
247 - Líder do discurso de ódio que já fez um cadáver e resultou em várias agressões pelo País, Jair Bolsonaro lavou as mãos nesta terça-feira (9) sobre a escalada da violência durante a campanha presidencial.
"Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam", disse Bolsonaro. Em seguida, o candidato da extrema-direita afirmou que "a violência e a intolerância na verdade, vêm do outro lado"
Na madrugada desta segunda-feira (8), o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, 63, foi morto a 12 golpes de facada após uma discussão política em Salvador. A vítima declarou o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, aos gritos, defendeu o apoio a Bolsonaro. Ambos disputarão o segundo turno.
O deputado federal disse ainda que não considera o clima no país "tão bélico assim". "Está um clima acirrado, pela disputa, mas são casos isolados que a gente lamenta e espera que não ocorram", afirmou Bolsonaro.

Um estudante da UFPR foi brutalmente agredido nesta terça-feira (9) por apoiadores do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro; segundo informações do DCE da UFPR, o estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores; "Além disso, houve depredação à Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados. A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante", diz o DCE em nota; mais cedo, Bolsonaro lavou as mãos sobre os casos de violência de seus apoiadores e disse "não ter controle" sobre eles
Capa Brasil 247 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário