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Magalu

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

MEGA SORTEIO GRUPO PREV FOI UM SUCESSO

Para comemorar os seus vinte anos de existência, o Grupo Prev realizou nesse sábado, 20 de janeiro, no encerramento dos festejos de São Sebastião em João Peres, um mega sorteio de vários eletrodomésticos a seus clientes. E dia 02 de fevereiro, na matriz em Parnaíba, será sorteado uma moto pop, zero km de livre concorrência a todos os sócios do Grupo PREV.


Confira a lista dos ganhadores:

Ganhadora do liquidificador
Vitalina Florencio da Silva
Endereço: Povoado Baixão das Vassouras


Ganhador do ventilador
Raimundo Sales Amorim
Endereço Povoado Placas


Ganhador do fogão
Cleyson da Costa Bastos
Endereço Rua 21 de Abril – Bairro Conceição Araioses



Ganhador da geladeira
Luís Cardoso Barreto
Endereço Povoado Ponta D’agua


Atenção prefeito Cristino: MPE quer barrar prévias de carnaval em municípios que decretaram emergência e atrasaram salários

Com salários de professores atrasado o mês de dezembro e outros servidores contratados a mais de 5 meses sem receber, além de ACS e ACE até hoje esperando o incentivo adicional deposita pelo governo federal. Cristino, o pior prefeito do Brasil, pode não realizar nenhum evento no carnaval.
Cristino que não gosta mesmo de festas e nem de pagar servidores em dia, não está nem ai para o que o Ministério Público pensa e faz.
Uma representação protocolada pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas junto Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE), se encarada ao “pé da letra”, pode acabar com a pretensão de prefeitos relapsos no Maranhão, que mesmo com dificuldades financeiras para o pagamento de pessoal no atual contexto das gestões administrativas, querem realizar festas carnavalescas ou eventos do gêneros usando dinheiro público, que seria destinado para o pagamento das folhas em atraso para privilegiar a execução de tais festas. O documento diz no seu contexto principal que o objetivo é priorizar recursos para políticas sociais básicas e pagamentos de servidores.

TCE recebeu recomendação do MPE e do MPC
TCE recebeu recomendação do MPE e do MPC
Segundo noticia postada no site oficial do Ministério Público, confere que em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 22, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, e a procuradora-geral de Contas em exercício, Flávia Gonzalez Leite, entregaram ao presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), Caldas Furtado, uma Representação com o objetivo de normatizar o controle externo sobre a realização de eventos festivos custeados com recursos públicos.

Atendimento de políticas públicas
O documento ressalta que a prioridade da execução orçamentária deve ser o atendimento das políticas públicas que se referem ao mínimo existencial, ou seja, o necessário a manutenção da dignidade humana. “Nos cenários de restrição orçamentária, não há possibilidade de a discricionariedade administrativa do gestor determinar despesas que possam prejudicar o adimplemento de rubricas relacionadas a políticas públicas que venham a garantir o mínimo existencial”, afirma a Representação.

Instrução Normativa
A Representação, que busca a regulamentação da matéria via Instrução Normativa do TCE-MA, prevê como condição para transferências do Estado, para a realização de festividades, que os municípios demonstrem não ter estado sob situação de emergência ou calamidade nos últimos 12 meses, além de não ter atrasado o pagamento dos servidores ativos e inativos. A administração municipal também precisa estar em dia com o recolhimento da previdência junto ao funcionalismo.

Pagamento e repasses do INSS em dias
Para custear festividades com recursos próprios, o município também deverá estar com o pagamento do funcionalismo e o repasse das contribuições previdenciárias em dia. Da mesma forma não poderá haver precariedade na prestação dos serviços públicos essenciais de saúde, saneamento e educação, e nem queda nas receitas públicas.

Emergência
Outro item prevê como condição para o reconhecimento de situações de calamidade ou emergência, que não haja o financiamento de festividades, seja por fontes próprias ou transferências voluntárias. O documento requer, ainda, que seja determinada a obrigatoriedade dos municípios informarem em seus portais da transparência as despesas com festividades, com a especificação da fonte dos recursos e a descrição das despesas.

Reprovação das contas
Por fim, a Representação sugere que a exigência dos demais itens seja condição para aprovação de prestações de contas junto ao TCE-MA.

Durante a reunião, Luiz Gonzaga Coelho enfatizou a necessidade de que se priorize o essencial. “Não somos contra a cultura do carnaval, mas não podemos aceitar que a festa seja realizada às custas da miséria de muitos”, observou o procurador-geral de justiça.

O presidente do TCE-MA recebeu a Representação, garantindo que buscará celeridade em sua tramitação no âmbito da Corte de Contas. Caldas Furtado chamou a atenção, ainda, para o fato de que nos contratos celebrados com o Poder Público, não há multa a ser paga em caso de rescisão.

Dessa forma, caso seja aprovada uma Instrução Normativa sobre o tema pelo TCE-MA, municípios que estejam inadimplentes, de acordo com os termos da representação, poderão rescindir os contratos sem que haja cobrança de multas ou outros encargos aos cofres públicos. (Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses pode ser reconhecido pela Unesco Patrimônio Mundial Natural

A Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente iniciou os estudos necessários para que o Brasil possa pleitear o reconhecimento do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Mundial Natural pela Unesco. 

A notícia foi dada, nesta sexta-feira (19), em Brasília, pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.

De acordo com o ministro, até o final do ano o trabalho estará concluído para que essa candidatura possa vir a ser apresentada à Unesco, em Paris.

Sarney Filho ressaltou que é preciso que o parque nacional seja olhado com a singularidade que ele permite. "Essa unidade tem que se tornar um vetor de desenvolvimento para a região", disse. Leia reportagem em Maranhão Hoje.

Wendel Lages pode ser a grande revelação das eleições de 2018

Wendel Lages
Wendel Lages, é um dos nomes que tem grande chance de chegar ao parlamento estadual no próximo ano. Tem suas raízes na política do seu avô, o ex-prefeito de Itapecuru, Zé Lauande. Seu tio é o atual prefeito, o médico Miguel Lauande.

Foi assim que cresceu e que foi sendo delineado o seu dinâmico e atuante perfil de homem público, escutando as discussões sobre política na varanda da casa dos avós, numa época que os parlamentares trabalhavam para o bem-estar do povo e eram respeitados.

Wendel Lages é empresário, e será sua primeira experiência como candidato a um cargo público. “Será minha primeira experiência na política, confesso que deu um frio na barriga, mas a vontade de ajudar o povo foi maior e por isso eu resolvi colocar meu nome à disposição” disse ao titular do Blog.

Lages ainda é filiado ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), mas confirmou que já recebeu outros convites de partidos. “Ainda sou filiado ao PRB, mas já recebi vários convites de partidos importantes, estou analisando e logo decidirei qual partido ir” completou.

Em relação aos partidos políticos brasileiro ele sente-se desanimado com a postura de muitos, que tem tido a mesma maneira equivocada de fazer política, seja de esquerda, direita ou centro. “Os eleitores hoje não se preocupam mais com o partido do candidato e votam pela pessoa. O partido seita está acabando. Acho que isso também aconteceu pela imensa quantidade de partidos que existem e que ninguém nem sabe quais são as suas propostas e bandeiras e também porque a maioria deles tem tido as mesmas atitudes pouco republicanas. Uma coisa boa que a reforma partidária trouxe foi a cláusula de barreiras que vai diminuir o número de partidos, que muitas vezes são criados como partido de aluguel”, desabafa.

Wendel conta que vai trabalhar para que o governo faça avanços tecnológicos que são ferramentas importantes de gestão, defende a escola integral para todos.

Defende a capacitação profissional oportunizada pelo poder público porque abre oportunidades no mercado de trabalho e ajuda a diminuir as tensões sociais.

Finalizando, o jovem pré-candidato a Deputado estadual, Wendel Lages, conta que pretende trabalhar escutando as pessoas na comunidade, e o seu gabinete parlamentar será transparente, de portas abertas a todo cidadão do estado do Maranhão.

Kiel Martins

Festejo de São Sebastião 2018: João Peres mantem tradição

Por Marcio Maranhão
Imagem Samuel Esdras - Blog Marcio Maranhão

Novamente os festejos em homenagem ao padroeiro da comunidade de João Peres registra recorde de público e mais de 5 mil pessoas compareceram à procissão de encerramento do novenário, que teve início dia dez de janeiro e se estendeu até o dia 20 do mesmo mês com uma intensa programação religiosa e cultural, que iam desde apresentações e manifestações folclóricas locais à shows de grandes bandas nos clubes locais.

O Festejo de São Sebastião é a primeira agenda festiva da paroquia Nossa senhora da Conceição, que por sua vez encerra o calendário religioso com o novenário da própria matriz. Sendo estas as duas maiores festas religiosas do município.

Como um dos festejos mais populares da região, o novenário recebe visitantes de várias outras cidades que durante os dez dias chegam a dobrar o numero de moradores da comunidade, ajudando a movimentar a economia local.
Padre Oleriano Barbosa celebra a ultima missa do evento - Imagem Samuel Esdras - Blog Marcio Maranhão

À frente dos festejos, pelo segundo ano consecutivo, esteve o pároco Padre Oleriano Barbosa de Andrade, que ao lado da comissão organizadora, promoveram todo o evento.

Confira outras imagens:









Casa lotérica – A imagem da vergonha

A via-crúcis dos araiosenses – em espacial a dos mais humildes – não é vida fácil para ninguém, muito pelo contrário.

A foto desse post não foi feita pela manhã, como muitos podem imaginar e sim por volta das 16 horas de hoje (22) e mostra dezenas de pessoas em filas duplas na casa lotérica de Araioses tentando receber benefícios como o bolsa família.

São pessoas de vários povoados araiosenses sendo que a maioria estava na fila desde aa primeiras horas da manhã.

O motivo de tanta demora é a falta de dinheiro na casa lotérica, onde quem a administra mesmo sabendo que tem esses pagamentos todos os meses não se preparou para esse fim.

O sentimento de revolta era muita grande na maioria dessa gente, por demais humilhada.
Daby Santos

385 vagas para concursos no Maranhão

Aged, Segep, Creto-16 e prefeituras de Magalhães e Mata Roma somam cinco concursos abertos no Estado. Os salários chegam a mais de R$ 9 mil

Foto reprodução
100 vagas na Aged-MA
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA), com o apoio da Segep e da Fundação Carlos Chagas, está realizando o novo concurso público n.º 001/2017, para provimento de 100 vagas em cargos de niveis médio/técnico e superior. As chances são para os cargos de Fiscal Estadual Agropecuário (Médico Veterinário, Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Florestal), Técnico de Fiscalização Agropecuária ou Agronegócios e Auxiliar de Fiscalização Agropecuária.


Salários e taxas
Os futuros servidores contratados terão vencimentos iniciais de até R$ 4.400. Para inscrever-se o candidato deverá acessar o endereço eletrônico da FCC, até o dia 9 de fevereiro de 2018. Será cobrada taxa de inscrição nos seguintes valores:
– R$ 140, para os cargos de ensino superior.; R$ 90, para os cargos de ensino médio.
As provas objetivas serão realizadas nas cidades de Balsas, Caxias, Imperatriz e São Luís, conforme opção indicada pelo candidato no Formulário de Inscrição, com previsão de aplicação para o dia 8 de abril de 2018. Os candidatos habilitados na prova objetiva para os cargos de Fiscal Estadual Agropecuário – Áreas: Médico Veterinário, Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Florestal serão convocados para a entrega de títulos. A validade do concurso será de dois anos, a contar da data da publicação de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, uma única vez.
30 vagas na Segep-MA

A Secretaria de Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores do Maranhão (SEGEP – MA) anunciou a realização de um novo concurso público, regido pelo edital n.º 04/2017, sob a execução da Fundação Carlos Chagas. Ao todo, são oferecidas 30 vagas para servidores de níveis médio e superior, que farão jus a remuneração inicial variável de R$ 1.750 e R$ 9.600.

As chances são para os cargos de Técnico Previdenciário, Perito Médico, Analista Previdenciário (Financeira/Contábil, Atuarial/Contábil e Administrativa Previdenciária) e Analista Executivo (Engenheiro Civil, Programador de Sistemas, Contador, Assistente Social, Analista de Recursos Humanos e Administrador). Em cumprimento ao previsto na legislação, candidatos com deficiência e candidatos negros terão direito a cota de vagas. Interessados devem se inscrever exclusivamente via página da FCC, até 23 de fevereiro de 2018. A taxa de inscrição é de 90 (nível médio) e R$ 140 (nível superior).

Provas objetivas, discursivaS e títulos
As provas objetivas e discursivas (redação ou estudo de caso) serão realizadas na cidade de São Luís, com previsão de aplicação para o dia 29 de abril de 2018, em turnos diferenciados, conforme o cargo pretendido. Os candidatos habilitados nas provas objetivas e discursivas para os cargos de nível superior (Analista Executivo, Analista Previdenciário e Perito Médico) serão convocados para a entrega de títulos. Este concurso será válido pelo prazo de dois anos, a contar da data da publicação de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, uma única vez.

Oito vagas no Conselho de Fisioterapia
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 16ª Região (CREFITO 16), com sede em São Luís, no Maranhão, por meio da organizadora Inaz do Pará, lançou um novo edital n° 01/2018 de concurso público para profissionais de níveis médio e superior. As oportunidades são para Auxiliar Administrativo, Motorista, Administrador, Advogado, Agente Fiscal, Analista de Sistema, Contador e Jornalista. Os salários variam entre R$ 1.200 e R$ 4.200, mais os benefícios de vale alimentação e vale transporte. Serão oferecidas oito vagas imediatas, mais formação de cadastro reserva, com a devida reserva de 5% do total para as pessoas com deficiência e 20% aos candidatos negros e pardos.

Inscrições até o mês de fevereiro
As inscrições devem ser realizadas até o dia 23 de fevereiro de 2018, pelo endereço eletrônico da Inaz do Pará. A taxa de inscrição será de R$ 60 para cargos de nível médio e de R$ 100 para nível superior. As provas escritas serão realizadas na cidade de São Luís, provavelmente das 14h às 18h do dia 8
de abril de 2018.

131 vagas na Prefeitura de Magalhães
Prefeitura de Magalhães de Almeida, no Estado do Maranhão, que tem como objetivo contratar 131 profissionais com escolaridade de nível fundamental, médio, técnico e superior. O concurso será executado por meio da empresa Crescer Consultorias e a jornada de trabalho destas vagas é de 30 a 40 horas semanais e a remuneração mensal pode variar de R$ 954 a R$ 6 mil. As vagas são para Mecânico de Manutenção; Motorista CNH Categoria D, Eletricista, Agente Administrativo; Guarda Municipal; Auxiliar de Saúde Bucal; Auxiliar de Laboratório; Técnico de Enfermagem; Técnico de Contabilidade; Fiscal de Tributos, Enfermeiro; Assistente Social; Farmacêutico Bioquímico; Fisioterapeuta; Médico Clínico Geral; Nutricionista; Médico Veterinário; para Professores de Nível I 1º ao 5º ano- Pedagogia; Professor Nível II 6º ao 9º ano das áreas de Letras – Português, Inglês, Biologia, Matemática, Geografia, História e de Educação Física. Os interessados deverão fazer suas inscrições por meio do site da Crescer Concursos até o dia 16 de fevereiro de 2018. A taxa é de R$ 60 para ensino fundamental, R$ 80 para nível médio e técnico e de R$ 120 para os de nível superior. A prova objetiva, que está prevista para acontecer no dia 11 de março, na mesma cidade de Magalhães de Almeida.

116 vagas em Mata Roma
A Prefeitura de Mata Roma realiza um novo concurso, que está sob os cuidados da empresa Gabriel & Gabriel, Consultoria e Projetos. De acordo com o edital e suas retificações, o objetivo é a ocupação de 116 vagas imediatas, em cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior. Serão contratados servidores para trabalhar em jornada de 30 a 40 horas semanais, nos cargos de Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Serviços Diversos, Auxiliar de Laboratório, Auxiliar de Farmácia, Administrador hospital, Biomédico, Enfermeiro, Odontólogo, Educador Físico, Terapeuta Ocupacional, Técnico em Enfermagem, Técnico de Saúde Bucal, Auxiliar Operacional de Serviços Gerais (Limpeza), Maqueiro, Cozinheiro, Professor de várias modalidades e Nutricionista. O salário inicial variará de R$ 954 a R$ 4 mil. As inscrições serão aceitas no período até de fevereiro de 2018, pela internet, no endereço eletrônico da Gabriel Excelência. O valor da inscrição vai de R$ 81 a R$ 117. O concurso será composto de prova escrita objetiva e análise curricular, conforme o cargo pretendido. A prova objetiva será aplicada na data provável de 18 de março de 2018, em local e horário a serem divulgados.

O Imparcial

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo

Lista dos bilionários do Brasil ganhou 12 novos integrantes, aponta Oxfam.


Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela organização não-governamental britânica Oxfam antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.

Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possuía 207,6 milhões de habitantes em 2017.
O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
A lista é encabeçada por Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui participações nas empresas AB InBev (bebidas), Burger King (fast food) e Kraft Heinz (alimentos). Veja abaixo a lista:
  1. Jorge Paulo Lemann, 78 anos (3G Capital) - R$ 95,3 bilhões
  2. Joseph Safra, 78 anos (Banco Safra) - R$ 71,1 bilhões
  3. Marcel Herrmann Telles, 67 anos (3G Capital) - R$ 47,7 bilhões
  4. Carlos Alberto Sicupira, 69 anos (3G Capital) - R$ 40,7 bilhões
  5. Eduardo Saverin, 35 anos (Facebook) - R$ 29,3 bilhões

Para fazer seus levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários da revista "Forbes", divulgados em agosto, e informações sobre a riqueza em escala global de relatórios do banco Credit Suisse.


12 novos bilionários
No ano em que o mundo teve um acréscimo recorde de bilionários --um a cada dois dias --, o Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em 2017.

O incremento ocorre devido à volta de pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas perderam dinheiro nos últimos anos, em meio à crise econômica no Brasil.

Voltaram a ser bilionários executivos como Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da CCR), João Alves de Queiroz Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Lina Maria Aguiar e Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi (Eurofarma).

O patrimônio somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões.

Ricos x pobres
O ano no Brasil foi marcado, de um lado, pela retomada da economia e por sucessivas altas na cotação das ações listadas na bolsa de valores brasileira. Por outro lado, o desemprego que, apesar de estar caindo, continua alto e atinge 12,7 milhões de trabalhadores.

"O patrimônio no Brasil foi reduzido como um todo, mas quem perdeu mais era quem já não tinha muito", diz Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam.

Os mais ricos possuem mais ativos financeiros do que a média da população e se beneficiaram mais da maré positiva no mercado, diz Georges. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, acumulou valorização de quase 27% no ano passado.

O grupo do 1% reuniu no ano passado 44% da riqueza nacional, em linha com os anos anteriores.

Salário mínimo
Enquanto isso, encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os 50% mais pobres. Passou de 2,7% para 2%.

"Com as pessoas se endividando, aquelas que têm alguma coisa para vender acabam vendendo para pagar dívida. Por isso, a retração na participação."

Para mostrar a distância entre o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo precisar trabalhar 19 anos se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um integrante do grupo do 0,1% mais rico.

Por Helton Simões Gomes, G1

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Prefeito não paga salário de professores de Nível IV e ainda ameaça se esses fizerem manifestação

No ano que mal se inicia o caos continua sem solução e autoridades competentes assistem a tudo sem agir.

Pelo jeito, a crise que afeta o povo e os servidores de Araioses não parece preocupar o prefeito Cristino

O prefeito de Araioses, Cristino Gonçalves de Araújo já deveria estar – desde o ano passado – em dia com os salários de todos os servidores do município referente a 2017.

Porém, não é isso que está acontecendo e em Nota de Esclarecimento, mente quando alega que isso ocorre em função das dificuldades pelas quais passa a nosso e outros municípios.

Como tem sido prática de um governo turvo, os pagamentos dos servidores municipais tem saído na base do conta-gotas, onde uns são pagos e outros não, na mesma data.

Passaram todo o 2017 fazendo isso e repetem os métodos no ano que se inicia, quando pagaram uma pequena parte dos servidores antes do fim de 2017 e deixaram a parte maior para este ano. Ontem (10), os professores de Nível IV ficaram na mão, como diz o dito popular e não sabem o que fazer para saldar suas dívidas e compromissos, pois da parte da prefeitura só tomaram conhecimento dessa Nota de Esclarecimento, que nada esclarece, pelo contrário só traz indignação.

Ora, ontem foi dia da maior parcela do FUNDEB e mesmo assim o dinheiro não deu para pagar todos os salários de dezembro de 2017. Dia 20 a parcela é menor e vai para a Câmara de Vereadores. A nota mentirosa só alega dificuldades, mas não diz quando essa gente vai receber, o que era para já ter recebido desde o ano passado.

Desculpa de crise não cola senhor prefeito a não ser que o pessoal da contabilidade e finanças torne público o valor de todos os recursos que já entraram nas contas da Prefeitura de Araioses desde 1º de Janeiro de 2017, até a data de hoje e em que foram gastos toda essa dinheirama.

Quem recebeu tanto da parte de pessoas físicas como jurídicas, o que foi gasto com pagamento de servidores, com compra de materiais, com obras realizadas pelo município e outras despesas que muitos desconhecem.

Porém, importa dizer que essa situação caótica não é para todos os servidores de Araioses. Tem os privilegiados que vivem vida nababesca num verdadeiro contraste do que vive os verdadeiros donos do dinheiro.

Também importa dizer que para inúmeros assessores especiais, dezenas de advogados e sabe Deus quem mais de apadrinhados, escoam uma boa parte do dinheiro araiosense sem a devida justificativa desses gastos.

O tom da ameaça
O final da nota diz: “Correm boatos na cidade que há uma programação para acontecer uma manifestação na Prefeitura, vale ressaltar que todos tem direito de se manifestarem e que a Prefeitura tomará as medidas cabíveis caso a mesma ultrapasse os direitos resguardados da constituição civil, porque toda manifestação necessita ser de forma responsável. Para finalizar acreditamos que nenhuma manifestação poderá mudar a realidade na qual Araioses se encontra”.
Como pode ser visto na nota, há um claro sinal de ameaça de retaliação por parte da prefeitura e que não adianta os manifestantes estrebucharam, pois nada irá mudar.
Diante de tudo que vemos não há dúvidas de que o ano que mal começou será muitos difícil, não só para os servidores municipais, como também para todos os demais araiosenses.
A melhor atitude para um prefeito que por conta de sua omissão e incompetência está mais perdido do que um cego em meio a um tiroteio, seria a de renunciar.
Já passou da hora dos senhores vereadores e senhor representante do Ministério Público Estadual justificarem os salários que ganham pagos com dinheiro do povo.
Dany Santos

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ciro Gomes, político testado e aprovado, o mais preparado, competente e único verdadeiramente ficha limpa

Por Marcio Maranhão
Resultado de imagem para ciro gomes o mais preparado
Ciro Gomes
Diante da queda da máscara de Bolsonaro, que fez misteriosamente fortuna na política, está a décadas mamando nos cofres públicos de forma discreta sem nunca ter demonstrado o mínimo de competência para administrar nem sequer uma prefeitura do interior. E ainda colocou praticamente toda a família para também sugar o dinheiro dos brasileiros. O país parece ter ficado sem uma referência no discurso de politico honesto e corajoso, mas apenas parece. Ao contrário de Bolsonaro, Ciro Gomes já foi prefeito de uma das maiores capitais do pais e governador com altos índices de aprovação, deputado e ministro. Tudo isso sem uma mancha que macule sua vida política.

Segundo levantamento do Jornal Folha de São Paulo, Jair Bolsonaro e seus filhos Eduardo Bolsonaro, deputado federal, Flávio Bolsonaro, deputado estadual no Rio de Janeiro, e Carlos Bolsonaro, vereador no Rio, aumentaram significativamente e misteriosamente o patrimônio nas últimas duas décadas. Milhões em imóveis em áreas nobres do Rio de Janeiro, além de carros de luxo. 

Como ficaram milionários da noite para o dia vivendo apenas da política?

O MITO BOLSONARO
Recebeu duzentos mil da Odebrecht em maracutaia com seu partido e omitiu às autoridades doação trocada.

O deputado que ainda se diz representante da moral e dos bons costumes e tal, MESMO COM IMÓVEL PRÓPRIO, RECEBE AUXÍLIO-MORADIA DA CÂMARA e se não se eleger a presidente nas eleições próximas, não ver a hora de se aposentar como parlamentar e receber a gorda aposentadoria de quem não fez nada pelo pais. E esperar pelas próximas eleições.

Ciro que renunciou a aposentadoria como ministro de estado, governador, prefeito e por vários mandatos de deputado federal. Governou a cidade de Fortaleza, quinta maior capital do Brasil, como governador do estado, teve os maiores índices de aprovação e em seu governo o Ceará teve saltos de crescimento e modernização em todas as áreas.

Com 36 anos na vida pública sem responder a nenhum inquérito criminal, o cearense é ficha-limpa e tem uma visão muito clara da real situação político-econômica do nosso Brasil. Como um mago que vê tudo em sua bola de cristal, ele parece ter a fórmula certa e real para, de fato, colocar o País novamente nos trilhos.

O político fala com uma propriedade ímpar de quem conhece todos os meandros da política, seus personagens, como eles agem e de que forma tentam mascarar a verdade para aparecer na mídia.


KOTSCHO: CRISTIANE BRASIL É A CARA DO 'GOVERNO DAS REFORMAS'

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho
Elaborada pelo patronato da CNI (Confederação Nacional da Indústria), apresentada pelo governo Temer e aprovada a toque de caixa pelo Congresso em novembro, a nova legislação trabalhista vale a partir da sua entrada em vigor ou também para os contratos anteriores?

Sempre ouvimos falar que as leis não podem ter efeito retroativo, mas no país do “novo normal,” o governo defende que as novas regras sejam adotadas imediatamente para os contratos de todos os trabalhadores, não importa a data do contrato de emprego.

Uma comissão de ministros do Tribunal Superior do Trabalho, no entanto, apresentou um parecer nesta segunda feira em que contesta a posição do governo federal e sustenta que as novas regras não podem retirar direitos adquiridos pelos trabalhadores em ações ajuizadas antes da nova lei.

Desde já pode-se prever uma longa batalha judicial sobre vários pontos da nova legislação imposta ao país sem que os trabalhadores tivessem sido ouvidos.

Na interpretação dos ministros, devem valer só para contratos novos ou repactuados a partir de 11 de novembro o fim do pagamento pelo tempo de deslocamento entre a casa e a empresa e a proibição de incorporar gratificações e diárias de viagem ao salário, entre outros pontos, informa reportagem de Fernando Nakagawa, no Estadão.

Este parecer faz parte da proposta de revisão de 34 súmulas do tribunal que servem para uniformizar o entendimento dos juízes trabalhistas.

A Comissão de Jurisprudência do TST sugeriu mudanças em oito destas súmulas e admitiu que a reforma possa ser aplicada imediatamente, “desde que não afete o direito adquirido do empregado ou do empregador”.

A proposta da comissão, que poderá criar uma nova jurisprudência, ainda precisa ser aprovada por dois terços dos 28 ministros do tribunal.

Ainda na segunda-feira, a Justiça suspendeu a nomeação e a posse da nova ministra do Trabalho, deputada Cristiane Brasil (PTB_RJ), indicada por seu pai, Roberto Jefferson, em meio a uma lambança que dá bem uma ideia da importância dada pelo governo ao cargo de quem deve zelar pelas relações entre empregados e empregadores.

O governo recorreu da liminar dada pelo juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói e, até o momento em que escrevo, não se sabe o que acontecerá com Cristiane Brasil, condenada em duas ações trabalhistas por não registrar seus empregados e a cada dia acusada de novas maracutaias.

Em sua decisão, o juiz constatou “flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do Trabalho, pessoa que já teria sido condenada em reclamações trabalhistas”.

Para um governo que em novembro comemorou a criação de 3 mil postos de “trabalho intermitente”, a nomeação de Cristiane Brasil faz todo o sentido num país em que já há 500 mil desempregados vendendo comida nas ruas.

A precarização do trabalho e dos direitos dos empregados é a principal meta deste “governo das reformas”.

Vida que segue.

Escravos sem correntes: 14% dos trabalhadores resgatados no país são encontrados com restrição de liberdade

G1 analisou 33.475 páginas de 315 relatórios de fiscalização dos anos de 2016 e 2017. Levantamento mostra eventual impacto de portaria alvo de polêmica. Dados revelam também que 19 infrações são aplicadas, em média, quando há um resgate.
Escravos sem correntes: 14% dos trabalhadores resgatados no país são encontrados com restrição de liberdade
De 1.122 trabalhadores libertados em condições análogas à de escravos nos últimos dois anos, 153 foram encontrados pelos fiscais em uma situação que os impedia de deixar seus trabalhos. O número representa 14% do total de resgatados.

É o que mostra um levantamento exclusivo feito pelo G1 com base na análise de 315 relatórios de fiscalização obtidos via Lei de Acesso à Informação. Foram analisadas 33.475 páginas que contêm a descrição do local e da situação verificada in loco pelos grupos de fiscalização, bem como as infrações aplicadas, fotos, depoimentos dos trabalhadores e documentos diversos, como recibos e guias trabalhistas.

Das 315 fiscalizações analisadas (de janeiro de 2016 a agosto de 2017), 117 acabaram com ao menos um trabalhador resgatado. Só em 22 delas, no entanto, foi constatado algum tipo de cerceamento de liberdade (como a retenção de documentos, a restrição de locomoção ou a servidão por dívida).


O trabalho de apuração do G1 começou a ser feito após o governo publicar, em outubro do ano passado, uma portaria alterando os conceitos usados pelos fiscais para identificar um caso de trabalho escravo. Ela estabelecia que era preciso haver restrição de liberdade para que fosse caracterizado o trabalho análogo ao de escravos.

Ou seja, se ela estivesse em vigor durante o período analisado pela equipe de reportagem, quase mil trabalhadores resgatados (959) não iam ter se enquadrado na nova definição e podiam estar até hoje em condições degradantes.

Durante a apuração, no entanto, houve reviravoltas: a portaria foi suspensa pela ministra Rosa Weber, do STF, o então ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira pediu demissão e uma nova portaria foi publicada, mantendo válidas as regras em vigor há quase 15 anos, em um sinal claro de recuo do governo.

Atualmente, considera-se em condição análoga à de escravo o trabalhador submetido às seguintes situações, de forma isolada ou conjunta:

Trabalho forçado – aquele exigido sob ameaça de sanção física ou psicológica e para o qual o trabalhador não tenha se oferecido ou não deseje permanecer.

Jornada exaustiva – toda forma de trabalho que, por sua extensão ou por sua intensidade, acarrete violação dos direitos do trabalhador relacionados a segurança, saúde, descanso e convívio familiar e social.

Condição degradante de trabalho – qualquer forma de negação da dignidade humana pela violação de direito fundamental do trabalhador, notadamente os dispostos nas normas de proteção do trabalho e de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Restrição de locomoção por dívida – limitação do direito de ir e vir em razão de dívida contraída com o empregador no momento da contratação ou no curso do contrato de trabalho.

Retenção no local de trabalho – em razão de cerceamento do uso de meios de transporte, manutenção de vigilância ostensiva ou apoderamento de documentos ou objetos pessoais.

Para o frei Xavier Plassat, coordenador da campanha da Comissão Pastoral da Terra contra o trabalho escravo, a resposta da sociedade civil e da mídia foi tão imediata e contrária às mudanças propostas em outubro pelo governo que discussões futuras buscando fazer novas alterações foram desencorajadas.

"Deram tiros no pé, o que cria uma situação mais difícil para o Congresso voltar a discutir essa matéria. Conseguimos mostrar que essas posturas não tinham fundamento. Isso esvaziou o potencial de argumentação de quem quer acabar com a política nacional do trabalho escravo", afirma.

"Quando um fiscal vai a campo fazer uma operação de fiscalização de denúncia de trabalho escravo, na maioria dos casos, a denúncia não se revela fundamentada. Isso já retira automaticamente o argumento de que tem um viés ideológico sistemático por parte do fiscal do trabalho de querer 'denegrir' os empregadores brasileiros e prejudicar a nossa economia. Isso é falso. É fake news", diz Plassat.

Segundo ele, os números do levantamento feito pelo G1 confirmam que a maior parte dos casos de trabalho escravo no país acontece por conta de violações das condições decentes de trabalho (por jornada exaustiva ou condições degradantes).

De acordo com Plassat, quando as violações são graves, a situação é considerada degradante e se enquadra como trabalho escravo. Ou seja, não há necessariamente uma restrição da liberdade do trabalhador, definição interligada ao conceito clássico de escravidão.

O coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho, o procurador Tiago Muniz Cavalcanti, concorda. "O que é ser escravo? É não ter o domínio sobre si. Quando a gente fala em liberdade, a gente fala em liberdade em um sentido muito mais amplo. É a autonomia pessoal. É o livre arbítrio. É liberdade como autodeterminação", afirma.

"Qual é o instrumento atual usado pelo empregador para guardar e manter essa situação de exploração? Não é mais a liberdade de locomoção. O escravo não precisa mais estar acorrentado, não precisa estar enjaulado", completa Cavalcanti.

O procurador afirma que o instrumento usado hoje para manter o trabalhador em situação de exploração é a pobreza e a vulnerabilidade social. "A pobreza extrema faz com que o trabalhador se perpetue naquela situação, de apropriação, de exploração, característica de escravidão."

“Não precisamos de portaria alguma. Nem para dizer o que é o trabalho escravo nem para direcionar ou tutelar o trabalho da auditoria do trabalho. Temos uma legislação-modelo. O Brasil é referência em combate ao trabalho escravo”, afirma o procurador.

O Ministério do Trabalho afirma, em nota, que a nova portaria, além de restabelecer os conceitos atuais de consenso de todos os órgãos que atuam no combate, prevenção e repressão ao trabalho escravo, "dá um maior enfoque ao pós-resgate, como o encaminhamento dos trabalhadores a assistência social para devido acompanhamento, além da questão da permanência no país do trabalhador imigrante resgatado, tema tratado em resolução do CNIg".
Fotos retiradas dos relatórios de fiscalização mostram alojamentos improvisados e sem qualquer estrutura básica e riachos onde trabalhadores dividem a água que bebem com animais da fazenda (Foto: Reprodução)

Infrações
Os dados do levantamento feito pelo G1 revelam também que foram aplicadas, ao todo, 3.683 infrações pelos fiscais durante as blitze realizadas no período.

Levando em conta apenas as operações em que houve resgate, foram aplicadas, em média, 19 infrações em cada uma das visitas. O número contrasta com as críticas dos donos das propriedades de que libertações são efetuadas apenas por um ou outro detalhe encontrado.

O próprio presidente Michel Temer, após a publicação da primeira portaria em outubro, deu uma declaração insinuando que já se chegou a ser caracterizado trabalho escravo pela falta de uma saboneteira na frente de trabalho. A operação à qual ele fez menção ocorreu em 2011 e, na verdade, resultou em 44 autos de infração – ou seja, a falta da saboneteira foi apenas um dos itens listados pelos fiscais.

Mas o número de infrações, de fato, varia. O levantamento do G1 mostra que em apenas uma das operações, por exemplo, em uma mineradora de Mato Grosso, no final de 2017, foram aplicados pelo grupo móvel de fiscalização 59 autos de infração, que incluem fatos graves, como deixar de pagar o salário e não equipar o local com equipamentos de primeiros-socorros, e outros mais leves, como deixar de registrar as manutenções preventivas ou corretivas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado. Vinte pessoas foram libertadas.

Em uma outra operação, realizada em uma residência em Minas Gerais também no ano passado, em que uma pessoa foi resgatada, apenas um auto foi lavrado. Trata-se, porém, da infração mais importante de todas, a que consta do artigo 444 da CLT: "manter empregado trabalhando sob condições contrárias às disposições de proteção do trabalho, quer seja submetido a regime de trabalho forçado, quer seja reduzido à condição análoga à de escravo".

O frei Xavier Plassat afirma que falta uma padronização entre as infrações aplicadas pelos fiscais do trabalho. "Essa é uma busca que se faz tecnicamente há muito tempo. A OIT tem orientado e elaborado documentos de suporte para isso", afirma.

"Facilitaria [o trabalho], inclusive evitando que alguns fiscais tenham mão leve quando deveria ser mais pesada, e eventualmente, que eu acho que é mais raro, ter a mão pesada quando não merecia. Daria clareza para as suas partes, fiscal e empregador."

Ele destaca, porém, que uma necessidade de padronização das infrações não elimina a condição degradante como elemento de caracterização do trabalho escravo.

"A crítica maior que a gente escuta é que só uma saboneteira basta, que é subjetivo. Não, a degradação não é um elemento subjetivo. Ela pode ser medida a partir de elementos objetivos. É sempre um conjunto de infrações, entre as quais algumas são maiores, outras são menores", diz Plassat.

"A apreciação do caráter degradante das condições de trabalho só pode se fundamentar na existência simultânea de infrações ofensivas à dignidade do trabalhador. E claro que sabonete no meio é uma coisa irrisória.”

O auditor fiscal Renato Bignami defende a atuação dos colegas e reitera que o mais importante é configurar o trabalho escravo quando for efetuado um resgate.

"Se houver condições degradantes, trabalhador sendo tratado como coisa, como mercadoria, quando não há as menores condições de trabalho para ele, isso vai ficar claro nos autos de infração e também no relatório", diz.

"Não é a quantidade de autos de infração que diz exatamente a gravidade da situação. Eu posso ter uma situação gravíssima e, com dois, três autos de infração, descrever essa situação. E pode ser que, com 60 autos de infração, eu não descreva uma situação grave", afirma o auditor fiscal.

"Há uma regra na CLT bastante flexível já. Ela diz que, para cada infração, o auditor tem que lavrar um auto. Alguns auditores mais conservadores levam essa regra à risca; aqueles auditores um pouco mais flexíveis, não. Esses auditores não lavram um auto para cada infração. Há infrações que são gravíssimas, que são nucleares na definição do trabalho escravo, mas há infrações que são absolutamente leves, como a falta de um livro (de registro), de uma saboneteira. Essas são infrações leves. Mas alguns auditores não se sentem à vontade de não lavrar. Outros auditores têm a visão de lavrar o que é nuclear para descrever o pior da situação. Isso não quer dizer que não há um padrão nos relatórios."

Questionado, o Ministério do Trabalho diz que uma das preocupações da Secretaria de Inspeção do Trabalho é com a capacitação e desenvolvimento da carreira, especialmente no combate ao trabalho escravo.

"Além das capacitações, foram duas no tema apenas em 2017, são realizadas reuniões de equipe, para discussão dos procedimentos. Há também uma Instrução Normativa (IN 91/2011) delineando os procedimentos para o resgate e, inclusive, em razão da Portaria 1293, será editada nova IN, conforme prazo de 60 dias a contar da data de publicação da portaria", diz a pasta.

"Não há diferença de rigidez entre uma ou outra ação, o que há é que em cada caso concreto são constatadas irregularidades diferentes. Quando a equipe é menor, por exemplo, é natural que não consiga verificar a mesma quantidade de infrações que uma equipe maior. E não sendo verificada a irregularidade, não cabe a autuação. Vale ressaltar que muitas vezes, durante a ação fiscal em que há resgate, são verificadas irregularidades trabalhistas que não têm relação com o trabalho análogo ao de escravo, mas que devem ser penalizadas com autuação e devem constar do relatório de fiscalização, ainda que não para fundamentar o resgate, mas para demonstrar o resultado completo da ação fiscal", informa o ministério.

Principais autos de infração aplicados nas operações com resgate

Tipos de infração
Segundo Xavier Plassat, as infrações relacionadas a carteira de trabalho, FGTS, entre outras, retratam a informalidade do trabalho encontrado nas fiscalizações.

"O trabalho escravo floresce e se multiplica especialmente na relação informal de trabalho. Portanto, essas infrações serem tão numerosas não surpreende, mas não são essencialmente os elementos que ajudam a caracterizar o trabalho escravo", afirma.

Ele destaca que, em seus quase 30 anos de experiência de campo no Brasil, sempre buscou entender as motivações por trás das denúncias.

"Sempre que eu pergunto para um trabalhador 'por que você resolveu finalmente denunciar?', a palavra que vem é 'o cara me tratou pior que animal, ele me humilhou', 'ele me deu a comida dos porcos', 'ele me obrigou a dormir onde dormem os bichos', 'ele me deu a água dos animais'. Ou seja, 'eu não sou nada para ele'."

Os documentos analisados pelo G1 mostram que água, alojamento e alimentação são, de fato, elementos importantes na determinação do trabalho degradante. São questões físicas que abalam a dignidade dos trabalhadores. Logo em seguida, estão as infrações relacionadas ao trabalho em si, que representam riscos de ferimentos e de doenças, e as de jornada exaustiva.

"Você tem que imaginar que são pessoas que trabalham de mão nua, sem botinas apropriadas, sem usar nenhum equipamento, fazendo serviço arriscado, perigoso, exaustivo", afirma Plassat.

Para o frei, 2018 será um ano difícil. "Nós temos pressões fortes de natureza ideológica e política sobre os fiscais para reduzir a intensidade e o rigor da atuação, além de tentativas legislativas ou via decretos para alterar a definição dos instrumentos que nós temos e que fizeram o Brasil uma referência mundial no assunto. Tudo ao mesmo tempo."

"Ainda bem que temos uma sociedade civil e uma mídia que percebem que o trabalho escravo é um crime tão odioso, tão radical, que deve suscitar a nossa indignação. Devemos continuar lutando contra ele de uma forma absolutamente firme", diz Plassat.

O Ministério do Trabalho afirma que são muitos os desafios, "por exemplo, o recebimento mais qualificado de informações/denúncias". "A Secretaria de Inspeção tem investido em desenvolvimento tecnológico e de inteligência para buscar indícios de irregularidades sem a necessidade de denúncias ou rastreamento físico, inclusive com o cruzamento de dados das atividades econômicas e a ajuda da ferramentas de big data."

Questionado sobre a redução dos grupos móveis de fiscalização (são quatro hoje; o país já teve nove), o ministério diz: "Claro que havendo mais auditores fiscais do trabalho dedicados ao tema, o combate se torna mais efetivo, mas atualmente o número de auditores está reduzido. O ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira solicitou ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorização para realização de concurso público para preenchimento de 1.190 vagas do cargo de auditor fiscal do trabalho".

Apesar disso, a pasta ressalta que ações que antes eram realizadas exclusivamente pelos grupos móveis atualmente também são realizadas pelas superintendências do Trabalho, "o que compensa a redução do número de equipes móveis".


Por Clara Velasco, Gabriela Caesar e Thiago Reis, G1

APÓS AMEAÇAR TIO, HOMEM É PRESO COM DUAS ARMAS DE FOGO NO POVOADO MARIQUITA, ZONA RURAL DE ARAIOSES

Fernando José Cruz Souza
Por volta das 21h00min do dia 07/01/2017, os Policiais Militares de serviço na cidade de Araioses - MA, foram informados através de denuncias, que no povoado Mariquita, um tio estava sendo ameaçado por um sobrinho de posse de armas de fogo, ao chegarem no local informado, foi constatado a veracidade da informação, onde Fernando José Cruz Souza, 30 anos de idade, estava impedindo a vitima de colocar alguns pertences seus em um caminhão de mudanças, e ainda o ameaçou de morte. 

Com o agressor foi encontrado: uma arma espingarda tipo Cartucheira cal. desconhecido,uma espingarda tipo batebucha, 04 (quatro) cartuchos, deflagrados e 01 (um) intacto, 02 (dois) frasco contendo pólvora e 01 (um) recipiente contendo espoleta, além de uma bolsa de carrega pólvora.
O acusado, juntamente com as armas de fogo e a munição apreendida, foi encaminhado e entregue no plantão central da delegacia de Polícia Civil daquela cidade, para conhecimento e as providências atinentes ao caso.

Plantão Araioses
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