Páginas

Magalu

quarta-feira, 16 de março de 2016

Paralisação tem adesão de mais de 70% dos trabalhadores em educação


Contrariando o que esperava o governo de Valeria do Manin, que acreditava que os servidores não teriam coragem de cruzarem os braços pela luta por seus direitos, a grande maioria dos trabalhadores em educação de Araioses parou neste primeiro dia de paralisação.

“Os servidores a cada situação imposta por esta administração, tem demonstrado maturidade, não se curvando aos caprichos e intimidações de gestores que esquecem que o tempo da opressão passou. Servidor público, concursado e em pleno exercício das suas prerrogativas, só se deixar oprimir se não conhecer os seus direitos. Passou-se o tempo da ignorância; a paralisação é uma ferramenta legitima dos trabalhadores e depois de esgotado todas as tentativas de negociação sem acordo por parte de Valéria, não restou outra opção senão parar”, declarou Marcio Maranhão, assessor de comunicação do sindicato.

A pauta reivindicatória do SINDSEPMA, foi discutida exaustivamente. E até mesmo depois da assembleia realizada dia 5, a diretoria do sindicato e demais representantes dos trabalhadores em educação, voltaram a discutir a pauta na segunda feira dia 7, com a prefeita, secretaria de educação e procuradoria. E surpreende agora, nesse primeiro dia de paralisação, manobras muito bem sincronizadas estejam sendo efetuadas para enfraquecer o movimento, como a oferta de vantagens indevidas aos servidores por parte de gestores de escolas, como trabalhar nos dias de paralisação e folgar na semana seguinte.

Sobre o assunto, o presidente do sindicato, professor Arnaldo Machado, manifestou a sua indignação com a manobra: “Estão tentando boicotar nossa paralisação, que é direito nosso e legitima diante da legislação vigente. Constrangendo os servidores, questionando-os a toda hora se vão ou não parar, oferecendo folga na semana seguinte para os servidores trabalharem durante o período de paralização”.

“Nossos servidores são livres para tomarem suas decisões e julgarem pelos próprios interesses; individuais ou coletivos, mas da forma como estão sendo assediados é imoral e tomaremos as medidas judiciais necessárias”. Completou Arnaldo Machado. 

Em nota à imprensa local, nesta segunda feira 14, o procurador Alberto Loyola declarou:

“No presente caso concreto, entendemos que o serviço público educacional caracteriza-se como de extrema essencialidade. Entendemos ainda que o direito fundamental à educação é de extrema importância para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, devendo sua prestação ser contínua e ininterrupta em detrimento ao direito de greve dos servidores”.

Mas questionado sobre a oferta de folgas aos trabalhadores em dias não deliberado para paralisação e em que os servidores deveriam estar trabalhando, Alberto Loyola disse não ter conhecimento e considerou os casos isolados, sem a orientação de qualquer autoridade do governo municipal. 

Mas para o Arnaldo Machado, a manobra tem o único objetivo de prejudicar a adesão à paralisação que ocorre não somente em Araioses, mas no Brasil inteiro.


ASCOM –SINDSEPMA

domingo, 13 de março de 2016

13 de Março de 1964 e 2016 - Mais golpe?

A História se repete? O quê nos mostrará a História?



Ironicamente os lados estão invertidos. 
- Em 13 de março de 1964, o Comício de Jânio, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, a favor das Reformas de Base selou o destino do governo democrático de João Goulart. Daí até 31 de março, quando a direita brasileira, monitorada pelos Estados Unidos, em nome da guerra fria, deu mais um golpe militar no Brasil, foi mera questão organizativa. Jânio, como os setores progressistas, não organizou resistência...

- Em 13 de março de 2016, a direita brasileira vai às ruas contra um governo e um partido que fizeram a maior inclusão social da nossa história. Mas este partido - o PT - como Jânio, também subestimou a reação do conservadorismo brasileiro e os interesses dos Estados Unidos sobre o Brasil.

Vivemos outros tempos, outro Brasil. 

Não é mais um país rural e sem estrutura de informações. Vivemos on line e tudo pode acontecer em questão de minutos. No último dia 04, a sexta-feira, que não era a 13, o povo reagiu ao golpe do Ministério Público e da Polícia Federal contra Lula e o PT. Em poucas horas o Brasil inteiro viu manifestações de apoio a Lula e ao PT, do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Mais uma vez, um mês de março será decisivo para a história do Brasil. Tivemos o dia 04, ontem as mulheres em todo Brasil também foram às ruas, neste domingo será a vez da direita, dos fascistas e dos conservadores. No dia 18 será a vez dos movimentos sociais voltarem às ruas em defesa de Lula.

Ironicamente a esquerda está chamando uma grande manifestação nacional para o dia 31 de março. O dia do golpe militar de 1964. A esquerda perdeu a memória? Talvez o golpe venha antes do dia 31...

A imprensa que manda nas comunicações brasileiras continua sendo a mesma de 1964 e continua chamando o golpe abertamente. A Rede Globo, a Folha e o Estadão, como em 64, fazem campanha permanente pela derrubada do governo Dilma. Fraca como Jânio. E a direita se aproveita desta fraqueza para mostrar seu lado fascista, como os integralistas de antigamente.

Como dizem os locutores esportivos, o jogo só acaba quando o juiz apita. 

Até o dia 31 de março a história do Brasil pode escrever mais uma tragédia à direita ou à esquerda. Tudo está mostrando que os fascistas estão mais fortes e coberto por uma legalidade também fascista. Sentimos falta de gente como Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Marcio Thomaz Bastos, Mario Covas, Dom Paulo Evaristo Arns e tantos outros.

Nem empresários corajosos e dignos de defender a democracia e o Estado de Direito temos visto. Estão deixando Marcelo Odebrecht ser humilhado e tripudiado pela burocracia golpista, como na época do nazismo e das guerras civis. O medo se impõe ante as ameaças de devassas empresariais e familiares.

O regime de terror e de intimidação cresce a cada dia. 

Por enquanto ainda se preocupam em dar alguma legalidade. Daqui a pouco será o terror puro e simples. A resistência a este golpe em 2016 pode ser bem diferente da resistência do golpe de 1964. Afinal 52 anos é mais de meio século de transformações. Para o bem e para o mal.

Como os sinais estão trocados, eu prefiro contribuir para que a Democracia seja mantida, reforçando o direito de o povo escolher seus candidatos, seus partidos e suas formas de governo. Como num casamento: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na fartura e na escassez. Democracia como aprendizado de vida e de respeito às diferenças.

O quê nos mostrará a História?


Fonte: http://www.gilmarcarneiro.com/2016/03/13-de-marco-de-1964-e-2016-mais-golpe.html

quarta-feira, 9 de março de 2016

Manin perdeu...


Marcio Maranhão
Já algum tempo venho cantando esta pedra. E parte do dito já se realizou. Embora Manin em nota ao blog Daby Santos tenha tentado acalmar os ânimos dizendo que a alteração na direção do partido DEM em Araioses, teria sido um pedido do presidente nacional Agripino Maia, mas que tinha a promessa do diretório estadual que o partido seria de certa forma aliado, lançando candidatura própria, o que beneficiaria Manin em Araioses, por se tratar de mais um para dividir os votos da oposição. Informações dos bastidores da política na capital afirmam: O DEM terá sim um nome como pré-candidato no município, mas esse já vem predestinado a apoiar Luciana Trinta, que ainda tem mais dois partidos para arrancar das mãos de grupos políticos em Araioses, como o já ocorrido com o PC do B, retirado por imposição dos caciques do partido em São Luís das mãos do grupo de Manoel da Polo e entregue a ela.

O próximo partido a ter o mesmo destino, terá sua alteração mais próxima do fim dos prazos de registro de candidatura, o que se der certo, poderá deixar pré-candidato em Araioses sem partido e por tanto, sem concorrer. O que parece é que Luciana pretende enfraquecer Manin, e acabar com as oposições até o início do processo eleitoral e concorrer sozinha com Valéria.

Publicado em 7 de março de 2016 por Daby Santos


Irei pessoalmente a capital no feriado da Semana Santa conversar e colher mais informações de amigos jornalistas que fazem assessoria nos bastidores da política em São Luís. A qualquer momento mais informações. 

Ainda sobre o DEM, contrariando o publicado por Daby a mando de Manin, olha o que o novo presidente começa dizendo em nota aos munícipes...


Resultado de imagem para democratas 25


                                                                 Araioses - MA,01 de Março de 2016



Nota à População:


                           
 Vimos através desta,comunicar aos munícipes de Araioses que a partir desta data,o Partido Democratas não integra mais a base de apoio do desgoverno municipal.
Sendo que o novo diretório esta sobre a presidência do jovem Tibério Sabino.Em breve estaremos funcionando na sede do município.


Desde já convidamos a população do município a se filiar ao nosso partido (DEM),através do Site:www.democratas.org.br


               "Democracia se faz com Cidadãos Conscientes de seus Deveres e Direitos".



                                               TIBÉRIO SABINO
                       _______________________________________________
                              Presidente Municipal do Partido Democratas 

Flávio Dino ao 247: “Impeachment é a pior das alternativas”

Flavio 247

Em entrevista concedida com exclusividade ao Portal Brasil 247, o governador do Maranhão, Flávio Dino, fez ampla análise da situação política e econômica do Brasil. Na entrevista o governador criticou a ação da classe dominante, comentou a condução coercitiva do ex-presidente lula, avaliou as ações da Operação Lava Jato e opinou sobre a condução da economia.

Enfático, Dino disse que a Presidenta Dilma terá que chamar todas as forças políticas ao diálogo e criticou o ambiente de ódio no país, que fez com que “o gênio do fascismo saísse da garrafa “.

Veja a primeira parte da entrevista publicada nesta quarta-feira (09):

Por Leonardo Attuch, de São Luís (MA)

Aos 47 anos, o governador do Maranhão, Flávio Dino, vive uma situação atípica na política brasileira. Após 14 meses à frente do Palácio dos Leões, ele é aprovado por praticamente 70% da população maranhense. Os dois clãs políticos que são seus principais adversários, os Sarney e os Lobão, foram atingidos pela Operação Lava Jato. E ele, que foi juiz federal antes de ser político, tendo passado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sergio Moro, hoje reúne as condições políticas e jurídicas para fazer uma leitura precisa do quadro atual.

Segundo Dino, nenhum arranjo político será capaz de conter o ímpeto da Lava Jato, dada a força vital adquirida pela operação. No entanto, ele afirma que ainda há espaço para que as forças políticas que construíram a democracia no Brasil encontrem saídas para conter a escalada do ódio, da intolerância e do fascismo. “Caberá à presidente Dilma, após o dia 13, convocar esse diálogo, e a oposição terá que reconhecer que o calendário eleitoral é 2018, e não agora”. Segundo ele, o impeachment é a pior das alternativas, porque abriria um longo ciclo de vingança e violência política no País, com prejuízos seríssimos para a economia. Leia, abaixo, a íntegra da sua entrevista:

247 – O Brasil vive hoje um momento inédito de confrontação política e está às vésperas dos protestos de 13 de março. Qual a sua leitura do quadro atual?

Flávio Dino – É um momento gravíssimo e todas as forças comprometidas com a democracia têm duas tarefas urgentes. A primeira é evitar confrontos que descambem em violência no dia 13. A segunda é discutir o que fazer no dia seguinte. Hoje, a conjuntura é totalmente distinta da de 1992, quando houve o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Naquele momento, o processo foi conduzido pelo Congresso e pelas forças políticas organizadas. Hoje, nem se pode dizer que o sistema político implodiu. Ele foi explodido por um novo agente político, chamado Lava Jato, que está muito longe de exaurir seu dinamismo.

247 – O maior empreiteiro do País, Marcelo Odebrecht, acaba de ser condenado. Além disso, há sinais de que o ex-presidente Lula poderá ser implicado. Não seria um sinal de que se estaria chegando ao topo e, portanto, ao fim da narrativa?

Dino – Seguramente, não. A energia vital dessa operação adquiriu força própria e corresponde a um ethos social, de combate à corrupção, muito presente no Brasil e no mundo. Pode haver algum temperamento, alguma modulação dos seus efeitos, mas não o seu fim. Além disso, existem muitos fatos a ser apurados, que não poderão ser engavetados. O ponto é que a Lava Jato corresponde ao ápice da chamada judicialização da política, um fenômeno que vem desde o mensalão. A Lava Jato também se tornou um ator que ganhou estatura e hoje tumultua o jogo político-institucional.

247 – Como a presidente Dilma Rousseff poderia conter essa instabilidade?

Dino – O erro cometido pelo governo federal foi acreditar que a política estabilizaria a economia. Todos os movimentos de reforma ministerial, por exemplo, foram nessa direção de ampliar a base de sustentação no Congresso. No entanto, sempre que se atinge uma certa paz, vem a Lava Jato e tumultua novamente o processo. Portanto, a lógica deve ser invertida. É a economia que deve estabilizar a política para que a presidente Dilma Rousseff reconquiste a credibilidade e volte a ser condutora do processo político.

247 – Uma primeira medida, para ampliar o crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal, acaba de ser anunciada.

Dino – É um passo ainda muito pequeno e não inserido numa política ampla de retomada do crescimento. Hoje, a presidente Dilma precisa de uma política econômica mais corajosa e mais ousada. É o que eu faria se estivesse no lugar dela.

247 – Voltando à instabilidade política, como o sr. avalia a condução coercitiva do ex-presidente Lula na última sexta-feira?

Dino – Todas as medidas coercitivas ou mesmo as prisões processuais classicamente devem obedecer ao princípio da proporcionalidade. Não se pode fazer o uso imoderado da força. Isso vale tanto para o guarda da esquina como para qualquer juiz. O ex-presidente Lula foi intimado várias vezes. Em todas elas, compareceu ou respondeu por escrito – o que é um direito seu. Portanto, não entendi a adequação e a necessidade da medida adotada pelo juiz Moro.

247 – A tensão da última sexta-feira era previsível?

Dino – É evidente que sim. Qualquer agente público, como diria Weber, tem que pensar na ética das consequências, ou na ética da responsabilidade. O que se conseguiu foi criar muito barulho para o mesmo resultado jurídico. Teria sido possível alcançar processualmente o mesmo resultado sem o caos da última sexta-feira. E, por sorte, não aconteceram coisas mais graves.

247 – Qual é a sua avaliação sobre a escalada do ódio na sociedade brasileira?

Dino – É assustador. A tradição brasileira sempre foi a capacidade de resolver conflitos por meio do diálogo e da conciliação. Esse novo traço do brasileiro tem um traço muito preocupante, que é a falta de razoabilidade. O ódio que já havia nas redes sociais transbordou para as ruas e o nome disse é fascismo. Tiraram o gênio do fascismo da garrafa e agora não sabem como colocá-lo de volta.

247 – A oposição contribui para esse estado de coisas?

Dino – Olha, me causa muita estranheza que partidos que participaram da luta democrática, como é o caso do PSDB, contribuam para esse caldo de cultura. O PSDB foi um ator importante da luta democrática e hoje contribui para esse caos, que abre as portas para o imponderável.

247 – No fim de semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sinalizou a disposição de dialogar.

Dino – Espero que isso realmente ocorra. Não há saída fora do jogo institucional, que convencionamos chamar de Estado Democrático de Direito.

247 – O quadro atual, muitos dizem, só favorece outsiders como o deputado Jair Bolsonaro.

Dino – Fora da institucionalidade, tudo pode acontecer. O que me espanta também é a irresponsabilidade da classe dominante brasileira, representada pelo capital financeiro e pelas empresas de mídia, que não se deram conta disso.

247 – Como assim?

Dino – O Brasil tem hoje uma classe dominante subversiva, que decidiu atear fogo às próprias vestes. Quando digo classe dominante, eu me refiro aos grupos dominantes de mídia. Parafraseando Marx, que dizia que o partido seria a vanguarda da classe operária, os grupos de comunicação são a vanguarda da classe dominante, daquele 1% que controla a riqueza do País. E estes grupos decidiram jogar o Brasil numa conflagração que vai contra seus próprios interesses.

247 – Alguns imaginam que o eventual impeachment da presidente Dilma será um passeio no parque.

Dino – Imagina! Essa é a pior de todas as soluções possíveis. O impeachment, longe de estancar o processo de conflagração social, agudizaria a situação. É preciso ser dito com clareza: o impeachment não seria um ponto final, mas o marco zero de um longo ciclo de vinganças, retaliações e violência política, que arrastaria a economia para uma depressão ainda maior. Isso não é bom para ninguém, nem para os interesses de classe da elite dominante, que hoje está fomentando a desorganização completa de tudo. Quem ganha com isso? Você vai para imprevisibilidade. E o discurso econômico dominante prega que a previsibilidade é essencial para a retomada do crescimento.

247 – O MST já falou em fechar estradas, a CUT lançou movimentos de resistência democrática e há sinais de que um golpe branco demandaria um regime de força. O sr. concorda?

Dino – É evidente. É o que aconteceria se houvesse essa insanidade do impeachment. É algo tão irresponsável, tão absurdo, que eu não consigo imaginar que isso passe a sério pela cabeça de alguém.

247 – Abordando outro tema que movimentou o noticiário político: existe delação premiada do senador Delcídio Amaral?

Dino – Do ponto de vista técnico, não. Ela só existirá quando vier a ser homologada – e se for homologada. O que existe hoje é um suposto delator que nega o teor das informações que vazaram. E que pode até se retratar caso tenha dito algo. Aparentemente, não houve nenhum ato jurídico formal.

247 – Mas embora não exista ato jurídico, a suposta delação foi tratada como verdade por alguns meios de comunicação.

Dino – Isso é próprio do clima geral que vivemos, que vai levando a uma irracionalidade coletiva, onde o absurdo se transforma em verdade. Um tema que não está posto juridicamente se transforma em tema de debate.

247 – Mas já que se transformou em tema de debate, há algo que aponte para um crime de responsabilidade da presidente Dilma?

Dino – Nada. O que se diz é que ela teria influído na escolha de um ministro do Superior Tribunal de Justiça. Ora, se a indicação é uma prerrogativa da presidência da República, onde está o crime de responsabilidade? A escolha foi feita de acordo com as regras constitucionais. Se uma escolha foi partidarizada, como dizem, todas foram. A regra é clara: o presidente da República indica e o indicado é sabatinado pelo Senado. Ao ser sabatinado, ele dialoga com todos os senadores. Ou seja: não há nada de anormal nisso. Só há crime de responsabilidade, quando há infração à Constituição. Como o ministro foi escolhido sob as regras constitucionais, não há nada.

247 – Depois do dia 13, será possível construir a paz política no País? O empresário Abilio Diniz, por exemplo, sugeriu que Dilma, Lula, FHC e Michel Temer se tranquem numa sala até encontrar a saída. O sr. concorda?

Dino – Eu tenho insistido nisso há algum tempo. E cabe à presidente Dilma Rousseff convocar esse entendimento. Mas isso envolve uma premissa. Que todos reconheçam que há um momento adequado para o enfrentamento político, que é a eleição de 2018. Ou seja: cabe à oposição esta concessão democrática. Reconhecer que o calendário eleitoral é 2018 – e não agora. E cabe à presidente Dilma ampliar o diálogo, passando a ouvir todas as forças políticas. Ninguém pode se apegar a dogmas diante de uma crise tão profunda.

247 – Antes de ser governador do Maranhão, o sr. foi presidente da Embratur, que tem a missão de vender o Brasil para os turistas estrangeiros. Hoje, a cinco meses da Rio 2016, o Brasil se vê à beira de uma conflagração social. O que o sr. faria se hoje estivesse na Embratur?

Dino – Num determinado momento, a sociedade brasileira, incluindo suas forças políticas e empresariais, avaliou que seria bom para o País sediar os Jogos Olímpicos. Portanto, agora, é hora de corresponder a essa decisão tomada lá atrás com coerência e responsabilidade. Será vergonhoso para o País chegar a agosto de 2016, na abertura de um evento que celebra a união dos povos, em clima de conflagração interna. Sem falar no risco que isso implica para quem vem. Se retomarem a proposta do impeachment, que é a pior das alternativas institucionais, isso não será – repito – um ponto final. Será o início de um processo de retaliações múltiplas, num processo que levaria décadas para cicatrizar. Estão brincando com o País, mas ainda acredito que razão irá imperar em algum momento.

terça-feira, 8 de março de 2016

SINDSEPMA em Assembleia Extraordinária decide aderir a paralisação nacional

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último sábado dia 5, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araioses – SINDSEPMA decidiu aderir a paralisação nacional que ocorrerá nos dias 16,17 e 18. 




Com uma pauta de reivindicação própria, o SINDSEPMA convocou os seus associados para deliberarem sobre o rateio do FUNDEB 2015, risco de vida dos vigias, progressão dos professores, gratificação dos portadores de certificados na proporção de 5%,10% e 15% e melhores condições de trabalho aos servidores. A paralisação ainda ficou condicionada ao resultado de uma reunião entre a diretoria do SINDSEPMA, representantes de classe dos trabalhadores da educação e a secretária de educação, Jaqueline Pimentel, a prefeita Valéria do Manin e o procurador do Município Alberto Loiola ocorrida na segunda feira 7. 

“Infelizmente a atual gestão não é sensível a causa dos nossos servidores, que mais uma vez veem seus direitos serem desrespeitados por representantes que falam de educação sem sair do conforto de seus gabinetes, enquanto professores, operacionais, vigias e demais funcionários envolvidos no dia a dia das nossas escolas carregam nas costas, sem nenhuma estrutura a educação do nosso município”. Declarou Marcio Maranhão, assessor de comunicação do sindicato, após saber que o governo de Valéria não quis negociar com os servidores. 

Sobre a reunião de segunda, professor Arnaldo Machado, presidente do SINDESEPMA, afirmou: “A prefeita não considerou nossa pauta de reivindicações e não negociou o rateio dos resíduos do FUNDEB, agora é partir para a luta conforme decisão da assembleia”. 

“Temos que ficar atentos as manobras, são três dias que iremos cruzar os braços, aderindo ao movimento nacional de paralisação”. 

“Parou-se as aulas na maioria das escolas da zona rural no dia 30 de novembro de 2015 por falta de ônibus e o município não foi penalizado, não houve manifestação da secretaria de da educação para justificar a falta dos mesmos. Os alunos foram prejudicados e nada aconteceu! Agora porque os servidores decidiram aderir ao movimento nacional serão penalizados? Vamos lutar!” concluiu o presidente que disse ainda estarem aberto para o diálogo, caso a prefeita mude de opinião. 


Em 2015, além de lutar por mais valorização profissional e pela qualidade da educação pública, os trabalhadores em educação foram às ruas – e continuarão nelas em 2016 lutando por seus direitos e mostrando para administração que o tempo do medo e da mordaça passou e que se for preciso ao longo de todo o ano muitas outras manifestações ocorrerão. 

Além de cruzarem os braços 16 e 17, dia 18 os servidores farão ato público contra a falta de respeito da administração e em comemoração aos 15 anos do SINDSEPMA, fundado em 18 de março de 2001. 

“Vamos cortar o bolo em dia marcado pela nossa luta por direitos, porque toda a nossa história é em prol dos nossos servidores, por isso convido todos os associados a estarem em nosso ato público e comemorarem o aniversário da sua entidade” Concluiu Arnaldo Machado.







Diretoria do SINSEPMA e representantes de classe reunidos com a prefeita Valéria do Manin e a secretaria de educação Jaqueline Pimentel.



ASCOM - SINDSEPMA

sábado, 5 de março de 2016

Baixarias nas redes sociais dão o tom de uma campanha que, oficialmente, ainda não começou

fernandinho-weliton
A publicação do Facebook sugere que Fernandinho (camisa azul escuro) e Weliton do Posto (camisa vermelha) estariam tendo um caso amoroso – Foto: Blog do Djair Prado.

Não sei o que vai acontecer até o fim do processo eleitoral – que já está em curso – que elegerá o próximo prefeito ou a próxima prefeita de Araioses, mas diante de fatos extremamente lamentáveis que já estão ocorrendo, reflito e me preocupo.

O que me chama a atenção não são os boatos sobre os candidatos que sempre ocorreram e sim do que tem sido publicado nos blogues e redes sociais.

Picaretas que não tem coragem de mostrar a cara se valem de pseudônimos e criam perfis falsos na internet com um único objetivo: atacar, ofender e caluniar adversários a serviço de quem lhes põem nos bolsos uns trocados – dinheiro maldito.

Entre várias que foram publicadas nos últimos dias uma, a do Facebook sugere que o ex-diretor de tributos da prefeitura de Araioses, Fernando Augusto da Silva Souza – o Fernadinho, está tendo um caso amoroso com Weliton do Posto, um dos pré-candidatos a prefeitura de Araioses nas eleições deste ano.

O que me chama a atenção não é o fato de a publicação sugerir um relacionamento homossexual entre os dois, pois se isso fosse verdade não era da conta de ninguém, já que não há nenhum crime nisso e sim a intenção de avacalhar, de criar intrigas, de expor ao ridículos essas pessoas a que ainda descriminam determinadas preferências sexuais.

Não adianta procurar a postagem, pois o dono do Face já retirou a publicação citada, não se sabe se devido a grande demanda de comentário condenando-a ou por temer uma ação na justiça.

Agora é tarde, pois os ofendidos tiveram o cuidado de salvá-las antes que fossem retiradas e como eu as tenho só não as publico porque ainda não tive autorização.

Porém, não é difícil imaginar que por traz desses jogos sujos, covardes e imundos, tem um braço com as mesmas qualificações.

Isso pode terminar em processo!

Do blog Daby Santos

sexta-feira, 4 de março de 2016

O DIA EM QUE LULA PROVOU SER MAIS FORTE QUE A GLOBO

Salva da bancarrota pelo ex-presidente Lula, a Globo imaginava que esta sexta-feira 4 seria seu dia de glória; empenhada em destruir o ex-presidente mais popular da história do País, numa luta que já quebrou o setor de engenharia e vem arruinando o País, a Globo esperava celebrar a prisão de Lula; beneficiária de mais um vazamento ilegal, a Globo anunciou um "dia especial", por meio do Twitter de Diego Escosteguy; depois, alguns de seus colunistas, como Eliane Cantanhêde, decretaram a morte do PT; o que se seguiu, ao longo do dia, foi uma reversão total das expectativas da família Marinho; abusos da Operação Lava Jato foram denunciados por governadores, ministros do STF e pela presidente Dilma Rousseff; além disso, o ataque vil a Lula e todos os seus familiares acendeu a faísca da reação popular, que mobilizou sindicatos, movimentos sociais e simpatizantes; nas ruas, repórteres da Globo tiveram de trabalhar sem identificação para não serem agredidos pela população; para completar o quadro, Lula anunciou que agora, irá lutar para voltar ao poder; "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo e a jararaca está viva"

:

247 – Dois projetos de País entraram em choque nesta sexta-feira histórica. De um lado, o projeto representado pelo grupo Globo, sem o qual não haveria Operação Lava Jato, nem seus abusos que agora começam a ser percebidos pela opinião pública. De outro, o projeto representado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou a presidência da República com 80% de aprovação, projetando uma imagem positiva no Brasil e no mundo.

O projeto da Globo é o mesmo de 1964, quando os Marinho se uniram aos militares para golpear a democracia. Trata-se de uma visão subserviente de Brasil, alinhada com os Estados Unidos, e sem nenhum protagonismo regional. No mundo dos Marinho, riquezas nacionais, como o pré-sal, devem ser abertas à exploração de multinacionais, como Shell, Exxon e Chevron. O projeto de Lula, por sua vez, é o de um Brasil forte e respeitado internacionalmente. Daí, a importância da diplomacia do Sul-Sul e da construção de novos eixos de poder como os BRICs.

Nesta sexta-feira, a Globo, atendendo a seus próprios interesses ou de terceiros, esperava celebrar seu dia de glória. Lula, afinal, seria preso pelo juiz Sergio Moro, que recebeu, dos Marinho, o prêmio "Faz Diferença". Seria o fim de um processo que já arruinou a economia brasileira, quebrou o setor de engenharia e desmoralizou empresas brasileiras que vinham suplantando concorrentes internacionais em mercados globais, como a Odebrecht. Hoje, seria o dia de estourar o champanhe – talvez, na famosa mansão em Paraty (RJ), registrada em nome de empresas offshore.

Antes mesmo que o sol raiasse, a Globo já havia sido beneficiária de mais um vazamento ilegal. Em seu Twitter, o jornalista Diego Escosteguy, editor de Época, anunciava um "dia especial, cheio de paz e amor" (leia aqui). Ao longo do dia, uma colunista da Globonews, Eliane Cantanhêde, começou a celebrar "a morte do PT" (leia aqui).

Reversão de expectativas

Quando os Marinho estavam prontos para celebrar a vitória do seu projeto de País, se é que assim pode ser qualificado, começou a virada. Nas redes sociais, a hashtag #ForaRedeGlobo se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo. Assim como em 1964, os Marinho foram novamente associados a um projeto golpista e entreguista. A única diferença é que os tanques e baionetas foram substituídos por juízes, policiais e procuradores. Repórteres da emissora tiveram de trabalhar sem identificação para não serem agredidos nas ruas. E quando Eliane Cantanhêde dizia que a ação contra Lula turbinaria os protestos do dia 13 de março, a Globo foi surpreendida com a gigantesca rede de apoio ao ex-presidente Lula. Sindicatos, simpatizantes de movimentos sociais de todo o País anunciaram apoio incondicional a Lula e atos em defesa da democracia.

Ao longo do dia, a festa da Globo começou a azedar com manifestações de parlamentares, juízes, governadores e até de personagens ligados ao PSDB que condenaram o abuso da condução coercitiva de Lula e de todos os seus familiares. Manifestaram-se contra isso os governadores Ricardo Coutinho, da Paraíba, Flávio Dino, do Maranhão, e Jackson Barreto, de Sergipe, assim como José Gregori e Bresser Pereira, dois ex-ministros do governo FHC. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio Mello reagiu com indignação. "Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado", afirmou.

O mais importante, no entanto, foi a força e a contundência do pronunciamento de Lula. Primeiro, ele condenou a associação antidemocrática entre grupos de comunicação e setores do Poder Judiciário. Em seguida, voltou a denunciar a mansão dos Marinho em Paraty, registrada em nome de uma empresa offshore sediada no Panamá. Por último, ele mostrou estar pronto para viajar o País e voltar a lutar por seu projeto de País. "O que aconteceu hoje era o que faltava para que o PT voltasse a erguer a cabeça", disse Lula. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo e a jararaca está viva".

Nesta sexta-feira, Lula mostrou que é muito, mas muito mais forte do que a Globo, o maior monopólio de mídia do mundo, salva da bancarrota justamente pelo ex-presidente.

terça-feira, 1 de março de 2016

ACOSA obscura

 A Associação dos Agentes Comunitários de Saúde de Araioses, que tem à sua frente os governistas vereador Alex e o sub-sub secretário Marcio Roberto, mais parece um Quartel General dos tempos da ditadura.

Além dos seus diretores serem subordinados ao governo de Valeria do Manin, que empurram goela abaixo tudo o que eles querem para os ASC, por estes não terem ninguém que os represente. Na entidade não existe transparência e ninguém sabe ainda o que é Lei da Informação.

A sede da entidade fica fechada e a obtenção de simples informações aos seus associados é burocratizada ao máximo como aconteceu a minha pessoa, que orientado pelo próprio vice-presidente Marcio Roberto, para conseguir acesso a cópia do Estatuto da Entidade, precisaria solicitar por requerimento; o que foi feito no dia 29 de janeiro de 2016, ao presidente e vereador da base de Valeria do Manin Alex, que de imediato informou que eu deveria aguardar porque ainda iria falar com o contador. Mesmo sem entender a relação ou necessidade para se emitir uma cópia de um documento público, precisar falar com o contador, aguardei por 31 dias, além do previsto pela legislação no caso de requisição de informação.

Em contato por telefone com Alex na data de hoje, o mesmo explicou que ainda não pode atender o requerimento porque o contador mora em Chapadinha. Também por telefone, Marcio negou a emissão das copias do Estatuto e da Ata da última eleição, alegando que mesmo o documento sendo público, na época da última eleição, eu ainda não era sócio e por tanto não posso ter acesso a mesma. E de forma grosseira mandou que acionasse a justiça se quisesse as informações.


A EXPLICAÇÃO DE TUDO

A única razão que explica a obstaculização do acesso a estas informações é o desejo cego e doentio de se manterem no poder vendendo uma imagem de líderes sindicais que não são. Não querem que nenhum outro sócio, que não seja da panelinha seja candidato para a diretoria da ACOSA, que precisa urgente de uma reformulação em sua diretoria, democratizando a entidade, dando transparência na gestão dos recursos, formar e informar os seus sócios e inclui-los nas decisões da associação.

Não tenho a ambição de ser presidente da ACOSA, tenho sim o desejo de devolver o prestigio e a independência da entidade de outrora, quando os seus diretores não baixavam a cabeça por cargos em secretarias ou qualquer outra mixaria.

A ACOSA de antes tinha o respeito do poder público e da sociedade, e infelizmente tudo isso foi trocado por benesses pessoais. 

Precisamos dar um basta nisso e acabar com essa micro oligarquia que tem se mantido no poder a tanto tempo vendendo gato por lebres aos ACS’s de Araioses. Quanto ao que se acha super chefe um recado: Não tenho medo de gente grossa, estupida e sem educação, tão pouco me assusta cara feia. Sou uma pessoa da paz, não gosto do embate, mas não abro mão de um debate saudável frutífero.

Se vão criar empecilhos para que não aja uma outra chapa na eleição da ACOSA, e ficarem a qualquer preço com a diretoria da entidade, para fazerem barganha política, não me interessa entrar nesse jogo sujo, mas esclareço que a Lei, mesmo para os ignorantes continua sendo a Lei.

Sobre transparência, informação e seu acesso preceitua a legislação fundamentando-se no inciso XXXIII, do artigo 5º, da Constituição Federal e nos artigos 10, 11 e 12 da Lei nº 12.527/2011 – a Lei Geral de Acesso a Informações Públicas combinado com o art. 20-C da Lei Orgânica do Município de Araioses.

Marcio Maranhão

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A frustrante volta as aulas dos alunos de Araioses no último ano de governo de Valéria do Manin

A ansiedade comum de muitas crianças e jovens em seu primeiro dia de aula após as férias foi mais uma vez frustrada pela incompetência de uma administração que não valoriza nem sequer os próprios professores, imaginem as escolas que não reclamam e não exigem diante das agressões de quem não tem nenhum compromisso com nosso município.

No primeiro dia de aula, a expectativa de alunos e professores deu lugar a imagem do abandono e desprezo pelo futuro de toda uma geração.

No Colégio Gonsalves Dias, crianças voltam para casa por não terem onde sentar, as que ficaram tiveram que sentar no chão ou improvisadas em um banco emprestado de igreja.



Na Unidade Raimundo Silva Cardoso no povoado Placa, colégio construído para ser modelo e centralizar alunos de vários povoados vizinhos o mato avança sobre a unidade e as condições internas não apresentam condições mínimas para o início das aulas. Professores e demais servidores se sentem constrangidos em terem que exporem crianças àquelas condições.







A biblioteca parece ter sido entregue ao vandalismo e no banheiro, onde não se observa nenhuma higiene, está instalado a bomba que capita a água para beber e todas as outras atividades da escola. E do lado de vasos sanitários, vassouras e pias, são armazenados os panelões da merenda, colheres, carrinho de mão, lâmpadas velhas e baldes de lixo.





























No Colégio Santa Terezinha os computadores estão quebrados a muito tempo e os professores já perderam a conta do número de requerimentos encaminhados a Secretaria de Educação, mas até a presente data nenhuma providência foi tomada. Na unidade ainda é possível encontrar diversos problemas estruturais como canos de esgoto quebrados e banheiros sujos, expondo estudantes a todo tipo de doença.










Todos os problemas encontrados pelos próprios servidores das unidades, em nada se compara aos riscos expostos às crianças do ensino fundamental menor na Unidade Escolar Tia Lili, onde se encontra problemas desde a fiação elétrica aos banheiros, das paredes ao teto.

















Marcio Maranhão
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...