Páginas

Magalu

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Vereadores propõem título de cidadão araiosense a um dos investigados pelo maior escândalo de desvio da educação no Brasil

Por Marcio Maranhão
Por decreto legislativo 003/2025, colocado em pauta na sessão do dia quatro de novembro de 2025, vereadores votaram e aprovaram por 11 votos a favor, a concessão de Título de Cidadão Araiosense ao filho do prefeito Neto Carvalho, João Igor Carvalho, ex-gestor do município de São Bernardo, protagonista de um dos maiores escândalos na área da educação do país, considerando o montante desviado e o número de cidadãos daquele município, 26.943 pessoas, segundo o censo do IBGE 2022.

Segundo o TCE, o prejuízo nos cofres públicos pode chegar a 1,5 bilhão de reais no estado. Algumas prefeituras são investigadas por matricular alunos fantasmas. Até pessoas mortas estavam matriculadas.




Em todo o estado, chamou a atenção, em razão dos valores e o número de cidadãos do município, a prefeitura governada pelo filho de Neto Carvalho, o pré-candidato a deputado estadual João Igor.

Vamos recordar:







Veja mais em:

Seduc realiza entrega de tablets do programa “Tô Conectado” na Unidade Regional de Pinheiro

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realiza nesta terça-feira, 11, a solenidade de entrega de tablets do programa “Tô Conectado” para estudantes da Unidade Regional de Educação de Pinheiro.

O evento será realizado no Ginásio José Raimundo Rodrigues, às 8h, e marca mais uma etapa da política estadual de inclusão digital e fortalecimento das aprendizagens na rede pública estadual.

Ao todo, a Regional de Pinheiro será contemplada com 15.256 tablets com acesso à internet, beneficiando estudantes de 48 escolas, distribuídas em 18 municípios. Durante o evento, serão entregues 2.834 aparelhos.

Cada tablet é acompanhado de chip com 20 GB de internet mensal, possibilitando o uso de plataformas digitais, livros eletrônicos e conteúdos pedagógicos.

O “Tô Conectado” é uma iniciativa do Governo do Maranhão, em parceria como Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que reforça o compromisso com a modernização da aprendizagem, a ampliação do acesso à tecnologia e o fortalecimento da educação pública no estado.

Serviço:
O quê: Entrega de tablets do programa “Tô Conectado” na Regional de Pinheiro

Quando: Terça-feira, 11 de novembro de 2025

Horário: 8h

Onde: Ginásio José Raimundo Rodrigues – Pinheiro/MA

Aged inicia 2ª Etapa da Campanha de Atualização Cadastral de Rebanhos no Maranhão

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) deu início à 2ª Etapa da Campanha de Atualização Cadastral de Rebanhos, que segue até o dia 15 de dezembro de 2025, sem prorrogação. A ação é voltada a todos os produtores e produtoras rurais com estabelecimentos de exploração pecuária no estado e tem como objetivo garantir a saúde animal, a segurança sanitária e fortalecer a credibilidade da pecuária maranhense.

A atualização cadastral é gratuita e obrigatória e desempenha papel fundamental na manutenção do status sanitário do Maranhão, especialmente após a retirada da vacinação contra a febre aftosa. Manter os dados do rebanho atualizados contribui para o fortalecimento do sistema de vigilância e assegura que o estado permaneça livre da doença, reforçando o compromisso coletivo com a sanidade animal.

A Aged orienta os produtores a realizarem a atualização dentro do prazo, evitando o bloqueio de cadastros para emissão de documentos sanitários e movimentação animal, além de penalidades e multas. O procedimento deve ser feito no escritório da Aged onde o produtor possui sua propriedade cadastrada.

Quem já possui acesso ao Sistema de Gestão Agropecuária do Maranhão (Sigama) pode realizar a atualização de forma online. Para aqueles que ainda não têm cadastro, o acesso pode ser solicitado diretamente no site da Aged, clicando no banner do sistema e seguindo o passo a passo disponível.

Com o slogan “Rebanho atualizado é produtor certificado. Mantenha os dados da propriedade e do rebanho em dia e ajude o Maranhão a continuar livre da febre aftosa”, a campanha reforça a conscientização e o sentimento de pertencimento, valorizando o papel do homem e da mulher do campo.
“Mesmo sem vacinação, a prevenção continua. Quem cuida da propriedade ajuda a cuidar do Maranhão”, reforça a presidente da Aged, Jucielly Oliveira.
Durante o período da campanha, a Aged conta com o apoio de prefeituras, sindicatos rurais e secretarias municipais de agricultura, além de uma ampla divulgação em rádios, mídias digitais e veículos de comunicação locais e regionais. A meta é alcançar mais de 90% das propriedades atualizadas, conforme orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Maranhão na COP 30 - Floresta Viva mostra o caminho para a preservação

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), terá início nesta segunda-feira (10), em Belém (PA). O encontro global, que reúne chefes de Estado e organizações não governamentais, vai debater os rumos do planeta frente às mudanças climáticas.

Nos painéis, assuntos relacionados ao fortalecimento climático e redução dos impactos das alterações climáticas no planeta. O Maranhão apresentará na conferência do clima projetos que estão em desenvolvimento para garantir a preservação ambiental.

O governador Carlos Brandão participará da cúpula e apresentará os programas e ações que o Governo do Maranhão tem realizado, por intermédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), que tem investido em combater impactos ambientais, incentivar a bioeconomia, recuperar áreas degradadas, implementar políticas para a conservação da biodiversidade, gestão de resíduos e educação ambiental.

Um dos destaques é o Floresta Viva Maranhão, lançado em 2024, que se destaca por recuperar áreas degradadas e incentivar a produção sustentável, envolvendo a população local e gerando oportunidades econômicas para as comunidades. O projeto foi lançado no município de São Bento e é considerado o maior viveiro público do Brasil, que beneficia 100 famílias da comunidade local. O viveiro tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano e é um exemplo de como é possível gerar renda e cuidar do meio ambiente ao mesmo tempo.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Pedro Chagas, iniciativas como o Floresta Viva reforçam a importância ecológica da região e a necessidade de conservar seus recursos naturais.

“Uma característica marcante da região é a concentração de árvores de grande porte, o clima úmido e a diversidade de espécies vegetais que favorecem o reflorestamento de áreas degradadas, possibilitando o desenvolvimento ambiental e econômico. Além disso, o povoado escolhido para a implantação do primeiro viveiro é uma comunidade quilombola, o que traz um significado social e cultural ainda mais forte à iniciativa. A presença dessas comunidades tradicionais destaca a importância de valorizar o conhecimento local, fortalecer modos de vida sustentáveis e promover a inclusão social no processo de recuperação ambiental", enfatizou o secretário.

Transformação entre famílias
Os beneficiários do programa, como o produtor rural José Eleotério, morador de São Bento, reconhecem o impacto positivo que o programa teve em suas vidas. "No começo, eu nem imaginava o quanto isso ia mudar minha vida. Hoje, trabalhando no viveiro que é o maior do Brasil, vejo que foi uma grande oportunidade, aprendi muito sobre reflorestamento e a produção de mudas, principalmente do açaí pai d'égua que é uma riqueza para a nossa região", disse ele.

Novas ações do programa estão sendo implementadas em outros municípios. Em Anajatuba, outro viveiro de espécies nativas está em construção, com previsão de produzir aproximadamente 130 mil mudas por ciclo, com foco em espécies nativas da Amazônia. Enquanto isso, estão sendo realizadas reuniões de alinhamento com a comunidade sobre a produção de mudas.

Fábia Regina Gonçalves, produtora rural de Anajatuba, destacou que o programa Floresta Viva é uma oportunidade de colocar o conhecimento em prática e transformar a comunidade, mostrando que é possível gerar renda e cuidar do meio ambiente ao mesmo tempo. "Um dos principais benefícios que percebi foi a oferta de conhecimento através das capacitações oferecidas pelo programa, o empenho dos participantes em busca de um resultado comum e o interesse de outras pessoas da comunidade em querer cultivar açaí", acrescentou a beneficiária Fábia.

Os primeiros resultados já começaram a surgir com a comercialização de sementes e mudas. A primeira venda de produtos realizada pelo viveiro de São Bento, de 48 mil mudas, resultou numa receita de 200 mil reais.

Além de São Bento e Anajatuba, Rosário também vai receber um viveiro público, que será implantado na comunidade quilombola Boa Vista. Em Rosário, o programa fortalece a parceria com o programa Terras para Elas, coordenado pelo Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), que visa garantir segurança fundiária e ampliar a autonomia produtiva das mulheres rurais. Em breve, os municípios de Colinas, Pastos Bons e São Mateus também receberão viveiros, que serão integrados com Parques Ambientais.

Agentes comunitários ambientais
Já nesta segunda-feira (10), o Governo do Maranhão, através da Sema, apresentará na Green Zone da COP-30 o programa Agentes Ambientais Comunitários: justiça climática e saberes tradicionais. O governador Carlos Brandão participará do encontro que também terá representantes de outras secretarias de governo, como a de Igualdade Racial e Direitos Humanos e Participação Popular, além de organizações internacionais. O evento terá início às 17h.

O programa vai beneficiar comunidades tradicionais e povos originários reconhecidos no estado do Maranhão. A iniciativa prevê a concessão de 5 mil bolsas mensais no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) cada.

O objetivo é qualificar os membros dessas comunidades, que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, reconhecendo-os como agentes provedores de serviços e valorizando seus saberes e práticas de manejo. A ideia é fortalecer práticas sustentáveis, reduzir desmatamento e queimadas, restaurar áreas degradadas e promover educação ambiental e transmissão de saberes.

O programa terá parceria com universidades, ONGs, organismos internacionais e setor privado para apoio em capacitação, monitoramento e doação de insumos.

sábado, 1 de novembro de 2025

Sagrima inicia nova fase do programa Tempo de Semear com entrega de cartões aos agricultores familiares

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sagrima), iniciou neste sábado (1) a entrega dos cartões do programa Tempo de Semear. A primeira leva de entregas foi voltada para os 188 agricultores de Tuntum, Presidente Dutra, Fernando Falcão e Jenipapo dos Vieiras.

Cada beneficiário recebeu um cartão de débito com o valor de R$ 2 mil para compra exclusiva de sementes, insumos e equipamentos agrícolas. O cartão poderá ser utilizado várias vezes até que o saldo seja esgotado ou até expirar a sua validade, que coincidirá com o final do ano agrícola em curso.

Para o secretário Fábio Gentil, com o cartão Tempo de Semear, “o produtor realmente participa das suas decisões. Esse é o objetivo do nosso governador Carlos Brandão: dar oportunidade para que, por meio desse cartão de débito, o produtor possa definir e escolher o caminho a seguir. Além disso, fomentar o comércio local. Serão R$ 20 milhões injetados em todo o Estado do Maranhão, movimentando o comércio nas cidades, para que o dinheiro circule, gerando emprego e renda. E, assim, vemos que o produtor realmente caminha de forma correta, aplicando o conhecimento e a experiência que adquiriu ao longo do tempo”, pontuou o secretário.
“O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária, inicia hoje a entrega dos cartões aos beneficiários do Programa Tempo de Semear. Nesta semana, vamos contemplar 32 municípios, e até o começo de dezembro 4 mil beneficiários já terão recebido seus cartões para realizar a compra de sementes, insumos e equipamentos que serão utilizados na produção agrícola deste ano”, ressaltou o subsecretário da Sagrima, Sérgio Delmiro.
O prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa, destacou que “é um grande momento, porque estamos fomentando a economia local e ajudando o pequeno agricultor a adquirir os implementos e o apoio de que precisa para desenvolver seu trabalho. Quero agradecer ao secretário da Sagrima, Fábio Gentil, ao governador Carlos Brandão e ao secretário Orleans Brandão, que juntos têm fortalecido o municipalismo em todo o Estado do Maranhão”, frisou.
O prefeito de Jenipapo dos Vieiras, Arnóbio Martins, destacou a importância do programa para o fortalecimento da agricultura familiar no município. “Hoje é um dia de grande importância para Jenipapo dos Vieiras. O município está sendo contemplado com mais de 70 agricultores recebendo o cartão da Sagrima, no valor de R$ 2 mil, que será de grande utilidade para nossa população. É uma satisfação imensa estarmos aqui, junto com o subsecretário da Sagrima, recebendo esse grande benefício para o nosso município”, afirmou o prefeito.

O agricultor familiar Lucas Santos, de Jenipapo dos Vieiras, comemorou a chegada do benefício e destacou como pretende utilizá-lo. “Quero agradecer por essa oportunidade e por ter sido um dos contemplados. Esse benefício é muito bem-vindo para mim e acredito que para os demais também. No meu caso, pretendo utilizá-lo no plantio do milho, que é muito comum na nossa região e importante tanto para a criação de galinhas quanto para manter o gado durante o período de seca. Nós já fazemos esse cultivo todos os anos, e, como fui beneficiado, fiquei muito feliz ao receber essa notícia”, agradeceu.

Os beneficiários do programa foram selecionados por meio de sorteio eletrônico auditável, com base na proporcionalidade municipal. Em cada cidade contemplada, o percentual de sorteados foi de 2,5% do total de produtores com CAF ativo.

Na 1ª etapa do programa, 4 mil agricultores, distribuídos em 100 municípios, foram contemplados. Todos os sorteios foram transmitidos ao vivo pelos canais do Governo do Maranhão e estão disponíveis para assistir na íntegra no canal do YouTube da Sagrima.

Para ter o cartão em mãos no ato de entrega, os beneficiários precisaram apresentar RG, CPF, número do CAF e comprovante de residência no município. Além disso, todos eles assinaram Termo de Adesão ao programa. O procedimento está previsto no edital e tem como objetivo garantir a correta distribuição do benefício.

Protagonismo Feminino
Um dos pontos de destaque do programa é a garantia de que, no mínimo, 30% das vagas em cada município foram reservadas para mulheres agricultoras. A ação busca reduzir desigualdades históricas e valorizar o papel das mulheres no campo.

Próximas entregas
As ações de entregas continuam nesta segunda-feira (3), a partir das 8h, contemplando os agricultores de Loreto, São Domingos do Maranhão, Esperantinópolis e Pirapemas. Ainda na segunda, às 15h, será vez dos beneficiários de Sambaíba, Graça Aranha e Miranda do Norte.

Entre os dias 4 e 7 de novembro (terça a sexta-feira), as entregas serão realizadas, no período da manhã, nos municípios de São Raimundo das Mangabeiras, Governador Eugênio Barros, Poção de Pedras, Arari, Riachão, São Mateus, Lago dos Rodrigues, Carolina, Sítio Novo, Lago Verde, Olho d’Água das Cunhãs, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís. E, no horário da tarde, em Dom Pedro, Vitória do Mearim, Anajatuba, Estreito, Bacabal e Rosário.

As entregas aos beneficiários da 1ª etapa do programa Tempo de Semear serão realizadas ao longo de todo o mês de novembro e início de dezembro.

Por distanciamento das bases, Camarão pode ter o PT, mas não os petistas

Filipe Camarão oficializou sua pré-candidatura ao governo do Maranhão com apoio do PT nacional, mas enfrenta críticas internas por negligenciar as bases sociais e militantes do partido no estado.
Por Marcio Maranhão
O vice-governador do Maranhão, Filipe Camarão (PT), oficializou recentemente sua pré-candidatura ao governo do estado para as eleições de 2026. Com o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, Camarão se apresenta como herdeiro político do ex-governador Flávio Dino e defensor da continuidade do projeto iniciado por Dino no estado. No entanto, apesar do apoio institucional, sua relação com os militantes e bases sociais do PT maranhense tem sido marcada por críticas e ressentimentos.

Durante sua trajetória como secretário de Educação e, posteriormente, como vice-governador, Camarão acumulou queixas por parte de lideranças locais e movimentos sociais ligados ao partido. Militantes apontam que ele nunca priorizou o diálogo com os diretórios municipais, associações comunitárias e sindicatos que historicamente sustentam o PT no Maranhão. “Ele sempre esteve mais próximo dos gabinetes do que das ruas”, afirmou um dirigente petista de São Luís, que preferiu não se identificar.

Em Araioses, município com forte presença petista e diversas associações ligadas ao partido, o distanciamento ficou evidente. Segundo relatos de militantes locais, quando Camarão visitou a cidade, optou por se reunir com políticos tradicionais — alguns dos quais hoje já sinalizam apoio a outros pré-candidatos — e ignorou o diretório municipal do PT e as dezenas de entidades que apoiam o partido na região. “Ele tomou café com quem agora virou as costas pra ele, enquanto nós, que sempre estivemos na luta, fomos ignorados”, lamentou uma militante do município ouvido pelo Blog.

Em entrevista recente, Camarão afirmou que sua candidatura é fruto de um projeto construído desde os tempos em que Dino governava o estado, e que pretende focar em educação, geração de emprego e renda. No entanto, para muitos petistas, falta-lhe o principal: escuta e presença junto às bases que sustentam o partido historicamente.

A pré-campanha de Camarão, embora fortalecida institucionalmente, corre o risco de se tornar uma candidatura solitária dentro do próprio partido. Como resumiu um militante nos grupos internos: “Ele pode ter o PT, mas não tem os petistas”.

Iluminação pública de Araioses arrecada de 100 a 120 mil, mas segundo Denys, gasta meio milhão por mês

A maioria das ruas da sede e dos povoados que possuem algum tipo de iluminação pública, o serviço se resume em um papeiro antigo e uma lâmpada que mal ilumina o próprio poste.
Por Marcio Maranhão
A recente aprovação do Projeto de Lei Municipal n.º 771 pela Câmara de Vereadores de Araioses acendeu um alerta — e não foi exatamente o da iluminação pública. Encaminhado pelo prefeito Neto Carvalho e aprovado em caráter de urgência, o projeto aumenta a já elevada taxa de iluminação pública cobrada dos cidadãos araiosenses, sem oferecer garantias de melhoria na qualidade do serviço. Pelo contrário: o que se vê nas ruas é escuridão, postes apagados e uma população cada vez mais descrente da gestão municipal.

A justificativa para o reajuste veio do presidente da Câmara, vereador Denys de Miranda, que alegou que o município arrecada cerca de R$ 100 mil mensais com a taxa, mas que os gastos com iluminação pública ultrapassam os R$ 500 mil por mês. A conta, no entanto, não fecha — e levanta sérias dúvidas sobre a transparência da administração.

Segundo levantamento realizado pelo Blog do Márcio Maranhão em 2015, a arrecadação mensal já girava entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. Considerando o crescimento populacional e o aumento do consumo ao longo dos anos, é plausível supor que os valores atuais sejam significativamente maiores. Ainda assim, o governo municipal insiste em números que parecem subestimar a arrecadação e superestimar os gastos, sem apresentar documentos ou relatórios que comprovem tais cifras.
A forma como o projeto foi aprovado também causa indignação. A tramitação relâmpago impediu que os vereadores tivessem tempo hábil para analisar a proposta com a devida atenção. A população, por sua vez, sequer foi consultada ou informada sobre os impactos do aumento. Em um município onde a taxa de iluminação pública já figura entre as mais altas do Maranhão, a decisão soa como um golpe no orçamento das famílias, especialmente em tempos de crise econômica.

A pergunta que ecoa pelas ruas de Araioses é simples e direta: onde está sendo gasto esse meio milhão de reais por mês? Sem prestação de contas clara, sem melhoria perceptível na iluminação das vias e com um aumento aprovado às pressas, o que se vê é um cenário de obscuridade — não apenas nas ruas, mas na gestão pública.

A população merece respostas. E luz.

Chama, Marcio Machado resolve

Em alguns pontos o rio não tem nem 20 centímetros de profundidade.
Por Marcio Maranhão
Em tempos de descrença política e distanciamento entre representantes e representados, um nome tem se destacado como ponte entre demandas populares e soluções concretas: Márcio Machado. Secretário de Estado de Governo do Maranhão, na gestão Carlos Brandão, e filho natural de Araioses, Márcio tem se tornado referência de ação e resposta para os araiosenses, independentemente de bandeiras partidárias.

A expressão “Chama o Marcio Machado que ele resolve” ganhou força esta semana após ser pronunciada em tom firme e emocionado pelo vereador Cesar Machado, liderança de oposição no município, durante sessão plenária da Câmara. O eco da frase não ficou restrito às paredes do legislativo local — reverberou nas redes sociais, nos grupos de WhatsApp e, principalmente, nos corações de quem há tempos espera por atenção e respeito.

A frase nasceu de uma conversa espontânea no retorno de São Luís, entre Márcio Maranhão e o vereador César, sobre a reforma da Casa Familiar Rural do município, onde dirigentes reclamaram de não terem sido atendidos nas três tentativas em que solicitaram ajuda à prefeitura de Araioses. E, que bastou um contato com o titular da SEGOV, para as obras iniciarem. Maranhão, que iniciou na comunicação no marketing político na capital federal, lembrou o slogan da campanha à presidência em 2018 de Henrique Meirelles, que tinha como mote a frase "Chama o Meirelles". E imediatamente cunhou, “Chama, Marcio Machado Resolve”.
A mudança de comportamento dos moradores é visível. Os vídeos que antes marcavam o prefeito em pedidos de socorro agora são direcionados diretamente ao chefe da SEGOV. Um exemplo emblemático circulou esta semana: moradores do povoado Remanso gravaram um apelo pelo desassoreamento do Rio Santa Rosa, cuja situação crítica ameaça a agricultura local, a criação de animais e a subsistência de dezenas de famílias. O vídeo mostra um morador pedindo clemência e cita Márcio Machado como o único capaz de ajudar verdadeiramente a comunidade.

Essa inversão de expectativas revela mais do que uma preferência: mostra uma nova lógica de confiança. Márcio Machado, mesmo ocupando um cargo estadual, tem se mostrado presente, acessível e eficaz. E isso, em tempos de escassez de respostas, é ouro.

E assim, entre gestos concretos e escuta ativa, o secretário vai se consolidando como símbolo de uma nova forma de fazer política — aquela que começa com o povo e termina com a solução.

Para recordar, o jingle do Meirelles:


sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Governador Carlos Brandão sanciona lei que garante adicional de 20% a agentes de saúde e endemias

O governador Carlos Brandão sancionou, nessa quinta-feira (30), a lei que assegura um adicional de 20% sobre o piso nacional aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e aos Agentes de Combate às Endemias (ACE) do Maranhão. O benefício será pago como complementação da remuneração aos profissionais que atingirem as metas do Programa Cuidar de Todos. A sanção ocorreu durante o evento “Cuidar de Todos: Reconhecimento e Inovação para os ACS e ACE do Maranhão”, realizado no Multicenter Sebrae, em São Luís.

O Projeto de Lei nº 487/2025, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) na última terça-feira (25). A nova lei altera dispositivos da Lei nº 12.042, de 18 de setembro de 2023, que criou o Cuidar de Todos, reforçando o compromisso da gestão estadual com a valorização dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). Atualmente, o estado conta com 16.303 Agentes Comunitários de Saúde e 2.200 Agentes de Combate às Endemias atuando nos 217 municípios.

Durante a solenidade, o governador Carlos Brandão destacou que a valorização das categorias é essencial para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “As metas existem para melhorar o serviço e, quando são alcançadas, o reconhecimento precisa vir junto. Valorizar quem está na linha de frente é valorizar o SUS, porque são esses profissionais que estão nas comunidades, visitando famílias e garantindo o acesso à saúde em todos os cantos do Maranhão”, afirmou o governador.

Indicadores 2025–2026
O novo ciclo do programa, referente ao biênio 2025–2026, estabelece três indicadores: ampliar a proporção de gestantes com sete consultas de pré-natal; aumentar a cobertura vacinal de crianças menores de um ano; e reduzir as internações por condições sensíveis à Atenção Primária. Os ACS e ACE dos municípios que atingirem as metas definidas para cada indicador receberão, em parcela única, o valor correspondente a 20% do piso nacional, como forma de reconhecimento ao desempenho.
O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, destacou que a mudança na lei reflete a redução dos índices dos principais indicadores referentes ao ciclo 2023–2024: taxa de mortalidade infantil; taxa de mortalidade materna; taxa de mortalidade por acidentes com motociclistas; e taxa de mortalidade por AVC e infarto agudo do miocárdio.
“Tivemos avanços expressivos. Um exemplo é a redução da taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio em 120 municípios, que passou de 44 por 100 mil habitantes, em 2020, para 15 por 100 mil. Esses resultados são fruto direto do trabalho dos agentes de saúde, que transformam as políticas públicas em ações concretas na vida das pessoas”, ressaltou Tiago Fernandes.
Além do incentivo individual, o Cuidar de Todos prevê uma premiação anual para os municípios com melhores resultados e práticas inovadoras em saúde. Organizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a seleção levará em conta indicadores, critérios técnicos e metas estabelecidas em edital. Os recursos, provenientes do Tesouro Estadual, serão repassados aos Fundos Municipais de Saúde e aplicados exclusivamente em ações voltadas ao fortalecimento da Atenção Primária.

O secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, destacou que a política reflete o compromisso do governo com o diálogo e a cooperação entre Estado e municípios. “Esse é um governo que escuta, que constrói soluções junto às categorias e que entende que cuidar da saúde das pessoas é também cuidar de quem trabalha por ela”, afirmou Orleans.
A presidente da Federação Maranhense dos Agentes Comunitários de Saúde, Shirlene de Maria Pires, celebrou a sanção da lei. “O governo está reconhecendo e valorizando o profissional. Essa medida motiva o agente a se dedicar ainda mais, e o resultado aparece na melhoria dos indicadores e na qualidade do cuidado com as pessoas”, disse Shirlene.

Para o presidente do Sindicato Estadual dos Agentes de Combate às Endemias, Jordel Lima, o momento representa avanço e reconhecimento. “Trabalhamos sob sol e chuva, de casa em casa, cuidando da saúde da população. Esse olhar sensível do governo demonstra respeito e compromisso com quem faz a Atenção Primária acontecer”, concluiu.

Vereador Cesar Machado se pronuncia sobre aumento da taxa de iluminação pública: “Não voto e nunca votarei nenhuma matéria contra meu povo”

Por Marcio Maranhão
Em meio à crescente insatisfação popular, o vereador Cesar Machado se manifestou com firmeza contra o aumento da taxa de iluminação pública em Araioses, aprovado pela Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira, 30 de outubro. “Não voto e nunca votarei nenhuma matéria contra meu povo”, declarou o parlamentar, que tem se destacado como uma das poucas vozes a ecoar os interesses da sociedade araiosense.

O Projeto de Lei Municipal n.º 771, de 27 de outubro de 2025, foi encaminhado pelo Executivo em caráter de urgência, autorizando o aumento da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP). A taxa, já considerada uma das mais altas do Maranhão, será reajustada sem qualquer garantia de melhoria no serviço, que hoje é precário: mais da metade dos povoados não possui iluminação adequada e até mesmo ruas da sede do município permanecem às escuras.

A votação, realizada sem debate público e sem tempo hábil para análise dos vereadores, escancarou o modus operandi da atual administração. O vereador Kelson do Dadá, único presente a votar contra, criticou duramente o processo: “Não temos sequer tempo para ler os projetos. Somos tratados como carimbadores da vontade do prefeito”.

Cesar Machado, ausente por compromisso na capital, lamentou não ter sido informado sobre a matéria com antecedência. “Se soubesse que pautariam tema tão relevante ao nosso povo, teria adiado minha agenda”, afirmou.

A COSIP é cobrada diretamente na conta de energia elétrica dos cidadãos, proporcional ao consumo. Com o aumento, famílias de baixa renda — que já enfrentam uma das piores rendas per capita do Brasil — serão ainda mais penalizadas. Segundo dados do IBGE, Araioses tem renda média mensal domiciliar inferior a R$ 700, e o impacto de tributos como a COSIP é devastador: consome parcela significativa do orçamento das famílias mais pobres, reduzindo sua capacidade de consumo e acesso a serviços básicos.

Atualmente, o município arrecada mais de R$ 100 mil por mês com a taxa, ultrapassando R$ 1,5 milhão por ano. No entanto, não há transparência sobre a aplicação desses recursos. A população segue às escuras — literalmente — enquanto o Executivo amplia a arrecadação sem contrapartida.

A postura de Cesar Machado reforça seu compromisso com a fiscalização e defesa dos interesses populares. Em tempos de retrocessos e decisões arbitrárias, sua atuação se torna ainda mais relevante para garantir que a voz do povo de Araioses não seja silenciada.

TAXA DE ILUMINAÇÃO: Votação dos Vereadores para agradar prefeito vai pesar na conta de todos os araiosenses

Por Marcio Maranhão
A recente votação na Câmara Municipal de Araioses, que aprovou o aumento da taxa de iluminação pública, promete pesar ainda mais no bolso da população, especialmente em um município onde a qualidade dos serviços prestados, como a própria iluminação pública, deixa a desejar. O projeto de Lei Municipal n.º 771, encaminhado pelo prefeito Neto Carvalho e aprovado pelos vereadores em caráter de urgência, aumentará o valor cobrado dos cidadãos para financiar a iluminação pública, que já é uma das mais altas do estado do Maranhão.

A proposta foi aprovada rapidamente, sem a devida transparência e sem permitir que os vereadores tivessem tempo para analisar a medida com cuidado. A votação aconteceu de forma atropelada, em um procedimento que vem se tornando comum na gestão de Neto Carvalho, e sob a liderança de Denys de Miranda na Câmara, sem o respeito aos prazos legais estabelecidos. O que chama a atenção é o fato de que, enquanto a iluminação pública de Araioses é precária, com ruas sem luz e vários povoados desprovidos de energia em várias de suas ruas, o município arrecada mais de R$ 100 mil por mês com essa taxa. Ao longo de um ano, chega a ultrapassar a cifra de R$ 1,5 milhão. Contudo, muitos desses recursos ainda não resultaram em melhorias efetivas para a população.
O aumento da taxa foi aprovado com os votos favoráveis dos vereadores: Natanael da Pesca, Denys de Miranda, Telson Leal, Rodrigo da Funerária, Oziel de Canárias, James do Zé Carlos da Sucam, Júlio Cesar, Flavia do Gentil, Alex do Giquiri e Zé Roberto. O único vereador a se posicionar contra foi Kelson do Dadá, que criticou a falta de tempo para os parlamentares lerem e discutirem os projetos antes de sua votação. O vereador também lamentou que o processo legislativo na Câmara de Araioses tem sido marcado pela ausência de um debate mais aprofundado, onde as propostas são votadas sem a devida análise.

O vereador Cesar Machado, ausente devido a compromissos na capital, também se manifestou criticando a falta de transparência e a pressão política que os vereadores enfrentam. Segundo Machado, se soubesse da tentativa de aumentar mais uma taxa que prejudica a população, teria adiado seu compromisso para poder votar contra a proposta.

A cobrança da taxa de iluminação e o impacto do aumento
A taxa de iluminação pública é cobrada dos moradores com base no consumo de energia elétrica, mas é um tributo que não possui uma ligação direta com a qualidade do serviço prestado. Em Araioses, mais de metade dos povoados ainda sofre com a falta de iluminação em várias de suas ruas. Na sede do município, diversas ruas também estão no escuro, prejudicando a segurança e a qualidade de vida dos moradores.

O aumento da taxa de iluminação não só agrava a já difícil situação da população, como também representa um fardo ainda maior para as famílias de baixa renda, que são as mais impactadas por qualquer elevação de impostos. Em um município como Araioses, que possui uma das piores rendas per capita do Maranhão e do Brasil, qualquer aumento no custo de vida pode resultar em sérias consequências econômicas, uma vez que as famílias já enfrentam dificuldades para suprir suas necessidades básicas.

De forma equivocada, o vereador Denys, principal defensor das ações de Neto em Araioses, afirmou que beneficiários do Bolsa Família não pagam conta de luz.

A verdade é, quem recebe o Bolsa Família tem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), que concede descontos na conta de luz. A isenção total do pagamento ocorre para as famílias que consomem até 80 kWh (quilowatts-hora) por mês, desde que se enquadrem nos critérios de baixa renda e estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

Ocorre, que basta uma geladeira e um ventilador, eletrônicos essenciais a qualquer araiosense que viva neste calor, para essas famílias ultrapassarem tal condição.

Uma geladeira pode consumir entre 25 e 80 kWh por mês, dependendo do modelo e tamanho, enquanto um ventilador comum pode consumir cerca de 18 a 21 kWh por mês, considerando o uso diário.

O impacto do aumento de impostos é especialmente negativo para quem tem menos, já que a carga tributária, mesmo que proporcionalmente menor para os mais ricos, compromete uma maior parte da renda das pessoas de menor poder aquisitivo. Isso pode levar ao empobrecimento das camadas mais vulneráveis da população, que terão que destinar uma parte maior de seus rendimentos para pagar por serviços de qualidade duvidosa, como a iluminação pública de Araioses.

Analisando o exemplo hipotético: Para uma pessoa de classe média que recebe até 3 salários mínimos, vinte e cinco reais no aumento da conta de energia podem não representar tanto, mas, para quem vive de benefícios sociais ou com apenas um salário mínimo, esse mesmo aumento é substancial.

O aumento da taxa de iluminação pública em Araioses, aprovado sem transparência e com um processo apressado, é mais um exemplo de como a gestão municipal tem tratado as questões de interesse público. A população será diretamente afetada por essa medida, que se soma a uma série de decisões impopulares que têm gerado insatisfação entre os moradores. Em um município com uma das menores rendas per capita do Maranhão e do Brasil, qualquer aumento de impostos é um golpe a mais nas finanças das famílias que já enfrentam desafios diários para garantir sua sobrevivência.

A gestão de Neto Carvalho e Denys de Miranda continua a implementar políticas de costas aos interesses do povo. Primeiro, endividam o município com empréstimos milionários, quando foram uma das poucas prefeituras do Brasil que recebeu cofres cheios, querem impedir trabalhadores de usarem terras produtivas para sua sobrevivência para no local construírem um parque de vaquejada, prometem aeroporto quando a maioria das estradas estão intrafegáveis e agora aumentam impostos para uma população pobre e submetida a serviços precários pagarem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Governo entrega espaços e fortalece acesso à saúde, alimentação e formação tecnológica

A unidade Viva/Procon do município de Paraibano foi executada pela Segov. Foto: Divulgação
Reforma e qualificação de espaços por todo o Maranhão, como unidades hospitalares, Estação Tech, VIVA/PROCON e Restaurante Popular. Assim tem sido a atuação do governo do Estado na última semana de outubro, com obras executadas por meio da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e entregues à população para garantia de seus direitos e fortalecimento do acesso à saúde, do combate à fome e do alcance à formação tecnológica.

Ao longo de três dias, a Segov realizou seis importantes entregas e obras em diversos pontos do Maranhão. Em Paraibano, A 511 km de São Luís, na última terça-feira (28), a Segov executou duas obras importantes no município – entre elas, a implantação de um VIVA/PROCON, que conta com uma unidade moderna, acessível e climatizada, resultando em um atendimento de qualidade à população garantindo conforto e funcionalidade.
A Estação Tech do município de Paraibano foi executada pela Segov. Foto: Divulgação
Também na cidade, a secretaria entregou uma Estação Tech – a primeira da cidade –, totalmente estruturada, com foco principal em realizar atividades voltadas à capacitação tecnológica e ao fortalecimento do ecossistema de inovação na região.
“A Segov, assim como as demais secretarias, tem um papel fundamental em fortalecer todas as ações já desenvolvidas e em pleno funcionamento pelo governo do Estado. E é isso que temos feito com excelência, ao realizar diversas obras de implantação e aperfeiçoamento das unidades de atendimento à população ao redor do Maranhão, em diversos segmentos”, analisa o secretário de governo Márcio Machado.
A exemplo de Paraibano, os municípios de Grajaú e Formosa da Serra Negra também contam com reforço nas atividades de capacitação tecnológica, com a entrega da Estação Tech nas respectivas cidades. Em Formosa, os serviços de saúde também foram ampliados, com a reforma e ampliação do Hospital Municipal – obra que terá diversas implementações, como um novo Centro Cirúrgico e a criação de área de assistência ao recém-nascido (ARN).
“Assim como nos demais municípios, executamos em Formosa da Serra Negra o nosso projeto de modernização e ampliação da capacidade de atendimento das unidades de saúde, melhorando a infraestrutura hospitalar e garantindo melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde”, acrescentou o secretário.
O Restaurante Popular do município de Senador Alexandre Costa foi executado pela Segov. Foto: Divulgação
Outro destaque ocorreu, também, no município de Senador Alexandre Costa, onde a Segov foi determinante na reforma do Restaurante Popular da cidade, também entregue nesta semana.

Mais entregas
Nas próximas semanas, ao longo do mês de novembro, a Segov seguirá com a previsão de entregas em mais três municípios maranhenses: Loreto, Tufilândia e Bacurituba.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Mais um prefeito cassado pela justiça no Maranhão

A Justiça Eleitoral decidiu pela cassação da chapa do prefeito de São Benedito do Rio Preto, Wallas Rocha, e de sua vice, Débora Mesquita, que foram eleitos nas eleições de 2024. Essa decisão ocorreu logo após o afastamento de Wallas, que aconteceu na semana passada.

O afastamento foi determinado pela desembargadora Maria Francisca Gualberto Galiza, do Tribunal de Justiça do Maranhão, em decorrência da Operação Santa Chaga da Polícia Federal. Wallas é acusado de desviar recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Assim que ele foi afastado, a vice-prefeita, Débora Mesquita, passou a responder pela administração da Prefeitura de São Benedito do Rio Preto.

Entretanto, a juíza Luciana Quintanilha Pessoa, da 73ª Zona Eleitoral de Urbano Santos, tomou a decisão de cassar os mandatos de Wallas e Débora. Ela argumentou que os recursos que foram desviados do Fundeb teriam sido utilizados para garantir apoio político.

A magistrada também mandou retotalizar os votos, o que pode levar à convocação de novas eleições em São Benedito do Rio Preto, considerando que Wallas e Débora receberam mais de 51% dos votos nas últimas eleições.

Governo do Maranhão e poderes Legislativo e Judiciário debatem medidas para reforço na segurança pública

Nesta terça-feira (28), representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estadual se reuniram no Palácio dos Leões, em São Luís, para debater medidas conjuntas de fortalecimento da segurança pública no Maranhão. A reunião foi convocada pelo Governo do Estado em resposta aos recentes casos de violência registrados na Grande Ilha. A criação de um grupo de trabalho e a realização de mutirão para julgamento de processos judiciais foram alguns encaminhamentos do encontro.

Além do governador Carlos Brandão, do secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, e de outros representantes das forças de segurança, participaram do encontro a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale; o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Froz Sobrinho; o coordenador-geral da Unidade de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do TJMA, desembargador Ronaldo Maciel; o defensor público-geral do Estado, Gabriel Furtado; o procurador geral de Justiça em exercício, Orfileno Bezerra, entre outros.

Durante a reunião, o governador Carlos Brandão destacou que a criminalidade tem se expandido em todo o país e citou a situação da segurança pública em estados como Rio de Janeiro, Ceará e os vizinhos Pará e Piauí, que fazem fronteira com o Maranhão. E afirmou que no Maranhão será fortemente combatida. “Estamos ratificando um pacto pela segurança pública, que é um sistema com todos os órgãos. Nos últimos dois meses, foram efetuadas mais de duas mil prisões de indivíduos envolvidos em atividades criminosas, o que tem gerado reações. Na última semana, mais de 100 pessoas foram presas. Como resultado dessas operações, apreendemos mais de uma tonelada de drogas, impactando diretamente o financiamento dessas organizações. O efetivo policial foi intensificado e as operações estão em curso, como a Operação Impacto, que resultou em diversas prisões. Aqui no Maranhão não vamos dar espaço para a bandidagem e, para isso, fizemos esta reunião hoje”, afirmou Brandão.
O governador ressaltou ainda que as ações das forças de segurança do estado já garantiram o bloqueio de mais de R$ 100 milhões pertencentes a organizações criminosas que atuam no Maranhão. Segundo ele, esses recursos serão destinados ao fundo de combate ao crime, em colaboração com o Poder Judiciário e o Ministério Público.

Grupo de trabalho permanente
De acordo com Brandão, a reunião dará origem a um grupo de trabalho permanente para a implementação de ações estratégicas na área da segurança. “Implementaremos medidas repressivas de forma organizada, em coordenação com todos os poderes. Nosso sistema de segurança está monitorando a situação e investindo em tecnologia de ponta, como sistemas de videomonitoramento e inteligência policial. Além disso, estamos convocando novos policiais militares e promoveremos cursos de qualificação para agentes. A inteligência é essencial para desarticular as ações das organizações criminosas”, frisou.

O governador também destacou que o governo irá combater a disseminação de notícias falsas, consideradas criminosas. As autoridades competentes estão investigando os casos e adotarão as medidas cabíveis, uma vez que a propagação de informações inverídicas contribui para o clima de insegurança entre a população.

Pacto pela segurança pública
O presidente do TJMA, desembargador Froz Sobrinho, ressaltou que está sendo consolidado um pacto pela segurança pública, envolvendo todos os órgãos competentes, inclusive o Poder Judiciário. “A partir desse alinhamento, priorizaremos ações voltadas ao combate ao crime organizado, abrangendo desde o enfrentamento à disseminação de notícias falsas, que geram instabilidade na comunidade, até o fortalecimento das ações de inteligência, o bloqueio de bens e o combate às fontes de financiamento do crime organizado”, explicou.

Froz Sobrinho defendeu ainda a criação de estratégias para impedir que líderes de organizações criminosas continuem a exercer influência e comandar atividades de dentro das unidades prisionais. Segundo ele, o crime organizado se estende a estados vizinhos — como Piauí e Ceará — e mantém conexões com o Rio de Janeiro, São Paulo e até com redes internacionais.

“É essencial prender os mentores e articuladores desse sistema. Isso requer um esforço integrado de inteligência, envolvendo a Polícia, o Ministério Público e o Judiciário. Já possuímos um plano em andamento, que agora será aprimorado para alcançar esses indivíduos com maior eficácia, especialmente no Maranhão. Consideramos também fundamental a participação da Polícia Federal nesse sistema, devido ao combate ao tráfico internacional e à saída ilegal de divisas do país”, pontuou.

Froz Sobrinho também destacou que os magistrados do TJMA estão preparados para dar agilidade aos processos e informou que o Maranhão registrou um aumento de 115% na análise de processos, sendo um dos estados que mais julgou ações relacionadas ao crime organizado.

Mais recursos para a segurança pública
A presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, destacou o ineditismo do diálogo entre todos os poderes para atuação conjunta e enfrentamento das facções criminosas e defendeu ampliar os recursos destinados à segurança pública. “A LOA (Lei Orçamentária Anual) está tramitando neste momento na Assembleia A Assembleia, por isso a importância de pensar nesses investimentos maiores na área. Com ampla maioria na casa, estamos dispostos a aprovar medidas que visem essa ampliação, especialmente em inteligência e no fortalecimento do aparato de segurança pública do Maranhão”, declarou.

A deputada também reforçou a importância da integração entre os poderes e do trabalho conjunto. “Observamos esforços separados do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e do Governo do Estado. O Tribunal propõe mutirões, o Ministério Público demonstra engajamento e o Governo tem realizado investimentos significativos, incluindo a convocação de novos policiais militares e o aumento do efetivo da Polícia Civil. A Assembleia, por sua vez, revogou a cláusula de barreira para agilizar esse processo. E o que estamos vendo aqui é um momento único: de integrar estes trabalhos já feitos pelos poderes”, concluiu

PF deflagra operação Dupla Face contra fraude previdenciária no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (29/10), a Operação Dupla Face, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em face de um indivíduo que mantinha duas identidades distintas e ativas junto ao INSS, recebendo benefícios simultâneos de aposentadoria por idade e por invalidez, hipótese de estelionato majorado contra a Previdência Social.


A investigação revelou a existência de documentos conflitantes e registros duplicados, o que levou à suspeita de fraude sistemática e possível utilização do beneficiário como intermediário em um esquema mais amplo de fraude previdenciária.

O cumprimento da medida teve como objetivo reunir provas e aprofundar as investigações sobre a prática criminosa, prosseguindo-se com o intuito de identificar todos os envolvidos e dimensionar o prejuízo aos cofres públicos.

Chacina no Rio de Janeiro ontem, já é a maior do Brasil

132 MORTOS contabilizados até agora
A megaoperação da polícia do Rio contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, teve o maior número de mortes em uma incursão desse tipo.O governo Cláudio Castro (PL) confrmou as mortes de 119 pessoas nesta quarta-feira (29).

Ao longo da madrugada desta quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha levaram pelo menos 74 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região. A princípio, os corpos levados à praça não foram contabilizados no balanço inicial de mortes, o que totalizaria mais de 132 corpos.

Até então, o maior número de baixas tinha ocorrido na Favela do Jacarezinho, em maior de 2021, com 28 mortos em ação policial. Uma operação na Vila Cruzeiro, em maio de 2022, resultou em 24 mortes. Todas as operações aconteceram no governo de Cláudio Castro (PL).
Moradores afirmam que ainda há muitos mortos no alto do morro. O ativista Raull Santiago, que está na Praça São Lucas, para onde os corpos estão sendo levados, afirmou, ao site G1, que, em 36 anos, nunca viu “nada parecido com o que estou vendo hoje. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido”, disse.
“Está bem difícil. Os familiares estão chegando, é muito choro e muito grito. A ficha está começando a cair, um cheiro podre de pessoas mortas e tem mais corpos chegando. Nada me marca tanto quanto o choro da família. Os corpos como estão ali, estraçalhados e violados, infelizmente não me choca tanto quanto o choro dos familiares”, relatou Raull Santiago em vídeo publicado nas redes sociais.
Uma nota conjunta de 27 organizações da sociedade civil repudiou a operação. Segundo as organizações, “segurança pública não se faz com sangue” e os resultados da operação desta terça-feira expõem “o fracasso e a violência estrutural da política de segurança no estado”.

Sob a chamada Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo do estado de combate ao avanço do CV por territórios fluminenses,ar. 2.500 policiais civis e militares atuam para cumprir mandados de busca e apreensão e capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados.

No início da tarde, pistas da Linha Amarela, da rua Dias da Cruz, no Méier, e da Grajaú-Jacarepaguá, dentre outras vias foram fechadas a mando do tráfico. Em função dos bloqueios, o Centro de Operações e Resiliência (COR) do Rio elevou o estágio operacional da cidade para o nível 2, de uma escala de 5.
“Essa operação de hoje tem muito pouco a ver com segurança pública. É um estado de defesa. Não é mais só responsabilidade do estado, excede as nossas competências. Já era pra ter um trabalho de integração com as forças federais. O Rio está sozinho”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Em nota, o Ministério da Justiça rebateu o governador e informou ter atendido prontamente a todos os pedidos do governo do estado para o emprego da Força Nacional, além de a Polícia Federal ter realizado 178 operações no Rio neste ano, sendo 24 delas voltadas ao combate ao tráfico de drogas e armas.

O texto destaca também que a Polícia Rodoviária Federal tem promovido ações contra roubos de cargas e de veículos nas rodovias federais. Segundo o ministério, o estado do Rio tem recebido recursos federais para investimento no sistema penitenciário e na segurança pública, além de doações de equipamentos.

De acordo com Castro, essa foi a maior operação da história das forças de segurança do estado, que teria levado mais de um ano de investigação e mais de 60 dias de planejamento. Mas, de acordo com o próprio governo, na ação foi preso apenas um líder do Comando Vermelho, responsável pela guerra do Chapadão.

Para especialistas, a operação gerou um grande impacto na capital fluminense e não atingiu o objetivo de conter o crime organizado, pelo contrário, ações como esta apenas fortalecem a violência.
“Essa lógica de medir força armada bélica com estruturas do tráfico sempre resultaram em mortes cada vez maiores, em sofrimento cada vez mais intenso, perda de acesso a serviços públicos, perda de mobilidade urbana, os mais frágeis sempre vão sofrer muito mais. A economia é afetada diretamente e o problema nunca foi sequer arranhado”, diz o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), José Cláudio Souza Alves à Agência Brasil.
“Isso tudo que vocês estão vendo aí hoje, arrebentando no Rio de Janeiro todo, é apenas uma imensa e gigantesca cortina de fumaça, um rolo gigantesco de fumaça cegando a todos”, diz, Alves.
Os criminosos usaram drones para lançar bombas contra as equipes policiais e a população, no Complexo da Penha, para atrasar o avanço da operação.
Diversas barricadas foram colocadas nas vias pelos criminosos para impedir a entrada das forças policiais.

Para o diretor da Iniciativa Direto à Memória e Justiça Racial e militante do movimento de favelas, Fransérgio Goulart, o que se vê é uma guerra dentro de territórios negros e pobres. “Chama a atenção os corpos negros algemados. Os corpos jogados pelo chão da favela, fora os desaparecidos no entorno da mata. A polícia não age da mesma forma na Zona Sul. Agora mesmo, passei de ônibus pela região, e a praia estava cheia. Nos territórios pretos, a polícia age historicamente de outra forma”, diz Fransérgio à Agencia Brasil.
“O que eu mais estranho é a própria grande mídia entrar nesse discurso de dar muito peso ao fato de os mortos serem bandidos ou não, nessa dualidade simplista. A gente teve, pelo menos, 64 pessoas mortas por causa de uma operação policial. Isso no mundo inteiro iria causar um impacto, uma comoção, uma sensibilização. E o governador está passando ileso. A política de segurança pública dele executou 64 pessoas”, complementa.
Fransérgio também critica o alto montante do orçamento público destinado às ações de confronto da polícia. “O orçamento público previsto para as polícias no estado do Rio de Janeiro em 2026 é de R$ 19 bilhões. E esses recursos servem a uma política de produção de morte. Não para pensar uma polícia de inteligência, de menos confrontos. Qual o custo dessa operação policial para os cofres públicos, diretos e indiretos? Quais os custos de uma cidade parada, do caos que foi gerado?”, questiona.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Rio de Janeiro, por estar localizado próximo a vias expressas e ser ponto estratégico para o escoamento de drogas e armamentos, o complexo de favelas se tornou uma das principais bases do projeto expansionista do Comando Vermelho, especialmente em comunidades da região de Jacarepaguá.

Ao todo, a Promotoria denunciou 67 pessoas pelo crime de associação para o tráfico, e três homens também foram denunciados por tortura.
 
Em nota, o Instituto Fogo Cruzado afirmou que ações como esta não combatem de fato o crime organizado. “Combater o crime organizado exige outra lógica. É preciso atacar fluxos financeiros, investigar lavagem de dinheiro, fortalecer corregedorias independentes e combater a corrupção dentro do Estado. Tudo que o Rio de Janeiro não faz há décadas”, afirmou em nota.
“As polícias do Rio começaram o dia com a Operação Contenção e o que se viu foi parte expressiva da população na linha de tiro e uma cidade inteira parada. Este é o planejamento do governo do estado? Operações como essa mostram a incapacidade do governo estadual de fazer política pública de segurança pública”, explicou.
Moradores viveram momentos de pânico e medo
Moradores do Rio de Janeiro viveram momentos de pânico e medo nesta terça-feira (28) diante da operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão. A professora Marise Flor conta que ficou no meio de um tiroteio ao pegar um ônibus de volta para casa. O filho chegou a tentar buscá-la de carro, mas não conseguiu passar pelos bloqueios. Ela precisou descer na estação Outeiro Santo, no corredor Transolímpica, em Jacarepaguá, na zona oeste por causa das barricadas, montadas pelas facções criminosas.

Segundo ela, os policiais militares chegaram e atiraram para dispersar os moradores que insistiam em permanecer no local. Neste momento, Marise Flor voltou para dentro da estação para fugir dos tiros “Entrei na estação de volta por baixo da roleta para me esconder dos tiros”, disse à Agência Brasil.

Entidades de direitos humanos repudiam operação
Uma nota conjunta de 27 organizações da sociedade civil repudiou a operação. Segundo as organizações, “segurança pública não se faz com sangue” e os resultados da operação desta terça-feira expõem “o fracasso e a violência estrutural da política de segurança no estado”.
“O resultado se expressa em um completo estado de insegurança aos cidadãos, onde passam a ocupar o lugar de reféns tanto da ação violenta do Estado, quanto das retaliações produzidas pelas lideranças do tráfico. Não há justificativa para que uma política estatal continue a ser conduzida a partir do derramamento de sangue. A segurança pública deve garantir direitos, não violá-los”, diz a nota.
Assinam o texto, as entidades Anistia Internacional Brasil, Justiça Global, Centro de Estudos de Segurança e Cidadania — CESeC, Conectas Direitos Humanos, Centro pela Justiça e o Direito Internacional — CEJIL, Instituto Papo Reto do Complexo do Alemão, Redes da Maré, Instituto de Estudos da Religião — ISER, Observatório de Favelas, Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (NAJUP), Movimento Unidos dos Camelôs, Grupo Tortura Nunca Mais — RJ, Fórum Popular de Segurança Pública do Rio de Janeiro, CIDADES – Núcleo de Pesquisa Urbana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Defensores de Direitos Humanos — DDH, Iniciativa Direito Memória e Justiça Racial, Frente Estadual pelo Desencarceramento — RJ, Instituto Terra Trabalho e Cidadania — ITTC, Associação de Amigos/as e Familiares de Pessoas Presas e Internos/as da Fundação Casa — Amparar, Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares — GAJOP, Instituto Sou da Paz, Rede Justiça Criminal, Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional — FASE RJ, Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares — RENAP RJ, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Casa Fluminense e Plataforma Justa.

Leia a íntegra da carta aqui: http://bit.ly/47u7O4G

Fonte: ICL Notícias
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...