

John Cutrim


Abigail e Ingram,vereadores diferentes para uma Araioses que precisa mudar

Por Marcio Maranhão
Os dois legisladores de primeiro mandato têm quebrado tabus e surpreendido os araiosenses com atuações muito próximas dos eleitores, acostumados a verem candidatos depois de eleitos se esconderem do povo e sumirem das comunidades.

Abigail e Ingram estão continuamente visitando os povoados, os departamentos públicos e conversando com os cidadãos. Fiscalizam, denunciam irregularidades, reivindicam medidas urgentes, levam as demandas dos populares ao conhecimento público, à administração e cobram a quem é de direito.

Provindos de áreas especificas da administração pública, Abigail da educação e Ingram da saúde, os dois dão especial atenção as suas áreas de origem profissional, mas demonstram que estão preparados e trabalham por todos os araiosenses.


Ingram com esposa e filho, homem de valores tradicionais, defende com seu próprio exemplo a dignidade da família como escola fundamental a uma sociedade justa formada por homens e mulheres de caráter.


Vereadora Abigail junto com estudantes que caminham sozinhos até a escola por falta de ônibus escolar. Para ficar pior, a estrada cortada pelas águas da chuva, é negligenciada porque seu conserto não foi requerido por um aliado. E mesmo representando um transtorno para a comunidade e um perigo para usuários, prefeitura age como se desconhecesse os fatos. 


Ingram se soma as centenas de araiosenses que sofrem diariamente com a buraqueira bem na entrada da cidade e reivindica medidas emergenciais da parte do poder público.


Moradores reclamam à vereadora, mesmo com poço e instalação residencial, a água não chega até as casas por falta de um simples conserto na bomba. Descaso total da parte de quem nunca passou um dia de sede ou teve que andar quilômetros para conseguir água para beber.


Em Barreiras, vereador Ingram ouve as queixas dos moradores que por anos foram esquecidos, deixados a própria sorte sem o bem mais precioso a sobrevivência: Água Potável.


Em visita a várias escolas da zona rural, professores denunciaram a vereadora: Faltam bebedouros, merenda e as reformas nas escolas usadas na propaganda de Cristino não passam de uma simples demão de cal e tirada de goteira. Em pleno ano de 2017, quase 15 anos após discussão que concluiu que uso de quadro negro e giz em escolas públicas, colocam a saúde de professores em risco, educadores de Araioses ainda são obrigados a conviver com o produto, que tem alergias e doenças respiratórias, relacionadas a seu uso.

Em artigo, Flávio Dino homenageia trabalhadores em alusão ao 1ª de maio

Resultado de imagem para flávio dino
Artigo de Flávio Dino, governador do Maranhão:
A greve geral que parou o Brasil nesta sexta-feira já entrou para a história como uma das principais mobilizações políticas de nosso país. Como cidadão, lamento muito que medidas extremas como essas estejam sendo necessárias, por falta de diálogo e de adequada compreensão acerca de qual a melhor agenda para o Brasil sair da crise.

Além do vigor de nossa sociedade civil, essa manifestação emite dois sinais essenciais para pensar o Brasil hoje. Em primeiro lugar, foi uma mensagem eloquente de que a imensa maioria da população, que vive exclusivamente das rendas do trabalho, não aceitará pagar o preço da crise econômica por meio do corte unilateral de direitos. É também uma mensagem a todas as instituições do mundo político: é hora de abrir o diálogo com a sociedade, pois somente ditaduras impõem suas vontades contra a Constituição.

Ficou evidente a rejeição ampla a uma pauta errada que tentam fazer passar pelo Congresso Nacional e que nada tem de moderna. Com efeito, moderno mesmo seria tributar os lucros dos bancos, as rendas do capital e as heranças dos milionários, como a maioria dos países do mundo faz, inclusive na Europa e nos Estados Unidos. Moderno mesmo seria rever aposentadorias de privilegiados que ganham R$ 70 mil por mês ou até mais, e ainda se acham com direito de condenar quem está defendendo seu benefício de 1 salário mínimo.

Para além da questão humanitária e de justiça social, tampouco há razão econômica para as reformas colocadas em pauta. É inútil o esforço de tentar convencer a população de que ela precisa de menos direitos para gerar mais empregos. Há poucos anos atrás, tivemos a menor taxa de desemprego da história do país em plena vigência da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Isso porque, em um amplo mercado de consumo como o Brasil, quanto mais dinheiro circular na economia, maior será o efeito positivo para todos. Mesmo no terrível período da ditadura militar, houve crescimento econômico sem mexer na CLT.

Portanto, não iremos superar uma de nossas maiores crises econômicas com restrição de direitos. Simplesmente porque elas reduzem os ganhos dos trabalhadores e jogam o país em um ciclo depressivo. E o resultado é o que estamos a assistir: desemprego derruba consumo, que derruba arrecadação, o que alimenta crise fiscal e faz faltar dinheiro para investimentos públicos. E sem investimentos públicos, a economia não cresce, em país nenhum.

Para além do debate sobre as pautas da Greve Geral, há uma mensagem que se impõe de forma límpida. A de que é o momento dos agentes políticos, de todos os campos ideológicos, atinarem-se para a necessidade de ponderação.

Nossa missão, como políticos, deve ser a de buscar construir um mundo de justiça para todos. Aprofundar as desigualdades, em um país tão desigual como o nosso, não nos levará a bom termo. Precisamos ir em direção a outra agenda, de uma verdadeira reforma tributária que corrija as graves distorções em nosso país. Vejam que no Maranhão, só de fraudes fiscais, encontramos cerca de R$ 1 bilhão subtraídos, que poderiam ter virado saúde, policiais e escolas.

É preciso que as instituições do mundo político suspendam essa agenda errada das “reformas” e dialoguem mais. Mudanças legais podem ser feitas, mas em outro ritmo e de outra forma. Aqueles que, nesse momento, apostam na destruição da política terão apenas mais do mesmo: um país polarizado e sem instâncias organizadas de mediação. Quanto mais medidas de confronto, mais o país sofrerá e irá demorar a se livrar dessa devastadora crise que já chega a 14 milhões de desempregados. A paz é fruto da justiça, e é disso que o Brasil precisa agora.

Vereador Elson do Dadá parabeniza todos os trabalhadores araiosenses


Zé Reinaldo deixa o PSB

O deputado federal e pré-candidato a senador Zé Reinaldo oficializou sua saída do PSB.

Em artigo publicado hoje (1º) ele diz que escolheu deixar a legenda porque os seus líderes resolveram fechar questão contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Reinaldo, como se sabe, é a favor das duas (reveja).

“Eu estou saindo do PSB exatamente porque [o partido] resolveu fechar questão contra as reformas trabalhista e previdenciária sem ouvir as bancadas da Câmara e do Senado”, justificou ele.

O destino do parlamentar divide-se entre duas siglas: PSDB e DEM.

Um encontro na semana com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e líder do PSDB nacional, leva a crer que este pode ser seu próximo partido, mas a proximidade do DEM com o governo Flávio Dino (PCdoB) não pode ser desconsiderada.

No próximo domingo (7) o (agora) ex-socialista lançará oficialmente sua pré-candidatura ao Senado, em evento organizado pelo prefeito de Tuntum, Cleomar Tema (PSB). O anúncio do novo partido pode ser feito nesse evento.

Gilberto Leda

domingo, 30 de abril de 2017

Governo Temer tem aprovação de 9% e reprovação de 61%, diz Datafolha

Índice dos que consideram o governo regular fica em 28%. Instituto ouviu 2.781 pessoas nos últimos dias 26 e 27 de abril.


Pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste domingo (30) pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB):

Ruim/péssimo: 61%
Regular: 28%
Ótimo/bom: 9%
Não sabe: 3%

O Datafolha ouviu 2.781 pessoas nos dias 26 e 27 de abril de 2017. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em dezembro, a pesquisa anterior do Datafolha sobre a aprovação do governo Temer apontou que 10% o consideravam bom ou ótimo; 51% o consideravam ruim ou péssimo; e 34% avaliavam o governo como regular.

Por G1

Renúncia? Cassação? Diretas Já? Como Temer vai sair do poder?

Ninguém pode governar sustentado pelos números que Temer apresenta na mais recente pesquisa do insuspeito Datafolha.

Ninguém pode governar para apenas 9% da população.

Ninguém pode governar com 85% da população pedindo Diretas Já.

Ninguém pode governar dentro do mar de lama que virou seu governo com oito ministros suspeitos de corrupção.

Getúlio deu um tiro no coração. Jânio fugiu de Brasília. Jango foi derrubado pelos generais. Collor saiu escorraçado pelo povo. Dilma sofreu impeachment fraudulento.

A questão é: como Temer vai sair do poder?

A maneira mais civilizada seria fazer como fez recentemente a primeira-ministra inglesa Theresa May. Questionada sobre a legitimidade de seu governo acerca de conduzir o Brexit convocou convocou Diretas Já - marcadas para 2020 -para o dia 8 de junho próximo. “Precisamos de eleição geral e precisamos agora” disse ela.

É fato notório, no entanto, que May está escorada na maioria popular que votou a favor do Brexit, e tende a ter sucesso nas urnas, enquanto Temer tem apenas 2% de preferência dentre os presidenciáveis.

Mas prestaria um grande serviço ao país reconhecendo o fracasso de seu minigoverno e saindo da vida política para entrar no ostracismo.
Seria uma renúncia disfarçada de Diretas Já. Faria bem à sua biografia. Ele seria, pela primeira vez, aplaudido nas ruas. E evitaria o risco de entrar para a história como um presidente cassado.

A outra maneira, mais dolorosa e menos honrada, seria a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, cuja tramitação, no entanto, não se caracteriza pela urgência que o caso requer e oferece a possibilidade de recursos que tendem a protelar a decisão ad eternum.

A terceira via é o Congresso aprovar a emenda das Diretas Já apresentada há poucos dias por um grupo de deputados que preconiza a antecipação das eleições presidenciais para 15 de outubro de 2017.

Qualquer que seja a opção – a que Temer pode escolher (convocação de eleições) ou a que ele terá de aceitar (cassação ou Diretas Já) – é urgente a definição de uma saída, pois já se constatou que a presença de Temer no Palácio do Planalto não vai trazer nada de bom para a maioria da nação, ao contrário.

Cada dia de Temer na presidência é um dia a menos na luta pela diminuição das desigualdades sociais – o problema número 1 da nação brasileira.

ALEX SOLNIK

O que comemorará neste 1º de maio os servidores públicos municipais de Araioses?

Por Marcio Maranhão
Falta de merenda nas escolas, médico e remédios no hospital e nos postos de saúde, ruas e estradas intrafegáveis, sem acostamento e com mato em toda a sua extensão, à noite, tudo fica às escuras por falta de iluminação pública na sede, nos bairros e nos principais povoados do município. Em qualquer ponto da cidade, seja no centro ou nos bairros, buracos, animais soltos e a sujeira tomam conta das ruas, sem falar quando chove que tudo fica alagado. Crianças sem ônibus para ir à escola, sem carteira para sentar, professores sem estrutura e ainda escrevendo em quadro de giz. Escolas sem higiene, sem água potável e profissionais sem ter com quem contar. Enquanto isso nos cofres do município, milhões são contabilizados todo dia dez, vinte e trinta de cada mês.

Com um governo se encaminhando para ser um dos mais corruptos da historia, apoiado pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araioses – SINDSEPMA, o que podemos esperar para amanhã, primeiro de maio? Até ano passado o povo araiosense assistiu por ocasião da sublime data, carro de som na rua, protestos nas redes sociais e manifestação em praça pública no Dia do Trabalhador. 
Resultado de imagem para arnaldo machado Araioses
Mas, agora que o presidente Arnaldo Machado faz parte da panelinha de Cristino, a entidade que no passado bem recente foi a mais atuante da região do Baixo Parnaíba não tem mais nada para reivindicar e somente o que comemorar?

Comemorar a perseguição de vários servidores que tiveram que se submeter, por omissão do sindicato, aos caprichos de secretários e da esposa do prefeito;

Comemorar o silêncio do sindicato diante das transferências irregulares, que tramitam na justiça e outras que já retornaram a seus postos, sem que o SINDSEPMA movesse uma palha;

Comemorar a vergonhosa ostentação dos parentes e secretários do governo em paraísos turísticos e hotéis cinco estrelas, enquanto o povo morre a míngua no município;

Comemorar o uso de dois pesos e duas medidas, ao expulsar o Teté por este ter se declarado governo, enquanto agora aplaudem Arnaldo, que quanto presidente do sindicato está do lado do patrão e é vereador governista;

Comemorar a perca de direitos de motoristas e técnicos de enfermagem; 

Comemorar a subversão de uma entidade que já foi muito respeitada, por conta da submissão do seu presidente às ações e omissões de um governo autoritário;

Comemorar o aumento da burocracia até para se emitir um simples contracheque;

Comemorar uma diretoria de joelho porque o presidente é o único porta voz e representante, que ao negociar o seu apoio ao governo, comprometeu toda a diretoria que colhe os ônus da negociata, enquanto o presidente fica somente com o bônus...

... E viva o primeiro de maio, Viva o trabalhador araiosense!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Nosso grito em versos e melodia




Chega
Gabriel O Pensador

Chega!
Que mundo é esse?
Eu me pergunto!

Chega!
Quero sorrir, mudar de assunto!
Falar de coisa boa
Mas na minha alma ecoa
Agora um grito
Eu acredito que você vai gritar junto!

A gente é saco de pancada
Há muito tempo e aceita
Porrada da esquerda
Porrada da direita
É tudo flagrante
Novas e velhas notícias
Mentiras verdadeiras
Verdades fictícias

Polícia prende o bandido
Bandido volta pra pista
Bandido mata polícia
Polícia mata o surfista
O sangue foi do Ricardo
Podia ser do Medina
Podia ser do seu filho
Jogando bola na esquina

Morreu mais uma menina
Que falta de sorte
Não traficava cocaína
E recebeu pena de morte!
Mais uma bala perdida
Paciência
Pra ela ninguém fez nenhum pedido de clemência

Chega!
Que mundo é esse?
Eu me pergunto!

Chega!
Quero sorrir, mudar de assunto!
Falar de coisa boa
Mas na minha alma ecoa
Agora um grito
Eu acredito que você vai gritar junto!

Chega!
Vida de gado, resignado
Chega!
Vida de escravo, de condenado
A corda no pescoço do patrão e do empregado
Quem trabalha honestamente tá sempre sendo roubado

Chega!
Água que falta
Mágoa que sobra

Chega!
Bando de rato
Ninho de cobra

Chega!
Obras de milhões de reais
E milhões de pacientes
Sem lugar nos hospitais

Chega!
Falta comida
Sobra pimenta

Chega!
Repressão que não me representa
Chega!
Porrada pra quem ama esse país
E bilhões desviados
Debaixo do meu nariz

Chega!
Contas, taxas
Impostos, cobranças

Chega!
Tudo aumenta
Menos a esperança
Multas e pedágios
Para o cidadão normal
E perdão pras empresas que cometem
Crime ambiental

Chega!
Um para o crack
Dois para cachaça

Chega!
Pânico
Morte
Dor e Desgraça

Chega!
Lei do mais forte
Lei da mordaça
Desce até o chão na alienação da massa

Eu vou
Levanta o copo e vamos beber!
Eu vou
Levanta o copo e vamos beber!
Eu vou
Levanta o copo e vamos beber!
Um brinde aos idiotas
Incluindo eu e você

Eu vou
Levanta o copo e vamos beber!
Eu vou
Levanta o copo e vamos beber!
Pararatimbum
Pararatimbum
Um brinde aos idiotas
Incluindo eu e você

Democracia
Que democracia é essa?
O meu direito acaba onde começa o seu
Mas onde o meu começa?
Os ratos fazem a ratoeira e a gente cai
Cada centavo dos bilhões é da carteira aqui que sai

E a gente paga juros
Paga entrada e prestação
Paga a conta pela falta de saúde e educação
Paga caro pela água, pelo gás, pela luz
Pela paz, pelo crime
Por Alá, por Jesus

Paga imposto
Taxa
Aumento do Transporte
Crise na Europa
E na América do Norte
Os assassinos na FEBEM
O trabalho infantil na China
Empresas e partidos envolvidos em propinas

Chega!
Que mundo é esse?
Eu me pergunto!
Chega!
Quero fugir, mudar de assunto!
Falar de coisa boa
Mas na minha alma ecoa
Agora um grito
Eu acredito que você vai gritar junto!

Chega!
Vida de gado, resignado

Chega!
Vida de escravo, de condenado
A corda no pescoço do patrão e do empregado
Quem trabalha honestamente tá sempre sendo roubado

Presidente
Deputados
Senadores
Prefeitos
Governadores
Secretários
Vereadores
Juízes
Procuradores
Promotores
Delegados
Inspetores
Diretores
Um recado pras senhoras e senhores

Eu pago por tudo isso
Imposto sobre serviço
A taxa sobre produto
Eu pago no meu tributo

Pago pra andar na rua
Pago pra entrar em casa
Pago pra não entrar no SPC e no SERASA
Pago estacionamento, taxa de licenciamento
Taxa de funcionamento, liberação e alvará

Passagem
Bagagem
Pesagem
Postagem
Imposto sobre importação e exportação
IPTU, IPVA
O IR, O FGTS, O INSS, O IOF, O IPI, O PIS, O COFINS E O PASEP

A construção do estádio
O operário e o cimento
Eu pago o caveirão
A gasolina e o armamento
A comida do presídio
O colchão incendiado
Eu pago o subsídio absurdo dos deputados

A esmola dos professores
A escola sucateada
O pão de cada merenda
Eu pago o chão da estrada
A compra de cada poste
Eu pago a urna eletrônica
E cada árvore morta
Na nossa Selva Amazônica

Eu pago a conta do SUS
E cada medicamento
A maca que leva os mortos na falta de atendimento
Paguei ontem
Pago hoje
E amanhã vou pagar
Me respeita!
Eu sou o dono desse lugar
Chega!

Senado aprova projeto de lei para punir abuso de autoridade

Os senadores Roberto Requião (relator) e Renan Calheiros em sessão do CCJ do Senado que discute lei de abuso de autoridade
Roberto Requião e Renan Calheiros em sessão da CCJ do Senado que discute abuso de autoridade.

Após uma reunião que adentrou a madrugada passada e contou com parlamentares de diversos partidos, o Senado chegou a um acordo e aprovou nesta quarta-feira (26) o projeto de lei que endurece as punições por abuso de autoridade atribuídas a agentes públicos –incluindo juízes, promotores e policiais.

O texto obteve 54 votos a favor e 19 contra. Os senadores tentaram aprovar o projeto em votação simbólica, em que não seriam registradas as posições individuais de cada parlamentar, mas houve recurso do plenário para que a votação fosse nominal.

O projeto será enviado à Câmara, onde passará por comissões antes de ser votado em plenário. Só depois a proposta será enviada ao presidente Michel Temer para sanção ou veto.

Diante de divergências em relação ao texto, o relator Roberto Requião (PMDB-PR) aceitou recuar na última hora e amenizou trechos que eram apontados por integrantes do Judiciário e do Ministério Público como ferramentas de retaliação a juízes e investigadores, em especial na Operação Lava Jato.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), recebeu parlamentares do PSDB, do PT, do PP e de outros partidos até as 2h da manhã desta quarta-feira para costurar esse acordo. Os senadores que resistiam em aprovar o texto aceitaram mudar de posição após as concessões feitas por Requião.

Momentos antes da votação do relatório na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Requião aceitou modificar o artigo que poderia permitir a punição de juízes em caso de divergência na interpretação da lei.

Sob ataque de magistrados, procuradores e senadores de diversos partidos, ele aceitou retirar do relatório o trecho que dizia que só não configuraria abuso a divergência de interpretação “necessariamente razoável”. Os críticos diziam que a palavra “razoável” era genérica e dava margem para a punição de qualquer decisão judicial.

O senador Renan Calheiros, que foi o autor do projeto, defendeu as alterações. “Fica sobejamente demonstrado que nós não queremos punir juiz por interpretar equivocadamente a lei. Queremos acabar com o abuso de autoridade.”

O projeto aprovado em plenário permite, por exemplo, punir autoridades por prisões preventivas em “desconformidade com as hipóteses legais” e criminaliza diligências como ações de busca e apreensão feitas de forma “desproporcional”.

Apesar da flexibilização do texto, senadores, magistrados e procuradores já apontaram desconforto com algumas dessas medidas.

“O texto de fato é melhor do que o anterior, mas ainda traz graves ameaças à atuação do Judiciário e do Ministério Público. E é inoportuno, porque é um momento histórico que não encontra a necessidade desse debate nesse instante”, disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que votou contra o projeto.

O senador Jorge Viana (PT-AC) defendeu a revisão da legislação sobre o tema. “A lei de abuso de autoridade que nós temos é para permitir o abuso de autoridade, foi feita na ditadura militar. Se não mudarmos hoje, estamos sendo coniventes.”

O presidente do Senado disse ter feito uma “intensa conversa” para buscar entendimento, e afirmou que consultou a PGR (Procuradoria-Geral da República), que se opunha ao relatório original de Requião.

Promotores e juízes argumentavam que o texto anterior prejudicaria a atuação do Ministério Público e do Judiciário ao abrir caminho para a punição de atos relacionados a investigações e processos, que são suas funções essenciais.

“Como estamos vendo, [não tem] nada a ver com a Lava Jato. Estamos disciplinando o abuso de autoridade, de qualquer autoridade”, retrucou Requião, durante a leitura do relatório.

Requião manteve no relatório o artigo que abre a possibilidade de acusados processarem juízes, promotores e investigadores –ou seja, que um cidadão comum proponha ação penal contra quem o investiga sem que isso seja autorizado pelo Ministério Público, como acontece hoje.

O relator, no entanto, amenizou esse trecho do projeto, propondo que os acusados só tenham direito de processar autoridades caso o Ministério Público não se posicione em um prazo de seis meses sobre a solicitação de quem se considerar vítima de abuso.

BATALHA

Ao longo da tramitação do projeto, integrantes do Judiciário e do MP travaram uma batalha com os senadores favoráveis à proposta, acusando-os de tentar tolher investigações. Procuradores sustentavam que as punições criadas pelo projeto terão impacto direto e imediato sobre a Lava Jato.

Ao todo, 28 dos 81 senadores são alvos de inquéritos em decorrência da operação.

O projeto de abuso de autoridade foi apresentado pelo ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e ganhou força no Congresso no fim de 2016, com os avanços das investigações de corrupção contra políticos.

No fim do ano passado, após diligências da Polícia Federal nas dependências do Senado, Renan fez um esforço para acelerar a votação do projeto. Alvo de inúmeras críticas, contudo, foi obrigado a recuar.

ABUSO DE AUTORIDADE
Relator amenizou texto antes de votação

O QUE É: Lei que define quais atos de agentes públicos podem ser considerados crimes de abuso de autoridade

A CRÍTICA: Senadores, juízes e membros do Ministério Público dizem que o projeto pode inibir a atuação de investigadores e magistrados ao abrir margem para a punição de diligências e até de prisões preventivas consideradas abusivas

ARTIGO 1º

O QUE DIZIA O TEXTO: Texto dizia que a divergência na interpretação da lei ou na avaliação de fatos só não seria tratada como abuso se fosse “necessariamente razoável e fundamentada”

O QUE DIZEM OS CRÍTICOS: Diziam que a palavra “razoável” era genérica e dava margem para a punição de qualquer decisão judicial

O QUE O RELATOR FEZ: Roberto Requião, o relator do texto, retirou a expressão “necessariamente razoável”

ARTIGO 3º

O QUE DIZIA O TEXTO: Qualquer acusado pode processar juízes, promotores e investigadores, sem necessidade de autorização do Ministério Público para isso

O QUE DIZEM OS CRÍTICOS: Integrantes do Judiciário e Ministério Público dizem que o artigo abria margem para avalanche de ações e inibiria o trabalho

O QUE O RELATOR FEZ: Relator também amenizou ponto; agora, o cidadão comum só pode propor a ação se o Ministério Público não se manifestar em seis meses sobre a solicitação de quem se considerar vítima de abuso

ARTIGO 9º

O QUE DIZIA O TEXTO: Passa a considerar crime, com pena de prisão de um a quatro anos, decretar prisão preventiva ou medidas como busca e apreensão “desconformidade com as hipóteses legais”

O QUE DIZEM OS CRÍTICOS: Magistrados e procuradores já apontaram desconforto com algumas dessas medidas e com o critério que seria usado para considerar o que está em “desconformidade”

O QUE O RELATOR FEZ: Texto foi mantido

Folha.com
Pedro Ladeira/Folhapress

DILMA PÕE TSE EM SAIA JUSTA E PEDE O MESMO TRATAMENTO DADO PELO STF A AÉCIO

247 - A presidente deposta Dilma Rousseff colocou nesta quinta-feira, 28, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) numa tremenda saia justa. A defesa da presidente eleita solicitou ao ministro Herman Benjamin, relator da ação de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, que ofereça a ela o mesmo tratamento dispensado pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, ao senador Aécio Neves (PSDB), derrotado nas eleições de 2014 e o principal idealizar do golpe parlamentar de 2016. 

Em decisão no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Medes acatou o pedido da defesa de Aécio para não prestar depoimento sobre o caso da Lista de Furnas, em que acusado de receber propina, que foi confirmada pelo delator Fernando Moura. Aécio só quer ser ouvido após ter acesso ao depoimento dos demais envolvidos. Mendes citou a Súmula Vinculante 14, que diz que "é direito do defensor, no interesse de seu representado, ter acesso amplo aos elementos da prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão de competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa" (leia aqui).

Segundo a assessoria de imprensa de Dilma, o argumento utilizado para solicitar a isonomia é que Dilma tem sido acusada em delações premiadas, mas não teve acesso aos autos e à íntegra dos depoimentos, colhidos por autoridades da Lava Jato e vazadas seletivamente para a imprensa.

O procedimento que beneficiou Aécio já foi adotado também no caso do ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira. “A situação jurídica é esdrúxula”, disse o advogado Flávio Caetano. “Os acusadores perante o TSE, senadores Aécio Neves e Aloisio Nunes, conseguiram como acusados perante o STF o acesso prévio a depoimento de colaboradores premiados, mas Dilma Rousseff, não”. 

Segundo Flávio Caetano, o STF autorizou expressamente que tais depoimentos pudessem ser feitos perante o TSE, com manutenção do sigilo judicial. Além disso, os colaboradores premiados assumiram o compromisso de dizer a verdade em juízo, como decorrência do acordo de colaboração premiada que fora homologado pelo STF. Ocorre que o direito ao acesso prévio a depoimentos de colaboradores premiados e respectivos documentos de corroboração não tem sido contemplado à presidente eleita.

De acordo com a assessoria de Dilma, enquanto o Supremo tem assegurado aos investigados o livre e amplo acesso aos termos de colaboração e depoimentos anteriores que embasaram aqueles inquéritos, o mesmo não vem ocorrendo nos autos da investigação em curso no TSE, principalmente a partir dos depoimentos de ex-dirigentes da Odebrecht. Segundo a defesa de Dilma, a investigação do TSE não pode continuar sem que ela tenha acesso ao inteiro teor dos depoimentos já colhidos perante o STF e a Procuradoria Geral da República.

Greve Geral: O dia é amanhã, mas a hora é agora

Com o país inteiro sendo avacalhado por um bando de golpistas protegidos pela grande mídia para entregar nossas riquezas e nos destituir de direitos que nos garantiam a mínima dignidade, araiosenses também estão convocados a fazerem sua parte na grande manifestação democrática de amanhã, dia 28. 

O Brasil precisa gritar, antes que lhe arranquem a voz!

Marcio Maranhão

Resultado de imagem para greve geral 28/04

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Trabalhadores dos Correios entram em greve

Funcionário dos Correios cruza os braços durante uma manifestação de greve
Correios: a greve terá início às 22h do dia 26 (Agência Brasil/Agência Brasil)
As ameaças de privatização, demissões, o fechamento de agências e o "desmonte fiscal" da estatal são os principais motivos para a mobilização

Os trabalhadores dos Correios entrarão em greve por tempo indeterminado a partir deste dia 26 a partir das 22h.

As ameaças de privatização e demissões, o fechamento de agências e o “desmonte fiscal” da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

A estatal afirma que teve prejuízos de R$ 2,1 bilhões em 2015 e R$ 2 bilhões no ano passado.

Em dezembro do ano passado, foi anunciado um plano de demissão voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos.

Já a Federação alega que a receita tem crescido.

“O que tem acontecido é um plano de desmonte próprio da empresa, atacando a própria qualidade e universalização do serviço. Faz parte de um projeto privado com interesse de entrar no mercado”, disse a secretária de Imprensa da Fentect, Suzy Cristiny.

Segundo a entidade, a “privatização” coloca em risco o direito da população aos serviços dos Correios, já que a empresa tem fechado agências em cidades menos lucrativas.

“Mais de 200 agências estão sendo fechadas por todo o Brasil. Com isso, muitos moradores do interior e das periferias vão ficar sem o atendimento bancário e postal dos Correios do Brasil”, informou a federação.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, tem dito que é contra privatizar os os Correios, mas que a empresa terá que fazer “cortes radicais” de gastos para evitar a privatização, já que o governo não socorrerá a empresa financeiramente.

Críticas dos grevistas

Além do fortalecimento de franqueados e o fechamento de agências próprias, o que, na opinião da federação, “esvazia os negócios da empresa para a iniciativa privada”, a Fentect critica os repasses da empresa ao governo federal acima do valor estabelecido.

“Nos últimos anos, os Correios repassaram para o governo federal R$ 6 bilhões e, desse montante, R$ 3,9 bilhões foram acima do valor estabelecido legalmente, prejudicando as reservas financeiras e investimentos necessários para a modernização da empresa”, informou.

A entidade cita ainda o distrato de R$ 2,3 bilhões do Banco Postal com o Banco do Brasil e a destinação de R$ 300 milhões em patrocínios nas Olimpíadas e pede uma auditoria na contabilidade da empresa.

Os sindicatos de todo o país se reúnem hoje (26) para referendar a manifestação sobre a greve. As entidades e a empresa já promoveram mesas de negociação, mas, segundo a secretária, não houve avanços.

Ela disse ainda que os trabalhadores dos Correios se unirão às manifestações marcadas para a próxima sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e da Previdência.

Além da mobilização pelo fortalecimento institucional dos Correios e universalização dos serviços, os trabalhadores reivindicam melhorias nas condições de trabalho, a contratação de novos funcionários, mais segurança nas agências, o retorno da entrega diária e o fim da suspensão de férias.

Outro lado

Em nota, a empresa informou que, caso o movimento grevista seja deflagrado, os Correios adotarão as medidas necessárias para garantir a continuidade de todos os serviços.

“Uma paralisação dos empregados neste momento delicado pelo qual passa a empresa é um ato de irresponsabilidade, uma vez que a direção está e sempre esteve aberta ao diálogo com as representações dos trabalhadores”, informou.

Os Correios não se manifestaram sobre as reivindicações dos trabalhadores.

Governo Flávio Dino irá reestruturar trecho da rodovia que interliga Chapadinha a Pirangi

A atual gestão do Governo já realizou o serviço de conservação e manutenção em três mil quilômetros da malha viária do Maranhão, o que representa 60% dos 5 mil de rodovias estaduais. As ordens de serviços seguem um plano de pavimentação realizado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

A meta é reestruturar aproximadamente mais 600 quilômetros até o final do primeiro semestre deste ano, nos trechos da MA-014, da MA-106 e da MA-234. O projeto encontra-se em fase de licitação. A previsão do investimento é de R$ 40 milhões para essa obra que realizará a transformação da vida dos maranhenses nos municípios. Os serviços nas estradas atingem diversos níveis de intervenção, dentre eles, drenagem, pavimentação, recapeamento, inserção de sinalização vertical e horizontal, limpeza de sarjeta e acostamento, regulamentação das lombares, resultando em mobilidade adequada aos transeuntes.

MA - 034 / Chapadinha - Pirangi

O último ponto desta etapa de obras, prevista para o final do primeiro semestre, será na região de Chapadinha até o município de Pirangi, na MA - 034, bem na divisa do Maranhão com o estado do Piauí. Para este ponto, foram mapeados 204 quilômetros de reestruturação, seguindo o mesmo modelo da parte de recuperação a implantação de sinalizações. Vale ressaltar que nessa obra o modelo utilizado será em micro revestimento, deixando a estrada nova.

Estradas contempladas na região Leste Maranhense:

MA-020 Vargem grande/ Nina Rodrigues – 9 km

MA-020 trecho BR222 – Povoado Leite/Presidente Vargas- 11km

MA-224 São Benedito do Rio Preto /Urbano Santos -61 km

MA- 034 BR-316 Descanso a Duque Bacelar – 98 km

MA-234 Anapurus / Mata Roma – 5km

MA- 034 Buriti da Inácia Vaz/ Duque Bacelar 24 km

MA-110 São Bernardo / Magalhães de Almeida 30 km

MA-234 Chapadinha / Brejo 70km

MA-346 Brejo ( Zé Gomes/ Ponte do Pirangi) – 139 km

Buriti de Inácia Vaz/ Duque Bacelar 24 km

Povoado Descanso / Duque Bacelar 57 km

MA 034 Tutóia / Cana Brava 40km.

A Justiça e seu partido

GILMAR MENDES SUSPENDE DEPOIMENTO DE AÉCIO A PEDIDO DA DEFESA

Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil
Revista Fórum - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, suspendeu depoimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à PF no inquérito que apura um suposto esquema em Furnas.

Em 21 de fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando autorização para que a Polícia Federal tome o depoimento de Aécio, apontado como beneficiário de um esquema de desvio de verbas da empresa.

A defesa de Aécio alegou violação à Súmula Vinculante 14*, relatando que lhe foi negado acesso a depoimentos já produzidos.

Em maio de 2016, Mendes chegou a suspender as diligências sobre o caso de Furnas e devolver o processo para Janot, mas no início de junho reviu a decisão, após ser lembrado pelo PGR de que havia novos indícios no caso e de que o ministro, sem anuência da procuradoria, não poderia se recusar a dar prosseguimento ao inquérito.

Em novembro, Gilmar Mendes renovou a autorização para investigação por mais 60 dias, prazo que se esgotou em fevereiro. Janot pediu então um novo prazo de 60 dias para investigar o tucano.

Na base do pedido de Janot estão os depoimentos de duas testemunhas que comprometem Aécio Neves. O primeiro é o do senador cassado Delcídio do Amaral, cujo acordo de delação premiada foi tornado público em março de 2016.

Delcídio do Amaral descreveu diversos esquemas de corrupção em sua delação e afirmou que Aécio “sem dúvida” foi um dos beneficiários de desvios realizados em Furnas, cujo operador seria Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Engenharia de Furnas.

Em seus depoimentos, Delcídio citou ainda uma suposta participação de Andréa Neves, irmã de Aécio, no esquema, e apontou a existência de uma conta de titularidade da mãe do senador, Inês Maria Neves Farias, no principado de Liechtenstein, um conhecido paraíso fiscal europeu.

A fala de Delcídio renovou uma denúncia que já fora feita por Alberto Youssef, o mais importante delator da Lava Jato. O doleiro citou o esquema em Furnas, disse que Aécio dividia os recursos ilícitos da estatal com o PP, mas não conseguiu trazer provas. Assim, o caso foi arquivado na época, até reemergir com a delação de Delcídio.

terça-feira, 25 de abril de 2017

A inspiração política de Cristino continua inspirando


Confira a matéria na íntegra:
http://www.gp1.com.br/noticias/mao-santa-nomeia-traficante-para-cargo-na-secretaria-de-saude-413062.html

Justiça cassa prefeito de Magalhães de Almeida

O juiz Isaac Diego Silva, da 51ª Zona Eleitoral, cassou os diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Magalhães de Almeida, respectivamente, Tadeu de Sousa (PMDB) e Francisco das Chagas Vieira (PP).

A dupla foi acusada, em Ação de Investigação Judicial Eleitoral, de abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2016.

Além de cassados, eles foram considerados inelegíveis por oito anos e condenados ao pagamento de multa de mais de R$ 55 mil.

O vereador Antônio Castro também teve o diploma cassado e punido com inelegibilidade.

Mesmo com as irregularidades, Tadeu de Sousa venceu a eleição com apenas 80 votos de vantagem sobre seu adversário, Costa Júnior (PCdoB).

O peemedebista teves 4.895 votos, contra 4.815 do comunista.

Como a votação do prefeito cassado foi superior a 50% dos votos válidos, Magalhães de Almeida deve ter nova eleição, caso o TRE-MA confirme a decisão do juiz de base.

Veja abaixo a sentença


Gilberto Leda

Prefeitura divulga cronograma de vacinação contra a influenza


LULA DECLARA GUERRA À GLOBO E PROMETE REGULAR A MÍDIA QUANDO VOLTAR

Foto: Ricardo Stuckert
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu regulamentar o mercado da mídia se for eleito presidente da República pela terceira vez. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira (24), durante seminário sobre economia organizado pela Fundação Perseu Abramo em Brasília.

Lula também disse que, se voltar à presidência, não vai almoçar com os Marinho, da TV Globo, nem falar com a revista Veja. "Eles vão ter que entender que estarão lidando com um cidadão diferente. Se não sabem lidar com as mentiras que eles inventarem, eu não posso fazer nada", anunciou.

O ex-presidente pontuou ainda que é vítima de uma perseguição injusta e baseada em mentiras, mantida em ação 24 horas por dia. Mas que, agora, após anos fazendo acusações que não encontram provas para serem respaldadas, os meios de comunicação enfrentam uma situação difícil.

"Está chegando a hora de parar de falatório e provar. A prova em cima do papel. Quero que mostrem uma conta, um desvio de conduta meu", afirmou.

Sobre as eleições de 2018, Lula também provocou a Globo, em alusão a Aécio Neves (PSDB), delatado pela Odebrecht e acusado de ser um dos políticos que mais recebeu propina da empreiteira, R$ 50 milhões, parte dela em uma conta em Nova York. "Eles que escolham seu candidato, porque eu já derrotei o candidato da Globo", disse Lula.

CIRO CONVOCA POVO ÀS RUAS: “VAMOS PARAR O BRASIL”

Ceará 247 - Candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes utilizou suas redes sociais para convocar a população a participar da greve geral marcada para esta sexta-feira (28) em todo o País, em protesto contra medidas do governo Temer, especialmente as reformas Trabalhista e da Previdência. 

“A Nação precisa lutar unida contra a injustiça e os privilégios! VAMOS PARAR O BRASIL E MOSTRAR O VALOR DE NOSSO POVO!”, escreveu o ex-governador do Ceará, nesta terça-feira (25), no Facebook.

Na capital cearense, os protestos estão marcados para a manhã de sexta na Praça Clóvis Beviláqua, no Centro da cidade.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...