A quem interessa a aprovação das contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, sem a devida acuidade, especialmente no momento em que profissionais da educação tem seus salários atrasados, e insurge várias suspeitas com fortes indícios de má administração dos recursos destinados a valorização dos profissionais da educação?
Pois foi exatamente o que aconteceu em Araioses nos últimos dias, como relata a professora Esdra, uma das conselheiras e esposa do presidente do próprio conselho Carlos Alexandre. Segundo o áudio que circula nas redes socais, Esdra afirma que Bernardo, vice presidente agiu por conta própria, sem a permissão do presidente que o ainda o advertiu a não realizar a reunião. As contas que se referem aos meses de maio, junho e julho mereciam um tempo maior para apreciação mais detalhada. Mas, para a surpresa de todos, a reunião aconteceu, e mesmo com a ausência do presidente e a conselheira represente dos professores, as contas foram aprovadas sem nenhuma observação ou ocorrência de qualquer problema. E o mais rápido ainda foi o seu envio para os órgãos competentes.
O presidente, na condição de titular do conselho, tem responsabilidades cíveis e criminais tanto por suas ações, quanto por omissões. E havendo alguma irregularidade nas contas, deverá ser convocado a dar explicações a Justiça Federal, por se tratar de interesse e recursos da união. Por esta razão, no mesmo áudio, a conselheira e esposa do presidente informa que providências serão tomadas para que a reunião que aprovou as contas seja anulada e as mesmas voltem novamente a ser analisadas por todos os membros do conselho.
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