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sábado, 30 de novembro de 2024

Brandão participa de agenda com Lula em Brasília

Como parte da agenda em Brasília (DF), nesta quinta-feira (28), onde participa do Fórum Nacional dos Governadores, o governador maranhense Carlos Brandão acompanhou a oficialização do aditivo de R$ 3,6 bilhões para as obras da Ferrovia Transnordestina. Na condição de testemunha, Brandão e os demais governadores assinaram o documento que garante a execução dos serviços nos trechos de Missão Velha (CE) a Porto do Pecém (CE) e de Eliseu Martins (PI) a Trindade (PE).

Os recursos são oriundos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que é administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), sendo a principal fonte de financiamento da ferrovia. Com o aporte, o Governo Federal garante um grande avanço para a conclusão da obra e prevê a geração de mais 5 mil empregos diretos. O governador Carlos Brandão destacou a relevância da ação para a economia dos estados nordestinos.

“Essa é mais uma importante conquista para o Nordeste! Estive presente na assinatura do aditivo de R$ 3,6 bilhões via FDNE para a conclusão da Ferrovia Transnordestina, obra para alavancar o desenvolvimento de toda a região. A ferrovia vai passar por 53 municípios, viabilizando o escoamento de grãos, minérios e combustíveis e gerando impacto positivo à economia do país”, destacou o governador em suas redes sociais.
Durante a assinatura do aditivo, o presidente Lula afirmou que a obra mudará a vida de milhares de brasileiros da região.

“A Transnordestina vai mudar a vida de outros estados do Nordeste. É uma obra que é extremamente importante para o Brasil porque esse país precisa ter uma facilidade para o transporte das cargas que produzimos e a maior facilidade ou é a ferroviária ou a marítima, não existe outra possibilidade de ficarmos muito competitivos sem as ferrovias”, comentou.

O presidente revelou que acredita que após concluída a Ferrovia Transnordestina possa avançar ainda mais para a contribuição na economia dos estados do Nordeste.

“Eu ainda sonho que a Transnordestina pode ser uma ferrovia com duas funções: ela pode ser uma ferrovia de carga e de transporte de pessoas até porque a região nordestina é de uma riqueza muito grande na questão do turismo”, afirmou Lula.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lembrou que o projeto foi retomado com novo entusiasmo em 2023 com a sinergia de vários órgãos federais, como a Sudene, Casa Civil, Ministério dos Transportes, Ministério da Fazenda, dentre vários outros, além do apoio dos governadores de vários estados.

“A viabilização deste termo de aditivo vai garantir o prosseguimento desta obra, que estava desmobilizada, e que de 2023 para cá já tem 3 mil trabalhadores e com esses atos agora poderá chegar em 8 mil trabalhadores contratados diretamente. Esse projeto se comunica diretamente com o planejamento participativo do PPA deste país, retomado pelo presidente Lula, com o Novo PAC, com o Plano de Desenvolvimento Regional do Nordeste e tem correlação direta com o Plano de Transformação Ecológica e a Nova Indústria Brasil”, destacou o ministro Waldez Goés.

Com o aditivo assinado nesta quinta-feira, o FNDE chega a um aporte de R$ 7,5 bilhões investidos na Transnordestina desde o início das obras. Segundo estimativa do Governo Federal, são necessários mais R$ 7 bilhões para a conclusão do projeto e os recursos serão viabilizados por meio de instituições financeiras e pela concessionária da Transnordestina.

John Cutrim

Neto pressiona vereadores a votar em Denys, vereadores querem nome alternativo

Por Marcio Maranhão
Neto vive suas primeiras provações ao lidar com o Poder Legislativo araiosense. E exige fidelidade dos vereadores que ele julga ser seu e não do povo de Araioses.

A resistência dos parlamentares reeleitos e eleitos é por nome mais palatável, ao invés da imposição a reeleição de Denys para a mesa diretora da câmara de vereadores.

Denys, o preferido do prefeito eleito Neto Carvalho, tem sob suas costas vários indícios de corrupção, que vão desde a reforma milionária da câmara, falta de transparência em sua gestão, contratações suspeitas, valores em contrato não repassado a prestadores de serviço e exigência que empresa privada pagasse dívida pessoal.

Tais indícios serão alvo de investigações no próximo ano e seguintes pelas instituições competentes. Acompanhados de perto por movimentos de combate a corrupção e transparência pública, em parceria com um escritório de advocacia do município.

Para os vereadores consultados pelo Blog Marcio Maranhão, a resposta é uníssona: não entendem o que há entre Neto e Denys, que obriga o novo prefeito a fazer todas as vontades de um simples vereador, que gastou mais todos, comprou quase todas as lideranças e parcamente conseguiu se reeleger, em uma clara demonstração do quanto os araiosenses o rejeitam.

Denys já conseguiu emplacar dois secretários, vetar outros três, como o de Eisenhower, um dos primeiros a aderir à campanha de Neto em Araioses, cotado para a secretaria de Administração.

Cinco de seis vereadores que conversaram com o Blog Marcio Maranhão, sem autorizar a menção de seus nomes, por medo de retaliações do futuro prefeito, confessaram que Denys fez uma gestão centralizadora e não participa em nada do dia a dia da sociedade araiosense, ao morar em Parnaíba, vindo ao município somente nos dias e horários de sessões.

Os mesmos vereadores manifestaram suas preferências pelos nomes de Kelson Coutinho, Rodrigo e James. Segundo eles, os parlamentares contribuiriam mais para o fortalecimento das relações internas do Poder Legislativo, com a sociedade e o próprio futuro governo.

Por sua vez, Neto, a interlocutores próximos, já disparou; não confia em Kelson por conta do pai, Dadá Coutinho. Considera James muito ambicioso e Rodrigo despreparado.

Aguardando as cenas dos próximos capítulos…

100% dos estados e municípios aderem ao Programa SUS Digital

A telessaúde é uma das ações estruturantes do SUS Digital. Nos últimos dois anos, foram realizadas 4,6 milhões ações de telessaúde (teleatendimento e telediagnóstico)
Objetivo é ampliar acesso da população a ações e serviços, como marcar consultas online. Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde fala sobre a transformação digital, que recebeu investimentos de R$ 464 milhões neste ano com o objetivo de combater as desigualdades e ampliar o acesso às ações e serviços de saúde para quem mais precisa.

Todos os estados e municípios aderiram ao Programa SUS Digital, que prevê a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa abrange tecnologia, informação e saúde e visa ampliar o acesso da população às ações e serviços.

É a primeira vez que o governo brasileiro tem um plano nacional com recursos específicos para incentivar o ecossistema de saúde digital. Neste ano, o investimento será de R$ 464 milhões para orientar a criação de planos de digitalização da saúde em todo o Brasil.

Em entrevista ao jornal O Globo, a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, deu exemplos de qual será o impacto da transformação digital para a população.
Eduardo Ogata/Divulgação

“O grande objetivo é a pessoa ter todas as informações sobre sua saúde na palma da mão. Poderá saber em detalhes os exames que fez, os medicamentos que foram prescritos ao longo da vida e marcar consultas online, para citar alguns exemplos”, explicou Ana Estela

Para a distribuição dos recursos, a Secretaria de Informação e Saúde Digital considerou os locais de vazio assistencial e falta de conectividade, com o objetivo de combater as desigualdades e ampliar o acesso às ações e serviços de saúde para quem mais precisa.

Para acompanhar a implementação do SUS Digital, o Ministério da Saúde lançou no mês passado um painel de monitoramento da adesão e do diagnóstico situacional do programa SUS Digital.

Uma das estratégias do Ministério da Saúde para a transformação digital do SUS, o aplicativo Meu SUS Digital ultrapassou em julho a marca de 30 funcionalidades, ampliando o acesso de toda a população a informações de saúde e serviços pelo celular. Entre as inovações mais recentes estão o registro de atendimentos clínicos realizados nas Unidades Básicas de Saúde, com a possibilidade de avaliar a qualidade da assistência e as condições do estabelecimento.

Com mais de 50 milhões de downloads e 4,5 milhões de usuários ativos, o Meu SUS Digital é o mais baixado na categoria saúde entre aplicativos gratuitos. O avanço das funcionalidades dá mais autonomia ao cidadão e permite o maior acompanhamento da sua saúde e do seu autocuidado, além de os dados serem fundamentais no aprimoramento de políticas públicas e maior eficiência da assistência. A avaliação do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, reforça a estratégia de reestruturação da Saúde da Família.

Ana Estela também citou outras etapas para implementar o Programa SUS Digital, como realizar o diagnóstico das instituições, saber com detalhes quem tem atenção primária, hospitalar, o tipo de cobertura de saúde, a especialidade médica com mais tempo de espera.

Segundo a diretora, cada município e estado deve entregar um plano de ação em relação à tecnologia. “Há lugares que precisam melhorar a conectividade, outros de equipamentos, alguns não têm prontuário eletrônico, outros têm tudo isso e precisam implantar inteligência artificial”, explicou.

“A transformação digital é para realmente fortalecer os princípios do SUS. Ou seja, tem que ter equidade, levar atenção da saúde para lugares remotos. Se não for bem desenhada, pode aprofundar a exclusão”, disse Ana Estela.

Telessaúde
A telessaúde é uma das ações estruturantes do SUS Digital que permite ampliar o acesso à diagnósticos e consultas especializadas. Nos últimos dois anos, foram realizadas 4,6 milhões ações de telessaúde (teleatendimento e telediagnóstico).

Desde o ano passado, os núcleos de telessaúde aumentaram de 10 para 24, localizados no Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

O enfrentamento das desigualdades é um dos princípios do SUS Digital, por isso, levar as ações e serviços de saúde por meio da transformação digital para populações vivendo em regiões remotas e vulneráveis atende a uma prioridade do Governo Federal. Como parte desta estratégia, neste ano, o Ministério da Saúde implantou o primeiro ponto de telessaúde em um território quilombola, no Pará, que vai beneficiar a comunidade do Quilombo Boa Vista.

“Eles foram atendidos por um neurologista. Ações semelhantes estão sendo feitas em distritos indígenas. Uma equipe leva um kit portátil com equipamentos para a coleta de exames no local. Em geral, pessoas da própria comunidade, como os agentes comunitários, são treinadas para fazer esses exames, como ultrassom, retinógrafo. Esses exames são analisados por universidades públicas e o paciente então é atendido remotamente pelo especialista, com uma consulta mais direcionada”.

“O grande nó em lugares mais remotos é o cuidado crítico ou especializado. Muitos ainda dizem que o atendimento à distância é desumanizado. Desumano é não ter acesso à saúde”, disse a secretária

Eduardo Biagini | Agência Gov

Por irresponsabilidade e falta de um Plano Diretor, Araioses cresce como uma favela sem nenhuma fiscalização

Por Marcio Maranhão
Araioses, uma cidade cheia de potencial e belezas naturais, enfrenta um preocupante cenário de desordem urbanística, resultado de anos de gestão pública negligente e da ausência de um Plano Diretor efetivo. O crescimento desordenado reflete-se em situações críticas como ruas fora do padrão, construções invadindo calçadas e muros erguidos sobre meio-fios, comprometendo não apenas a estética da cidade, mas também a qualidade de vida da população.

O Plano Diretor é um instrumento básico de planejamento urbano previsto pela Constituição Federal, cuja função é organizar o crescimento e o funcionamento dos municípios. Ele estabelece diretrizes para a ocupação do solo, definindo áreas residenciais, comerciais e industriais, além de orientar políticas públicas de saneamento, transporte, habitação e preservação ambiental. É um documento obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes ou inseridas em regiões metropolitanas.

Sem esse planejamento, Araioses cresce de forma caótica. Imóveis são construídos sem respeitar normas básicas, como recuos obrigatórios, alinhamentos de vias e acessibilidade. Essa desorganização impede o desenvolvimento sustentável da cidade, criando problemas que vão desde alagamentos em períodos de chuva até dificuldades de mobilidade e convivência.

Vejam o caso da entrada da cidade, onde construções invadiram espaços obrigatórios de pedestres e outras avançaram até na rua. O que causa espanto, por ser no centro da cidade, sob a vista das autoridades. É comum em bairros e povoados, onde até poste da companhia de energia são integrados a construções privadas.
A situação atual também reflete a falta de fiscalização por parte do poder público. Sem fiscalização, cada cidadão constrói conforme sua conveniência, gerando conflitos de uso do espaço e colocando em risco o futuro urbanístico da cidade.

A responsabilidade recai sobre gestões anteriores, que falharam em implementar e executar políticas urbanísticas eficazes. A ausência de um Plano Diretor em Araioses é o retrato de administrações que ignoram a necessidade de pensar a cidade a longo prazo, priorizando ações imediatistas e eleitoreiras, em detrimento de soluções duradouras.

Para reverter o quadro, é imprescindível que o município elabore e implemente um Plano Diretor, promovendo o ordenamento do território e garantindo a participação da sociedade no processo de planejamento. Somente com um planejamento estratégico, fiscalização e compromisso político será possível transformar Araioses em uma cidade organizada, acessível e preparada para o futuro.

Será que o futuro prefeito terá coragem e competência para fazer o que precisa ser feito? Ou será apenas mais um?

Governo anuncia conjunto de ações destinadas à população negra

Medidas incluem desapropriação de terras para beneficiar quilombolas

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (29), um conjunto de ações com o objetivo de valorizar a história e a cultura afro-brasileira, gerar emprego e renda para a população negra em geral e promover o respeito à liberdade religiosa no país.

Entre as medidas anunciadas nesta sexta-feira (29), está a desapropriação de terras na Bahia, no Maranhão, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Paraíba, no Piauí, Paraná e em São Paulo. Segundo o Palácio do Planalto, os decretos de Declaração de Interesse Social para Quilombos, assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficiarão 1.123 famílias e cerca de 4 mil quilombolas de 15 territórios.

A titulação desses territórios quilombolas é o primeiro passo para garantir autonomia e proteção das comunidades, promovendo a preservação de suas tradições culturais. De acordo com o governo federal, o conjunto de áreas desapropriadas para titulação dos territórios quilombolas é o maior desde 2008, quando Lula, em seu segundo mandato, entregou 30 áreas.

Realizada no último dia útil do mês em que se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (20 de novembro), a cerimônia de assinatura dos decretos contou com a presença das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da Saúde, Nísia Trindade, e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

“Uma alegria iniciar o sábado renovada com os 15 decretos de declaração de interesse social para quilombos assinados ontem pelo presidente Lula. Entre eles, o Quilombo Pitanga de Palmares, em Simões Filho (BA) e Candeias (BA), onde a líder quilombola Mãe Bernadete foi assassinada no ano passado”, comentou Anielle, hoje (30), em suas redes sociais.

Líder quilombola, yalorixá e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho, Maria Bernadete Pacífico, a Mãe Bernadete, foi morta a tiros por criminosos que invadiram a comunidade e fizeram ela e parentes dela reféns, em agosto de 2023. Seis anos antes, o filho de Mãe Bernadete, Binho do Quilombo, já tinha sido morto a tiros, no município. Em agosto do ano passado, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reconheceu a delimitação do território quilombola.
Presidente Lula assina decretos que desapropriam áreas para quilombos - Ricardo Stuckert/PR
Além de Pitanga de Palmares, foram beneficiados pelos decretos presidenciais os seguintes quilombos: Vicentes, em Xique-Xique (BA), onde residem 29 famílias quilombolas; Iúna, em Lençóis (BA) (39 famílias); Jetimana e Boa Vista, em Camamu (BA) (61 famílias); Depósito, em Brejo (MA) (13 famílias); Marobá dos Teixeira, em Almenara (MG) (79 famílias); Lagoa Grande, em Jenipapo de Minas, Novo Cruzeiro e Araçuaí (MG) (29 famílias); Pitombeira, em Várzea (PB) (91 famílias); Macacos, em São Miguel do Tapuio (PI) (50 famílias); João Surá, em Adrianópolis (PR) (34 famílias); Sacopã, em Rio de Janeiro (RJ) (nove famílias); São Benedito, em São Fidélis (RJ) (60 famílias); São Pedro, em Eldorado e Iporanga (SP) (40 famílias); Galvão, em Eldorado e Iporanga (SP) (29 famílias) e Porto Velho, em Itaóca e Iporanga (SP) (24 famílias).

Afroturismo
Na ocasião, o presidente também assinou um decreto instituindo o Programa Rotas Negras. Segundo o governo federal, a iniciativa prevê o investimento de cerca de R$ 63 milhões, até 2026, para promover o turismo voltado à cultura afro-brasileira e contribuir para a promoção da igualdade racial.

A proposta do programa é incentivar a preservação e a valorização da memória e do patrimônio cultural e histórico negro, contribuindo para o enfrentamento do racismo no país; fomentar as rotas de turismo a partir da memória, da ancestralidade, do patrimônio e da cultura negra e incentivar a adesão dos entes federativos ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) e ao Mapa do Turismo Brasileiro.

Também busca fomentar a economia criativa e circular para a geração de emprego e renda para a população negra inserida na cadeia produtiva do turismo; desenvolver novos modelos de produtos e serviços turísticos relacionados à cultura afro-brasileira e incentivar experiências ou serviços turísticos relacionados à cultura afro-brasileira nacional e internacionalmente.

Segundo o Ministério do Turismo, o chamado afroturismo é “uma jornada de reconexão, valorização e aprendizado” em um país “onde as heranças africanas estão profundamente enraizadas na identidade e diversidade cultural” e vem ganhando cada vez mais relevância na agenda governamental. Para melhor apoiar e dar mais visibilidade as ações do segmento, a pasta está mapeando as iniciativas, políticas públicas e atrativos estaduais e municipais.

Liberdade religiosa
Os representantes dos ministérios da Igualdade Racial; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Cultura; da Justiça e Segurança Pública e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar assinaram também a Política Nacional de Povos de Matriz Africana e Terreiro.

Com investimentos que superam R$ 115 milhões e envolvem 11 órgãos federais, a iniciativa busca valorizar a ancestralidade africana no Brasil, valorizando os saberes e as práticas dos povos tradicionais e do enfrentamento do racismo religioso. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Lula comentou que a política nacional busca “promover o respeito e a liberdade religiosa”.

Ainda no âmbito das políticas públicas anunciadas por ocasião do Novembro Negro, o governo federal anunciou um novo protocolo para assistência farmacêutica a pessoas com doença falciforme, enfermidade genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA) e que, proporcionalmente, atinge mais as pessoas negras.

Em uma publicação nas redes sociais, o Ministério da Igualdade Racial informou que a medida “amplia o cuidado com a saúde da população negra, com assistência farmacêutica que melhora o prognóstico dos pacientes e promove mais qualidade de vida, especialmente para crianças”.

O Ministério da Igualdade Racial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também assinaram um convênio que prevê a destinação de R$ 33 milhões para apoiar projetos para a elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (Pgtaq) na Amazônia Legal – território composto por nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

Batizada de Naturezas Quilombolas, a iniciativa receberá recursos do Fundo Amazônia, geridos pelo BNDES, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os planos de gestão territorial e ambiental são o principal meio de implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (Pngtaq), instituída em 2023.

“Estamos fazendo o maior investimento desta gestão nessa política tão necessária”, comentou a Anielle Franco. “Estamos falando de uma política que reconhece que, assim como nos territórios indígenas, os quilombolas são os que melhor preservam o meio ambiente, com seus modos de vida e sistemas sustentáveis”, concluiu a ministra.

Agência Brasil

Região com exploração de gás no Maranhão é marcada por degradação ambiental e pobreza

Um caminhão velho segue pela BR-135, estrada que corta o centro de Santo Antônio dos Lopes, no interior do Maranhão. Na caçamba, carrega dois homens sobre uma montanha de lixo.

Devagar, o veículo passa em frente a um outdoor na entrada da cidade. A propaganda traz a imagem de uma mulher sorrindo, vestida com uniforme industrial, e uma mensagem sobre a “nova energia que está transformando” o estado e país. “O gás natural da Eneva faz diferença pra você, pro Maranhão e pro Brasil”, diz o anúncio.

A menos de 1 km da publicidade, o caminhão de lixo deixa o asfalto e pega uma estradinha de terra. Seguimos seu caminho. São poucos metros até o destino final.

Um lixão a céu aberto, irregular, encobre a floresta. Sobre os escombros e carcaças de animais, os homens acionam a caçamba e despejam lixo hospitalar. São tubos com restos de coleta de sangue, de urina, colchões que foram usados por pacientes, uma infinidade de materiais contaminantes —em flagrante desrespeito às regras ambientais e de vigilância sanitária.

Sem luvas, os trabalhadores retiram o que resta na caçamba e jogam no solo da maior província de gás fóssil do Maranhão. A riqueza submersa, há mais de uma década, promete mudar a realidade do local, mas até hoje não alterou a precariedade da pequena Santo Antônio dos Lopes, de 14 mil habitantes.

A Folha percorreu os municípios que formam uma das maiores províncias de gás terrestre do Brasil, para entender as mudanças social, econômica e ambiental de uma região que, desde 2013, passou a ser alvo de intensa exploração do combustível fóssil.

Uma década atrás, as cidades estiveram na mira das ambições da OGX e do ex-empresário Eike Batista. Hoje as iniciativas são encampadas pela empresa Eneva.

Santo Antônio dos Lopes, cravada no Médio Mearim, microrregião do estado formada por municípios que ladeiam o rio Mearim, foi a primeira de uma série de cidades maranhenses a receber dinheiro da partilha do gás.
De 2013 até agosto de 2024, conforme levantamento feito em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a cidade recebeu R$ 166,7 milhões em royalties ligados à exploração de gás.

Hoje, o chamado Complexo Parnaíba, localizado em Santo Antônio dos Lopes, é abastecido por 8,4 milhões de metros cúbicos de gás fóssil de toda a região, insumo que é queimado para gerar energia elétrica e que responde por 9% da capacidade de produção térmica a gás do Brasil. Essa bonança, porém, não está refletida em seu dia a dia.

Erguida sobre a maior jazida de gás do Maranhão, Santo Antônio dos Lopes tem boa parte de suas ruas com o esgoto correndo a céu aberto. Apenas 5% dos domicílios possuem saneamento básico adequado, segundo dados do IBGE, no Censo de 2022.

A reviravolta do emprego, que sempre é prometida na chegada da exploração fóssil, também não veio. Em 2022, apenas 10% da população tinha uma ocupação formal.

Procurada pela reportagem, a Eneva afirmou que paga os royalties previstos em lei, mas que “os agentes privados não possuem nenhum tipo de ingerência em relação à gestão desses recursos pelos governos”.

A Prefeitura de Santo Antônio dos Lopes, por sua vez, não respondeu ao pedido de esclarecimentos sobre o lançamento de seu lixo hospitalar a céu aberto. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que a gestão do lixo cabe à vigilância local e que sua norma de saúde é “da porta do serviço para dentro”.

A maioria dos trabalhadores locais depende de bicos, como é o caso de Elisangela Sabino Dantas, diarista que nunca conseguiu um emprego no complexo do gás.

“É difícil, ainda mais pra gente, que não tem formação. Eu já fui cozinheira num restaurante que vendia comida pra eles. Foi só isso. Voltei a ser faxineira”, diz Elisangela, que mora numa casa de taipa, a poucos metros de uma das estações de tratamento de gás da Eneva, ao lado do complexo.

Santo Antônio dos Lopes não é caso isolado. A realidade precária permeia os demais municípios deste enclave do gás.

Capinzal do Norte, de 11,6 mil habitantes, já recebeu R$ 80,1 milhões em royalties desde 2016, quando os primeiros poços foram abertos no território. Até hoje, só 8% da população tem redes de água e esgoto, e 15% dos trabalhadores têm carteira de trabalho assinada.

A situação é semelhante entre os 11,5 mil moradores de Lima Campos, a “cidade em progresso”, como o município ostenta em seu portal de entrada. Foram R$ 90,5 milhões repassados para seus cofres públicos desde 2016. Até 2022, apenas 15% das casas tinham estrutura básica de calçada, bueiro, pavimentação e meio-fio.

“Os indicadores sociais continuam péssimos. Existe uma elevação do PIB, mas, como diria a professora Maria da Conceição Tavares, ninguém come PIB. A gente vê que a realidade da grande maioria da população onde hoje há exploração do gás não tem mudado”, diz João Octávio, mestre em história social e membro da coordenação da campanha Boas Energias: Maranhão Sem Fracking.

O estado continua a ser o campeão de renda mínima, com pouco emprego e problemas ambientais crescentes em todos os territórios, afirma João. “Não se vê nenhum impulso positivo. As matas estão diminuindo, os rios estão ficando cada vez mais comprometidos.”

Procurado pela reportagem, o Governo do Maranhão disse que registrou, em todas as regiões do estado, a saída de quase 1 milhão de maranhenses da linha da pobreza, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

“Os municípios maranhenses também apresentaram, nos últimos anos, uma expressiva redução na taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais, com queda de 5,8%. A taxa de analfabetismo saiu de 20,9% em 2010 para 15,1% em 2022”, disse a gestão estadual.

Comunidade dividida
Em Santo Antônio dos Lopes, uma estrada federal passou a cruzar o caminho da comunidade Demanda. Com a construção do complexo de gás no município, 65 famílias tiveram de deixar o local. Todas foram compulsoriamente removidas para outra área distante dali, cortada ao meio pela BR-135, onde é constante o tráfego de caminhões e carros.

A comunidade que antes convivia reunida ao redor de um campo de futebol passou, então, a ter dois nomes: Nova Demanda A e Nova Demanda B. Na estrada que divide a vila, não há passarela. Como há escola somente em um dos lados, crianças e adolescentes são obrigados a cruzar o asfalto todos os dias, sem faixa de pedestres.

O deslocamento das famílias também fez com que laços sociais fossem rompidos, porque moradores passaram a viver em um território completamente diferente do anterior. Hoje, as duas Demandas estão localizadas a cerca de 12 km do centro de Santo Antônio dos Lopes, a apenas 1,5 km do complexo termelétrico.

“Eu nunca tinha me mudado na minha vida. Não queria sair de lá, mas não tive escolha”, diz Izete Amorim de Souza, ex-quebradeira de coco babaçu, que hoje vive em Nova Demanda B. “Quando cheguei aqui, entrei em depressão. Fui parar em Teresina, no Piauí, pra fazer tratamento.”

Diversas casas construídas no novo terreno passaram a apresentar rachaduras, outras simplesmente tiveram de ser reconstruídas, por causa de um constante processo de erosão que afeta o solo do local.

“Os relatos sempre foram de promessas de desenvolvimento, de progresso, mas nada disso ocorreu”, diz Ravena Araújo Paiva, pesquisadora de doutorado em sociologia, que estudou os impactos vividos pela comunidade Demanda a partir da instalação do complexo de gás. “A verdade é que as pessoas foram submetidas a uma mudança violenta, sem opção, por causa de algo que nunca trouxe benefício a elas.”

Em Nova Demanda A, o lavrador Antônio José, 44, diz que já está habituado com o novo endereço, mas lamenta as condições da estrutura de sua casa. O chão da sala rachou. “Assentei os azulejos, mas trincou tudo. A empresa ficou de passar aqui, pra ver o que pode ser feito”, diz.

À Folha a Eneva disse que “comprou uma fazenda em localidade de escolha da população” e que cada uma das 65 famílias reassentadas recebeu um lote de 3 hectares e a construção de uma casa. “Também foram providenciadas para a comunidade uma escola, duas igrejas, um centro comunitário e iluminação pública.”

Sobre os problemas de infraestrutura, a empresa do gás afirmou que “quatro casas apresentaram problemas” e que as famílias têm recebido pagamento de um valor referente a aluguel e transporte até o centro da cidade.

A 10 km de Nova Demanda A e B, no município de Capinzal do Norte, a espera do progresso também é aguardada desde 2016, quando o município passou a receber os royalties do gás. Até agosto deste ano, mais de R$ 80 milhões entraram nos cofres da prefeitura.

Paulo Sabá, advogado e ambientalista, morador de Capinzal do Norte, diz que espera sentado. “Os povoados são desprovidos dos investimentos, a gente não vê nada que beneficie a população local”, diz Sabá. “A infraestrutura é zero.” (Folha de SP)

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O mercado queria cortar dos mais pobres, mas o governo vai cortar dos super ricos

Pacote de corte de gastos prevê economia de R$ 327 bi em cinco anos. Em 2025 e 2026, proposta estima redução de gastos de R$ 71,9 bi

A economia estimada pelo pacote de corte de gastos obrigatórios está estimada em R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026 e em R$ 327 bilhões de 2025 a 2030, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Fazenda. A pasta está detalhando as medidas anunciadas na noite de quarta (27) pelo ministro Fernando Haddad.

Segundo os cálculos, a economia ano a ano está estimada da seguinte forma: R$ 30,6 bilhões em 2025; R$ 41,3 bilhões em 2026; R$ 49,2 bilhões em 2027; R$ 57,5 bilhões em 2028; R$ 68,6 bilhões em 2029; e R$ 79,9 bilhões em 2030. O Ministério da Fazenda ressaltou que as projeções são preliminares.

O ministério também divulgou a estimativa de impacto fiscal positivo conforme o tipo de proposta a ser enviada ao Congresso. A proposta de emenda à Constituição (PEC), que poderá ser incluída em outra PEC que já tramita no Parlamento, permitirá economia de R$ 11,1 bilhões em 2025; R$ 13,4 bilhões em 2026; R$ 16,9 bilhões em 2027; R$ 20,7 bilhões em 2028; R$ 24,3 bilhões em 2029; e R$ 28,4 bilhões em 2030.

A PEC tratará dos seguintes pontos: abono salarial, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), autorização para ajuste orçamentário em subsídios e subvenções e variação de recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Serão tratados por meio de projetos de lei (complementar ou ordinário) os seguintes temas: teto para reajustes no salário mínimo, restrições na concessão do Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), repasses da Lei Aldir Blanc, biometria para a concessão de novos benefícios sociais e para atualizações cadastrais e correção de distorções na previdência dos militares.

As propostas a serem tratadas por projetos de lei resultarão em economia de R$ 11,7 bilhões em 2025; R$ 19,2 bilhões em 2026; R$ 24 bilhões em 2027; R$ 30,1 bilhões em 2028; R$ 37,3 bilhões em 2029; e R$ 44,5 bilhões em 2030.

Emendas e concursos
Medidas como o escalonamento de concursos e provimento de vagas em 2025, que podem ser feitas internamente pelo governo, terão impacto de R$ 1 bilhão por ano de 2025 a 2030.

As mudanças nas regras de emendas parlamentares garantirão economia de R$ 6,7 bilhões em 2025; R$ 7,7 bilhões em 2026; R$ 7,3 bilhões em 2027; R$ 5,6 bilhões em 2028; e de R$ 6 bilhões em 2029 e em 2030. Parte das mudanças nas regras para as emendas foi sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agência Brasil

De autoria do vereador Prof. Arnaldo, Dia do Evangélico de Araioses teve mais uma edição

Por Marcio Maranhão
Na noite desta quarta-feira, 27 de novembro, Araioses celebrou mais uma edição do Dia do Evangélico, evento que reuniu membros de diversas denominações e comunidades evangélicas do município. A data, que já se consolidou como parte do calendário festivo local, é resultado de uma iniciativa do vereador professor Arnaldo.

O projeto de lei, de autoria do parlamentar, instituiu oficialmente o Dia do Evangélico no calendário municipal, valorizando a expressiva comunidade evangélica de Araioses. Além de viabilizar a aprovação da data comemorativa, o vereador também garantiu emendas na Lei Orçamentária do Município, assegurando os recursos necessários para a realização do evento.

Em sua 3ª edição, o evento realizado pela prefeitura municipal de Araioses, contou com momentos de louvor, oração e apresentações musicais de cantores locais, fechando as celebrações com um grande show com banda Som e Louvor.

“O Dia do Evangélico é mais do que uma festa; é uma oportunidade de celebrar a unidade e a fé que une boa parte da nossa população. Estamos honrados em apoiar esse momento tão significativo para Araioses”, afirmou o vereador.

O evento atraiu um grande público e foi celebrado com entusiasmo pelos participantes, reafirmando seu papel como uma data de destaque no calendário do município.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

STF inicia julgamento sobre atuação das redes sociais no Brasil

Ações tratam da responsabilidade na disseminação de conteúdos
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta quarta-feira (27), o julgamento de três ações que tratam da responsabilidade de provedores de internet na remoção de conteúdos com desinformação e disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

A Corte vai julgar ações relatadas pelos ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Dias Toffoli. Oo processos foram liberados para análise em agosto deste ano.

No caso da ação relatada por Dias Toffoli, o tribunal julgará a constitucionalidade da regra do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos.

No processo relatado pelo ministro Fux, o STF vai discutir se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial.

A ação relatada por Fachin analisa a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais.

No ano passado, o Supremo realizou audiência pública para discutir as regras do Marco Civil da Internet.

O objetivo foi ouvir especialistas e representantes do setor público e da sociedade civil para obter informações técnicas, econômicas e jurídicas antes de julgar a questão.

Agência Brasil

Homem mais velho do mundo é brasileiro e mora no Ceará; saiba quem é e idade


joao marinho neto brasileiro mais velho do mundoO brasileiro João Marinho Neto é o homem mais velho do mundo

João Marinho Neto foi reconhecido anteriormente como o homem mais velho do Brasil e da América Latina

Após a morte de John Alfred Tinniswood, o cearense João Marinho Neto se tornou o homem mais velho do mundo, com 112 anos e 52 dias, segundo dados do LongeviQuest, uma plataforma que diz ser o “principal banco de dados sobre a vida e idades das pessoas mais velhas do mundo”.

João Marinho Neto foi reconhecido anteriormente como o homem mais velho do Brasil e da América Latina. Ele nasceu em Maranguape, no Ceará, em cinco de outubro de 1912. Ainda na infância, se mudou com a família para Apuiarés, onde vive até hoje.

Quando criança, João ajudava o pai na lavoura, cuidando de gados, colhendo frutas de árvores de Juazeiro e criando um gancho improvisado com os galhos para proteger as frutas.

Se casou com Josefa Albano dos Santos, que morreu em 1994, aos 74 anos, e teve quatro filhos: Antônio, José, Fátima e Vanda (falecida). Depois, teve outros três filhos, Vinícius, Jarbas e Conceição, com Antonia Rodrigues Moura.

Brasil tem outros dois nomes na lista de mais velhos
Dos cinco mais velhos do mundo, três são brasileiros, segundo o LongeviQuest. O paraibano Josino Levino Ferreira está no segundo lugar, com 111 anos e 237 dias, e o paulistano Primo Olivieiri está em quinto, com 110 anos e 264 dias.

Ken Weeks, da Austrália, ocupa o terceiro lugar, com 111 anos e 52 dias, e Hilário Orozco Lemus, de 111 anos e 23 dias, ocupa o quarto lugar.

Morte de John Alfred Tinniswood
Morreu nessa segunda-feira (25) o britânico John Alfred Tinniswood, considerado o homem mais velho do mundo, aos 112 anos, informou o Guinness World Records.

Ele faleceu na casa de repouso onde vivia em Southport, na Inglaterra. “Seu último dia foi cercado de música e amor”, declarou a família dele.

Ele se tornou o homem mais velho do mundo em abril deste ano, após a morte de Juan Vicente Pérez, aos 114 anos. Ele dizia que não havia segredo para longevidade, somente ‘pura sorte’.

Itatiaia

Com apoio de César, Marcio Machado e governo do estado, comemoração dos 218 anos de Canárias foi um sucesso

Por Marcio Maranhão
Nos dias 23 e 24 de novembro, a Ilha de Canárias, localizada no município de Araioses–MA, no coração do Delta das Américas, foi palco de uma grande celebração pelos seus 218 anos de história. O evento, organizado pela Associação de Pescadores da Ilha de Canárias (APECIC), contou com uma programação diversificada, que atraiu moradores e visitantes da região.

Com o apoio do vereador eleito Cesar Machado e o secretário Estadual de Governo, Marcio Machado, além do governo do estado, o evento incluiu competições esportivas em várias modalidades, como campeonato de futebol de areia, futebol de salão, corrida de cavalos e regata de canoas. Todas as modalidades premiaram os competidores que conquistaram o primeiro e segundo lugar, valorizando os talentos locais e promovendo a integração comunitária.


O encerramento foi marcado por muita animação com o show ao vivo da banda Forró Safado, que embalou o público em uma noite de festa e celebração. O evento também contou com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, liderada pelo secretário Paulo Casé Fernandes, reforçando a importância da Ilha de Canárias não só para o município de Araioses, mas para toda a região.
A Ilha de Canárias, com sua rica cultura e história, reafirma sua relevância para o Delta das Américas, sendo um dos principais símbolos da identidade do povo de Araioses e preservação da natureza do estado. A comemoração foi um verdadeiro sucesso, mostrou a força da comunidade local na preservação de suas tradições, fortalecimento do turismo e a economia regional.

César, que esteve acompanhado dos seus filhos César Filho, Vanessa e Ana Karine, agradeceu ao povo de Canárias por sua votação na ilha. E lamentou que políticos e autoridades do município tenham abandonado a comunidade depois das eleições, não ajudando em nada na realização das comemorações. “Agradeço imensamente ao nosso governador, Carlos Brandão e aos amigos que o povo de Araioses possui no governo do estado, como nossos secretários Marcio Machado e Paulo Casé, que nos ajudaram a promover essa grande festa dos 218 anos da Ilha de Canárias. Se não fosse por eles, nada disso teria sido possível”, disse César.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Secretário Marcio Machado prestigia solenidade em homenagem aos 51 anos do CREA/MA

Por Marcio Maranhão
Na manhã desta segunda-feira 25, o secretário Estadual de Governo, Marcio Machado, marcou presença na Sessão Solene realizada pela Assembleia Legislativa do Maranhão, em celebração aos 51 anos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA-MA). O evento destacou a relevância do conselho na valorização das profissões da engenharia, agronomia e geociências no estado.

Engenheiro civil de formação, o secretário ressaltou a relevância do Conselho para o desenvolvimento do estado, destacando o papel da engenharia na construção de uma sociedade mais segura e sustentável.

A cerimônia foi presidida pelo Dep. Estadual Ricardo Arruda e contou com a presença de diversas autoridades. O secretário Marcio Machado, representando o Governo do Estado do Maranhão, compôs a mesa participando do dispositivo de honras, além do Presidente do CREA-MA Wesley Assis; o reitor Walter Canales, representando a UEMA; o Secretário Municipal de Trânsito e Transportes, Diego Rodrigues; a Vice-presidente do CREA-MA, Nathalia Pinheiro; o Diretor Administrativo do CREA-MA, Thomaz Fernandes; o Diretor Financeiro do CREA-MA, Marcelo Cruz e a Vice-diretora Financeira do CREA-MA, Catterina Dal Bianco.
Durante o evento, Marcio Machado enfatizou a contribuição do Conselho para o fortalecimento das profissões ligadas à engenharia e agronomia. “O CREA-MA tem sido um pilar importante para garantir que as atividades realizadas na área técnica atendam aos padrões de qualidade e segurança. Como engenheiro civil, sinto-me honrado em participar desta celebração e reafirmar meu compromisso com as causas do Conselho”, afirmou o secretário.

Com 51 anos de atuação, o Conselho reforça seu papel como um guardião das boas práticas na engenharia e agronomia, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do Maranhão, seja no âmbito urbano, rural ou ambiental.




Maranhão reduz em 33% carga tributária do ICMS de produtos da cesta básica

Foi aprovada a redução de 8% na carga tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidente sobre produtos da cesta básica no Maranhão.

O projeto de lei que alterou a carga tributária do ICMS da cesta básica é de autoria do Governo do Maranhão e a medida deve gerar impacto direto no bolso dos consumidores, que poderão pagar mais barato no preço de itens básicos da alimentação.

De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), até dezembro de 2022, a carga tributária do ICMS dos produtos da cesta básica no Maranhão era de 12%, em janeiro de 2023 caiu para 10% e a partir de janeiro de 2025 será de 8%.

Com esse novo valor, a carga tributária do ICMS da cesta básica atingiu uma redução de 33,33%, se comparados, proporcionalmente, a carga inicial que era de 12% com os quatro pontos percentuais que foram reduzidos desde 2022.

Segundo a Sefaz, compõem a cesta básica do Maranhão os seguintes produtos: açúcar, arroz, café, creme dental, farinha e fécula de mandioca, farinha e amido de milho, farinha de trigo, feijão, leite, macarrão, margarina, óleo comestível, pão, sabão em barra, sal e sardinha em lata.

Combate à fome e maior poder de consumo
O secretário de Estado de Monitoramento de Ações Governamentais (Semag), Alberto Bastos, ressalta que a redução na carga tributária dos alimentos e produtos da cesta básica, vai possibilitar acesso mais barato a alimentos essenciais.

“O custeio aprovado nos possibilita atuar em favor de famílias em situação de vulnerabilidade. Importante destacarmos aqui, que os produtos da cesta básica sofreram uma redução nas alíquotas. Quero informar às donas de casa que o feijão, o arroz, o macarrão, o café e o açúcar, não sofrerão nenhum tipo de reajuste, pelo contrário, diminuirão”, esclareceu Bastos.

Alberto Bastos também destacou que, produtos como pólvora e armas tiveram aumento na alíquota do imposto e os recursos arrecadados serão utilizados em programas de combate à fome no Maranhão.

“Por outro lado, nós aumentaremos a taxa em 2% para a compra de armas, pólvoras e perfumes. Esse acréscimo será destacado, por orientação do governador Carlos Brandão, no combate à fome e na geração de renda de famílias em situação de vulnerabilidade”, esclareceu.

O deputado estadual Ricardo Arruda votou favorável ao projeto e acredita que a medida vai gerar impactos positivos no combate à fome no estado. “Nesses dois anos, o governador Carlos Brandão já reduziu a carga tributária do ICMS dos produtos da cesta básica maranhense em 4%. Isto demonstra, de fato, compromisso com o combate à fome e a pobreza no Estado do Maranhão”, destacou.

Para a economista Nilce Cardoso, a redução na carga tributária gera impacto positivo e direto na vida de pessoas de baixa renda. “A redução da carga tributária do ICMS sobre os itens da cesta básica vai incidir diretamente na vida das pessoas com renda mais baixa. Na medida que há uma redução nesses produtos, essas pessoas aumentam seu poder de compra e isso deve melhorar a qualidade de vida delas”, avalia.

Sobre o ICMS
O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a movimentação de mercadorias e a prestação de serviços de transporte e comunicação. O imposto é uma fonte importante de receita para os estados e é utilizado para financiar serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura.

Fundamental para a economia brasileira, o ICMS impacta diretamente no preço final dos produtos e serviços e é parte significativa da arrecadação tributária dos entes federativos.

MA.GOV

Mais uma obra do governo do estado, por meio da SEGOV e lideranças locais, transforma a vida de centenas de araiosenses

Por Marcio Maranhão
O município de Araioses, celebra mais uma importante conquista para sua comunidade rural. A estrada do povoado Américo, abandonada pelos gestores municipais há quase 40 anos, foi totalmente revitalizada graças à atuação da Secretaria de Governo do Maranhão (SEGOV), liderada pelo secretário Marcio Machado, e à solicitação da professora Eliza Machado, liderança local.

A inclusão da obra no cronograma estadual de infraestrutura foi resultado do diálogo entre as lideranças locais e o governo do estado. Após a conclusão dos trabalhos, a comunidade pode, em fim, comemorar o fim do abandono e o isolamento imposto pela má qualidade da estrada, sonhando com as oportunidades que a nova estrada trará à região.

Para os moradores e usuários da via, a nova estrada representa mais do que uma obra física; trata-se de um marco no desenvolvimento da comunidade. Com melhores condições de tráfego, os benefícios se refletem diretamente no acesso à educação, saúde e escoamento da produção agrícola, áreas essenciais para a vida cotidiana da população local.

Secretário Marcio Machado e prof. Eliza
“É uma vitória coletiva. Esse investimento demonstra a força do trabalho conjunto entre lideranças locais e o governo estadual, que ouviu nossas demandas e trouxe uma solução que impacta positivamente a vida de todos”, destacou a professora Eliza Machado.

O secretário Marcio Machado reforçou o compromisso do governo estadual em atender as demandas dos municípios e comunidades mais afastadas: “Essa obra é uma entre tantas que visam reduzir as desigualdades regionais e melhorar a qualidade de vida da nossa população”.
Com a estrada do povoado Américo concluída, os moradores agora desfrutam de maior mobilidade e conectividade, sinalizando um novo momento de prosperidade para a região. A obra reafirma a importância da integração entre governo e sociedade na construção de políticas públicas que realmente fazem a diferença.

ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Continente africano registra maiores taxas desse tipo de crime

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.
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