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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A estação da lama e a estação da poeira, mais uma mudança pra valer de Cristino


Imagem: Airton Oliveira
Pra ficar melhor, prefeito Cristino não se cansa de trazer inovação aos araiosenses. O nordeste brasileiro que praticamente só possui duas estações; inverno e verão, terá agora que incluir nos livros de geografia uma menção especial ao município de Araioses, que excepcionalmente, apresentará nos períodos definidos como de chuva e de seca as estações da lama e da poeira.

A mudança se deve a mega obra de restauração de alguns trechos asfálticos no município realizado pelo prefeito Cristino, que jogou barro nos buracos, após outras tentativas com areia e entulho de construção. A inovação permitiu uma boa circulação nos primeiros dias apesar da poeira levantada e lama com o menor contato com água. Passados algumas semanas, a própria circulação de carros e motos criou vários outros buracos no barro, que além de incomodar muito os moradores vizinhos, obrigados a conviver diariamente com a poeira e terem que aguar a rua pela manhã e à tarde. A grande obra de Cristino tem servido apenas para lotar postos de saúde, afetando principalmente grupos de riscos como crianças e idosos com tosses alérgicas e outras doenças causadas pela péssima qualidade do ar. 

Imagens da internet meramente ilustrativas

Imagens da internet meramente ilustrativas

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Marcio Maranhão

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

CONGRESSO CORRUPTO SALVA TEMER E DEIXA O BRASIL GOVERNADO PELO CRIME

247 – Um Congresso Nacional formado majoritariamente por corruptos, que se venderam a Michel Temer, denunciado por corrupção em razão das propinas pagas pela JBS, salvou, nesta quarta-feira, o governo mais sujo da história do Brasil.

Numa data que ficará gravada na história do Brasil como mais um dia da infâmia, Temer exonerou dez ministros, incluindo seu articulador Antônio Imbassahy, do PSDB, que comprou votos em plena sessão.

A operação para salvar Temer custou cerca de R$ 17 bilhões, em emendas e perdões de dívidas de setores como o ruralista, que ajuda a formar a base de Temer.

Com isso, conclui-se mais uma etapa do golpe dos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff – o que deixa o Brasil sequestrado, dominado e governado pelo crime.

Abaixo, reportagem da Reuters, sobre o pronunciamento que será feito por Temer, aprovado por apenas 4% dos brasileiros:

BRASÍLIA (Reuters) - Confiante de que a Câmara irá arquivar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer prepara um pronunciamento em que tentará passar a ideia de que a crise política acabou e é hora de preparar o terreno para levar adiante as reformas, entre elas a previdenciária, a política e a tributária, disseram à Reuters fontes próximas ao presidente.

"O tom é de preparar o terreno para a aprovação da reforma da Previdência e a reforma da cultura política", disse uma das fontes.

O presidente assiste ao andar da votação em seu gabinete, com alguns auxiliares próximos, e finaliza o pronunciamento. O tom, mais ou menos entusiasmado, só será definido quando Temer tiver a noção exata de sua vitória na Câmara.

"O tom vai variar conforme o placar", disse a fonte.

As últimas estimativas feitas pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP), vice-líder do governo, apontavam para cerca de 300 votos a favor de Temer.

A agenda de reformas é a grande aposta de Temer para mostrar que o governo se mantém forte, e deve recomeçar as negociações já nos próximos dias. A intenção é fazer com que o Congresso retome sua pauta em seguida, começando com a retomada da votação do Refis nos termos acertados com o Planalto.

O governo também deve chamar os líderes das bancadas já na próxima semana para ver como está a disposição dos deputados para a votação da reforma da Previdência. 

"Mesmo com um resultado positivo não há como transferir os números da votação da denúncia para a reforma. Há quem vote contra o presidente e vote pela reforma, e o contrário também é verdadeiro", disse outra fonte.

Outra preocupação é a reforma política, que precisa ter algo aprovado até setembro para valer nas eleições de 2018. "O presidente quer incentivar o tema para que ele avance", disse a fonte.

Prefeito Cristino e Michel Temer, duas faces da mesma moeda

Por Marcio Maranhão
O que o Brasil assistiu hoje em cadeia nacional, foi o escracho da moral e o fim da esperança em uma justiça que não faz distinção entre o poderoso e o pobre, entre o caboclo e o presidente. Enfim, o pau que bate em chico, só bate em Francisco se ele não tiver dinheiro ou cargos para negociar.

Desde o início das denúncias contra a presidente Dilma, sob o crime de supostas pedaladas fiscais, o país vem assistindo todo tipo de fisiologismo descarado e sem pudor, escancarado a toda hora em capas de jornais e comentado instantaneamente na tv e nas redes sociais, da parte daqueles que negociaram o golpe e agora fazem qualquer negócio para se manter no poder. Semelhante situação experimentamos em Araioses, onde o prefeito Cristino, eleito graças a popularidade de Manoel da Polo, seu vice conclamado em uma pesquisa armada e a ajuda essencial do empresário Bernardinho Almeida, ambos traídos e expelidos do governo como cães sarnentos, para darem lugar aos caprichos de vereadores sedentos de poder e regalias que só uma viúva rica como a prefeitura de Araioses pode proporcionar.

Prefeito Cristino e Michel Temer, duas faces da mesma moeda

Cristino, tal qual Michel Temer, tem feito da prefeitura de Araioses um balcão de negócios comprando e vendendo. Enquanto para os milhares de araiosenses sem saúde, educação, assistência social, infraestrutura, cultura e esporte nunca tem dinheiro, para alimentar a fome abismal de vereadores e lideranças da iguala do prefeito Cristino, sempre há recursos de sobra. Homens e mulheres, que por migalhas que caem da mesa dos Gonçalves, se sujeitam a todo tipo de papel, inclusive o pior deles: Traidores do povo que os elegeu por um Araioses melhor e "mudança pra valer".

DILMA CAIU PORQUE NÃO COMPROU OS PICARETAS QUE SE VENDERAM A TEMER

247 – O golpe dos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff, que já produziu 13,5 milhões de desempregados, reduziu o PIB nacional em mais de 10% e gerou um rombo fiscal da ordem de R$ 160 bilhões em doze meses, cumpriu mais uma etapa nesta quarta-feira 2.

Numa sessão infame, a Câmara dos Deputados arquivou a acusação contra Michel Temer, aprovado por apenas 4% dos brasileiros e primeiro ocupante da presidência da República formalmente denunciado por corrupção.

Temer, como todos sabem, foi flagrado nos grampos da JBS dando aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e nomeando o assessor Rodrigo Rocha Loures, flagrado com uma mala de R$ 500 mil, como seu homem de confiança.

A vitória de Temer custou caríssimo ao País. Além dos R$ 4 bilhões em emendas distribuídas aos deputados apenas no mês de julho, Temer perdoou dívidas de empresários e ruralistas, numa farra que, segundo a agência alemã de notícias Deutsche Welle, custará R$ 17 bilhões ao País. Ao mesmo tempo, para pagar as contas da compra de deputados, Temer promoveu o maior da gasolina nos últimos treze anos. Ou seja: repassou aos brasileiros a fatura da compra de parlamentares corruptos.

Esta foi a segunda sessão decisiva para a transformação do Brasil na maior república bananeira que já se viu na face da Terra. A primeira ocorreu em 17 de abril do ano passado, quando Eduardo Cunha, hoje condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, aceitou o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade contra a presidente Dilma.

Tudo isso demonstra que Dilma caiu apenas porque não comprou os picaretas que se venderam a Temer. Detalhe: em dezembro de 2014, último ano em que Dilma conseguiu efetivamente governar, a taxa de desemprego era de 4,8%. Hoje, é de 13,5%. Com o Brasil sequestrado pelos regime mais corrupto de sua história, nada indica que a situação política, econômica e social vá melhorar.

BBA firme e forte na prefeitura de Araioses

Não! O título não se refere ao empresário araiosense Bernardinho Almeida, que colocou seu patrimônio conquistado com muito suor e sacrifício por décadas, a serviço da eleição de Cristino e foi traído nos primeiros meses de governo do novo prefeito, que renegou o empresário financiador de sua campanha para beneficiar amigos e parentes de São Luís, Teresina, além de outros municípios da região e estados como Piauí, Ceará e até do Goiás.

BBA – Big Brother Araioses, é uma alusão ao reality show anual da Rede Globo, onde pessoas confinadas em uma casa tem todos os seus passos vigiados por centenas de câmeras. Sensação vivida pelos servidores da sede do poder executivo municipal, que agora trabalham sob o olhar de guarda de dezenas de câmeras espalhadas por todas as repartições da prefeitura. Tudo para flagrar mentes ociosas tramando contra a família mais poderosa de Araioses.

Ainda que com muitas alegações justas, sob o ponto de vista da segurança e da eficiência administrativa. A reclamação dos servidores, que incluem também a implantação de um ponto eletrônico, é que as novas medidas não são para todos, o que se caracteriza perseguição a quem não reza na cartilha dos Gonçalves. Contratados e efetivos aliados, podem faltar, se ausentar do posto de trabalho durante o expediente, ficarem de pernas para o ar, mesmo com o ponto e na frente das câmeras, que nada acontece. Porque ponto eletrônico e câmeras é apenas para regular horários e vigiar oposicionistas.

A modernidade chegou com os novos tempos, ponto eletrônico, câmeras, escutas de áudio em gabinetes, será que veremos a extinção do bicho tão apreciado em outros tempos: O fofoqueiro de plantão? Acredito que ainda o veremos por aqui por muito tempo! Afinal, as ferramentas já não são as mesmas, mas as práticas, ah! Estas nunca mudam. E como diria Pedro Bial. “Salve, Salve panelinha”.

Quanto a nós, acomodados, consolados, conformados zumbis expectadores da nossa própria desgraça, resta-nos aguardar quem será o próximo vereador elevado a líder na casa e quem será o próximo eliminado da semana.

APROVADO POR 5%, TEMER EXALTA APOIO DO “POVO BRASILEIRO”

REUTERS/Adriano Machado
247 - Aprovado por apenas 5% dos brasileiros, Michel Temer publicou nesta quarta um artigo em que exalta as "realizações" de seu governo e fala do apoio do "povo brasileiro"

"Temos longa tarefa pela frente. Entre elas, a de pacificar o país, um dos motes de nosso discurso de posse. Chegaremos lá. Com o apoio do Congresso e do povo brasileiro."

O texto, publicado no dia em que o peemdebista deve se safar da denúncia de Rodrigo Janot na Câmara, após gastar mais de R$ 3 bilhões na liberação de emendas parlamentares, é refpleto de autoelogios. Não há, porém, uma menção sequer às delações da JBS, a seus recordes de impopularidade ou a outros escândalos de seu governo.

Para Temer, a crise não é mais do que resultado da conjuntura internacional.

"Todos os dias, tenho consciência de que pesam sobre meus dois anos de gestão problemas acumulados desde a crise global de 2008, agravados pelas decisões populistas dos últimos anos."

Confira abaixo a íntegra do artigo:

Em breve retrospectiva, posso dizer que meu governo se divide em três fases. A primeira, quando assumi em momento de grande recessão, com o país inteiramente fora dos trilhos. Cuidei de levar adiante a criação de teto para os gastos públicos por meio de emenda à Constituição. Restabelecido o diálogo com o Congresso, dele tivemos apoio para aprovar essa matéria.

Logo depois, foi a vez da reforma do ensino médio, proposta há duas décadas. Outro tema dessa primeira fase foi a renegociação da dívida dos Estados. Reunimos os governadores e chegamos a um acordo para uma discussão que também se arrastava há anos.

O mesmo fizemos com os municípios: devedores da Previdência, eles estavam imobilizados porque eram classificados como inadimplentes. Resolvemos isso, parcelando em 240 meses a quitação da dívida.

De igual maneira, dividimos, por acordo, a multa pela repatriação de capitais com Estados e municípios. Assim, concretizei o projeto de fortalecimento da Federação, com o qual me comprometi no dia da posse.

Foi também nessa fase que reajustamos o valor do Bolsa Família, congelado havia mais de dois anos, e aumentamos as vagas do Fies. Fizemos ainda a inédita e justa liberação das contas inativas do FGTS, dinheiro devido aos trabalhadores.

Como prometemos, o programa injetou, de fevereiro a julho, mais de R$ 42 bilhões na economia. Citei, aqui, apenas alguns exemplos. Tudo na convicção de que o Brasil tinha e tem pressa.

Passo à segunda fase: a que se iniciou em meio à crise política produzida nos últimos 70 dias. Logo que ela se esboçou, dissemos que o Brasil não iria parar, pois o dever do governo é governar.

De meados de maio a julho, produzimos enormemente: aprovamos no Congresso 11 medidas provisórias e editamos outras 14 -todas essenciais para mudar a dinâmica social e econômica do país.

A modernização da legislação trabalhista, matéria importantíssima também emperrada há anos, foi um dos atos mais significativos. Também nesse período da chamada crise editamos um grande programa de regularização fundiária, com impacto nas cidades e no campo.

Não fugimos de problemas. Não foi sem razão que o Ministério da Justiça passou a ser também da Segurança Pública. O caso do Rio de Janeiro é emblemático: desencadeamos agora medidas planejadas há um bom tempo pelos centros de inteligência federais.

Determinei que fosse destinado orçamento para as operações em curso no Rio que envolvem mais de 10 mil homens e que ocorrem com pleno sucesso. Atuamos porque era urgente garantir a integridade da população do Rio, nossa porta de entrada para os estrangeiros.

As forças federais e as Forças Armadas, que já haviam feito trabalho exemplar no Estado, da Olimpíada até as eleições de 2016, foram requisitadas neste ano no Espírito Santo, no Rio Grande do Norte, no Amazonas, em Roraima e em Mato Grosso do Sul. Sempre buscando garantir a segurança dos brasileiros.

Saibam que o planejamento silencioso da complexa Operação Rio foi concluído nessa segunda fase, quando as vozes do catastrofismo alardeavam: "o governo vai parar". Não parou.

Prosseguiu, agindo com rapidez para buscar eficiência e modernização nos vários setores. Acabamos, por exemplo, de assinar contratos de concessão de quatro aeroportos. Parcerias com a iniciativa privada surgem para incentivar o desenvolvimento e combater o desemprego.

Chegamos agora à terceira fase, que coincide com a retomada dos trabalhos legislativos. Vamos continuar com as reformas estruturantes: são fundamentais para que o próximo governante possa seguir numa direção segura. Previdência, simplificação tributária, reforma política e mais medidas desburocratizantes serão as forças motrizes desta fase.

Continuaremos a trabalhar duro, com a responsabilidade geradora de confiança. Foi neste ambiente que conseguimos reduzir a inflação e os juros. E é isso também que faz ressurgir o emprego. Lutamos para resgatar a tranquilidade social.

Todos os dias, tenho consciência de que pesam sobre meus dois anos de gestão problemas acumulados desde a crise global de 2008, agravados pelas decisões populistas dos últimos anos. A carga é grande, mas os bons resultados nos animam.

Não importam os obstáculos; o importante é que os diversos setores tenham maturidade e disposição para discutir o mérito das questões nacionais.

Temos longa tarefa pela frente. Entre elas, a de pacificar o país, um dos motes de nosso discurso de posse. Chegaremos lá. Com o apoio do Congresso e do povo brasileiro.

Alex tirou as calças para Cristino?

Por Marcio Maranhão
Após menos de 15 dias de férias, ao chegar em Araioses, nós do Blog Marcio Maranhão, nos deparamos com um insistente questionamento pelas ruas da cidade, motivado por um vídeo compartilhado nas redes sociais do vereador que exigia dos colegas da base do governo, que vestissem calça e se comportassem como homens. Estamos falando do vereador Alex do Giquirí, e o vídeo em questão retrata um suposto encontro do mesmo com a cúpula do governo municipal, incluindo o próprio prefeito Cristino.

Vereador Alex do Giquirí
O vereador que durante os seis primeiros meses de 2017, se posicionou como um crítico ferrenho ao governo de Cristino, já vinha sendo cortejado à algum tempo; inclusive sua ida para o governo já era dada como certa pela assessoria de Edinaldo Neves, secretário de Flávio Dino e que será candidato a deputado estadual com apoio de Cristino.

Com a proximidade das eleições da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde de Araioses – ACOSA, Alex preferiu aguardar um pouco mais, na tentativa de se valorizar e assegurar a presidência da associação dos ACS, que lhe garantiria maior poder de barganha com o governo, a exemplo do que vem acontecendo com Arnaldo Machado e o SINDSEPMA. 

O Blog Marcio Maranhão, em primeiro mão teve acesso aos detalhes da negociação, e para resguardar o direito ao sigilo da fonte, apenas algumas informações serão levadas à público agora e demais em outros momentos, quando autorizadas pelo o informante, que integra o governo e teme sofrer retaliações por parte de Cristino.

Segundo nossa fonte, Alex exigiu de Cristino a secretaria de saúde, mas não foi atendido nesse primeiro momento e que de imediato teria a diretoria do Hospital Nossa Senhora da Conceição, que passaria a ser dirigido por Marcio Roberto, braço direito de Alex. O vereador pediu ainda equiparação em números de cargos aos vereadores Filipe, Denys e Arnaldo, tanto na sede, quanto no interior, além do controle total de todos os empregos e prestação de serviço do Giquirí a Passagem do Magú. Um grande volume em dinheiro também foi negociado, mas não foi decidido um valor especifico, o que seria tratado em outro conversa a ser marcada especialmente para falar do assunto.

Assim que recebemos as informações, entramos em contato com o vereador Alex do Giquiri na data de 29 de junho, para que confirmasse ou desmentisse os relatos e nos colocamos a disposição do parlamentar para fazer qualquer esclarecimento. Respeitosamente, aguardamos qualquer posicionamento do vereador, mais esse não nos retornou até o fechamento dessa matéria.

Populares compartilharam nas redes sociais ter avistado vários familiares e cabos eleitorais do vereador Alex, já abrindo contas no Banco do Brasil, sugerindo ser conta salário para a prefeitura. Pessoas sendo demitidas sumariamente nas regiões citadas e amigos sendo visitados pelo vereador oferecendo empregos e linhas de ônibus. 

Será mesmo que o vereador que esbravejava na tribuna e impelia seus colegas a vestirem calças mudou de lado? Com a palavra o vereador.

A disposição:

Blog Marcio Maranhão
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Aprovar processo contra Temer é a melhor alternativa

Depois de quase um ano, o país volta a acompanhar uma votação no Congresso para decidir o destino do presidente da República. No caso de Dilma Rousseff, o processo de impeachment, por crime de responsabilidade, por desmandos fiscais, foi encerrado em 16 de agosto, no Senado, com o impedimento da presidente petista. Hoje, seu então vice, Michel Temer, enfrenta outro tipo de escrutínio: um pedido da Procuradoria-Geral da República para que a Casa permita ao Supremo Tribunal deliberar sobre se o processa, como deseja a PGR, por corrupção passiva.

Duas decisões sobre o futuro de um presidente em tão pouco tempo, longe de diagnosticarem alguma avaria grave nas instituições, atestam, ao contrário, o saudável funcionamento delas. Têm resistido, inclusive, a propostas heterodoxas, contra a Constituição, como a antecipação das eleições de 2018, enquanto sinalizam que as únicas saídas para a crise são as estabelecidas na Carta — a Câmara nega o pedido da PGR, ou o aceita; neste caso, fica-se à espera de os 11 ministros do Supremo abrirem ou não processo contra Temer.

Caso abram, o presidente será afastado por até 180 dias, assumindo Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Se for condenado, perde o cargo, e Maia convoca eleição indireta para 30 dias depois. Absolvido ou caso nada aconteça em seis meses, Michel Temer volta ao Planalto. Não há o que discutir.

Também não existe dúvida sobre qual o melhor voto a ser dado na sessão que decidirá o destino do pedido da PGR: é permitir que o Supremo julgue Michel Temer. Talvez sequer ocorra esta sessão. Pode ser que pelo fato de o Planalto, por não ter força, assim como a oposição, para garantir o quórum mínimo de 342 deputados e votar o relatório em favor de Temer, do deputado tucano Paulo Abi-Ackel (MG), fique tudo pendente, e o governo assuma o discurso de que vale este relatório.

Assim, tudo continuará como está. Instável, inseguro, até outubro de 2018, mês da eleição. Pode-se, ainda, aguardar nova acusação da PGR, por outros crimes — obstrução da Justiça ou participação em organização criminosa. Nessa hipótese, repete-se o rito.

Hoje ou quando for a votação, e mesmo que ela não ocorra, estão em confronto, nas acusações a Michel Temer e na sua defesa, duas concepções do que é exercitar a política com ética. Numa, tudo pode ser relevado, se o governo tem propósitos corretos na economia, por exemplo. Na outra, valem a lei e a ética, independentemente de ideologias e partidos.

O vice-presidente recebeu de fato uma herança maldita, devido à decisão de Dilma, sob as bênçãos de Lula e PT, de aproveitar a crise mundial deflagrada em 2008/9 para aprofundar o “novo marco macroeconômico”, no velho modelo nacional-populista de intervenção do Estado na economia, inspirado nos pensamentos fracassados da esquerda latino-americana do pós-guerra. Sabe-se o que aconteceu: recessão profunda, histórica, 14 milhões de desempregados e inflação. Os juros precisaram ficar em patamares ainda mais elevados, o que, em um primeiro momento, agrava a recessão, um efeito colateral inevitável. Mas, com o passar do tempo, o ajuste avançou, embora tenha estancado com a crise política deflagrada pela conversa nada republicana do presidente com o empresário Joesley Batista, origem do pedido de investigação da PGR, divulgado pelo GLOBO.

Temer assumiu com uma competente equipe econômica e estruturou uma correta agenda de reformas, em que se destacam as da Previdência e a trabalhista. Em função disso, defende-se a permanência dele no Planalto, e faz-se vista grossa ao que aconteceu naquela noite de março nos porões do Palácio do Jaburu, em que o presidente recebeu o empresário do grupo JBS, Joesley Batista, este com um gravador no bolso.

Repete-se o truque do PT, de justificar a participação de estrelas do partido na roubalheira do mensalão e petrolão pela causa do combate à pobreza. É um erro: nada pode atenuar o crime de corrupção ou qualquer outro. Ter este comportamento é praticar a política miúda. Significa não aproveitar o momento histórico do enfrentamento que organismos de Estado fazem dos desvios do dinheiro do contribuinte no âmbito do Executivo e Legislativo, para que, enfim, se dê um choque forte de ética na política e seja estabelecido para valer o princípio republicano de que a lei vale de fato para todos.

Confirmada a autenticidade do áudio por peritos da Polícia Federal, resta entender o sentido claro do entrecortado diálogo entre Temer e Joesley, e complementá-lo com o vídeo de Rodrigo Loures — que agendara aquela visita de Joesley ao presidente —, correndo em uma rua de São Paulo com uma maleta em que estavam R$ 500 mil. Era propina acertada pelo empresário com o deputado suplente do PMDB paranaense, que Temer indicara a Joesley para resolver “tudo”, inclusive uma pendência com a Petrobras no Cade, em torno do preço do gás fornecido pela estatal a uma termelétrica do JBS. Os R$ 500 mil eram uma parcela pelo serviço prestado pelo representante de Temer, acusa a PGR. O conjunto desta obra é complementado por depoimentos do empresário e de um diretor da JBS que participou dos acertos com Loures, Ricardo Saud.

Ora, o que o Ministério Público Federal entende sobre o comportamento do ex-presidente Lula nas relações promíscuas com empreiteiras precisa valer para todos. Não pode existir uma metodologia de interpretação de fatos entre procuradores e juízes que só valham para o PT. Evidências e indícios são provas válidas para que se abram processos. Isso tem acontecido com vários políticos, Lula um deles. Inconcebível é fazer de conta que nada houve de pelo menos estranho no relacionamento entre Temer, JBS, Joesley, Loures e outros.

Lula está para a OAS no caso do tríplex do Guarujá como Michel Temer para a JBS no assunto do gás da termelétrica. Sem falar na triangulação com Joesley, Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, um relacionamento também suspeito, mas ainda na dependência de delações e investigações. Assim como as instituições prestam conta à sociedade no desmantelamento do petrolão, em que se lambuzaram PT, PMDB e PP, a nação precisa ter inúmeras dúvidas respondidas sobre a atuação do presidente Michel Temer nesses meandros dos subterrâneos das finanças ocultas da política. Também por isso, ele precisa ser processado. E nisso as próprias reformas serão ajudadas. Um presidente fraco, sob suspeição, é que não conseguirá tocá-las.

Editorial O Globo

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Cristino por decreto suspende direitos dos servidores da educação

De uma tacada só, prefeito Cristino suspende gratificações, mudança de nível, licença prêmio e redução de carga horaria dos servidores da educação, sob o silêncio do sindicato e anuência do sindicalista e vereador governista Arnaldo Machado.


Um dia após servidores da saúde irem para a rua cobrarem o pagamento dos seus salários, funcionários da educação são apunhalados pela pior administração da história do município, tendo conhecimento do decreto 014/2017, que simplesmente cassa, ainda que temporariamente, direitos muito caros e arduamente conquistados ao longo do tempo por servidores, que lutaram, passaram por muitos constrangimentos e agora, veem de uma só vez tudo se perder. 

Até quando a Câmara de Vereadores de Araioses se manterá inerte a escalada destrutiva do prefeito Cristino?

terça-feira, 11 de julho de 2017

Salários atrasados no governo de Cristino obrigam servidores da saúde paralisarem atividades

A área que foi a principal bandeira da campanha de Cristino, que nos palanques prometera "mudança pra valer" com saúde modelo, paralisa suas atividades por falta de condições estruturais e pagamento dos servidores.

Convocada para hoje, a paralisação marca também não só o abandono do governo à saúde, como também o abandono dos servidores pelo sindicato, que tem seu presidente Arnaldo Machado na base de apoio do governo de Cristino, preterindo este à aqueles.

Com a maioria dos servidores com os braços cruzados, o atendimento no hospital está ocorrendo apenas nos casos emergenciais. E alguns postos fecharam totalmente. Servidores se concentraram em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição e após saíram em caminhada até a Câmara de Vereadores.

Confira as imagens postadas na internet e no whatsaap, a qualquer momento trazemos mais informações:












Cristino em ato desesperado, demite a própria filha para atingir genro

Por Marcio Maranhão
Marília sendo empossada por Dr. Cristino como secretária
Após as duras palavras do vereador e genro do prefeito Cristino, Elson do Dadá, na última sessão dia 7, o governo tratou de enfraquecer o vereador que a cada sessão tem se fortalecido, dando ele próprio o tom dos discursos oposicionistas.

Desesperado e sem controle sobre as crescentes vozes contra o seu governo, Cristino cortou onde ainda podia: Exonerou no início da tarde de ontem dia 10/07 a própria filha, casada com o vereador Elson do Dadá, e que até então ocupava o cargo de secretária de assistência social.

Com o governo abarrotado de parentes e recebendo críticas por crime de nepotismo, inclusive sob ação do Ministério Público por essa razão, Cristino e Sonia enfrentaram a justiça para manter os familiares. A decisão de agora de afastar a secretária, nada tem a ver com respeito aos araiosenses e as recomendações do judiciários, e sim o ego e arrogância dos nossos gestores, que ao se sentirem ameaçados, atropelam de forma truculenta qualquer um para salvar sua própria pele, mesmo que entre os mortos e feridos esteja sua própria filha.

Vereador Elson
Em nota à nossa redação, o vereador Elson do Dadá, disse que Cristino e sua esposa há algum tempo vem lhe perseguindo, mas sem êxito. Agora para atingi-lo, perseguem a própria filha. “Nunca imaginei que eles iriam tão longe”, desabafou o vereador que acrescentou: “Agora Marcio estamos reconhecendo a tal mudança que Dr. Cristino queria fazer no município! Ele está mostrando a todos nós o porquê veio!” - Elson do Dadá.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

RELATOR ACOLHE DENÚNCIA CONTRA TEMER POR CORRUPÇÃO

Agência Câmara - O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia por crime de corrupção (SIP 1/17) contra o presidente da República, Michel Temer, apresentou seu parecer pela admissibilidade da investigação pelo Supremo Tribunal Federal apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

"Não é fantasiosa a acusação", afirmou Zveiter. "É preciso que se faça a investigação. São várias as pessoas envolvidas e a verdade precisa ser esclarecida. É necessária a investigação dos fatos. Estão demonstrados na denúncia sólidos indícios da prática delituosa."

Para Sergio Zveiter, é importante que o presidente se defenda das denúncias, independente de se é ou não culpado delas. "Há indícios graves, e não é fantasiosa a denúncia", reforçou.

Ele frisou que seu voto não foi porque há provas concretas contra o presidente, e explicou que nesse momento bastam os indícios. "Mas devemos decidir se há indícios suficientes para abrir o processo. As provas concretas e necessárias são necessárias apenas no julgamento. Nesse momento, é necessário que a Câmara autorize, porque há a descrição dos fatos, o que torna inviável sua não autorização", disse.

Leia aqui a íntegra da denúncia da PGR contra Temer.

PREFEITO CRISTINO É DENUNCIADO À POLÍCIA FEDERAL, CONTROLADORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO, TRIBUNAL DE CONTAS E OUTROS ÓRGÃOS POR FRAUDE EM LICITAÇÕES NA MERENDA ESCOLAR

Suspeito de envolvimento em esquema no direcionamento de licitação para a Empresa que esta fornecendo gêneros alimentícios para compor a Merenda Escolar e Hospital e Maternidade municipal Nossa Senhora da Conceição no município de Araioses.

Resultado de imagem para prefeito Cristino de araioses

O acirramento do embate em ARAIOSES está diretamente relacionado a falta de alimentos no Hospital e Maternidade municipal Nossa Senhora da Conceição.

Mas a população de ARAIOSES ainda não tinha conhecimento do PROCESSO LICITATÓRIO PREGÃO Nº 002/2017-MUNICÍPIO DE ARAIOSES(MA). 

OBJETO: Registro de preços para aquisição de gêneros alimentícios para compor a alimentação distribuída da Merenda Escolar nas escolas municipais, dos Programas Sociais e para o Hospital e Maternidade municipal Nossa Senhora da Conceição de Araioses, foram detectadas irregularidades no processo da licitação realizada, que induzem à conclusão de que apenas foram formalizado o procedimento licitatório, infringindo, destarte, o art. 37, inciso XXI, da CF/88, bem como os princípios infraconstitucionais insculpidos no art. 3º da Lei 8.666/1993, os documentos foram confeccionados apenas para legitimar o gasto, com o único intuito de apresentar o cumprimento do dever constitucional de licitar, ou seja Licitação direcionada. Em síntese indícios que apontam para a existência de simulação de procedimentos licitatórios, fato este denunciado junto a PROMOTORIA DE ARAIOSES pelo senhor Leonardo Fontinele Loiola, que ao tomar conhecimento do processo da licitação procurou a C.P.L., recebendo do Presidente Sr. Nilberto Santana Pereira, que lhe entregou cópia do Edital do processo da licitação com os ítens que não condiz com o pregão divulgado, por duas vezes e comunicou ao pretendente que se ele ganhasse a licitação fazia o acerto das divergências. 

CONFIRA ABAIXO NOME DA EMPRESA E VALORES PAGO:


CONTRATAÇÃO DA EMPRESA FORNECEDORA DE ALIMENTOS: 

- EMPRESA: J. A. S. DE SOUZA-ME CNPJ: 07.894.563/0001-10.

- ENDEREÇO: RUA ARTHUR CARVALHO Nº 10, LOTE. QUEIMADOS, QUADRA A, BOM JARDIM, CEP 65110-000, Município de SÃO JOSÉ DE RIBAMAR MA. 

- VALOR DO CONTRATO: R$ 2.592,453,53 (Dois milhões,quinhentos e noventa e dois mil,quatro centos e cinqüenta e três reais e quinta e três centavos).

De acordo com informações constante no extrato de conta corrente do SIGEF, a Prefeitura de Araioses, fez várias TRANSFERÊNCIA ONLINE de valores diversos para Empresa fornecedora dos produtos no dia 07 de março de 2017 e só foi publicar os atos no diário oficial da FAMEM a ATA DO EXTRATO Nº002/2017 na edição número 1.551 de 14 de março de 2017, e o EXTRATO DA CONTRATAÇÃO da Empresa na edição número 1.551 de 14 de março de 2017.

A prefeitura providenciou a locação de um imóvel situado na avenida Dr. Paulo Ramos n.º 1099, para o funcionamento de deposito da merenda escolar de interesse da secretaria municipal de educação do município de Araioses (ma).

CONTRATAÇÃO DO PRÉDIO DO DEPÓSITO DA MERENDA ESCOLAR:

Contrato n. º 02.03.2017.07 – PMA, celebrado entre o MUNICÍPIO DE ARAIOSES(MA) e a Sr(a). RITA NASCIMENTO DE CARVALHO.

VALOR GLOBAL: R$ 9.370,00 (nove mil, trezentos e setenta reais).

Informações do conhecimento de todos o depósito nunca funcionou.

O procedimento da denúncia anônima e presencial de alunos, pais e demais pessoas da comunidade, demonstra que a população esta atenta sobre os desmandos do poder público.

As denuncias foram encaminhadas aos Órgãos, que envolvem a Secretaria de Educação, Ação Social, Secretaria de Saúde, o presidente da C.P.L. e o prefeito municipal por não tomar as providencias e considerando a legalidade e a formalidade do processo administrativo HOMOLOGANDO o resultado da Licitação em favor da empresa vencedora à, 

- Policia Federal
- Promotoria da Araioses
- Controladoria Geral da União
- Tribunal de Contas da União
- Ministério Público de Contas
- Ministério Público Federal 
- Outros Órgãos de combate a corrupção.

Para as investigações do contrato da licitação suspeita da compra de gêneros alimentícios para compor a alimentação distribuída da Merenda Escolar nas escolas municipais, dos programas sociais e para o Hospital e Maternidade municipal Nossa Senhora da Conceição de Araioses Estado do Maranhão, as investigações vão apurar as denúncias, que deveria de fato fornecer produtos para a Merenda Escolar, Ação Social e Saúde, que estão mal administrado e rapidamente foram descobertas falhas no processo licitatório.

A denuncia na integra encaminhadas aos Órgãos é grave, gravíssima, e estão anexadas com todas as provas contundentes já praticamente investigadas, cabendo ao Ministério Público e Órgãos fiscalizadores tomarem as providencias que o caso requer. 


A DENUNCIA COM O DOCUMENTOS PROBATÓRIOS SERÃO PUBLICADOS EM BREVE.

Com informações do blog Gugu Maranhão

ARTISTAS CRIAM MOVIMENTO 342 PARA QUE TEMER SEJA INVESTIGADO E AFASTADO

247 – Rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e também denunciado por corrupção, Michel Temer conseguiu unir a classe artística contra seu governo, que afunda a economia e mancha a imagem do Brasil.

Em diversos vídeos, nomes como Wagner Moura, Letícia Sabatella, Glória Pires, Nando Reis, Fábio Assunção, Fernanda Abreu, Leandra Leal, Bebel Gilberto e Maria Casedevall, entre muitos outros nomes da cultura nacional, explicam o movimento 342, número mínimo de deputados para que Temer seja investigado e afastado do cargo que conquistou por meio de um golpe parlamentar.

Temer tenta resistir comprando votos no Congresso, mas deve ser denunciado também por obstrução judicial.

Reforma cria país de bóias-frias, diz diretor do Dieese

Na entrevista ao 247, Clemente Ganz Lucio, diretor do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sociais) explica a reforma trabalhista em detalhes. Mostra que a jornada intermitente é um atalho para transformar a rotina dos boias-frias, trabalhadores rurais que nunca tiveram jornada de trabalho nem emprego fixo, numa banalidade de vários outros setores da economia. Ele também denuncia que, num esforço óbvio para esconder o caráter real da reforma, que jamais teria aprovação da sociedade, num primeiro momento o governo e os empresários apresentaram um projeto despretensioso, com poucas medidas, e agora tentam aprovar em tempo recorde, sem que a sociedade tenha tempo de discutir, uma proposta que cria "instrumentos e processos que permitem um ajuste estrutural do tempo do trabalho. A entrevista: 

247 – Muitas pessoas tendem a minimizar a importância da reforma trabalhista, dizendo que ela perde importância diante da reforma da Previdência. O senhor discorda. Por quê?

CLEMENTE GANZ LUCIO – Essa visão é o resultado esperado pela estratégia empregada pelo governo e pelos empresários. Num esforço claro para esconder o sentido real da reforma, eles apresentaram um primeiro projeto despretensioso, com poucas medidas, para não chamar a atenção sobre o que estava em debate. Parecia mais uma entre tantas discussões sobre a CLT e ninguém ligou. De surpresa, quando ninguém mais prestava atenção, apareceu um segundo projeto, com mais de 100 artigos e 200 dispositivos, que representam a mais profunda e extensa reforma trabalhista e sindical desde a promulgação da CLT, em 1943. Depois, o relator Rogério Marinho, recebeu do Governo um projeto que alterava meia dúzia de aspectos, colocou-o em debate. Em duas semanas esse novo projeto foi apresentado e aprovado na Câmara, sem nenhum debate no Congresso e, muito menos, com a sociedade. Afirmo que a maioria dos Deputados desconhecia o conteúdo daquilo que votou. A pressão para votar o projeto em tempo recorde, sem debate, tem como objetivo impossibilitar capacidade de reação da sociedade, já seu conteúdo não passaria incólume por um cuidadoso debate público. Para quem pretende aprovar um projeto contra os interesses dos trabalhadores e do futuro do país, os empresários e o governo aplicaram um golpe de mestre.

247 – Qual o sentido geral das mudanças?

GANZ – O projeto promove uma reforma profunda. Altera o sentido do direito do trabalho, promovendo uma conversão da CLT em uma legislação de ampla proteção à empresa e ao empregador. A maioria das pessoas não percebeu mas a nova legislação, se for aprovada e entrar em vigor, irá permitir um imenso processo de reconcentração de renda e empobrecimento dos trabalhadores. Isso porque ela cria instrumentos e processos que permitem um ajuste estrutural do custo do trabalho. Isso se pretende fazer pelas diversas formas de flexibilização dos contratos de trabalho e dos salários. Esse projeto promove um amplo ajuste do custo do trabalho à globalização, de tal modo que no Brasil se poderá reduzir direitos e salários, do todo ou de partes da força de trabalho, ao custo de qualquer outro país. No projeto geral de integração subordinada da economia a globalização, assumido pelo governo, a parte que cabe ao trabalhador é se transformar em mão de obra mais barata. O projeto reverte o sentido da construção civilizatória que a CLT produziu nessas mais de sete décadas e afeta todos os trabalhadores, hoje e no futuro. Num ponto importante, essas medidas irão limitar ainda mais o acesso dos trabalhadores à previdência social.

247 – Como se pretende chegar a isso?

GANZ – O objetivo fundamental é mudar a atual relação de forças estabelecida historicamente entre os trabalhadores e as empresas na partilha dos rendimentos e benefícios do trabalho. Isso começa pelo enfraquecimento do principal escudo coletivo dos assalariados, que são os sindicatos. Mas não só. Limita-se o acesso a Justiça do trabalho, apagando passivos passados e limitando o acúmulo de passivo trabalhista a um ano. A partir de agora, o trabalhador fica “livre” para se submeter ao mando da empresa e o “empodera” para quitar débitos, reduzir salários, aceitar “modernas” novas condições de trabalho

247 – Em termos práticos, como é isso?

GANZ – Nos dias de hoje, a globalização econômica, que é um processo histórico, representa o domínio do sistema financeiro -- bancos e fundos de investimento e pensão que reúnem a riqueza e renda dos ricos – sobre todo o sistema produtivo, prometendo distribuir grande parte dos lucros para os acionistas: o máximo retorno no menor prazo possível. Essa nova dinâmica altera a dinâmica da produção econômica, exigindo o máximo resultado – lucro – no menor prazo – trimestral, o que coloca o imperativo de mudanças na lógica da produção, na estratégias dos investimentos e, ao mesmo tempo, requer uma redução estrutural do custo do trabalho, tudo para maximizar os lucros a serem distribuídos entre os acionistas. Para que ocorra a redução do custo do trabalho é necessário a maior e melhor flexibilidade das legislações e dos sistemas de relações de trabalho – negociações e sindicatos – para empresas e empregadores.

247 – O que se conhece sobre esse processo em outros países?

GANZ – Um estudo da OIT, acompanhando o que aconteceu a partir de em 110 países através de 672 mudanças legislativas revela que a inciativa de flexibilização é muito ampla, voltada para desregular a legislação trabalhista e o sistema de negociação. O estudo indica que o impacto sobre a geração de novos empregos é nulo, até porque enfraquece o potencial do mercado interno. Há uma nova ordem no mundo que cresce desde a década de 80 e traz retrocessos severos no padrão civilizatório que se avançou no pós-guerra, especialmente na Europa. Aqui no Brasil há um aspecto mais grave: desregularemos um mercado de trabalho que ainda está longe do padrão alcançado pelos países desenvolvidos, apesar de sermos uma das maiores economias do planeta.

247 – A reforma trabalhista no Brasil vai por este caminho que deu errado?

CLEMENTE GANZ – Sim. Faz a mesma entrega de flexibilização, criando as condições ao capital internacional comandar a plena subordinação da economia nacional aos seus interesses. Não se deve esquecer que o Brasil é uma das maiores economias do mundo e possui volume de reservas inigualáveis, “disponíveis” para a valorização do capital, para a produção de riqueza e renda. A reforma trabalhista é peça essencial para se alcançar esses objetivos, de incremento do já se denominou de produtividade espúria, ou seja, o incremento de valor agregado por trabalhador através do arrocho salarial e depreciação das condições de trabalho. Não custa lembrar sempre: considerado seu caráter destruidor dos direitos sociais contra a maioria da sociedade, ela deve ser feita rapidamente, de maneira silenciosa, sem debate e retirada à fórceps do Congresso.

247 – Estamos falando de um processo semelhante a um golpe de uma classe sobre outra...

GANZ – A violência legislativa dessa Lei é coerente ao que se propõe: submeter e subordinar o trabalhador e reduzir os direitos sociais, o que um debate democrático, legitimado pelas urnas, não seria autorizado. A democracia atrapalha os interesses e os ganhos mobilizado pela ganância infinita do capital.

247 – Alguma vez no passado próximo ou distante os empresários chegaram a apresentar um conjunto de mudanças tão radical para os sindicatos? Por que não foi adiante?

GANZ – Não conheço nenhuma iniciativa de algo tão extenso e profundo contrário aos interesses dos trabalhadores. Em 2004, em sentido contrário a tudo o que contem esse projeto do Congresso, no Fórum Nacional do Trabalho, depois de mais de 500 horas de negociações tripartite (empresário, trabalhadores e governo), elaborou-se um Projeto de reforma sindical que busca o fortalecimento de sindicatos representativos, incentiva as negociações, cria instrumentos para solução voluntária e ágil de conflitos. Tudo aquilo que pode ser considerado razoável e de interesse do país. Esse novo arranjo do sistema de relações de trabalho abria um campo para a modernização trabalhista suportada por um novo e mais robusto sistema de negociação e representação de interesse. Esse projeto está no congelador do Congresso desde então. Todos – empresários, trabalhadores, governos, Judiciário – têm propostas para mudar o sistema de relações de trabalho, a organização sindical, o direito trabalhista. Mas essa mudança deve ser feita no espaço de diálogo social, de forma aberta e transparente, resultando em novos pactos de convívio entre capital e trabalho, definindo as regras para se negociar e estabelecer acordos para as condições de trabalho e remuneração, bem como os diversos mecanismos para a distribuição da renda e riqueza gerados pelo trabalho. O que a experiência revela é que os empresários, na sua maioria, não apostam no diálogo social. Querem, na verdade, uma força de trabalho submetida.

247 – É correto definir a jornada intermitente como servidão voluntária, como fez o ministro do Trabalho Marcelo Delgado?

GANZ – Sim. Significa uma regra hipócrita que impõe ao trabalhador a “livre condição” de esperar, permanentemente, a demanda de trabalho pela empresa, recebendo somente o tempo efetivo de trabalho. Quando ela precisar, chama, e o trabalhador atende, na condição imposta pela empresa. Os bóias frias há décadas sabem bem o que significa ir na madrugada ao ponto de encontro na esperança de ser escolhido para cortar uma tonelada de cana-de-açucar por R$ 3,00.

247 – Muitos sindicalistas dizem que se a justiça do trabalho fosse ruim para os assalariados como os patrões gostam de dizer, as empresas não teriam tanto interesse em acabar com ela. Você poderia comentar isso?

GANZ – A legislação cria proteção social, com regras que devem ser obedecidas pelos empregadores, assim como legaliza a legitimidade dos sindicatos como escudo coletivo protetor dos trabalhadores e indica a negociação como instrumento de solução parcial e provisório do conflito nas relações de trabalho. Muitos acreditam, inclusive eu, que é possível modernizar o sistema de relações de trabalho para que seja um instrumento para protagonizar o desenvolvimento através do incremento da produtividade e partilha dos ganhos auferidos. As mudanças também visam acompanhar as mudanças que ocorrem na economia e no mundo da produção em que cresce, por exemplo, os postos de trabalho no setor de serviços, do trabalho imaterial, do uso dos meios e instrumentos de comunicação e outras mudanças. Entretanto, o que os empresário buscam é o oposto, a máxima flexibilidade com a menor proteção social, portanto o oposto do que promove a CLT. Eles querem o incremento da produtividade, mas por meio do arrocho salarial e da precarização das condições de trabalho. O que querem é o incremento da produtividade espúria, que ocorre com o aumento da exploração do trabalhador e a concentração da renda e da riqueza.

247 – A socióloga Celina do Amaral Peixoto, que é neta de Getúlio Vargas, disse em entrevista que a CLT promoveu a maior inclusão social que o Brasil já viu. Olhando do ponto de vista histórico como pode-se dimensionar a CLT? 

GANZ – Sem dúvida é um avanço muito importante em termos de inclusão para patamares superiores em termos de padrão civilizatório nas relações laborais. Apesar disso, ainda temos no Brasil milhões de trabalhadores que estão excluídos dessa proteção, como trabalhadores assalariados sem carteira, autônomos e contra-própria, trabalhadores familiares, trabalhadores domésticas, e assim por diante. Quase metade da força de trabalho ocupada está na informalidade ou na condições de desempregado sem proteção. Há como melhorar continuamente a CLT, acompanhando as mudanças no mundo da produção, assim como distribuindo melhor os resultados da produção, seja em termos de salários e condições de trabalho, seja em termos de políticas públicas de emprego, trabalho e renda, seguridade social, saúde, educação, transporte público.

247 – Em sua opinião, quais mudanças legítimas poderiam ser feitas nas atuais leis trabalhistas?

GANZ – Podemos melhorar muito o sistema de relações de trabalho, criando o direito de organização sindical desde o chão da empresa e articulando o sistema de representação em torno dos sindicatos. Esse sistema pode ter maior capacidade de regular as relações de trabalho e de dar solução ágil aos conflitos. Isso não é contraditório a uma legislação trabalhista moderna – aliais, como é a CLT, que vem sendo ao longo das décadas, modernizada. As mudanças devem se orientar para o protagonismo de mudanças na base econômica, em especial de micro e pequena empresas, que precisam obter ganhos de produtividade, integrando-se virtuosamente à economia local, nacional e internacional. A flexibilidade deve ser no sentido de promoção dos direitos sociais nas condições objetivas de produção, do incremento compartilhado dos resultados, e, portanto, do sentido dinâmico de produção e distribuição de resultados. As micro e pequenas empresas geram a maior parte dos empregos e nelas reside parte considerável da desproteção. Uma legislação moderna deve estar associada a um projeto de desenvolvimento dessas empresas, de promoção de qualidade dos empregos gerados, de partilha dos ganhos, etc.

247 – Supondo que a reforma venha a ser aprovada como ficarão as famílias de trabalhadores dentro de 10 anos?

GANZ – É difícil “ver” 10 anos para frente em nosso país, pouco voltado para um olhar de longo prazo e, muito menos, orientado por um projeto de desenvolvimento nacional. O que experiência internacional diz: a flexibilização dos contratos permite multiplicar o número de ocupações que usam esse tipo de instrumento. É provável que: (a) parte dos empregos de jornada integral se transformem em parcial; (b) parte dos empregos permanente se transformem em emprego parcial ou temporário; (c) parte das ocupações informais se transformem em ocupações legais em tempo parcial, temporário ou intermitente, precários. A legislação, ao rebaixar o patamar de proteção, incluirá mais pessoas com menos direitos em relação o patamar atual, mas também reduzira o direito de muitos. Nas sociedade que fizeram essas mudanças, mais pessoas estão empregadas em tempo parcial, ganhando menos. Isso reduz a massa salarial ou impede o crescimento dos salários. Sem o aumento da capacidade de consumo por meio dos salários, as economias domésticas encontram-se estagnadas, com baixo dinamismo e crescimento. Isso está ocorrendo em sociedades desenvolvidas. O que acontecerá aqui? Em uma sociedade desigual como a brasileira, com déficits democráticos, podemos esperar: (a) aumento da desigualdade social, (b) aumento da desigualdade entre os trabalhadores – alguns poucos super-protegidos e a maioria com baixíssima proteção, (c) aumento dos conflitos laborais, (d) baixo dinamismo do mercado interno pela incapacidade de crescimento dos salários, (e) baixo crescimento da produtividade, (f) aumento da pobreza, (g) redução da capacidade do Estado prover políticas públicas.

247 – É possível considera que a globalização tornou nossos empresários particularmente insensíveis diante das necessidades dos trabalhadores?

GANZ – A globalização, como disse, impõem nova regra de produção e distribuição, para quem detém a riqueza financeira. O lucro passa a ser destinado aos acionistas, não mais aos investimentos - o que amplia a capacidade produtiva e cria novos empregos -, e muito menos aos trabalhadores – que devem ganhar o mínimo. A regra da acumulação se altera e a lógica do investimento se subordina à apropriação individualista do acionista. Há inúmeras contradições, por exemplo, o empresário produtor é também um acionista. Essa lógica “exige” uma nova ordem na relação de trabalho, submetendo este a mínima condição de remuneração e de direito. Trata-se da uma lógica que promove na sua competição insaciável a concentração de renda e riqueza, que intencionalmente amplia as desigualdades, submete a maioria os interesses da minoria. Não se trata de insensibilidade. Trata-se de uma lógica de acumulação que pressupõem a exclusão. Como os direitos incluem e distribuem devem, por isso, ser eliminados.

PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA O TRANSPORTE UNIVERSITÁRIO DE AUTORIA DO VEREADOR ARNALDO É COMEMORADO POR ESTUDANTES

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A crescente demanda por ensino superior no município fez o vereador Arnaldo Machado trazer para a pauta da câmara de vereadores, um antigo sonho de muitos jovens araiosenses que agora poderá virar lei municipal.

Embora o transporte já venha acontecendo desde o governo de Valeria Leal, que disponibilizou dois ônibus aos estudantes universitários no período noturno, com a aprovação do projeto do vereador Arnaldo na sessão de sexta feita 7, aguardando apenas a sanção do prefeito Cristino, o sonho se consolidará em direito e dará mais segurança aos estudantes.

Resultado de imagem para transporte universitarioO projeto da linhas universitárias que atendesse aos estudantes araiosenses foi planejado há muito tempo pelo professor Tonhinho de João Peres, apresentado a primeira vez e seguidamente nos governos de Zé Tude, Vicente de Paula Moura e Chagas Paixão, mas nunca acolhido por nenhum vereador ou liderança dos governos citados, mais recentemente, o projeto estava sendo apresentado pelo servidor público Airton Oliveira de João Peres, que tentou incluir “a linha universitária” no plano de governo dos candidatos a prefeito nas campanhas de 2012 e 2016, mas também sem sucesso.

Se o prefeito Cristino sancionar o projeto sem vetos, a lei fechará um ciclo de lutas e conquistas iniciadas em 2014, na época por um pequeno grupo de estudantes que não passavam de 20, incluindo o blogueiro que vos fala, culminando agora com o projeto de autoria do vereador Arnaldo Machado.

Entre os estudantes que já fazem uso do serviço, já passam de 100 e crescendo, o clima é de gratidão ao parlamentar. Mas avisam que muitas irregularidades estão acontecendo no transporte, como licitação com divergência no número de ônibus disponibilizados e a caracterização dos transportes presentes no edital, como ônibus novos e confortáveis, quando na verdade está sendo oferecido ônibus deteriorados, cheios de goteira, barulhentos, sem condições de trafegabilidade intermunicipal e interestadual como é o caso, sem cinto de segurança e muito desconfortáveis, principalmente por se tratar de uma viagem longa e os estudantes ainda terem que enfrentar uma maratona de 4 horas de aula antes do cansativo retorno para casa. Para tanto, pedem também o acompanhamento do vereador Arnaldo Machado nesta situação.

IFMA abre 40 vagas para curso de Atendimento ao Cliente

O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Araioses oferece 40 vagas para o Curso de Formação Inicial Continuada (FIC) “Atendimento ao cliente no Delta do Parnaíba”. As inscrições estarão abertas de 10 a 21 de julho. O curso é gratuito e busca contribuir para a melhoria do padrão de qualidade dos serviços da região do Delta do Parnaíba, rica em biodiversidade e em belezas naturais. Edital com mais informações.

As inscrições devem ser realizadas presencialmente no IFMA Campus Araioses (sede provisória), localizada na U. I. Humberto de Campus, Avenida Principal, Centro. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de inscrição. Para participar, é necessário ter o ensino fundamental completo.

Segundo o edital, as aulas terão início em 7 de agosto e vão até 17 de novembro. O curso terá carga-horária de 180 horas. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, no turno noturno, na sede provisória do Campus Araioses. Serão ofertadas as disciplinas Ética e Trabalho, Desenvolvimento Sustentável e Negócios no Século XXI, Comunicação e Expressão, Arte e Mercado, Noções Básicas de Geografia Regional, Contabilidade Básica, Português Instrumental, Economia Ecológica e Economia Produtiva, Direito do Consumidor e Marketing.




IFMA - Araioses
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